Cuidado, você pode estar sendo manipulado, e pelo cara ao lado.

Imagine um PAI se ver traído por seu libido e ao ver uma mulher de costas exclamar pra si, e pro funcionário do lado ?

“noooossssa, óh que gostoooosa”

Imagine agora ele, um cara bronco, imagine ele se dar conta de que o estímulo lhe fora provocado por ninguém menos que sua própria FILHA ?

Imagine mais, imagine este pai ser famoso, NÃO se constranger,  e contar isso, com uma ponta de orgulho, de forma voluntariosa, em rede de TV, e ao vivo – por mais de uma vez ? Será que aqui você diria que o pai esta querendo propagandear o “incesto”?

Será que ele então não estaria tentando vender o “corpo” da filha ?  ..ou, será que tudo não passaria de mais um caso de ignorância entre os famosos, estes que de tão vaidosos (e PODEROSOS) acabam até se esquecendo de que tb cometem pequenos pecados mundanos, e que por isso tb deveriam se impor de limites?

Pois é, esta história bizarra foi-nos contada por Zezé de Camargo (o pai), e PRATICAMENTE não encontrou ecos de reprovação – Zezé, o pai da menina Wanessa (a mulher da história), um fã de LULA, apoiador de Dilma que, logo, consegue entre os partidários destes, uma profunda e irracional, uma automática simpatia.

Simpatia que eu diria que beira a irracionalidade quando vemos a mesma turma de “mulheres de Odorico” bradarem e babarem até verem um Rafinha Bastos (humorista medíocre) ser expelido da TV. Rafinha, este humorista medíocre mas que, com seus colegas, dentre eles Danilo Cortez, tem colocado muito “poderoso” no seu devido lugar – incluindo do atual governo – , no mínimo, quando são constrangidos por ostentarem os seus próprios predicados que, em tese, deveriam se orgulhar.

Tenho dito que HUMOR, seja ele de que tipo for, sempre nos servirá como ponto de reflexão. É através dele que podemos rir, desopilar, zombar de nossas desgraças caricatas, de nossos pecados e falhas, da nossa sina. HUMOR é coisa muito séria que não deve ser levada a sério, não é um estudo filosófico, nem tese eclesiástica, é momento, atimo de tempo, deste que nos reservamos para descontrair, um em que nos preparamos para RIR.

HUMOR em si não discute moral, valor. Humor nos expõem eles, e não só a nós perante nós mesmos, mas os outros, perante eles também.

OLHA, a onda moralista, corporativa e violenta que tenho visto partir duma esquerda TACANHA, autoritária e censora, desta que desde os tempos de Casseta, passando pelo Pânico, batendo em Bolssonaro x Preta, chocando com a denuncia da mídia que se atreve a denunciar elementos de suas fileiras, esta que não cansa em nos pedir de um controle – principalmente, e tão somente, quando a “ofensa” esbarra entre os seus”, olha, chega a me dar medo.

SIM, sou sim pela tentativa de nos criarmos um código expresso de Controle Externo da MÌDIA, mas um controle democrático, que nos assegure da palavra e da simetria, que nos  proteja da injuria, que nos repare em tempo, que respeite inúmeras correntes e que puna a manipulação e a MENTIRA, que represente nossos melhores valores, que seja TRANSPARENTE, coerente, plural, cidadão, mas NÃO este que alguns distintos andam pedindo,  uma cidadania partidária, que só vê e protege dos seus, e da sua praia.

Sei não gente, mas dizem que quando a esmola é demais, até santo desconfia, portanto, diante destes episódios acho que vou ficar na minha, continuando a acreditar que enquanto alguns estão vendo estes paladinos como SANTOS, eu ainda suspeito que possam ser CAPETINHAS.

http://www.terra.com.br/istoegente/107/reportagem/wanessa_camargo.htm

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