Custo do Passe Livre equivale a arrecadação do IPTU

Jornal GGN – Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, falou sobre o aumento da tarifa de ônibus e os protestos que eclodiram na cidade, com forte repressão da força policial comandada pelo Governo do Estado.

Disse que a cidade não tem condições de voltar atrás no reajuste, que isso acarretaria em um gasto adicional de R$ 8 bilhões por ano, o equivalente ao total da arrecadação do IPTU.

O prefeito também falou sobre a sua continuidade no PT, sobre a política econômica adotada pela presidente Dilma, e sobre sua campanha para reeleição.

Do Valor Econômico

“Passe Livre total custaria R$ 8 bi por ano”

Por Pedro Cafardo e Cristiane Agostine

Em meio ao recrudescimento das manifestações contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo, o prefeito da cidade, Fernando Haddad (PT), afirmou que não vai revogar o reajuste de R$ 3,50 para R$ 3,80. Em entrevista ao Valor Pro, serviço de informação em tempo real do Valor, Haddad rejeitou a proposta de tarifa zero, defendida pelo Movimento Passe Livre, e afirmou que esse tema poderá ser discutido durante as eleições deste ano, quando tentará a reeleição. Para atender as reivindicações do MPL, São Paulo teria de gastar R$ 8 bilhões por ano em subsídios, o equivalente à arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Segundo Haddad, isso significaria multiplicar por quatro o subsídio já oferecido, que no ano passado atingiu R$ 2 bilhões para cobrir transporte gratuito para 530 mil estudantes e para idosos com mais de 60 anos. “É óbvio que alguém pode propor isso. Quem sabe não apareça um candidato que defenda essa tese? É um ano eleitoral, vamos discutir”, disse. Na prática, porém, alertou, significa que o município vai gastar toda a receita do IPTU para subsidiar o transporte.

O prefeito evitou criticar a ação violenta da Polícia Militar na repressão dos protestos organizados pelo Movimento Passe Livre neste ano e afirmou ter enfrentado problemas com a PM em 2013 depois de ter reclamado da atuação policial. Na época, diz, a sede da prefeitura e o Theatro Municipal ficaram sem segurança pública e foram atacados durante manifestações contra o reajuste da passagem.

Na entrevista, concedida ontem de manhã em seu gabinete, Haddad desconversou ao ser questionado sobre possíveis reflexos dos protestos em sua pré­candidatura à reeleição e à imagem da presidente Dilma Rousseff, às vésperas da retomada da discussão do impeachment pela Câmara.

A poucos meses do início da campanha eleitoral, o prefeito disse que é “falsa” a informação de que não cumprirá as metas de sua gestão. Dos 20 Centro Educacional Unificado (CEUs), só um foi finalizado. Dos três hospitais prometidos, um foi entregue. Haddad reconhece que o cronograma está atrasado, mas disse que vai cumprir suas promessas e afirmou que reduziu o déficit de cerca de 150 mil vagas em creches a “menos da metade”. A seguir, os principais trechos da entrevista.

Valor: Como o senhor vê a atuação da polícia nas manifestações contra o reajuste da tarifa?

Fernando Haddad: A polícia não está sob meu comando, infelizmente. No mundo inteiro, a polícia é em geral civil e subordinada à municipalidade, que é o melhor modelo. É difícil fazer avaliação de uma corporação que não está sob seu comando, até porque você pode sofrer as consequências disso, como aconteceu em 2013, em que a partir de um breve comentário meu nós sofremos no dia seguinte as consequências. Quase perdemos dois prédios históricos da cidade, a sede da prefeitura e o Theatro Municipal.

Valor: Houve retaliação do governo estadual?

Haddad:  Não estou dizendo que houve retaliação, mas quando disse que alguns protocolos não haviam sido observados [pela PM], no dia seguinte os prédios da prefeitura ficaram sem proteção e nós quase perdemos a sede da municipalidade e o Theatro Municipal, que quase foram incendiados. Tive que recorrer ao próprio governador e pedir para que os prédios fossem protegidos. São situações que aprofundam a crise institucional, colocando em risco as regras que temos que defender, que é da democracia e do convívio pacífico. Neste momento, a municipalidade está fazendo o que lhe cabe, que é mobilizar o Ministério Público Estadual, que estava distante e que tem o dever e poder de ajudar. O MPE pode ajudar a interpretar a Constituição e colocar certas balizas. São Paulo tem sido palco de manifestações e muito mais numerosas. Tivemos no segundo semestre de 2015 manifestações com 20 mil a 50 mil pessoas, sem nenhum incidente. São Paulo convive bem com as regras democráticas e sempre que há violência a cidade se ressente.

Valor: Os protestos são contra o aumento da tarifa que o senhor e o governador promoveram. Há chance de o senhor revogar o aumento?

Haddad: Fechamos o mês de dezembro com 530 mil estudantes no Passe Livre, a um custo de R$ 700 milhões por ano para a municipalidade. Só o Passe Livre Estudantil, que foi um gesto de diálogo com o movimento, corresponde a um subsídio de R$ 700 milhões por ano. É o orçamento da Secretaria da Cultura, por exemplo. O Passe Livre Estudantil abrange 70% dos alunos, todos de escola pública e baixa renda. O resto tem renda. Além disso, tem subsídio ao idoso. Diminuímos a idade para 60 anos ­ os homens eram 65 anos. No total, são 22% de passagens gratuitas, 2,2 milhões de pessoas que não pagam passagem de ônibus, a um custo de quase R$ 2 bilhões. O subsídio aprovado no primeiro ano do meu governo era de R$ 600 milhões.

Valor: Os manifestantes alegam que o aumento compromete a renda do trabalhador e beneficia as empresas de transporte. O repasse às empresas aumentou 17% entre 2014 e 2015, mas o número de passageiros caiu 1%…

Haddad: O trabalhador tem vale­transporte. O estudante está mais preocupado com o trabalhador do que com… Acho isso estranho, só os estudantes estão na rua. Não tem aumento de repasse. Tem aumento de subsídio. Alguém tem que pagar o passe livre. A pauta do movimento, de Passe Livre para todos, significa R$ 8 bilhões de subsídio. É óbvio que alguém pode propor isso. Quem sabe não aparece um candidato que defenda essa tese, que fale ‘olha, vou pegar todo o IPTU da cidade ­ que é mais ou menos o que custa o sistema de transporte­, e vou usar para passagem grátis para todo mundo’?

Valor: Então não vai revogar?

Haddad: Estou dando as condições para que as pessoas julguem o que está se falando. Em outubro vamos fazer esse debate, é ano eleitoral. Vamos discutir de forma madura. O dinheiro da prefeitura é dinheiro do povo. Se o povo entender que vale a pena colocar 100% do IPTU no transporte tirando de saúde, educação, é um direito da democracia, mas tem regras democráticas para decidir isso. O ano é muito propício para discutir isso.

Valor: A política econômica do governo federal atrapalhará sua candidatura?

Haddad: Antes da troca do ministro da Fazenda, em virtude dos desequilíbrios que foram acumulados ao longo do tempo, como acúmulo de desonerações, swap cambial e tarifas administradas, acumulamos um passivo, sobretudo em 2013, 2014. O governo considerou importante esse modelo para manter o nível de atividade e o nível de emprego, mas chegou ao esgotamento, a economia mundial não permitia que esse modelo que pudesse prosperar. Estamos vivendo um momento de transição e isso implica sacrifícios para quem está no governo. É mais fácil para a oposição do que para o governo.

Valor: Como o senhor avalia o primeiro ano da política econômica, com Joaquim Levy, voltada basicamente para o ajuste fiscal? E a política de juros do Banco Central?

Haddad: Acumularam­se passivos importantes e houve um esgotamento desse modelo. A transição se impôs. O governo a partir daí fixou dois objetivos de curto prazo. Equacionar o problema da relação dívida/ PIB e trazer a inflação para o centro da meta. Essas duas metas eram impossíveis de serem atingidas da maneira como se previa porque a política monetária corroía o ajuste fiscal e obviamente tem que ter uma recalibragem da política econômica… À luz do passivo acumulado, essas metas eram tão exigentes que provocariam uma retração econômica muito forte, como aconteceu. Estamos com novo ministro e temos que aguardar. A aposta que se faz com Nelson Barbosa é que ele promova essa recalibragem para que a transição seja menos dolorosa do ponto de vista social e recupere a confiança dos agentes econômicos. Uma boa parte da crise não é econômica. Tem outra dimensão, que é a questão da base de sustentação do governo, que precisa ser resgatada. Outra dimensão é o efeito das ações de combate à corrupção. Isso está afetando a economia.

Valor: É possível uma guinada do governo à esquerda?

Haddad: Não acho que se trata de esquerda ou direita. Trata­se de conduzir uma transição para um novo ciclo de desenvolvimento em função do fato dos dez anos de crescimento que tivemos. Essa transição vai ter que ser feita com muita sabedoria, senão vai comprometer avanços sociais importantes e isso de certa maneira pressiona muito a política. O eleitorado se ressente.

Valor: E o que a prefeitura pode fazer para ajudar o governo a estabilizar a economia, se não voltar o crescimento?

Haddad: A prefeitura está em seu melhor momento. Com a renegociação da dívida trouxemos o nosso endividamento para menos de 85% da nossa receita líquida real, o que coloca São Paulo numa posição privilegiada em relação a outros entes da federação. Isso abre espaço para financiar o nosso PAC mesmo eventualmente sem apoio federal. Pelo terceiro ano consecutivo estamos batendo recorde de investimento, com R$ 4,5 bilhões. Estamos com uma folha controlada na casa de 35% da Receita Líquida Real contra 46% do Estado, 45% da Prefeitura do Rio, que são os entes que têm rating parecido com a capital. Não estou com obra parada, nem suspendi obra nenhuma. Creio que nesse último ano de mandato possamos atingir entre R$ 17,5 bilhões e R$ 18 bilhões de investimento no quadriênio, o que é um recorde histórico.

Valor: A prefeitura esperava cerca de R$ 8 bilhões da União e até agora só uma pequena parcela desse montante foi repassado. O senhor cobrou recentemente R$ 400 milhões. O governo federal tornou­se mais um problema do que solução?

Haddad: Com a crise, o repasse federal de todas as unidades da federação caiu demais. Não foi diferente em São Paulo. Agora muitas coisas estamos fazendo com recurso próprio. Meu dever é sempre buscar recurso.

Valor: O senhor tem sido criticado por não cumprir as metas de seu governo, em áreas importantes como saúde, educação e transporte…

Haddad: Isso vai se provar falso.

Valor: Da meta de construção de 20 CEUs, por exemplo, a prefeitura só entregou um. Dos três hospitais, só um está pronto. A meta dos corredores de ônibus não deve ser cumprida, nem a de zerar o déficit de 150 mil vagas em creche…

Haddad: Vou entregar 15 CEUs e deixarei cinco com as obras iniciadas. Entreguei um, oito já estão em obras e seis entrarão em obras no dia 22. São 12 meses de obra para construi­los. Vou entregar dois hospitais e um vai estar atrasado seis meses porque o metrô requisitou a área para fazer a estação Brasilândia. Perdi seis meses para deslocar o hospital e sobrar área para o metrô. Não acho que a Brasilândia vai ficar chateada de ganhar um hospital junto com uma estação do metrô. Vou entregar o hospital Parelheiros até agosto, setembro deste ano e Brasilândia até junho, julho do ano seguinte eu entrego. Abri 90 mil vagas de educação infantil, é o recorde da história da cidade. Com o país em recessão, abri mais vagas do que todos os antecessores. Vamos divulgar que o déficit de vagas em creches caiu para menos da metade.

Valor: O cronograma não está muito atrasado?

Haddad: Houve atraso, por várias razões. Tive que colocar R$ 2 bilhões de subsídios que não estavam previstos. Não prometi Passe Livre para estudante. Isso tirou dinheiro de obra. Tive a crise dos precatórios, que o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional. Devo terminar o meu mandato com a economia brasileira encolhendo uns 5% ou 6% e tivemos uma inédita decisão do Tribunal de Justiça suspendendo a atualização da planta genérica do IPTU. Nenhum prefeito conviveu com nenhuma dessas quatro condições e nenhum dos que me antecederam suportaria qualquer uma dessa quatro. Eu não só suportei essas quatro como bati recorde de investimento. Quem é que enfrentou esse cenário adverso no passado?

Valor: Marta Suplicy assumiu uma prefeitura falida, por exemplo.

Haddad: O que é isso? Eu era secretário­adjunto de finanças daquela gestão e não fez nem cócegas perto do que enfrentei. Eu resolvi o problema do [Celso] Pitta em 90 dias.

Valor: O senhor terminou 2015 com uma rejeição de 49%, segundo pesquisa Datafolha. É possível reverter essa má avaliação a poucos meses das eleições?

Haddad: Em 2012, a pesquisa Datafolha da véspera do primeiro turno me dava 20%, sete pontos percentuais atrás do Russomanno. Respeito instituto de pesquisa, mas a vida não é assim.

Valor: Uma das principais bandeiras da sua gestão, as ciclovias, são alvo de críticas de que foram feitas sem planejamento e muitas estão ociosas.

Haddad: Quase dobrou o número de ciclistas na cidade. Segundo pesquisa do Ibope, aumentou 70%. Não teve divulgação dessa pesquisa do Ibope porque a imprensa é muito contra o programa de mobilidade da prefeitura. Todos os editoriais, sem exceção, são contra o plano de mobilidade. Faixa de ônibus, ciclovias, redução da velocidade, abertura de ruas aos fins de semana para o lazer. Não conheço nenhum veículo de comunicação que tenha feito um gesto na direção do que eu considero a modernidade. Sobre a redução da velocidade, prefiro ser criticado e ter salvado 300 pessoas, que deixaram de morrer em um ano no trânsito. Foram cerca de dez mil feridos a menos. Ouço os técnicos da CET e não faço demagogia com a vida dos outros. Segui orientação técnica e os resultados estão ai, para ninguém mentir. É a velocidade máxima nas cidades europeias todas [50 km/h]. Fomos todos muito criticados pelo plano de mobilidade. O engraçado é que é uma lei federal.

Valor: Existe uma espécie de ódio ao automóvel pela administração?

Haddad: Em São Paulo ninguém discute mais semáforo. Investi R$ 220 milhões na reforma semafórica da cidade. Em dia de chuva chegamos a ter 400 semáforo em amarelo piscante ou apagado. Hoje nossa média é menos de 0,5%. De 6.400 semáforos, chegamos a ter mais de 6% comprometidos com chuva.

Valor: O senhor enfrenta dificuldades também na periferia, reduto eleitoral petista, que será disputado por Russomanno e Marta Suplicy. Quais serão suas marcas?

Haddad: Vamos entregar 20 hospitais­dia e 10 hospitais­dia móveis, 3 hospitais gerais, 16 UBS, 15 UPAs, CEUs, a duplicação de vias importantes, obras de drenagem, muita coisa. Mais do que qualquer prefeito me antecedeu, em condições econômicas mais favoráveis. Todo mundo dizia que eu iria perder a eleição em 2012. Não vi nenhum analista falar que eu ganharia.

Valor: A campanha será mais curta neste ano e o senhor terá menos tempo para tentar melhorar a avaliação do governo. Essa mudança prejudicará sua candidatura?

Haddad: Se a campanha é mais curta, é mais tempo para eu trabalhar.

Valor: A campanha será também a primeira sem doação empresarial. Em 2012 a receita de sua campanha foi de R$ 42 milhões que arrecadou, só 0,3% foram de pessoas físicas. Qual será o impacto nas campanhas?

Haddad: É bom. Ninguém vai ter [doação empresarial]. Todos os candidatos passarão pela mesma situação. O bom é que vale para todos. Sempre fui contra doação empresarial. Espero que mude muito a campanha. A doação empresarial é péssimo exemplo para democracia e está na raiz de muitos problemas que vivemos no país.

Valor: O senhor está decepcionado com a política?

Haddad: A situação está muito crítica e o pior não é isso. É que a situação atual afasta as pessoas de bem da política. A política está cada vez menos convidativa, em parte porque a classe política de bem está se degradando. Não há processo de regeneração e em parte porque não há por parte daqueles que acompanham a politica o desejo de discernir o bom do ruim. Quando você coloca todo mundo na mesma vala, você piora a seleção. É o que está acontecendo no Brasil. Toda classe política, independentemente de indivíduos corretos ou incorretos, todos estão sendo colocados na mesma vala comum e o cidadão, por falta de informação de quem é ético e quem não é, opta por outras variáveis para escolher, que não são as melhores para sanear o sistema. Tem um círculo vicioso, que leva a crer que Ulysses Guimarães estava certo. Está reclamando desse Congresso? Vamos ver o próximo. É o que está acontecendo no Brasil.

Valor: Diante desse quadro o senhor pretende se distanciar do PT?

Haddad: As pessoas de bem estão cada vez mais desinteressadas da política. É ruim para você, para o cidadão comum. Não vejo um esforço da sociedade, em geral, de criar as condições para que as pessoas possam discernir. Então as rotulações, as criminalizações coletivas estão sendo a marca da política atual e da comunicação também. Tenho dito sempre que vou dar palestra sobre o assunto ­ e sou razoavelmente bastante convidado para falar sobre o assunto ­ digo que a honra do indivíduo é um atributo dele, mas não é um ativo dele, é da sociedade. Nós deveríamos aprender a defender a honra de quem tem, independentemente de nossas posições ideológicas. Isso não está sendo feito nem pela imprensa, por ninguém. Então lamento, mas isso é o caminho da tragédia, não da regeneração. A partir do momento que eu não tenho coragem de sair em defesa de um adversário político que é honrado, não estou contribuindo para melhorar a sociedade.

Redação

15 Comentários

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  1. Acho que o Haddad tem grande

    Acho que o Haddad tem grande chance de ser reeleito, apesar do terrorismo que vem fazendo o PIG.

    Disputar uma eleição com Datena, o menino riquinho, um moralista sem moral e uma traíra, acredito que facilita bastante às coisas para o prefeito.

    O Haddad já provou que é bom de debate, tem uma boa oratória e é convincente.

    Levando em consideração que a cidade já elegeu um negro e uma nordestina, prova que a cidade não é só de coxinha

     

  2. O Haddad é bom de entrevista
    O Haddad é bom de entrevista e é inteligente

    Mas apesar do circo que teremos nestas eleições, ainda não tem meu voto. Talvez tenha a hora que demonstrar que faz algo pelos deficientes físicos e idosos em idade avançada.

    O ponto que mais questiono a lógica das ações é a mobilidade. Na região que moro, mesmo com a avenida Paulista e o Minhocão fechados para veículos, a prefeitura passou a fechar também a avenida Sumaré, e sem nenhum aviso prévio. Estava retornando de viagem com a família, e tivemos que descobrir uma rota alternativa. O problema não é a avenida em si, pois há ruas paralelas, o problema é atravessar de um lado para outro. Estamos falando de um raio de menos de 5km de distância e de locais com parques. Será mesmo necessário? A Sumaré tem um largo canteiro central com espaço suficiente para esportistas, bicicletas, além da região ter parquese praças públicas. Pra completar, da Sumaré para a Paulista leva-se 5 minutos de metrô. Por que não foi feita comunicação aos moradores da região com faixas? Passo toda semana nesta avenida e não tinha uma faixa sequer, descobri em um domingo voltando de viagem. Onde posso consultar como as rotas de ônibus foram alteradas para eu ver como posso circular pelo bairro? Quem na região foi consultado sobre o que acha deste fechamento? Eu pelo menos nao fui. E de novo, a região tem parques e praças públicas, e dá pra ir da Sumaré para a Paulista por metrô em 5 minutos, e há duas vias grandes reservadas para pedestres num raio de 5 km.

    Tenho uma deficiência física. Não sou cadeirante, mas um defeito na coluna me limita muito as distâncias que posso caminhar e me proíbe de fazer esportes. Estas medidas beneficiam quem goza de saúde suficiente, mas e quem não tem? Onde está a inclusão dos deficientes e dos idosos de idade avançada?

    Quanto às demais obras que ele fala, nada que afete a região que moro. Há de se ver também se as obras serão entregues 100% funcionais, parciais, ou se será inauguração de obra. O PT (especialmente Dilma e Haddad) cospe um monte de números pra falar de suas realizações, mas não cria a percepção qualitativa.

    Talvez o que mais falte ao Haddad é ele criar a percepção da lógica por trás de suas ações e de que ele está olhando a situação como um todo e de que entende o impacto das ações que toma na vida das pessoas que ou não são beneficiadas ou são prejudicadas.

    A impressão de que eu tenho é que ele é bem intencionado, mas muito mal assessorado e um comunicador fraco.

    Chega de escrever. Só estou dando munição pra ser xingado. E nada dos meus resmungos vai servir pra algo.

    1. Não vou lhe xingar, vou

      Não vou lhe xingar, vou apenas lhe dar algumas sugestões. 

      Primeiro, qualquer um sabe que fechar a Paulista causa transtornos. Inclusive os muitos prefeitos no Brasil e exterior que fecham avenidas em feriados e finais de semana sabem disso. O que deve ser analisado é a questão de custo/benefício. Por exemplo, penso que fechar a Paulista para carros num dia de muita chuva não vale a pena, só vale a pena em dias sem chuva.

      Segundo, sugiro antes de dizer que Haddad não fez nada pelos portadores de necessidades especiais que faça uma análise das ações da prefeitura. Um exemplo é digitar no google: “necessidades especiais site:prefeitura.sp.gov.br”. Dá até para selecionar um período, como por exemplo nos últimos meses. Se o que está escrito lá sobre inclusão não lhe convencer aí tudo bem, tem que reclamar mesmo.

      Não conheço muito São Paulo, mas o que sei é que Haddad é o único prefeito hoje que disperta a atenção das pessoas fora de São Paulo fora o prefeito de suas próprias cidades. Fui no final do ano passado a São Paulo com minha esposa grávida e não tivemos problemas de locomoção, e achei a cidade beeeemm melhor do que o que chega aos olhos de quem é de fora.

  3. Suicídio político só na cabeça do porta voz do MPL

    Haddad não cometeu suicídio politico com o aiumento das passagens em ano eleitoral como quer o porta voz chique do MPL. O porta voz é o único que ainda não percebeu que o prefeito de São Paulo toma as decisões administrativas que precisa tomar independentemente do seu custo político. A grande maioria, pra não dizer todos os políticos evitam tomar decisões de alto custo político, daí as administrações medíocres. Tá bom, segundo o cabeça oca que fala em nome do MPL não se aumentam passagens em ano eleitoral, então o prefeito segura o preço, se reelege, daí em janeiro de 2017 manda para 4,00 a passagem. O porta voz viria babando pra cima do prefeito, o discurso seria outro, seria escorraçado porque traiu o eleitor, apunhalou pelas costas, etc, etc, etc. A entrevista do Haddad é emoldurável. Sem noção e irresponsáel é o porta voz do MPL. 

  4. Haddad executa decisões

    Haddad executa decisões administrativas no transporte público de caráter essencialmente místico das políticas urbanas para o município, sob gestão do programa de governo do PT e das esquerdas coligadas para empreender merda materialista reciclada.

    tudo bem, se por ora não dá para implantar a política de tarifa zero no transporte público da cidade; que se negocie então com os munícipes e políticos e movimentos sociais uma tarifa 50% menos sobre os R$ 3,80 arrojado no bolso furado dos transeuntes, ou seja, noves fora zero dá exatamente R$ 1,90 e mais um bom alívio no orçamento do trabalhador e do morador paulistano.

    pelas contas do prefeito, tal valor de R$ 1,90 na tarifa de transporte comprometeria metade da receita de IPTU, ou seja, 4 bilhões, o que já seria uma bela aliviada no caixa-subsídio do tesouro municipal sob controle executivo da governança petista imbuída da paixão político-social de servir bem servido aos paulistanos e ao povo que vive de tomar busão ir-e-vir wifi whatsapp na faixa na moral… tudo isto é, para dar sentido fenomenológico-religioso à vida bestial em constante movimento na busca insana da feli/cidade e do nirvana virtual.

    prefeito poderá melhorar ainda mais o caixa-subsídio do transporte público e da cidade se, por exemplo, do nada a título de nada mesmo, como bem fazem bancos e serviços financeiros, escorregar a mão leve taxativa do tesouro municipal e inventar uma taxa-pedágio ou imposto-bolha ou sei lá não sei… nas costas largas nababescas do riquíssimo sistema bancário itaus/bradescos do Brasil SA, todos, com negócios altamente lucrativos na praça paulistana.

    outra medida taxativa para melhorar o caixa-subsídio e o serviço público de qualidade aos pobres paulistanos seria cobrar, por exemplo, coisa de 10,07% a 16,45% no IPTU dos contribuintes paulistanos que tenham copa/cozinha/dormitório/banheiro/home do flagrante ostensivo sinal de riqueza à flor da pele representado pelo usufruto da marca Kitchens (… nada de TOK&STOK, coisa de pobre pretensioso…) instalados decorados em seus imóveis residenciais e comerciais, quer estejam na cidade de sampa quer estejam montados nas casas de veraneio e nas datchas dos ricos & famosos & políticos & advogados etc e tal desde que com endereço residencial-contribuinte na Cidade de São Paulo.

    outrossim, prefeita Marta, que criou o revolucionário Bilhete Único Integrado, VEM AÍ!

    estou sabendo à boca pequena os novos projetos revolucionários para o transporte público da cidade: um sistema ir-e-vir urbanóide de teletransporte quântico, por exemplo, você está no Largo da Batata, entra na máquina de teletransporte urbano, que se parece com aquelas latrinas portáteis de eventos, e KABUM!  é teletransportado atomicamente-luz para Praça da Sé ou Paulista ou Tremenbé ou Itaquera ou para qualquer bairro e ermos sem-calçadas desde que nos limites quânticos do território municipal…e o melhor de tudo: para o transeunte paulistano endividado ser teletransportado pela cidade quântica basta colocar uma moedinha de um real na máquina e… KABUM!

     

  5. O comportamento da imprensa

    O comportamento da imprensa talvez seja um dos maiores incentivadores do populismo. É nítido que Haddad ficou sem saída para governar e defender seu mandato. A imprensa não permite e qualquer ato de politica pública dele é transformado em derrota. 

    A única saída dele, que não o vejo tomar por principios, é o populismo barato. Jogar para a plateia visando voto. Atitude que seria tomada por qualquer politico que não tenha o mínimo de princípios éticos que o Haddad tem. 

  6. O cara é boa pinta . não ?
     E

    O cara é boa pinta . não ?

     E é vanguardista.Acusam o cara por coisas que irão aplaudir no futuro.

      As ideias dele além de futurista, são um alento pra população.

       Evidente que irei votar nele–pra perdermos juntos.

       Queria perguntar uma coisa pra ele. Só uma.

         Por que continua no PT se a derrota é mais do que certa? ( não por ele, mas pelo partido )

     

  7. mpl a direita

    É interessante que o aumento foi estadual e minicipal só o municipio é cobrado. Alkimin nunca e afetado com nenhuma decisão. Qual é a real motivação poltica desse grupo, realmente são progressistas??

  8. COMBATER SÓ OS SINTOMAS NÃO ADIANTA!

    Desculpe sr. Haddad, mas não seria assim, se não houvesse escandalosos SUPERFATURAMENTOS.

    As licitações deveriam ser feitas por linhas de ônibus, criando-se um órgão do governo para fiscalizar as empresas e a qualidade dos equipamentos; assim como providenciar “ônibus socorro”, quando os ônibus contratados precisassem de reparos. 

    A prefeitura contrataria dezenas de pequenas empresas, em vez de meia dúzia de grupos gigantescos. Com isso, o preço despencaria lá embaixo. As linhas com maior lucratividade subsidiariam as de menor, de forma que o preço da passagem seria a média resultante de todas elas. Por exemplo, se uma empresa vence a licitação para a linha mais lucrativa por 2 reais, e na menos lucrativa é fechada por 3 reais; o governo, se fosse perfeitamente proporcional, cobraria 2,50 da passagem. Assim 50 centavos seriam acrescidos em forma de outorga de linha mais rentável, a ser entregue ao órgão competente, que os repassaria às passagens da linha menos rentável, como subsídios.

    O que teria de pequenas transportadoras comprando ônibus pra transporta gente, seria algo impressionate. Creio que a passagem ficasse por volta de R$ 1,20 em São Paulo…

    A CORRUPÇÃO É A ORIGEM DE TODOS OS MALES!

    É uma vergonha como políticos corruptos se impôe sobre os movimentos sociais, aproveitando-se das dificuldades econômicas locais, da dependência de sua ajuda, e da falta de politização popular!

    Existe outra explicação?

    Alguém consegue dizer, por que há tantos anos lutamos contra os sintomas de uma doença, negando-nos terminantemente em combater sua causa, a

    CORRUPÇÃO?

    É estarrecedor a manipulação política. Vemos pessoas revoltadas, de boa índole, lutando bravamente por seus direitos, manifestando seu descontentamento; mas sem atacar as verdadeiras causas do problema, a CORRUPÇÃO política. Desse jeito não adianta trancar o trânsito, se for só pra reclamar dos abusos da atividade policial, do aumento da passagem, da dívida pública, etc; sem, entretanto, apontar

    SOLUÇÕES!

    É uma covardia o que se faz com o povão, que tem poucos recursos e um péssimo nível de ensino. Nossas comunidades carentes são dependentes da ajuda dos políticos. Eles enfiam seus cabos eleitorais em praticamente todos os movimentos sociais mais importantes, e passam a utilizá-los de acordo com seus interesses!

    Alguém tem outra explicação, pra explicar porque não atacam a CORRUPÇÃO, a verdadeira causa de seus problemas?

    Aumento de passagem e violência policial são apenas sintomas dessa doença chamada CORRUPÇÃO. Embora seja fundamental reclamar dos sintomas, se não cobrarmos por medidas contra a corrupção do próprio MP e dos políticos, continuaremos fazendo papel de palhaços pro resto da vida…

    As soluções estão esfregadas em nossa cara, bastando para isso um pouco de leitura, boa vontade, e personalidade. Ora, mas por que não existe esse tipo de problema no MUNDO DESENVOLVIDO? É muito simples! Quem elege o delegado, o juiz, e o promotor público é o próprio povo. E não apenas isso, mas também podem cassá-los no voto popular, iniciando o processo com ABAIXO ASSINADOS, chamado de RECALL. Vejam:

    https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956707140.1073741826.300330306769305/649128891889443/?type=3&theater

    A PEC 21/2015 DO RECALL ESTÁ EM TRAMITAÇÃO NO CONGRESSO!

    Alguém pode explicar por que nossos políticos e seus movimentos sociais de cabresto não estão exigindo-a nas ruas?

    Vocês sabiam que essa PEC também traz nosso direito de derrubar leis, convocando REFERENDO com nossos ABAIXO ASSINADOS? Ou seja, poderemos derrubar leis como a da terceirização do trabalho, e do fim do Pré Sal!

    Não é estranho, que ela não esteja sendo exigida nas ruas?

    Conheça mais sobre essa PEC:

    https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956707140.1073741826.300330306769305/303097703159232/?type=3&theater

    Embora ela nos dê o direito de cassar apenas os políticos, ela é o primeiro passo para conquistarmos o direito de eleger e cassar nossos juízes, promotores, e delegados. Algo que jamais será conquistado, enquanto a militância não cobrar dos políticos corruptos, que coloquem seus movimentos sociais nas ruas, para exigir medidas assim.

    Deixar que os políticos pensem por nós, é o mesmo que pedir pra ser enrolado!

    O povo e a militância precisam participar mais ativamente, e começar a cobrar por soluções praticas e eficientes dessa gente fisiológica e altamente corporativa; que não apoia o RECALL, por medo de perder o próprio cargo. Se você participa de um movimento, cobre pela defesa de medidas contra a corrupção. Se lhe disserem que a pauta do movimento é outra, pode “bater o pé”, e explicar que estão combatendo apenas os sintomas da doença. A própria Dilma sugeriu em 2013 uma reforma política por Constituinte ou PLEBISCITOS, sabendo que o RECALL seria introduzido. Ela sabe que num processo de RECALL receberia tempo pra se defender nas TVS, e, não apenas seria absolvida de novo, como também elegeria seus sucessor no primeiro turno.

    PEC 21/2015 JÁ

    Se os políticos elevam a passagem para o dobro do que é praticado em países bem mais ricos que o Brasil, o povo precisa ter direito de cassá-los. No dia em que iniciássemos a coleta de assinaturas para cassá-los, a passagem baixaria na mesma hora. Pois eles saberiam que os especialistas no assunto exporiam, no horário obrigatório gratuito das TVs, toda a safadeza feita para elevar a passagem, explicando como ela pode ser bem mais barata em outras partes do mundo; e ninguém os pouparia quando fosse votar por sua cassação.

    Se os promotores públicos não cumprem sua obrigação de fiscalizar a ação da polícia, o povo precisa ter direito de cassá-los de seus cargos. Bastaria o início da coleta de assinaturas, para que denunciassem todos os abusos dos policiais, iniciando seus processos criminais. Pois se fossem enfrentar um RECALL, os especialistas no assunto exporiam como age a polícia e os promotores no mundo desenvolvido, e ninguém os pouparia na votação do RECALL, removendo-os de seus cargos.

    ALGUÉM SABE EXPLICAR POR QUE TAIS MEDIDAS NÃO SÃO EXIGIDAS NAS RUAS?

    Porque esses movimentos sociais querem apenas promover políticos, ou denegrir governos, visando as eleições, os cabides de emprego, e verbas pra ONGs. Não estão preocupados com a SOLUÇÃO DO PROBLEMA! Aliás, não querem acabar com tais abusos, pois também se alimentam deles. Por isso, em 2013, quando milhões saíram às ruas para protestar, teve movimento dizendo que já teve sua pauta contemplada, e pediu pras pessoas pararem com os protestos, porque não defenderiam outras pautas, mesmo que fossem a

    SOLUÇÃO,

    O COMBATE ÀS CAUSAS DA DOENÇA,

    O FIM DA CORRUPÇÃO!

    E como as pessoas não pararam de sair às ruas em 2013, esses próprios movimentos, infestados de cabos eleitorais, expulsaram-nas das ruas, criando os Black Blocs, e espalhando a violência…

    Srs. Políticos, principalmente de esquerda, a sociedade está de olho em vocês, e já percebeu a extrema

    MÁ VONTADE!

    Por isso foram jogados na “vala comum”, e considerados “farinha do mesmo saco”. Por isso vocês não tem hoje uma bancada 3 vezes maior no congresso, e estão ameaçados a grandes derrotas nas próximas eleições. Esperamos que as novas lideranças políticas percebam esse erro, e vejam como esse tipo de omissão impede o avanço dos partidos mais progressistas, e a própria eleição de candidatos novos. A crítica é construtiva, e dirige-se aos políticos e seus cabos eleitorais. Pois temos consciência que o povão não tem acesso a essas informações, e apenas participa com muita boa vontade e garra nesses eventos; que infelizmente não levam a lugar algum, e servem apenas para manchar a imagem de alguns políticos, ou promover a de outros.

     

  9. 530 mil estudantes no Passe

    530 mil estudantes no Passe Livre, a um custo de R$ 700 milhões por ano

     2,2 milhões de pessoas que não pagam passagem de ônibus, a um custo de quase R$ 2 bilhões.

    Não precisei ir além da segunda pergunta para descobrir que um paulistano que trabalha ou estuda e não é coberto pela gratuidade gastava entre 910 a 1320 reais por ano para se locomover. Com a nova tarifa esse valor aumenta.

    Se levarmos em consideração que a média salarial da cidade de São Paulo é de 25000 reais por ano e que essa média deve cair abruptamente se considerarmos apenas os usuários do transporte coletivo, gastar até 1320 reais por anos é muuuuuuuuita coisa. Deve chegar na maioria dos casos a mais de 10% da renda.

    Essa é a conta. O transporte público é caro. Caríssimo.

    O resto, bilhões prá cá e milhões prá cá é desvirtuamento da discussão. 

    Como se faz para que o transporte público seja mais barato ? 

    Bem prefeito, o senhor foi eleito prá isso e dispõe de assessoria prá isso.

    Só falta mesmo é vontade política de inverter a lógica.

    O prefeito, como bom lulopetista, é adepto do possibilismo juramentado.

     

  10. Comentário.

    MPL é o pior agente provocador que já apareceu nestas bandas. O PIG faz a coisa na caruda.

    Falam grosso com o Haddad e fazem na fralda com o Alckmin, “duzentos anos” de poder tucano em São Paulo, um quilômetro de túnel de metrô por ano.

    Fora esse lumpen que o MPL agrega, que é anti-qualquer coisa. Deu no saco ver um bando de tolos querendo pular catraca no metrô Consolação (em grupo o ego infla) e causando depredação. Limitados e repetitivos, a violência policial se torna algo buscado; se não houver, que a depredação ocorra.

     

     

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