Crônica de um escândalo paulista

Vamos a uma pequena crônica da política, vista de São Paulo.

O escândalo da merenda escolar foi um ponto fora da curva do PSDB de São Paulo. Por tal, não se entenda o esquema em si, mas o esquema escapando do controle das autoridades do Estado. Por aqui há uma aliança férrea entre governo do Estado, Ministério Público Estadual e jornais.

A cooperativa de Bebedouro era um propinoduto que alimentava algumas lideranças tucanas, como os deputados Fernando Capez, presidente da Assembléia Legislativa, Duarte Nogueira, Baleia Rossi e o Secretário da Casa Civil Edson Aparecido – um personagem com participação em muitos projetos.

Envolve altos operadores tucanos,  como Luiz Roberto dos Santos, o Moita, tão eficiente que havia sido promovido da Secretaria dos Transportes para a Casa Civil. E Fernando Padula, quadro histórico, há oito anos na chefia de gabinete da Secretaria da Educação.

***

Capez montou sua campanha sem dispor de uma base de eleitores, regional ou setorial. Valeu-se da imagem de procurador público contra a corrupção para conquistar votos horizontais. Fez uma campanha cara, provavelmente a mais cara do Estado, a julgar pela quantidade de autuações no Tribunal Regional Eleitoral.

Durante a campanha, provavelmente enfrentou problemas de financiamento e seus assessores foram pressionar a COAF (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar), a fonte da corrupção. Havia uma disputa interna, não percebida, as conversas foram gravadas, chegaram até o promotor local que fez a denúncia.

***

Aí entram os jogos de intriga. Capez tinha ambições maiores. Anunciou que participaria das prévias do partido para as eleições municipais. Mandaram não colocar. Decidiu dar apoio a João Dória Júnior.

Quando explodiu o escândalo, alguns viram a mão do senador José Serra. O próprio Capez atribuiu o escândalo ao Secretário de Segurança Alexandre Moraes, um ex-jurista que assimilou tanto a aridez o cargo que passou a extravasar arrogância em todas as audiências na ALESP.

Não fazia sentido. Afinal, pelo tema, o desgaste do governo Alckmin é maior do que no episódio do cartel de trens.

***

A ideia do fogo amigo perdeu força e ganhou corpo a versão da perda de controle mesmo. Tanto que o Ministério Público Estadual (MPE), do qual Capez é integrante, agiu rapidamente.

O Procurador Geral do Estado, Márcio Rosa Elias tratou de montar uma comissão de investigação e conseguiu tirar do inquérito o promotor natural.

A comissão é composta por dois promotores de Bebedouro e dois procuradores de justiça de São Paulo. Os dois procuradores são o próprio Márcio Elias Rosa e Nilo Spínola de Salgado Filho. Na gestão anterior, o PGE anterior, Antônio Araldo Dal Pozzo, criou promotorias especializadas. Uma delas era a de Assuntos Públicos era integrada por Márcio Elias, Nilo Spínola e o próprio Capez.

***

Os dois companheiros irão julgar o terceiro. Segundo parlamentares oposicionistas, Márcio Elias ordenou a quebra do sigilo bancário e fiscal de Capez, sabendo que não tem nada. O problema nas investigações é se bater em 18 empresas em nome de um cunhado, que têm vários problemas de registro na Junta Comercial.

***

No meio do tiroteio, o ex-chefe da Casa Civil de Geraldo Alckmin, Arnaldo Madeira, saiu da toca para atirar no esquema Alckmin.

Madeira caiu em desgraça no segundo governo Alckmin, quando articulou a eleição do presidente da ALESP. Sua chapa foi derrotada com humilhação. Em seguida, o presidente eleito da ALESP, Rodrigo Garcia, procurou Alckmin e ofereceu-lhe a vitória. Madeira caiu em desgraça.

Na campanha  para deputado, Madeira se valia de seu cargo para despejar verbas estaduais para projetos mal explicados tocados por sua esposa na Fundação Seade. Não foi reeleito. Hoje, o espaço político de que dispõe é prestar serviços à adversários de Alckmin.

***

Narro essa crônica paulistana apenas por mostrar o que é o modelo político brasileiro. É o mesmo que o PT, o PPS, o DEM, e outros partidos virtuosos fazem nos espaços que governam.

Por ter saído do controle, acabou com a carreira promissora de Capez. Provavelmente, no plano penal vitimará apenas bagrinhos. Com todas essas vulnerabilidades, permite toda sorte de manobras políticas.

Por isso, quando se ouve o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso bradando pela moralidade, Alckmin deblaterando sobre sítios e pedalinhos, e os procuradores da Lava Jato anunciando a ressurreição geral da virtude, só resta uma reação: decidamente, é o país da hipocrisia.

Luis Nassif

49 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Disputa peli poder.
    Os “Doutores” acham que eh a democraciiiiia que está “purgando” a corrupção, a corrupção, a corrupção…

    Uma tremenda reviravolta reacionária acontecendo desde no mínimo 2012, com reuniões e tudo! Com FHC ganhando premio em 2014!

    … Depois reclamam que são os economistas que ficam olhando demais pros manuais… Ai, ai…

    Nassif, puxa um post aí perguntando pra quê serve a Universidade.

    Eh cabide de emprego pra palerma, eh?

    Ou eh cabide de emprego pra engenheiro de obra pronta?

    Eles são inúteis pra quê?

  2. já presenciei empresário
    já presenciei empresário pilantra gritar e se exaltar contra corrupção “destes petralhas” e no instante depois, pegar o telefone pra cobrar do Diretor Municipal de Transito que “quebrasse” as multas de veiculos da sua frota …

    Somos uma Nação de hipócritas, cinicos e falsos moralistas, e aqui em SP, então a coisa descamba pra falta de vergonha mesmo

    Em tempo, dou a sugestão de reportagens sobre a “Nova Tamoios” que liga o Vale ao Litoral Norte, e que, segundo a “Folha” serrista, já está em quase 3x o valor inicial, e será infestada de pedágios, 3 em 120 km

    E esta é a vida no “Tucanistão” do khalifa Al Kmin e sua gangue

  3. Tem mais gente nessa aliança

    Tem mais gente nessa aliança férrea, todos as instituições e poderes estaduais, quando acusam o governo federal de aparelhar o Estado deviam corar por que fazem pior, e a mais tempo; toda época de eleição esse pessoal se come vivo e saem esses escandalos na midia amiga, por causa da briga descarada pelo poder, só espero que nenhum atabalhoado do PT entre no meio do caminho e eles aproveitem pra jogar a lama para cima do partido como fizeram em eleições passadas, eles que se comam. 

  4. Vale aquele ditado que minha

    Vale aquele ditado que minha vó, de saudosa memória, dizia= No bate-boca entre as comadres é que saem as verdades!” rs

    O que a lava jato fará, se for bem sucedida ao tirar o pt, será abrir espaço para o outro lado que faz a mesma coisa – só que não tem holofotes em cima. E tendo a vantagem de evitar os erros cometidos pelo pt. 

    Mas que isso não amenize o PT. Uma dos motivos que sempre me fez votar no partido foi seu discurso de que mudaria esse modo de fazer política. Não só mudou como se lambuzou na sujeira. É como aquele religioso que fica criticando o comportamento dos outros, mas é pego fazendo o que condenava. 

  5. Enquanto isso, na Janela da

    Enquanto isso, na Janela da Assembleia, aquele pombo velho segue com seus arrulhos: COOORRRRUPTO… COOORRRRUPTO… COOOORRRRRUPTO…

  6. Os bloguerios progressistas e seus leitores poderiam se juntar..

    Os bloguerios progressistas e seus leitores poderiam se juntar para fazer documentários sobre os podres do PSDB, como, por exemplo, esse documentário feito pelo DCM sobre a lista de furnas. Seriam tantos episódios que daria para concorrer diariamente com as novelas da globo. Essa história da máfia das merendas, as obras do metrô de São Paulo, a privataria tucana dariam bons episódios.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=13AS0HJDmWE%5D

    1. MAFIA DA MERENDA

      Bobagem Wilton, o MP-SP já está investigando a mafia da merenda. Claro que o resultado só sairá em 2046 devido ao cuidado com uma investigação criteriosa, que leva tempo. Fique despreocupado, SP é um estado civilizado, sabe votar bem, o partido governande estará no poder até o 3º milênio, a investigação será rigorosa. Mas já há indicios de que os culpados são 2 netos do Lula, que foram vistos com merenda suspeita em pedalinhos.

  7. conseguiram o impossível…

    governar durante 20 anos um estado fora da lei

    como?

    deixando toda a roubalheira à vista de todos, povo, eleitores e, principalmente MP estadual e federal

    e isto visto confirmado não de hoje, desde Covas, sem que ninguém tenha conseguido recomeçar dentro das leis

          1. isso mesmo, é fato…

            isso mostra também que nenhum tucano, politico ou cidadão comum, pode se ausentar de sua natureza para governar ou até mesmo para simplesmente protestar por tudo isso que está ai, como dizem de dentro das suas fantasias de xerifes ou de guardiãs ridículos ou loucos por dinheiro dos outros

      1. e também…

        o que qualquer cidadão consegue imaginar como prejudicial a todos e impossível de ser tolerado pela nossa justiça,

        um tucano consegue fazer e, pela mídia sempre fingir que não vê, podemos dizer que consegue fazer e muito bem pago

  8. Diante da metodologia

    Diante da metodologia politica adotada por todos os partidos, ora por que voto no PT então?

    Iniciado com Lula em 500 anos de politica (entremeios de Getulio (suicidio), Jango (envenenado?, Juscelino (atentado -assassinado); conseguiu manobrar no meio desse lamaçal diminuindo a desigualdade de renda das familias. Conseguiu equilibrar a disputa de classe pela igualdade de acesso à Educação. 

    Um verdadeiro milagre se considerarmos a aritimetica esplosiva, a aritmeticar revolucionaria  de fazer os mais pobres SE APROPRIAREM de uma parcela proporcionalmente maior do desenvolvimento do que os mais ricos. Mesmo agora com a crise os bancos aumentam seu lucros.

    Se corrupção sempre houve na Petrobras, diminuimos a eterna luta de classes -Getulio com o petroleo é nosso e Lula com a partilha do pre sal.

    Há um mito que aplico ao Lulla – Lula é um “cobrador carmico”; o peão, o chão de fabrica que afronta a falsa elite (representada por FHC, sociologo dos ricos)

     

     

    1. “cobrador carmico”! É isso

      “cobrador carmico”! É isso mesmo! E Lula sempre estará impregnado do óleo solúvel (graxa do torno mecânico).

      1. Farinhas no mesmo saco !

        Claro que o PT nâo é santo, mas se quantificarmos os envolvidos em falcatruas os políticos do PT t~Em uma percentagem baixa se comparados ao PSDB, DEM, PMDB.

        Não se justifica, mas já é um indício que os mais humildes e necessitados( em que pese o ser humano ser egoísta e prepotente em qualquer classe social) são menos  vulneráveis aos malfeitos –  já é um começo e que deve ser incentivado,

        Não parece correto o Nassif, já há algum tempo, para criticar os políticos do PSDB e PMDB, sempre acrescenta o PT na mesma proporção dos demais. Por quê?  Para ficar bem com todos os seus fãs?

        Veja os coxinhas que sonegam impostos, que possuem helicóptero movido a cocaína, que administram os metrôs e trens sem trilhos,….sempre bradam contra a corrupção dos  PETRALHAS.   FHC ,um cacique dos coxinhas amantes inveterados e endinheirados, está sempre sendo exaltado como digno guru capaz de acabar com os PETRALHAS.- O  PT não me  parece estar neste nível, mas é sempre ” louvado ” como.

        Isto posto, por que misturar todas as farinhas no mesmo saco?  Mesmo com as  falhas inerentes a todos nós (mas que podem ser  minoradas ao se desejar viver em comunidade), acredito que o Nassif não gostaria de ser comparado, pela ética jornalista, ao Sardemberg, Mirian Leitão e ao grande Merval ,

         

        1. Tudo igual, uma ova!!

          É até compreensível que a Luciana Genro (Uma Ova!) declare que os seus grandes espelhos são o “…sujo falando do mau lavado!”. Mãããss, porém, do preclaro Nassif, esperamos uma narrativa mais equilibrada.

    2. outro pequeno detalhe que só confirma…

      como é difícil e doloroso recomeçar

      e se considerarmos a nível nacional, quase impossível e, o que é bem pior, justo segundo a visão do MPF

      pois foi assim com meu pai, está sendo comigo e assim será com meus filhos(as) e netos(as)

  9. É o pais da hipocrisia.
    Essa é tambem a minha opinião e não é de hoje.

    Os vinte anos do tucanato foram vinte anos de imobilismo.

    O estado de SP não se pode dar ao luxo de ficar parado enquanto o mundo esta em constante mutação e indo para a frente.

    É so verificar o estado que esta a educação, transporte, mobilidade, saude e segurança.

    Sem falar no aparelhamento da justica e demais orgãos.

    O que me surpreende é a classe dirigente e empresarial aceitar isso bovinamente. O mesmo penso na classe media.

    E tenta fazer uma critica! è taxado de esquerdista, petralha etc.

  10. Não é tudo igual…

    Concordo que todos os partidos usam este modelo político para se manter no poder.

    Mas a eficiência do PSDB em aparelhar todos os órgãos de controle é infinitamente superior a de qualquer outro partido.(Robson Marinho no TCE e o procurador que errou por 3 vezes a ‘gaveta’ pedidos de investigação são os melhores exemplos). Além disso o alinhamento dos tucanos com a dita grande imprensa é algo único no mundo.

  11. Não se pode comparar o PT com essa gente
    O PT jamais governou com o apoio dessa mídia partidária de SP, muito menos com a omissão do MP pra esconder suas falcatruas.
    O PT fez muita merda no governo federal mas pra chegar nesse nível tem que descer muito ainda.

  12. Esses caras são profisionais,

    Esses caras são profisionais, te digo pela proteção que o Aécio tinha em minas, é imprensa, maioria na assembléia, farta propaganda pública…… coisa de máfia italiana.

  13. Esses caras são profisionais,

    Esses caras são profisionais, te digo pela proteção que o Aécio tinha em minas, é imprensa, maioria na assembléia, farta propaganda pública…… coisa de máfia italiana.

  14. A maldição do PSDB: odeiam-se mais do que odeiam o PT

    Como dois bicudos que não se beijam, o PSDB paulista, dividido como sempre, lava roupa suja pelos jornais. Brigam as comadres, descobrem-se as verdades.

    FHC + Maluf

    Publicado originalmente em 31 de janeiro de 2016.

    As manchetes dos grandes jornais paulistas no mês de janeiro de 2016 têm sido madrastas para vários políticos de relevância não só para as eleições municipais deste ano, mas, talvez, muito mais para as eleições presidenciais de 2018.

    Não, não falo da operação “delenda est Lula”. Com seus ridículos “barquinho” e loja de bairro de cidade do interior faturando meio milhão de reais em material de construção pagos em dinheiro e sem nota fiscal que comprove. Tampouco falo da exposição de funcionários subalternos de condomínio em cadeia nacional de televisão. Faxineiras e porteiros, constrangidos por um promotor com perguntas indutivas.

    Falo da fina flor da “massa cheirosa”.

    Acompanhemos:

    05 de janeiro, Folha de São Paulo – ”Lu Alckmin usou aeronaves do governo mais vezes do que todos os secretários de Geraldo Alckmin juntos”. Um petardo na primeira-dama.

    22 de janeiro, Estadão –”Presidente tucano da Assembleia de SP e chefe de gabinete da Casa Civil de Alckmin são citados em corrupção de merenda”. Manchete de corrupção em governo do PSDB é coisa rara.

    27 de janeiro, Folha de São Paulo – ”Doria recebeu R$ 950 mil de agencia do governo federal chefiada por amigo”. João Doria Junior, pré-candidato do PSDB para as eleições municipais, apoiado por Alckmin. Justo Dória, que já se sentia tão poderoso a ponto de chamar o ex-presidente Lula de “sem vergonha”.

    28 e janeiro, Folha de São Paulo –”Promotoria vê fraude de R$ 71 milhões em obra de ampliação da Marginal Tietê”. José Serra, Lava Jato, Dersa e Paulo Preto. Pacote completo.

    Engana-se quem considerar tal sequência como prova da isenção da nossa imprensa. Creio que está mais afeita a uma lei da física: a toda ação corresponde uma reação em sentido contrário. Importante notarmos a ordem cronológica, três pancadas em Alckmin seguidas de uma traulitada em José Serra.

    Para quem não é muito afeito à política paulista, a partir da morte de Franco Montoro, o único líder que manteve unido o PSDB, o partido se dividiu em dois grupos: o grupo do FHC e o grupo do Mario Covas. Alckmin é do grupo de Mario Covas e José Serra, por falta de opção, caiu pelo efeito da gravidade no grupo do FHC.

    A ceia dos cardeias

    Sempre foram irreconciliáveis, perderam eleições para o PT, mas não se uniram. Muito provavelmente está ocorrendo outra vez. O protagonismo de Aécio só veio azedar ainda mais a relação. Aécio é mineiro, não tem nada a ver com a briga, mas Aécio é Aécio.

    Há tempos circula pela internet a informação de que Geraldo Alckmin sairá do PSDB rumo ao PSB do seu vice para disputar as eleições presidenciais de 2018. O PSB seria um partido para chamar de seu. Ocorre que nas eleições municipais de 2016 estão em jogo os palanques de 2018. E Alckmin fora do PSDB não vai dar palanque para José Serra. Assim, a candidatura de João Doria vem a calhar. Vaidoso ao ponto de não perceber que é inviável. Alckmin joga para perder. Para que o seu futuro ex-partido perca, entenda-se.

    José Serra havia começado a namorar o PMDB de Temer – há vários PMDBs, um para cada cacique regional. Mas, com a saída de Alckmin, o PSDB paulista cai novamente no colo de Serra. Novamente o sonho ou obsessão da candidatura à presidência. Bastará inviabilizar Aécio, não é difícil.

    José Serra e o grupo de FHC apoiam Andrea Matarazzo, também pré-candidato a prefeito. Mas Alckmin é o governador reeleito em primeiro turno. Tem a máquina a seu favor até 2018. Precisará deixar o PSDB apenas no prazo definido pela justiça eleitoral para mudar de partido e isso não será em 2016.

    E aí entra em jogo o esquema midiático de Serra. Serra joga como ninguém esse jogo sujo. E todos sabemos que há um bom estoque de escândalos peessedebistas nas prateleiras dos jornais apenas esperando o momento de maior valorização. Alckmin é menos hábil, mas mostrou que também sabe contra-atacar.

    Grupo de Alckmin contra o Grupo de Serra, novamente revivendo FHC X Covas.

    Estão marcadas prévias no PSDB para o dia 28 de fevereiro de 2016. Duvido que ocorram.

    Mas a decisão, seja como for, deverá ser tomada e, então, saberemos, pelo candidato tucano escolhido, qual grupo está mais forte neste momento dentro do PSDB. De qualquer sorte, o partido, mais uma vez, irá rachado para as eleições.

    A maldição do PSDB – odeiam-se mais do que odeiam o PT.

     

    PS: a Oficina de Concertos Gerais e Poesia apoia o movimento Golpe Nunca Mais.

    golpe nunca mais1

  15. Vou bater na mesma tecla que

    Vou bater na mesma tecla que bati em relação ao escândalo da globo: não se espere da justiça e da mídia alguma atitude a altura dos escândalos. É preciso encontrar meios de esclarecer o povo para que ele faça justiça com as próprias mãos. No caso do psdb, este “justiçamento” se resumiria à simples atitude de deixar de votar em seus candidatos.

  16. É uma grande, enorme,

    É uma grande, enorme, quadrilha.

    Envolve partido político, membros (muitos) do Judiciário e Ministérios Públicos, empresários e claro, os grandes orgãos de imprensa.

    Protegem-se uns aos outros, se locupletam com o dinheiro público e, como em máfias, alguns integrantes caem em desgraça, mas o esquema no final fica intacto.

  17. Hipocrisia X Tecnologia

    Num mundo globalizado, onde se sabe de tudo instantaneamente, fica difícil manter velhos esquemas de desvios de verbas públicas.

    O poder, o que realmente consegue fazer o que quer, tende a se concentrar nos que detêm os instrumentos mais básicos, e os intermediários desaparecem.

    Estamos vivendo no planeta uma revolução deste tipo, onde os que detêm o direito de emitir moeda e controlam o dinheiro estão reduzindo seus prepostos e avocando para si o comando direto das ações.

    Não é de hoje que isto acontece, vem desde os tempos imemoriais, aqui em Santos fica claro pelas distorções que provocou e foram desfeitas com o decorrer do tempo.

    Citarei algumas, Santos é a Cidade com mais lojas Maçonicas do planeta, isto devido a interesses estrangeiros no comércio de mercadorias por seu porto, antes das telecomunicações, assim, montavam “escritórios de  representação benemerentes” para azeitar as relações com os poderes locais, hoje estes prédios são verdadeiras reliquias anacrônicas por toda a cidade, pois as telecomunicações e as agências mundiais como a ONU, OMC e G20 suprem por cima os acordos a varejo que eram incumbências de seus agentes. 

    Comércio de Café, no centro de Santos ainda existem corretoras de Café, mas a maioria dos negócios é feita diretamente com os produtores ou suas cooperativas regionais, antigamente, sem Telex ou telefone ou Whatsapp era impossível para o comprador Suiço ir a todos os lugares para fechar os negócios, hoje a maior moleza. 

    Com estes dois exemplos fica claro que a hipocrisia depende de contatos pessoais e a negociação de privilégios e jogadinhas para passar para trás os concorrentes, mas uma vêz que o dono real do negócio, o que têm o dinheiro pode, ele elimina os intermediários.

    No Brasil e no mundo isto está acontecendo na frente de todos, mas muito poucos percebem esta movimentação e os desdobramentos deste plano de centralização do poder, com base na tecnologia.

    A internet e a cibernética colocaram os meios para tornar possível o controle da moeda por uma única central, assim, o fim do dinheiro físico e a substituição pelo eletrônico, com Leis de Lavagem de Dinheiro para acabar com o anonimato do portador dele, implicará na escravidão de todos os humanos, as escaramuças de políticas locais são usadas pelos agentes do poder para justificar esta escravidão voluntária, que será “exigida” pelos escravos. A diminuição do poder dos BRICS e do Brasil, com estas campanhas difamatórias,  é para tornar o acordo por aqui mais “barato” ou grátis mesmo. Se o Brasil tivesse um governo com Norte, Rumo e Estrela, com certeza teria condições de entrar nas negociações de forma mais segura e com condições e revindicar melhores termos para o Povo e a Nação. A Dilma, com sua incompetência, vai custar caro para a nossa Nação, o governo de São Paulo, como o Estado mais rico, poderia fazer a diferença, mas estes políticos do PSDB são umas antas, ou zebras como prefere o Nassif.

    Vivemos em tempos interessantes.

    1. Um artigo (em Inglês) sobre a consciência artificial

      Quem realmente manda?

      Artigo instigante sobre se já exitem consciências artificiais.

      Consciousness creep

      Our machines could become self-aware without our knowing it. We need a better way to define and test for consciousness

      by George Musser

      Header essay med final pyramidJimmy Turrell/Heart Agency

      is a contributing editor for Scientific American, where he focuses on fundamental physics and space science. His most recent book is Spooky Action at a Distance: The Phenomenon That Reimagines Space and Time–and What It Means for Black Holes, the Big Bang, and Theories of Everything (2015).

      3,900 words

      Edited by Corey S Powell

      Send to Kindle

      Could a thinking machine have the same experience of consciousness as a human brain?

      36Join the conversation →

      Popular now

      ESSAYHow the internet flips elections and alters our thoughts

      OPINIONWhy playing peekaboo with babies is a very serious matter

      VIDEOHinduism has not just one creation story, but many – one for each universe

      Usually when people imagine a self-aware machine, they picture a device that emerges through deliberate effort and that then makes its presence known quickly, loudly, and (in most scenarios) disastrously. Even if its inventors have the presence of mind not to wire it into the nuclear missile launch system, the artificial intelligence will soon vault past our capacity to understand and control it. If we’re lucky, the new machine will simply break up with us, like the operating system in the movie Her. If not, it might decide not to open the pod bay doors to let us back into the spaceship. Regardless, the key point is that when an artificial intelligence wakes up, we’ll know.

      But who’s to say machines don’t already have minds? What if they take unexpected forms, such as networks that have achieved a group-level consciousness? What if artificial intelligence is so unfamiliar that we have a hard time recognising it? Could our machines have become self-aware without our even knowing it? The huge obstacle to addressing such questions is that no one is really sure what consciousness is, let alone whether we’d know it if we saw it. In his 2012 book,Consciousness, the neuroscientist Christof Koch speculated that the web might have achieved sentience, and then posed the essential question: ‘By what signs shall we recognise its consciousness?’

       

       

      Despite decades of focused effort, computer scientists haven’t managed to build an AI system intentionally, so it can’t be easy. For this reason, even those who fret the most about artificial intelligence, such as University of Oxford philosopher Nick Bostrom, doubt that AI will catch us completely unawares. And yet, there is reason to think that conscious machines might be a byproduct of some other effort altogether. Engineers routinely build technology that behaves in novel ways. Deep-learning systems, neural networks and genetic algorithms train themselves to perform complex tasks rather than follow a predetermined set of instructions. The solutions they come up with are as inscrutable as any biological system. Even a vacuum-cleaning robot’s perambulations across your floor emerge in an organic, often unpredictable way from the interplay of simple reflexes. ‘In theory, these systems could develop – as a way of solving a problem – something that we didn’t explicitly know was going to be conscious,’ says the philosopher Ron Chrisley, of the University of Sussex.

      A system might not be able – or want – to participate in the classic appraisals of consciousness such as the Turing Test

      Even systems that are not designed to be adaptive do things their designers never meant. Computer operating systems and Wall Street stock-trading programs monitor their own activities, giving them a degree of self-awareness. A basic result in computer science is that self-referential systems are inherently unpredictable: a small change can snowball into a vastly different outcome as the system loops back on itself. We already experience this. ‘The instability of computer programs in general, and operating systems in particular, comes out of these Gödelian questions,’ says the MIT physicist Seth Lloyd.

      Any intelligence that arises through such a process could be drastically different from our own. Whereas all those Terminator-style stories assume that a sentient machine will see us as a threat, an actual AI might be so alien that it would not see us at all. What we regard as its inputs and outputs might not map neatly to the system’s own sensory modalities. Its inner phenomenal experience could be almost unimaginable in human terms. The philosopher Thomas Nagel’s famous question – ‘What is it like to be a bat?’ – seems tame by comparison. A system might not be able – or want – to participate in the classic appraisals of consciousness such as the Turing Test. It might operate on such different timescales or be so profoundly locked-in that, as the MIT cosmologist Max Tegmark has suggested, in effect it occupies a parallel universe governed by its own laws.

      The first aliens that human beings encounter will probably not be from some other planet, but of our own creation. We cannot assume that they will contact us first. If we want to find such aliens and understand them, we need to reach out. And to do that we need to go beyond simply trying to build a conscious machine. We need an all-purpose consciousness detector.

       

      Get Aeon straight to your inboxDailyWeekly

       

      You might reasonably worry that scientists could never hope to build such an instrument in their present state of ignorance about consciousness. But ignorance is actually the best reason to try. Even an imperfect test might help researchers to zero in on the causes and meanings of consciousness – and not just in machines but in ourselves, too.

      To the extent that scientists comprehend consciousness at all, it is not merely a matter of crossing some threshold of complexity, common though that trope may be in science fiction. Human consciousness involves specific faculties. To identify them, we radiate outward from the one thing we do know: cogito ergo sum. When we ascribe consciousness to other people, we do so because they look like us, act like us, and talk like us. Through music, art, and vivid storytelling, they can evoke their experiences in us. Tests that fall into these three categories – anatomy, behaviour, communication – are used by doctors examining comatose patients, biologists studying animal awareness, and computer scientists designing AI systems.

      The most systematic effort to piece all the tests together is ‘ConsScale’, a rating procedure developed in 2008 by the Spanish AI researcher Raúl Arrabales Moreno and his colleagues. You fill in a checklist, beginning with anatomical features, on the assumption that human-like consciousness arises only in systems with the right components. Does the system have a body? Memory? Attentional control? Then you look for behaviours and communicativeness: Can it recognise itself in a mirror? Can it empathise? Can it lie?

      ConsScale relies on the big and highly contentious hypothesis that consciousness is a continuum

      Based on the answers, Arrabales can determine where the system falls on a 12-level scale from ‘dead’ to ‘superhuman’. The scale is designed to recapitulate biology, both phylogeny and ontogeny, from viruses to worms to chimps to human beings, and from newborn babies to toddlers to adults. It also parallels, roughly, human conscious states from deep coma to partial awareness to transcendentally aware monk. At the lowest levels, conscious experience is a coarse sensation of thisversus that, as the philosopher David Chalmers has described: ‘We need imagine only something like an unarticulated “flash” of experience, without any concepts, any thought, or any complex processing in the vicinity.’ At the highest level is a richness of experience beyond the normal human capacity. It is achieved, perhaps, by conjoined twins whose brains are autonomous yet linked, so that each has access to the other’s streams of consciousness.

       LevelExplanationAnimal ExampleHuman Age EquivalentMachine Example-1DisembodiedBlends into environmentMolecule  0IsolatedHas a body, but no functionsInert chromosome Stuffed animal1DecontrolledHas sensors and actuators, but is inactiveCorpse Powered-down computer2ReactiveHas fixed responsesVirusEmbryo to 1 monthELIZA3AdaptiveLearns new reactionsEarthworm1–4 monthsSmart thermostat4AttentionalFocuses selectively, learns by trial-and-error, and forms positive and negative associations (primitive emotions)Fish4–8 monthsCRONOS robot5ExecutiveSelects goals, acts to achieve them, and assesses its own conditionOctupus8–12 monthsCog6EmotionalHas a range of emotions, body schema, and minimal theory of mindMonkey12–18 monthsHaikonen architecture (partly implemented by XCR-1 robot)7Self-ConsciousKnows that it knows (higher-order thought) and passes the mirror testMagpie18–24 monthsNexus-6 (Do Androids Dream of Electric Sheep?)8EmpathicConceives of others as selves and adjusts how it presents itselfChimpanzee2–7 yearsHAL 9000 (2001)9SocialHas full theory of mind, talks, and can lieHuman7–11 yearsAva (Ex Machina)10HumanPasses the Turing Test and creates cumulative
      cultureHuman12+ yearsSix (Battlestar Galactica)11Super-ConsciousCoordinates multiple streams of consciousnessBene Gesserit (Dune)augmentedSamantha (Her)

      You can use the authors’ online calculator to see where your goldfish and cat fall on the scale. ELIZA, a pioneering computer psychoanalyst created at MIT in the 1960s, comes in at level 2 (‘reactive’). XCR-1, a robot with neuron-like electronic circuitry that can tell you, plaintively, when it’s in pain, built by the roboticist Pentti Haikonen, rates a 6 (‘emotional’). A specialised version of the calculator assesses computer-controlled characters in first-person-shooter video games, which may well be the most sophisticated AI most people typically encounter; let us hope they stay virtual.

      ConsScale relies on the big and highly contentious hypothesis that consciousness is a continuum. Many philosophers, such as John Searle of the University of California at Berkeley, recoil from that idea because it implies panpsychism, the belief that everything around us is conscious to some degree. Panpsychism strikes these sceptics as trivialising the concept of consciousness and reverting to a prescientific view of the world. But for those who wonder and worry about whether we have inadvertently created conscious systems, ConsScale has a more significant failing: it presupposes that the answer is yes. Consciousness tests in general suffer from a problem of circularity. Any test becomes interesting only if it surprises us, but if it surprises us, do we trust it?

      Suppose a test finds that a thermostat is conscious. If you’re inclined to think a thermostat is conscious, you will feel vindicated. If sentient thermostats strike you as silly, you will reject the verdict. In that case, why bother conducting the test at all?

      What we really need is a consciousness detector that starts from first principles, so it doesn’t presuppose the outcome. At the moment, the approach that stirs the most souls is Integrated Information Theory, or IIT, conceived by the neuroscientist Giulio Tononi at the University of Wisconsin. As with many other accounts of consciousness, IIT’s starting point is that conscious experience is a unity, incapable of being subdivided. Consciousness is a cohesive experience that fuses memories and sensations into a consistent, linear narrative of the world.

      IIT does not presume what a conscious system should look like. It could be a cerebrum, a circuit, or a black interplanetary cloud. It just has to consist of some type of units equivalent to neurons: on-off devices that are linked together into a complex network. A master clock governs the network. At each tick, each device switches on or off depending on the status of other devices. The agnostic attitude to composition is one of IIT’s great strengths. ‘What I like about it is that it doesn’t prejudice the issue from the outset by defining consciousness to be a biological condition,’ says Chrisley.

      But what people really like about IIT is that it is quantitative. It spells out an algorithm for calculating the degree of network interconnectedness, or Φ, defined as the amount of information that is not localised in the individual parts but is spread out over the entire network. The theory associates this quantity with the degree of consciousness. Tononi provides an online tool for doing the Φ calculation. You map out the putative conscious system by drawing a graph akin to an electronic wiring diagram. In principle, you could enter any kind of stick-figure diagram, from the control algorithm of a robotic vacuum cleaner to the full connectome (map of neural linkages) of the human brain. The software will generate a table of all possible state transitions, which tells you the system’s stream of consciousness: which conscious state will give way to which other conscious state.

      A network might hum with activity at diverse rates, only one of which will qualify as the speed of thought

      From there, the software goes through all the possible ways the network can be cleft in two. It calculates how tightly linked the two sections are by mathematically rattling one side to see how the other responds. Among all those ways of divvying up the system, one will respond the least to being rattled. On the principle that any chain is only as strong as its weakest link, this minimum effect gives you a measure of how thoroughly interlinked the system is, and that quantity is Φ. The value of Φ is low in a fragmented network (which has only limited connections) or in a fully integrated network that behaves as a single block (which is so tightly connected that it has no flexibility). The value of Φ is high in a hierarchical network composed of independent clusters that interact – the human brain being a prime example.

      Any network with a non-zero value of Φ has the potential to be conscious; there is no sharp threshold between catatonic and cognizant, which accords with the range of human experience. But IIT does have a one-mind-at-a-time rule. Any given neuron can participate in only one conscious entity at a time, so a hierarchical system can be conscious on only one level; other levels are merely epiphenomenal. For instance, the human cerebral cortex is conscious, but not the individual brain regions that make it up. To ascertain which level deserves to be called conscious, the software goes through all possible subsets of the network and calculates which of them has the highest value of Φ.

      Tononi’s algorithm also looks across time, since a network might hum with activity at diverse rates, only one of which will qualify as the speed of thought. This, too, accords with our human reality. Your mind directly perceives changes occurring over a second or so, but is oblivious to neuronal pulses that last milliseconds and only dimly apprehends the longer arc of life. A conventional digital computer, on the other hand, peaks at the hardware level, Tononi says. Its thoughts are a sequence of low-level instructions—‘let a=b’, ‘if/then’, ‘goto’ – rather than the higher level of abstraction that characterises human cognition, and it has more such thoughts in a second than you do in a lifetime. It might be able to thrash you at chess, but Tononi would quickly smoke it out as not being aware that it’s playing.

      For the purpose of building a useful consciousness detector, IIT faces a couple of practical hurdles. For one, it gives false positives. The MIT computer scientist Scott Aaronson offers the example of common computer error-correcting codes, which repair data that have been corrupted by hardware glitches or transmission noise. Such codes work by redundancy, so that if one bit of data is lost, the remaining bits can fill in for it. To get the most redundancy, all the bits of data must be interdependent—which is to say, they will have a high value of Φ. But no one would ever accuse those codes of being conscious.

      Also, calculating Φ is taxing. The software has to consider all the possible ways to divide up a system, a huge number of permutations. You could waste a lifetime just trying to gauge the consciousness of your goldfish. Most discussions of IIT therefore do not consider hard values of Φ; rather, they appeal to the theory’s general interpretation of interconnectedness. For now, it’s really a qualitative theory masquerading as a quantitative one, although that might change with short-cuts for estimating Φ, which Tegmark has been developing.

      Fortunately, the qualitative is enough to get started on the consciousness detector. Tononi and his colleagues have already built such a device for human beings. It consists of a magnetic coil that stimulates an area of the brain (using a technique called transcranial magnetic stimulation) and EEG electrodes placed all around the scalp to measure brain waves. A magnetic pulse acts like a clapper striking a bell. An awake person’s brain reverberates, indicating a highly interconnected neural network. In deeply sleeping, anaesthetised, or vegetative people, the response is localised and muted. The technique can therefore tell you whether an unresponsive patient is locked in – physically unresponsive yet still conscious – or truly gone. So far, Tononi says his team has tried the experiment on 200 patients, with encouraging results.

      That’s just the sort of contraption we need for testing potentially intelligent machines. Another, broadly similar, idea is to listen for inner speech, a little voice in the robot’s head. Haikonen’s XCR-1 robot, for example, keeps up a running internal monologue that mimics the self-conscious voice we hear inside our heads. XCR-1 has an inner voice because its various sensor modalities are all interconnected. If the visual subsystem sees a ball, the auditory subsystem hears the word ‘ball’ even if no one spoke it – almost a sort of synaesthesia. When Haikonen hooks up the auditory module to a speech engine, the robot babbles on like a garrulous grandparent.

      The idea of information integration also allows researchers to be more rigorous in how they apply the standard tests of consciousness, such as those on which ConsScale is based. All those tests still face what you might call the zombie problem. How do you know your uncle, let alone your computer, isn’t a pod person – a zombie in the philosophical sense, going through the motions but lacking an internal life? He could look, act, and talk like your uncle, but have no experience of being your uncle. None of us can ever enter another mind, so we can never really know whether anyone’s home.

      Zombies are at a disadvantage in complex physical and social environments, so natural selection will prefer living minds

      IIT translates the conceptual zombie problem into a specific question of measurement: can a mindless system (low Φ) pass itself off as a conscious one (having high Φ)? The disappointing initial answer is yes. A high-Φ system has feedback loops, which connect the output back to the input – making the system aware of what it is doing. But even though a low-Φ system lacks feedback, it can still do anything a feedback system can, so you can’t tell the difference based solely on outward behaviour.

      Yet you can often infer what’s happening on the inside from the constraints a system is operating under. For instance, the kind of internal feedback associated with higher-level cognition is more efficient at producing complex behaviours. It monitors the effect it produces and can fine-tune its actions in response. If you step on the gas and feel your car accelerate faster than you intended, you ease off. If you couldn’t make that adjustment, you’d have to get the action exactly right the first time. A system without feedback therefore has to build in an enormous decision tree with every possible condition spelled out in advance. ‘In order to be functionally equivalent to a system that has feedback, you need many more units and connections,’ Tononi says. Given limited resources, a zombie system will be much less capable than its feedback-endowed equivalent.

      ‘Zombies are not able to deploy the same behaviours we are able to do,’ says Arrabales. ‘They are like the zombies in the movies. They’re so stupid, because they don’t have our conscious mind.’ That puts zombies at a disadvantage in complex physical and social environments, so natural selection will prefer living minds. The same should be true for any AI that arises through adaptive techniques that mimic evolution. Now we’re getting somewhere. If we encounter a machine that can do what we can, and that must operate under the same bodily constraints that we do, the most parsimonious explanation will be that it is indeed conscious in every sense that we are conscious.

      Atest that applies only to consciousness among individual, corporeal entities is not exactly the kind of universal detector we are hoping for, however. What about group minds? Could the internet be conscious? What about biological groups, such as a nation or even Gaia – the biosphere as a whole? Groups have many of the essential qualities of conscious systems. They can act with purpose and be ‘aware’ of information. Last year, the philosopher Eric Schwitzgebel, of the University of California at Riverside, suggested that they also have full-blown phenomenal consciousness, citing IIT in defence of that view. After all, many organisations have an integrated, hierarchical structure reminiscent of the brain’s, so their Φ should be significant.

      Tononi disagrees, noting that his one-mind-at-a-time rule excludes it. If individuals are conscious, a group of them cannot be; everything the group does reflects the will of the individuals in it, so no sense of self could ever take hold at the collective level. But what’s wrong with supposing that causation can occur on more than one level of description? Schwitzgebel offers a compelling thought-experiment. Imagine you replaced every neuron in your brain with a conscious bug, which has its own inner subjective experience but behaves outwardly just like a neuron. Would those critters usurp your consciousness and leave you an empty shell of a person? How could they possibly do that if nothing measurable about your brain activity has changed? It seems more straightforward to assume that the critters are conscious and so are you, in which case consciousness can emerge at multiple levels. How to identify and measure consciousness at the group level, let alone communicate with such entities, is a truly open problem.

      Tackling those big problems is important, however. Building a consciousness detector is not just an intellectually fascinating idea. It is morally urgent – not so much because of what these systems could do to us, but what we could do to them. Dumb robots are plenty dangerous already, so conscious ones needn’t pose a special threat. To the contrary, they are just as likely to put us to shame by displaying higher forms of morality. And for want of recognising what we have brought into the world, we could be guilty of what Bostrom calls ‘mind crime’ – the creation of sentient beings for virtual enslavement. In fact, Schwitzgebel argues that we have greater responsibility to intelligent machines than to our fellow human beings, in the way that the parent bears a special responsibility to the child.

      We are already encountering systems that act as if they were conscious. Our reaction to them depends on whether we think they really are, so tools such as Integrated Information Theory will be our ethical lamplights. Tononi says: ‘The majority of people these days would still say, “Oh, no, no, it’s just a machine”, but they have just the wrong notion of a machine. They are still stuck with cold things sitting on the table or doing clunky things. They are not yet prepared for a machine that can really fool you. When that happens – and it shows emotion in a way that makes you cry and quotes poetry and this and that – I think there will be a gigantic switch. Everybody is going to say, “For God’s sake, how can we turn that thing off?”’

       

  18. “É o mesmo que o PT, o PPS, o

    “É o mesmo que o PT, o PPS, o DEM, e outros partidos virtuosos fazem nos espaços que governam”

    Ok, Nassif, essa é para mostrar apartidarismo, o que sabemos, é a linha do blog. Mas no lugar de uma aliança entre governo, MP, judiciário e imprensa que vigora nos governos estaduais tucanos, no caso do PT o que se tem é o tal “republicanismo”.

    O que se entende como “republicanismo” na versão dos governos petistas é uma aliança do MP, judiciário e imprensa contra o governo.

    É um “republicanismo” estranho pois o poder que emana do voto se submete tal qual um carneirinho, aos que não tem voto, mais do que isso, dos que odeiam voto. 

    PS: Essa jogada em que um tucano encastelado no judiciário troca o promotor natural na investigação de outro tucano, por outro “mais adequado”, diz tudo. É só comparar com o caso Conserino x Lula 

  19. reino da

    reino da grã-chãtucasacanagem.

    a grande mídia é brindeira em relação aos tucanos….

    brinda a corrupção, embora de vez em quando dê uma notinha

    e uma manchetinha aqui e ali para disfarçar…

    e é Brindeiro (o engavetador geral da república do fhc),

    pois há décadas, engaveta denúncias contra os tucanos e chantageia

    a todos eless…

      e els se dão muito bem nesse reino abominável de infamias e chantagens..

    na  grã-chãtucasacanagem…..

     

  20. A profissão mais fácil do

    A profissão mais fácil do mundo é ser governador de São Paulo pelo PSDB. Você simplesmente não é cobrado por mais incompetente que seja, por mais que a corrupção corra solta e a polícia atue como grupo de extermínio.

    Não existe oposição na câmara, o Ministério Público é totalmente aparelhado e a imprensa subserviente.

    1. É o mesmo método que o

      É o mesmo método que o governo do PSDB emprega no Paraná,

      vários casos de corrupção estão abafados, assaltaram e bateram

      nos professores enquanto a mídia local só tem manchetes para a

      operação Lava-Jato. Tudo isso para o Poder Judiciário Paranaense

      “não vem ao caso”!

    1. a cena tucana

      ôh Chico, não consigo olhar a cena sem dar uma garagalhada. Ë pastelão demais! Barraco demais, pra coxinhas tão “civilizados”.

  21. Mania

    Estranha mania essa de colocar no mesmo balaio as corrupções do PT com as do PSDB.

    O PT e petistas apanham por todos os lados de todo um aparelho judiciário-midia e são acusados diariamente de todo tipo de bobagem, até pedalinho infantil entrou na história.

    Os petistas são julgados, condenados e encarcerados por todo tipo de prova: literatura judicial, dominio do fato, delações premiadas sem provas, etc.

    E os tucanos nadam de braçada na sua propria lama e pó e todos os dias aparecem limpinhos e cheirosos.

    Cadeia para tucanos ? Não inventararam ainda.

    Cadê a porcaria da semelhança ?

  22. Disimulados e sumidos

    Tanto é o País da hipocrisia que não se verá nenhum troll emplumado do blogue a comentar no espaço deste post…

    Denúncia de falcatrua de tucanos na grande midia em São Paulo só pode acontecer de fogo amigo, e geralmente tem dedo do Serra (o culpado é sempre o vampiro, digo, o mordomo).

    Junto aos dossiés, é o “modus operandis” preferido e característico dele.

     

  23. É precso entender o fenômeno

    É precso entender o fenômeno da mídia a fundo. Os casos de microencefalia associados ao zika pode ser utilizado como arma para levar pessoas ao pânico. Por exemplo, pode se associar ao zika um problema que sempre existiu mas que nunca teve uma maior atenção dada pela mídia. POderia-se fazer assim, atrelaria-se ao aumento de picadas de um determinado mosquito como é o Aedes, um novo vírus de outro nome e através deste vírus de outro nome um problema já existente envolvendo a gravidez; causando pânico geral em toda a população já que há uma maior ligação emocional com a familiar e principalmente entre mãe e filha. Este tipo de tática é muito utilizada pela mídia norte-americana, principalmente quando há uma desconfiança por parte da população em determinada ações do governo. Como as questões raciais que estouraram após políticas do governo americano questionadas pela sociedade e jornais de menor prestígio. Estas armas utilizadas pela mídia ajudam não só a retirar a atenção da população de determinados problemas criados por determinados grupos, como também ajuda a prejudicar determinados grupos contrários a estes mesmos grupos donos dos maiores meios de comunicação e prejudicadores da sociedade como um todo. Infelizmente o poder da mídia utilizado por motivações mesquinhas pode destruir uma economia e levar um país para o buraco em benefício de determinados grupos ou pessoas. Como a grande massa da população não é uníssona e também é muito confusa, é fácil levá-la para onde desejar quando se tem o controle dos principais meios de comunicação. Infelizmente o mundo hoje enfrenta uma batalha, não contra os problemas que interferem na vida de todos como um conjunto, mas contra os grupos midiáticos e seus donos egoistas.

  24. O aparelhamento da justiça só

    O aparelhamento da justiça só passa quando os aparelhados aposentarem…

    O psdb atrazará São Paulo por décadas….

  25. A estrutura política tucana-sp

    Numa das inúneras denúncias que fiz contra a Louis Dreyfus Commodities Brasil S.A. por sonegação fiscal, desvio de dinheiro público no caixa dois, etc….Há uma que foi encaminhada ao Gov/SP, denunciando sonegação de ICMS SOBRE 20 CARRETAS DE SOJA, que a empresa Dreyfus sequestrou ilegalmente em nossa lavoura, apoiada num Título podre ( CPR=Cédula de Produto Rural -sem pagamento antecipado).

    Fiz a denúncia de sonegação do ICMS ao DRT-6 ( Rib.Preto), que Autuou a empresa e multou em R$ 242.000,00 em 2005.

    Aí, pedi ao Dep. Zico Prado/PT-SP, representante do PT na ALESP, para agricultura, que solicitasse os trâmites da fiscalização no DRT-6, pois, estava encoberto pelo ‘sigilo fiscal”.

    O pedido feito pela mesa da ALESP, caiu nas mãos do então secretário Arnaldo Madeira, que por sua vez, engavdetou o pedido por mais de 6 meses. 

    Foi preciso a reiteração do pedido pelo Dep. Zico, por mais tres vezes, para que fossem fornecidos os documentos que comprovam o desvio da soja, que foi vendida sem nota fiscal e com destino ignorado.( soja tipo exportação não transgênica)

    De posse dos documentos, concluí, que a Dreyfus mentiu à Secretaria da Faz. SP, informando que a soja teria sido levada de Orlandia SP, para Jataí/GO. O caminho inverso ao da exportação a que se destinava o produto.

    Pior, as 20 carretas der soja, teriam que passar SEM ENHUMA NOTA FISCAL, por tr6es Estados-SP-MG-GO.

    Reafirmei a Denúncia e apontei as informações delituoisas e mentirosas da Dreyfus sobre o destino da soja. Até hoje 11 depois não se apurou mais nada.

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador