Dallagnol tenta pôr Lava Jato acima do bem e do mal, por Paulo Moreira Leite

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Do Brasil 247

Nunca tive religião. Só frequentei igrejas, templos e sinagogas por razões sociais, como assistir a casamentos, batizados e cerimônias fúnebres.  

Essa situação me ajudou a ter um convívio enriquecedor com várias correntes religiosas, usufruindo da diversidade cultural de nossa época, a partir da compreensão de que a diferença não nos afasta, mas pode nos aproximar e fortalecer.

Estou convencido de que entender que somos iguais em nossas diferenças é um dos principais aprendizados do século XXI, numa  civilização onde a intolerância deixou marcas terríveis e profundas.

Um de meus grandes amigos foi Jaime Wright, pastor protestante, grande militante de direitos humanos. Convivi com pessoas de profunda fé católica, boa parte em minha família. Mantive longos diálogos com o rabino Henri Sobel, orador capaz de rezas emocionantes. Conversei menos do que gostaria com Leonardo Boff. Já maduro, após uma viagem a Paris — olha só — tive um longo contato com lideranças umbandistas. Graças aos romances de Nagib Mahfouz e aos ensaios de Edward Said, compreendi a riqueza da cultura árabe e da religião muçulmana.

Escrevi os parágrafos acima porque me confesso chocado com as revelações de Bernardo Mello Franco, na Folha de S. Paulo de hoje.

Ontem, Mello Franco esteve numa igreja batista na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, onde o procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato, falou para cerca de 200 pessoas.

A reportagem descreve: “Antes de falar, o procurador, que tem mestrado em Harvard, foi apresentado como ‘servo’ e ‘irmão.’ De terno e gravata, discursou do púlpito, citou a Bíblia e disse acreditar que Deus colabora com a Lava Jato.”

O jornalista cita um diálogo entre Dallagnol e os fiéis: 

“Dentro da minha cosmovisão cristã, eu acredito que existe uma janela de oportunidade que Deus está dando para mudanças”, afirmou.

“Amém”, respondeu a plateia.

“É isso aí. Deus está respondendo”, devolveu Dallagnol.

O procurador também disse: “se nós queremos mudar o sistema, precisamos orar, agir e apoiar medidas contra a corrupção”, disse, antes de acrescentar: “O cristão é aquele que acredita em mudanças quando ninguém mais acredita. Nós acreditamos porque vivemos na expectativa do poder de Deus”.

Em seguida, Dallagnol pediu apoio para um abaixo-assinado favorável a um projeto de lei do Ministério Público que pede mudanças na lei contra corrupção.

Eu acho errado e inaceitável.

A Lava Jato é uma operação policial feita por homens de carne e osso, com qualidades e defeitos. Podemos listar uns e outros, mas este não é o caso, agora.

Quando as mudanças nas leis contra corrupção, basta saber que, no Supremo, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello fazem críticas à alteração principal, aberração que tenta permitir que a Justiça aceite provas obtidas de modo ilícito. (Algo a ver com as escutas da Lava Jato, terrestres e ilegais? Quem sabe).

Cabe estranhar que seu responsável, chefe da força-tarefa, condição que lhe dá uma posição muito especial no Ministério Público, e uma força interna muito grande frente ao PGR Rodrigo Janot, tente apresentar  a Lava Jato num patamar acima de toda crítica, sugerindo que se trata de uma obra divina.  “Deus está respondendo.” É isso aí?

Se isso é feito por puro marketing, é desprezível. Se apoia-se numa crença verdadeira, hipótese em que acredito, é mais grave ainda — pois, através de convicções religiosas, exprime um absurdo viés antidemocrático, anterior à Revolução Francesa de 1789. Em qualquer caso, é uma postura estranha — eu diria incompatível até — com a justiça dos homens.

Se aprendemos que o bom Direito se revela através do conflito e do contraditório, como conciliar essa noção, moderna, herética, com noções divinas, quando sabemos que o sagrado é intocável?

Deltan Dallagnol é procurador da República, num país onde o artigo 127 da Constituição diz que o “Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.”

Em seu artigo 5o, parágrafo VI, a Constituição diz ainda que é “inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;”

No artigo 19, inciso I, se afirma que é “vedado a União, Estados e Municípios estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.”

São regras importantes. O  Estado não pode perseguir religiões. Também não pode ter preferências.

O Brasil define-se como um Estado laico desde 1889, na proclamação da República. Essa visão se contrapõe a de um Estado confessional, aquele onde uma religião específica tem proteção especial e direitos específicos.

O Brasil, há 126 anos, optou pelo caminho da tolerância e da igualdade entre as religiões, proibindo até que estabeleçam “relações de dependência ou aliança.”

É esta “ordem jurídica” que cabe a um procurador desta República defender. E só. 

Alguma dúvida?  

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

82 Comentários

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  1. Interessante: todo chiqueiro

    Interessante: todo chiqueiro virou templo! Usam o nome de deus para esconder a própria podridão. Homens extremamente corruptos sempre usam o nome de deus, o salvador do dinheiro deles e para sair bem na foto. NO USA, esses malandros estariam mofando na cadeia, porque a justiça de lá não admite ser tão achincalhada por tanto corrupto querendo se dar bem  desgraçando o país.

  2. Do jeito que as coisas estão

    Do jeito que as coisas estão caminhando, vão fechar o congresso, o judiciário e as demais instituições da democracia, as decisões serão tomadas nos templos, os ‘bons” e ‘honestos’ subirão aos púlpitos e comunicarão as decisões, os fiéis dirão amém, e Deus será louvado.

    Foi para isso tanto esforço e vidas perdidas na luta pela redemocratização?

  3. Puxa! Vou alertar as pessoas

    Puxa! Vou alertar as pessoas próximas, que freqüentam a igreja citada, sobre esse absurdo. Se esse almofadinha apela para Deus, é porque o que ele e seus pares vêm fazendo NÃO tem amparo na Lei. Ora, por muito menos as operações Satiagraha e Castelo de Areia foram anuladas. E agora vem esse procurador fanfarrão propor a aceitação de provas colhidas de forma ilícita, para levar à frente o plano que considera “divino”!? Francamente! Alô, STF! Alô advogados legalistas! Alô parlamenmtares democratas! Alô brasileiros de boa índole! Contenham o “monstro”. Sepúlveda Pertence tinha toda razão. Esse apelo teatral ao divino é mais uma certeza de que a PF efetuou escutas ilegais na cela da 5 e  na área comum da carceragem, em Curitiba.

  4. Deja vú?????

    Publicado em 28/07/2015

    Golpe de 64 fechou a 
    maior empresa de aviação

    Militares, o PiG e a UDN de SP se uniram para defender os americanos !

     

    Em fevereiro de 1965 , despacho assinado pelo  presidente da República, o marechal Castello Branco, e pelo ministro da Aeronáutica, brigadeiro Eduardo Gomes  extinguiu a maior empresa de aviação comercial do Brasil, a Panair.

    A Panair explorava a maior parte dos voos internacionais do Brasil, liderava os voos para a Europa, e tinha uma vasta rede nacional. Além de possuir uma complexa estrutura em terra com aeroportos próprios e uma área de telecomunicações aeronáuticas privada. 

    A destruição da Panair – um dos primeiros atos do regime militar de 1964 –  fez parte de uma operação orquestrada, que destruiu o conglomerado empresarial de Mário Wallace Simonsen, também dono da Rede Excelsior e da empresa de café Comal, que era o centro financeiro do grupo.

    A versão das autoridades governamentais à época era a de que a Panair seria “devedora da União e de diversos fornecedores”. O jornalista Daniel Leb Sasaki tem outra explicação.

    Sasaki lança nesta terça-feira (28), na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo, a 2a edição do livro “Pouso Forçado – A história por trás da destruição da Panair do Brasil pelo Regime Militar” (Editora Record), em que mostra como a união do Governo, de empresários e de parte da imprensa culminou no fim da companhia aérea.

    Na segunda-feira (27), Sasaki esteve no Conversa Afiada para entrevista com Paulo Henrique Amorim.

    “As denuncias contra o Simonsen começaram com os negócios de café. Em 1960, ele resolveu criar uma subsidiária brasileira na Suíça para intermediar negócios de café com a Europa, EUA e com planos de entrar na Ásia. O Saulo Ramos [ex-ministro da Justiça] foi advogado do escritório que defendeu o Simonsen, conta que o ponto culminante foi quando o Simonsen teve a ideia de entrar no varejo ( do café). Ele queria chegar à etapa final, e os concorrentes internacionais pensavam que ele iria dominar todo o processo”, revelou o jornalista formado pela PUC-Campinas. 

    “Na época do Golpe, o Simonsen já sofria um ataque sustentado em veículos da mídia, entre eles Estadão que esculachou o Simonsen. No jornal, era colunista o Herbert Levy, que foi deputado [pela UDN], que transformou denuncias contra o Simonsen em uma CPI. Denuncias com provas falsas. Os advogados do Simonsen alegam que foi uma disputa concorrencial política e houve evidências disso”, continuou o autor de “Pouso Forçado – A história por trás da destruição da Panair do Brasil pelo Regime Militar”.

    Leia um resumo da entrevista:

    O que houve com a Panair no Brasil

    O que aconteceu foi um grande susto, pois era uma companhia muito consolidada, a mais tradicional do país, estava em nível de igualdade com as grandes do mundo. E, literalmente, do dia para a noite ela parou de funcionar. 

    No mesmo dia que a empresa recebeu o despacho por telegrama, à noite o voo que sairia para a Europa não saiu e já havia uma substituição por um avião da Varig.

    Quem foi o responsável?

    Eu precisei de um livro inteiro para contar. Alguns episódios só foram confirmados muito recentemente e por um civil: oJosé Carlos Fragoso Pires, última pessoa viva do grupo de trabalho que preparou o fim da Panair. Ele assessorou o ministro da Aeronáutica, Eduardo Gomes. 

    O José Carlos me contou que foi dele a ideia de cassar as linhas da Panair, pois eles não conseguiriam fechar a empresa sem cassar as linhas. Quer dizer, cassou as linhas e preparou as concorrentes (a Varig) para assumir os voos. 

    A tese defendida era provar que a Panair não era essencial para a aviação comercial brasileira.. 

    Por que os militares queriam fechar a Panair

    Tem uma confluência de fatores. O fato é que eram dois acionistas majoritários – Mário Wallace Simonsen e Celso da Rocha Miranda. E os dois eram bem consolidados nas áreas deles. O Mario principalmente em exportação de café,  tinha a maior exportadora brasileira. Ele diversificou os negócios, já que fundou o supermercado Sirva-se, montou a TV Excelsior. Ele tinha mais de 30 empresas em setores diferentes.

    Já o Celso tinha uma atuação forte em seguros.

    Acontece é que na época do Golpe, o Simonsen já sofria um ataque sustentado em veículos da mídia, entre eles Estadão que esculachou o Simonsen.

    Quais eram as denúncias

    As denuncias contra o Simonsen começaram com os negócios de café. Em 1960, ele resolveu criar uma subsidiária brasileira na Suíça para intermediar negócios de café com a Europa, EUA e com planos de entrar na Ásia.

    O Saulo Ramos [ex-ministro da Justiça] foi advogado do escritório que defendeu o Simonsen conta que o ponto culminante foi quando o Simonsen teve a ideia de entrar no varejo, ele queria chegar à etapa final, e os concorrentes internacionais pensavam que ele iria dominar todo o processo.

    (No fim do processo, Simonsen poderia chegar ao que é hoje a Starbucks americana.)

    O único jornal que colocou a versão do Simonsen foi a Última Hora, do Samuel Weiner. 

    Ficou muito nitido que o interesse era estrangeiro e o Herbert Levy era ligado a esses grupos estrangeiros e foi usado como um instrumento para travar o Simonsen aqui.

    A Varig, nos dez anos antes da cassação da Panair,  tentou conseguir concessões de voos para a Europa e não conseguiu. E o Rubem Berta [que foi presidente da Varig] era um cara muito enérgico e fez uma campanha imensa contra os sócios da Panair.

    O uso dos seus veículos

    O Janio de Freitas conta que o Simonsen não usou os seus veículos de comunicação para ajudá-lo politicamente.

    Uma evidência é que, havendo os ataques contra ele, inclusive antes do Golpe, ele não usou a Tv Excelsior para se defender.

    Como acabou o Simonsen

    Ele acabou no meio turbilhão, porque foi muito rápido esse processo.

    Ele já aparece nos jornais no contexto de escândalo.

    Em dezembro de 1963, o Herbert Levy consegue instalar uma CPI contra  o Simonsen. A CPI conclui os trabalhos um mês depois do Golpe, acusando-o de 14 denuncias.

    Um mês depois, a Comal, que era a empresa de café, foi proibida de operar e o café sustentava os negócios do grupo.

    Em outubro de 1964, a esposa do Simonsen morreu e em fevereiro de 1965 a Panair foi cassada.  E dias depois ele morreu em Paris.

     

  5. O sonho da direita está

    O sonho da direita está ARMADO!

    O presidente da camera É DA OPOSIÇÃO E ESTA NA CORDA BAMBA – se deixarem ele abre votação para caçar a Dilma de meia em meia hora até dar corum!

    A elite quer um BNDES só para ela a juros subdisiados para enfrentar a crise que se estenderá por longos anos!

    A crise levara o senador cerra vender o pre-sal para pagar os juros que serão usados pelo BNDES da elite!

    Os salários serão cortados em 50% para preservar os empregos e as festinhas impublicáveis dos patrões!

    Parafrasendo Garrincha…

    Só falta combinar com o povo!

  6. Qyando se diz que não se deve

    Quando se diz que não se deve ter ideologia na escola, o progressista afirma que não existe neutralidade para justificar a doutrinação, quando lhe é conveniente o ativista exige a neutralidade no serviço público.

    Relativismo moral é mato.

    1. Essa foi a comparação mais

      Essa foi a comparação mais esdruxula que já vi em minha vida!!!

      Alguma vez você já foi a alguma igreja protestante (no caso, uma tradicional, a Batista, muito distante das evangélicas ditas renovadas)? Já tentou argumentar algo com estas pessoas? Completamente diferente de uma sala de aula…

      Tem cada um que aparece por aqui…

  7. O que é essencia?

    O que você deveria se importar é se as propostas são pertinentes e necessárias.

    Se ele as defende  em uma igreja ou  sinagoga ou em qualquer outro lugar é problema dele. 

    Qual é o seu principal PML, o que está por trás de tanta conversa fiada? Certamente interesse em um pais melhor não é!

  8. Uma sugestão ao Procurador

    Uma sugestão ao Procurador Deltan Dallagnol, deste missivista  que não acredita em salvadores da pátria e contempla as palavras de Jeremias, “maldito o homem que confia no homem”, ainda mais se tal homem acredita que está imbuído de uma missão divina, o que o torna altamente perigoso, uma ameaça a sociedade e a ordem pública. Já que esta sua missão divina foi declarada numa igreja evangélica, começe pelos estelionatários da fé alheia, os roubadores de templos, ladrões do dinheiro dos fiéis que usam o nome de Jesus para enriquecimento pessoal, fazendo promessas vãs de cura e prosperidade, algo alheio ao evangelho ensinado pelo divino mestre e que eles distorcem para a própria perdição, se aproveitando do desespero dos fracos de espírito em troca do vil metal.

     

    Se é para passar mesmo o Brasil a limpo com toda seriedade, o senhor como Procurador lute para acabar com os privilégios inaceitáveis dessas religiões que não pagam impostos ao erário, saqueiam até o último centavo do bolso dos fiéis, vendendo ilusões, além de se constituírem num grande obstáculo para o progresso do ser humano, disseminando preconceito, incentivando a cultura de ódio, em flagrante oposição aos ensinos de Jesus.

    Faça primeiro uma petição que acabe com o crescente domínio religioso que visa somente o dinheiro e serve para enriquecer homens gananciosos e desprovidos de qualquer fé naquilo que prega que serei o primeiro a assinar. Depois assino esta outra

    A lava jato já está na décima sexta fase, deflagrada hoje, com o chamativo título de radioatividade e vai continuar ad infinitum, a menos que a presidenta Dilma sofra o impeachment. Neste caso a oposição, a que tem Aécio como principal representante, imagina que vencerá as eleições, se um novo pleito for convocado.

    Como esta operação tem efeitos deletérios sobre o PIB, segundo a presidenta há perda de um ponto percentual, o que é uma tremenda insensatez, a velha mídia logo faria seu desembarque do apoio aos justiceiros do Paraná, em uma situação de crise econômica agravada por essa investigação que se mostra interminável, criando um ambiente econômico de instabilidade para o governo tucano, todos os abusos cometidos pelos investigadores, e o sem número de ilegalidades praticadas, seria ferozmente estampada nas páginas dos jornalões, num giro de 360 graus que tiraria os velhotes do STF da inércia em que se encontra e imediatamente esse grande circo chegaria ao fim.

    Todas as principais prisões até agora realizadas tem por base a palavra dos delatores. Só não se sabe porque isso não vale para Aécio Neves, uma vez que o delator-mor Youssef disse que o tucano recebia cem mil por mês de Furnas centrais elétricas, dinheiro que era recolhido por uma de suas irmãs. Daí se percebe o cunho político que permeia a lava jato.

  9. O País virou uma balbúrdia

    O País virou uma balbúrdia devido a falta de comando de Dilma sobre corporações do Estado que são braços do executivo, portanto sob o comando deste, de uma forma ou de outra.

     

    1. Antes fosse, Daniel. O

      Antes fosse, Daniel. O republicanismo ingênuo do PT levou a isso: um MPF e uma PF sem nenhum controle. Mais do que isso: para justificar e fazer uma ilegalidade (os grampos ilegais na cela de Alberto Yousseff e Paulo Robero Costa e também na área comum da carceragem da PF , em Curitiba) se tornar legal, vêm os engomadinhos e fanfarrões procuradores com essas patranhas. Sem mparo na LEi, apelam para Deus. Devemos conter o “monstro”.

      1. Desculpe, mas está

        Desculpe, mas está equivocada.

        O MP não é um Poder independente, não é um quarto Poder.

        Ele faz parte do Executivo. Quem indica o PGR, chefe do MP é a Presidente.

        É dessa forma que se dá a transmissão de Poder, no mundo inteiro é assim, não é apenas pelos manuais, é também pelas indicações de pessoas.

        Se ela foi leniente e não soube excercer o Poder ela deve ser cobrada por isso sim.

        1. Mas o PGR pode destituir os

          Mas o PGR pode destituir os procuradores da Lava Jato, se Dilma assim determinar? Tenho minhas dúvidas.

           

          Não estou defendendo Dilma incondicionalmente, inclusive concordo com as críticas que você faz à sua (dela) apatia, pusilanimidade e falta de visão de estadista.

           

          1. Eu não disse isso. Claro que

            Eu não disse isso. Claro que ela teria que ser sutil.

            Mas que essa leniencia dela levou a situação que estamos hoje é um fato

        2. Eita Daniel: sim, não é um

          Eita Daniel: sim, não é um quarto poder, mas é sim AUTÔNOMO, inclusive administrativamente. Está lá na CF. 

          Indicar não significa dependência ou vínculo hierárquico. A presidente também indica todos os membros dos tribunais superiores. Serão estes por acaso subordinados, dependentes ou possuem alguma ligação com o Executivo? Claro que não. Do mesmo jeito é o MP, mesmo não sendo um Poder indicado pela CF. 

          A questão da indicação está inserida no princípio básico republicano relativos aos poderes, qual seja, a dos pesos e contrapesos. O Chefe do Executivo é eleito pelo povo, mas que lhe dá posse e e pode impedí-lo  é o Congresso Nacional. Já este tema a prerrogativa de elaborar e promulgar leis que deverão ser sancionadas pelo Chefe do Executivo. Já o Judiciário o único Poder não constituído pelo escrutínio popular não tem a prerrogativa de indicar os presidentes dos tribunais superiores. Estes são indicados pelo Chefe do Executivo para aprovação ou não pelo Senado Federal.

          Critique a Dilma por outros motivos, mas não por esse. A propósito, a única crítica cabível seria a nomeação de um PGR não afinado com o(a) presidente, a exemplo do que fez FHC. Mas isso é uma questão política que nada diz respeito as prerrogativas do PGR. 

    2. Daniel,
      O Ministério Público

      Daniel,

      O Ministério Público é uma instituição autônoma. Não debite seus desmandos na conta da presidente. 

      1. Não é totalmente autonoma.

        Não é totalmente autonoma. Faz parte do Executivo e quem indica o PGR é a própria Presidente.

        Ela tem sim responsabilidade.

        1. Essa é uma tese defendida por

          Essa é uma tese defendida por alguns juristas que não guarda nenhuma consonância com a realidade. E esta se encontra nos termos da Constituição: o Ministério Público desfruta de TOTAL autonomia nas suas atribuições. Há alguns que acham ser a vinculação ao Judiciário. Mas isso é de somenos importância. 

          A presidente indica, sim, o PGR, assim como indica os membros de todos os tribunais superiores(STF. STJ, STM…).

          Reza a Constituição:

           

          Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

          § 1º – São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

          § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento. 

  10. estou importando lona

    Faz um bocado de tempo quando os Romanos e imensa sabedoria redigiram os princípios daquilo que todas as civilizações mais esclarecidas e cultas estabeleceram nas suas leis.

    No parlamento o evangélico CUnha e no judiciário a partir da republica da Guantánamo Curitibana as trevas estão avançando, depois de mais de dois mil anos os novos fundamentalistas querem introduzir o olho por olho bíblico.

    Não consigo imaginar e nunca presenciei na minha atividade na engenharia, um demente chamar o bom Deus como responsável nos acertos e erros das suas tarefas, Ele responderia ao atrevido: Vá estudar vagabundo!

  11. Bush destruiu o Iraque porque

    Bush destruiu o Iraque porque Deus mandou.

    Dallagnol e a Lava Jato destroem o Brasil porque Deus mandou.

    É velha artimanha do Coisa Ruim:  violentar em nome de Deus.

     

     

  12. Mais do mesmo

    Com a ampliação do foco da Lava Jato para o setor elétrico, a teoria da conspiração sobre o envolvimento do Departamento de Estado Americano no nosso pseudocaos socio-econômico começa a fazer certo sentido. Sabemos que depois da visita do vice presidente americano John Biden ao Brasil em junho de 2013, para tratar da exploração do pré-sal, aconteceram de forma “inesperada” as manifestações de junho de 2013. Onde começa todo o processo de grande descontentamento social com o até então bem avaliado governo petista.

    Mas tudo tem um porque. Com os investimentos que o Brasil fez nos últimos anos em geração e transmissão de energia o país se credencia – pelo menos em matéria energética – a dar um salto econômico significativo nos próximos anos, pois, o preço da energia no Brasil sempre foi um dos grandes entraves ao crescimento. E a energia, principalmente em forma de petróleo, sempre foi a força motriz dos movimentos imperialistas americano.

    Possivelmente, depois da energia nuclear, a Lava Jato ira focar nas hidrelétricas, o que irá paralisar obras e encarecer ainda mais o preço da energia elétrica no país. O modus operandis do Assassinato Econômico de uma nação será mais complexo no Brasil, e possivelmente, mais devastador. Com a paralisação de obras do setor energético no Brasil, grande parte da cadeia de geração de energia ficará comprometida e “inviável”. O próximo passo, é vender para corporações multinacionais que passaram a controlar todo um setor vital para a economia do país. 

    O revoltante disso tudo é que é sempre a mesma coisa, e mais uma vez, o nascimento da Nação Brasileira fica adiado. Sairemos desse processo com grandes dívidas que inviabilizaram o estado e comprometeram o nosso desenvolvimento por décadas. 

  13. Este procurador me lembra um

    Este procurador me lembra um agente federal da série Breaking Bad que, nas suas ações, sempre citava a Bíblia e louvava a Deus, como se fosse um membro da TFP.

    Na série, nas suas partes finais, acaba como capanga do bando de Al Capone,

    Temo que o mesmo se passe com estes procuradores cruzados, que se julgam acima do bem e do mal.

  14. Quanta bobagem.

    O procurador foi até a igreja pedir apoio para coletar as 500 mil assinaturas que o MPF necessita para mudar a legislação  brasileira contra corrupção, endurecendo as penas e facilitando o trabalho de produção de provas, entre outros pontos. O ato dele em si é algo ridículo e talvez mostre até desespero pela dificuldade em alcançar a meta. Mas é só isso. O que interessa não é a arenga religiosa dele (ver um Nelio ou um Kakay falando em tribunais de inquisição e outras bazófias dá muito mais ânsia de vômito), mas sim o propósito dela: convencer a população a apoiar uma mudança institucional significativa no país. A mudança da lei pode e deve ser questionada a qualquer tempo pela mídia para fomentar o debate público e é o que realmente importa, mas o jornalista não deu um pio sobre ela. Ao invés disso ficou “chocado” com o discurso do procurador buscando apoio político à sua causa, que o jornalista sequer conhece. Chocado estou eu e outros brasileiros que esperamos por um debate sério na imprensa.

    Paulo Moreira Leite já foi mais sério. Quando entrevistou Leonardo Boff em 2014, por exemplo, em certo momento o filósofo afirma que “Dilma é ainda a melhor opção para esta tarefa messiânica”. Certamente não faltaria um jornalista do lado de lá, ávido em deturpar o conteúdo da entrevista e denegrir Boff, que também se dissesse “chocado” pelo fato de alguém usar de uma expressão religiosa tão relevante para defender uma agenda política absolutamente material e mundana. E a partir daí teceria todo o blá blá blá sobre “Estado laico”, com cretinismo similar ao deste artigo. Pergunto: o que diria P. M. Leite então? Não diria nada, pois lá como aqui, não há nada a ser dito sobre bobagem.

    Da próxima vez, senhor jornalista, trabalhe direito. Pesquise sobre a agenda política do procurador, que, de tão transparente, tem até site para domínio público: http://www.combateacorrupcao.mpf.mp.br/10-medidas . Mas poupe nossa inteligência. Como defensor do Estado laico, estou envergonhado de tamanha manifestação de ignorância ou má fé de um jornalista sobre um evento público, que tem videos circulando Brasil afora e que se repete em todas as cidades do país por onde passam os procuradores empenhados em “vender seu peixe”.

    1. Primeiro uma correção, Bento:

      Primeiro uma correção, Bento: o MPF não pode apresentar iniciativa de Projeto de Lei, mas sim, o Procurador Geral da República(art. 61, da CF). Não é a mesma coisa, não. 

      O que prescinde de no mínimo a subscrição de 1% do eleitorado, distribuidos em pelo menos cinco estados, com não menos de três décimos por cento do eleitorado de cada um deles, são os Projetos de Iniciativa Popular(art. 61, §2º da CF).

      Pergunta-se: por que o próprio Procurador Geral da República não faz uso das suas prerrogativas legais para propor o PL e deixa a cargo de um imberbe procurador fazer uma convocação midiática para colher assinaturas para um PL de iniciativa popular? Se é que ele concorda com isso.  O que há por detrás da marmota? Será que o Procurador Geral concorda com isso?  

      A meu ver isso tem nome: ativismo político. Uma tentativa solerte de surrupiar por vias tranversas as prerrogativas dos outros poderes por ânimo messiânico. Isso é péssimo para o país. 

      1. Correção desnecessária e pergunta idem.

        Primeiro, o procurador não está apresentando projeto algum de lei, apenas angariando apoio político para pressionar pela votação de projetos que aguardam há anos no Congresso. Na verdade há mais de 20 anteprojetos de lei de teor similar aguardando apreciação. E se ele de fato conseguir as 500 mil assinaturas será ocioso falar em iniciativa popular pois qualquer congressista interessado em auferir bônus político abraçará essa causa na hora.

        Segundo, sua pergunta é simplesmente desprovida de sentido, posto que baseada em um pressuposto falso – o MPF não está apresentando nenhuma iniciativa de projeto de lei. O Procurador da República, tal como qualquer cidadão, pode se manifestar em sentido favorável ou contrário a qualquer projeto de lei que quiser, desde que essa manifestação não prejudique seu trabalho ou atente contra os interesses da União. De modo que o PGR não tem absolutamente nada que dizer sobre isso. Proibir um agente público de se manifestar sobre uma iniciativa de lei que sequer está sendo discutida no Congresso ainda, isso sim é péssimo para o país.

        Terceiro, mesmo descontando o fato de você ter interpretado de forma completamente equivocada a postura dele por desconhecimento sobre a própria iniciativa a que ele se propunha (culpa do jornalista que nada falou sobre ela porque tampouco a conhece), ainda é cômico você falar em “messiânico” no caso dele, considerando que Leonardo Boff usou a mesmíssima palavra sobre Dilma numa entrevista ao Paulo Moreira Leite (o mesmo que escreveu a peça aí de cima) e o termo não pareceu nem um pouco depreciativo, na opinião dele ou do jornalista. Donde se infere que o problema não é ser messiânico, mas sê-lo contra o interesse do governo. Ou então messianismo é prerrogativa de quem manda.

        Por fim, nenhuma palavra sua sobre o projeto de alteração da lei encampado pelo Procurador (cujo link postei no comentário) ou sobre o silêncio do jornalista, que tinha a obrigação de informar sobre ele se queria fazer uma reportagem séria, afinal a palestra na igreja que ele tanto criticou foi justamente sobre isso. Devo supor que, a exemplo do jornalista, você tampouco dá importância a esta discussão. O que é lamentável, pois ela deveria ser um tópico central nos debates sobre “Lava Jato” aqui no blog. Mas só de ler o teor dos comentários acima já dá pra ver como a turma é preparada mesmo para um debate sério. Melhor deixar pra lá né? Sds.

        1. Tu lá e eu cá, Bento.
          Dou

          Tu lá e eu cá, Bento.

          Dou valor, sim, a qualquer discussão ou tema. Mesmo aqueles que por ventura não seja do meu agrado. 

          Agora não vou perder meu tempo dando atenção a iniciativas que AVALIO(permite-me esse direito?) estarem eivadas, contaminadas por outros propósitos.

          Não só sou eu, um reles leigo,  que há tempos chama a atenção para o partidartismo, vou repetir, p a r t i d a r i s m o, de uma certa turma do MP. 

          Acho que debate “sério” para ti é só aquele que é do teu interesse, já pré-condicionado a se encaixar nas tuas teses. 

           

          1. O debate sobre a mudança da

            O debate sobre a mudança da legislação para combate à corrupção não interessa porque está “contaminado por outros propósitos”, mas discutir as ideias esotéricas expressas por um Procurador da República em conversa com membros de uma igreja evangélica sim?

            Desculpe-me, mas não, você está errado de novo. Existe coisas sérias e coisas que não são sérias. E se você não sabe a diferença eu só lamento.

          2. Ratzinger?

            Bento XVI, é você? E a aposentadoria? Está aproveitando o tempo ocioso para defender a República do Paraná, né safado! Matando a saudade do tempo em que, no comando da Congregação para Doutrina da Fé, aterrorizava os religiosos progressistas, e conseguiu se eleger Papa chatageando os Cardeais, não?.

          3. Safado eu? Antes fosse, de

            Safado eu? Antes fosse, de preferência um daqueles bem graúdos que gostam de se refastelar em orgias milionárias. Você seria um dos primeiros aqui a me defender aqui e a puxar o saco dos meus advogados de 8 dígitos. No mais, tua fixação pelo meu nome e pelos bastidores horrendos da Igreja Católica soa ainda mais esquisita considerando tua predileção por safadezas. Na verdade, soa quase como uma cantada. Daqui a pouco você vai começar a falar em sevícias e pedofilia, e daí o assédio vai ficar escancarado de vez.

        2. Quem está tergiversando?

          Hahahahaha.

          Olha aí um coleguinha do Deltan disfarçado de cidadão comum. O discurso é absolutamente idêntico ao que o próprio  prega: “Lista de apoiadores”; “500 mil assinaturas”; conseguir um apoio que leve outros a encamparem os projetos.

          “Projetos que estão há 20 anos parados no congresso”…. Blá, blá, blá.

          A linguagem profissional (“posto que”, “Procurador” com inicial maiúscula, etc) também te entregaram. Quem não te conhece, que te compre, Dr. Membro!!

          Vamos brincar de falar a verdade, Dr. “Bento”?

          Primeiro: sim. O “chefe da Lava Jato” tem corrido o país por igrejas evangélicas. Público ideal prá ele, vamos combinar. Mas informação relevante sim a respeito de quem é pago com dinheiro publico.. Até porque ainda não se sabe de nenhuma visita dele ao púlpito de igreja católica ou a um terreiro.

          Segundo: o MPF criou 10 medidas, que abrigam 20 anteprojetos de lei, alguns deles estapafúrdios, com propostas que contrariam princípios elementares do Direito em qualquer lugar decente do mundo, e os senhores vendem a ideia do “pacote de medidas” para que a população assine sem nem saber ao certo do que se trata.Um cheque em branco ao MPF. 

          Mas a verdade é que estão vendendo sim a ideia de que as assinaturas são para um “projeto de lei de iniciativa popular contra a corrupção”. Está lá no site do MPF para a tal campanha. E os coxinhas burros da vida, analfabetos funcionais que são, vão assinar sem ler.

          Que tal convocar audiências públicas para discutir cada um deles? Topam?

          Que tal pedir apoio à OAB, CUT, UNE, CNBB, entidades que lutaram pela Lei da Ficha Limpa? Topam?

          Ah, Dr. “Bento”, um dia a máscara cai. Ela sempre cai, por mais que os senhores se achem intocáveis. Além disso, o julgamento final é feito pela História. E esse MPF, daqui a 50 anos, vai ser lembrado como a instituição que, encarregada de zelar pelo regime democrático, simplesmente deu uma banana para isso. Vocês serão lembrados como a turma do auxilio-moradia. Isso porque a população não sabe (nem quer saber) da substituição nos ofícios, que rendem aqueles parcos salários expostos no site Transparência.

        3. Quem está tergiversando?

          Hahahahaha.

          Olha aí um coleguinha do Deltan disfarçado de cidadão comum. O discurso é absolutamente idêntico ao que o próprio  prega: “Lista de apoiadores”; “500 mil assinaturas”; conseguir um apoio que leve outros a encamparem os projetos.

          “Projetos que estão há 20 anos parados no congresso”…. Blá, blá, blá.

          A linguagem profissional (“posto que”, “Procurador” com inicial maiúscula, etc) também te entregaram. Quem não te conhece, que te compre, Dr. Membro!!

          Vamos brincar de falar a verdade, Dr. “Bento”?

          Primeiro: sim. O “chefe da Lava Jato” tem corrido o país por igrejas evangélicas. Público ideal prá ele, vamos combinar. Mas informação relevante sim a respeito de quem é pago com dinheiro publico.. Até porque ainda não se sabe de nenhuma visita dele ao púlpito de igreja católica ou a um terreiro.

          Segundo: o MPF criou 10 medidas, que abrigam 20 anteprojetos de lei, alguns deles estapafúrdios, com propostas que contrariam princípios elementares do Direito em qualquer lugar decente do mundo, e os senhores vendem a ideia do “pacote de medidas” para que a população assine sem nem saber ao certo do que se trata.Um cheque em branco ao MPF. 

          Mas a verdade é que estão vendendo sim a ideia de que as assinaturas são para um “projeto de lei de iniciativa popular contra a corrupção”. Está lá no site do MPF para a tal campanha. E os coxinhas burros da vida, analfabetos funcionais que são, vão assinar sem ler.

          Que tal convocar audiências públicas para discutir cada um deles? Topam?

          Que tal pedir apoio à OAB, CUT, UNE, CNBB, entidades que lutaram pela Lei da Ficha Limpa? Topam?

          Ah, Dr. “Bento”, um dia a máscara cai. Ela sempre cai, por mais que os senhores se achem intocáveis. Além disso, o julgamento final é feito pela História. E esse MPF, daqui a 50 anos, vai ser lembrado como a instituição que, encarregada de zelar pelo regime democrático, simplesmente deu uma banana para isso. Vocês serão lembrados como a turma do auxilio-moradia. Isso porque a população não sabe (nem quer saber) da substituição nos ofícios, que rendem aqueles parcos salários expostos no site Transparência.

          1. Mais bobagem em cima.

            Boa tentativa, mas tenho talvez mais tempo nesse blog do que você de PT, “cidadão”. Já mudei de nick 2 vezes, uma por ter perdido minha senha e outra quando o blog mudou o formato e obrigou o recadastramento de todos. Mas se quiser dar uma procurada tenta Benedito Jr, Benedetto e outros nicks similares. Se você for das antigas, especialmente antes de 2010, saberá com quem está falando. Naquela época eu costumava lidar com trolls serristas, hoje enfrento trolls petistas como você, é triste mas faz parte do jogo. Agora sobre os pontos:

            Primeiro, o procurador vai aonde ele quiser contando que seja fora do seu horário de serviço. Se ele quer visitar uma igreja evangélica e não a católica, ou um terreiro de macumba, é direito individual dele. Se você tem alguma objeção à escolha dele sobre qual igreja deseja ir, o autoritário aqui é você.

            Segundo, se as medidas propostas pelo MPF contrariam princípios elementares do Direito e são “vendidas” à população sem que esta saiba do que se trata, então porque não criar um tópico de discussão aqui no blog sobre essas medidas e a campanha realizada pelos procuradores? Ao que parece vocês tem medo de discuti-las, por desconhecimento de seu teor ou simplesmente ódio de seus proponentes. Mas ao mesmo tempo não encontram problema algum em “debater” a oratória de um procurador num culto evangélico. O que mostra bem quais são as suas prioridades políticas.

            Terceiro, você está pessimamente informado sobre o(s) projeto(s) de lei contra corrupção. Existem vários, tratando de temas diferentes (corrupção eleitoral, administrativa, empresarial) e para cada um deles já houve VÁRIAS audiências públicas, com a participação de todos os entes que você citou aí. A CNBB inclusive fez uma cartilha para orientar o povo sobre a lei anticorrupção eleitoral de 1999 e apoia todas as demais iniciativas hoje. CUT e UNE por alguma estranha razão perderam o interesse pelo tema após 2002, mas até essa data também participavam das discussões. Mas já que você falou em pedir apoio, acho pouco provável que qualquer dessas entidades, à exceção da OAB por interesse óbvio, vão se posicionar contra o endurecimento da legislação anticorrupção. Se você pensa o contrário, é porque tem pouco respeito pela história ou pelo cérebro da turma da CUT e da UNE.

            Quarto, a única coisa certa que você falou é que o julgamento é feito pela História. E daqui a 50 anos, torça para que seus filhos e netos não tenham o desprazer de ler os teus comentários aqui e de outros colegas em prol da impunidade, do desrespeito às instituições e do escárnio à Justiça. Pois ela será apenas uma triste lembrança do passado indecoroso do país, que os procuradores e juizes hoje estão passando a limpo. O tempo é imprevisível, e bem poucas pessoas tem o privilégio de conhecer o porvir. Mas regozije-se, pois você é uma delas. Se conservares a defesa intransigente do errado, do nocivo e do fútil, pode ter certeza de que a História lhe virará as costas.

  15. Modéstia à parte, já havia

    Modéstia à parte, já havia identificado na turma da república do paraná um forte conteúdo messiânico.

     

  16. Chama atenção a ousadia do

    Chama atenção a ousadia do juiz Sérgio Moro, dos procuradores, delegados e agentes da PF que não aceitam nenhum tipo de crítica a condução dessa operação, mesmo quando os questionamentos se dão no âmbito do processo e requeridos por autoridade judicial de instância superior.

    O presidente do STJ ministro Francisco Falcão estabeleceu um prazo de cinco dias para que Moro se pronunciasse sobre a prisão de Marcelo Odebrecht e em resposta Moro decretou nova prisão preventiva do empreiteiro e mais: houve um vazamento que coloca o presidente do STJ sob suspeição, diretamente envolvido na Lava Jato, num suposto acordo para livrar o empreiteiro da cadeia com um habeas corpus que seria concedido, em troca da nomeação do desembargador Marcelo Navarro Dantas que assumiria no lugar doministro Ari Pargendler.

    Marcelo seria um apadrinhado de Falcão.

    Isso é gravissímo. Usar dados de uma investigação sob sigilo de justiça, provenientes de mensagens de texto do celular de um investigado para colocar sob suspeita a conduta do ministro presidente do STJ. Chantagem pura para desqualificar a decisão do ministro que se concede o habeas corpus a Marcelo vai ficar muito mal na fita.

     

    Mensagem de Odebrecht cita presidente do STJ

    :

    Anotações cifradas apreendidas no telefone celular do empreiteiro Marcelo Odebrecht, pela Lava Jato, indicam que o executivo listava o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Francisco Falcão, como uma das autoridades que poderia atuar em seu benefício em caso de problemas judiciais; nas mensagens aparecem referências a “Falcão” e a “Aprox STJ”; suspeitas são de que o ministro trabalhava para indicar um apadrinhado ao tribunal em troca do habeas corpus

    28 de Julho de 2015 às 05:19

    247 – Entre as anotações de Marcelo Odebrecht, investigadas na Lava Jato, estão mensagens cifradas indicando que o empresário esperava usar contatos políticos para se livrar da prisão do juiz Sérgio Moro.

    Sua meta era aproximar-se do atual presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Francisco Falcão, que tem em mãos um recurso apresentado por sua defesa para interromper seus mais de 35 dias de cadeia.

    Preso desde de junho, ele só deu entrada com o pedido de habeas corpus nos últimos dias, em uma estratégia para cair no ‘colo’ de Falcão, responsável pela segunda metade do plantão do tribunal no recesso do Judiciário. Ao decretar uma nova prisão preventiva, Moro desmontou a manobra.

    Nas mensagens cifradas aparecem referências a “Falcão” e a “Aprox STJ”. As suspeitas são de que o ministro, citado pelo empreiteiro, trabalhava para indicar apadrinhado, o desembargador Marcelo Navarro Dantas, para a vaga aberta no STJ com a aposentadoria de Ari Pargendler, em troca do habeas corpus. Falcão nega qualquer envolvimento com Marcelo.

    A defesa do presidente da Obebrecht declarou ontem (27) à Justiça Federal em Curitiba, que as mensagens encontradas pela Polícia Federal (PF) eram “anotações pessoais a si mesmo dirigidas” e não tinham conteúdo criminoso, conforme apontado pela PF.

    “O peticionário deplora o rematado absurdo de se considerar anotações pessoais a si mesmo dirigidas, meras manifestações unilaterais de seu pensamento, como atos efetivamente executados ou ordens de fato passadas. Ainda que o conteúdo dos registros fosse aquele nascido das criativas mentes policiais, rematado absurdo, nada indica que eles de algum modo tiveram repercussão prática, ou seja, que foram de fato implementados ou determinados a terceiros”, declarou a defesa.

    Leia aqui reportagem de Laryssa Borges sobre o assunto.

     

    1. Esse caso é realmente grave e

      Esse caso é realmente grave e ficou bem óbvio.

      É o que dá perder o controle sobre as corporações do Estado.

       

  17. Deltantan

    Ele tem mestrado em Harvard? Huumm, o procurador argentino que queria derrubar a presidente de lá tinha mstrado na embaixada americana.

  18. Em razão de sua imagem e

    Em razão de sua imagem e discurso impossível não concluir que este Promotor saiu de um filme de terror B dos anos 1950. Ele é tão “feinho” que nem precisa de maquiagem para botar medo na molecada no Dia das Bruxas. Mano, na boa… quanto ele está cobrando para Assombrar a Jato uma casa de 4 comodos? 

  19. É esse aí?

    Esse é aquele procurador que não acata denúncia contra quem não é do PT? Que não pediu prisão contra o tesoureiro do PP, ou do PSDB? Acaso esses partidos não teriam recebido das empresas investigadas pela Lava Jato recursos igualmente? Aquele que se vale das delações do Youseff só quando interessam?

    É aquele procurador que afirmou que as investigações não são políticas, mas que, pelo que o bom senso indica, está agindo de modo político?

    Holofotes é o que esse cara está querendo. Mais um que navega na onda da mídia…

  20. Estamos vivendo

    tempos tenebrosos no Brasil, uma direita sem escrúpulos (e pseudo-religiosa começando por Eduardo Cunha, um “assembleísta de deus”) está se apoderando dos nossos principais mecanismos de Estado, notadamente do Judiciário, para aos poucos pavimentar o caminho desse país de volta aos tempos sombrios onde as liberdades democráticas eram tratadas à bala e nas torturas.

    Moro, Cunha e o MPF e seus aloprados concurseiros são um imenso risco pra todos nós, são golpistas sim, chega de rodeios educados pra citar essa gente.

    Deixamos que criassem um monstro em 1988 (o tal MP independente), estamos agora começando a pagar o preço por esse erro colossal; os italianos só acordarem bem tarde do pesadelo que a tal “Mãos Limpas” provocou no país (lá como cá, somente um grupo político foi criminalizado), a judicialização da política, e herdaram uma nação enfraquecida e atualmente quase que alijada da ordem mundial, a Itália, antes respeitada e referência de valores, virou um apêndice da Europa.

    Não deixemos que nosso país se torne um apêndice no continente americano.

     

  21. Baixou nesse cabeça chata o

    Baixou nesse cabeça chata o “espírito” da atriz Regina Duarte: estou com medo, me c…..de medo. 

    Isso não vai acabar bem. 

  22. Crença verdadeira? Neca de catibiriba.

    PML,

    pode ter certeza que a crença do dito não é verdadeira. Primeiro, porque crença verdadeira é um paradoxo filosófico. Segundo, porque hipócritas não creem. 

     

     

     

    1. Pior que o Tarja Preta!!

      E eu que pensei que já tinha visto de tudo e só o Zé Tarja Preta seria capaz de tamanho cinismo de misturar questões de politica e de Estado, portanto humanas, com outras de fé e religião, portanto, de outro mundo, ao qual os crentes devem ter direito de reverenciar nas suas devidas dimensões e limitações. Ao Estado o que é do Estado e a Deus o que é de Deus. Se não for assim, a esculhambação já instalada vira ums suruba inominável, inacreditável e de consequencias imprevisíveis. Alguma autoridade precisa despertar de sua letargia e agir contra essa situação absurda que vai tomando proporções absolutamente surrealistas. Se não houver a devida ação dos poderes constituidos, poderá haver mobilização popular fora de controle, ou o avanço irresponsável dessa molecada que parece desprovida de qualquer princípio ou razão.

  23. É ……………….

    A cada dia estamos nos afundando ainda mais nesta luta fraticida de brasileiros. Alguns azté bem intencionados, outros nem tanto. Principalmente, acredito eu, neste que se formaram ou fizeram pós em Havard. 

    Estou sempre dizendo e pedindo que a ABIN investigue tais individuos, mas parece que este órgão está anesteciado ou vendido. Vá saber !!!!!!!!!!!!!

  24. Concordo com o Paulo. Esse

    Concordo com o Paulo. Esse jovem tem mesmo uma expressão muito estranha.

    Pensando bem faz sentido: de um lado da moeda a delinquência; do outro o moralismo delirante.

    1. Que nada…

      Esse procurador tem pinta de galã de cinema: Anthony Perkins em Psicose; Zachary Quinto em American Horror Story… Ou será que tem pinta dos personagens interpretados?

  25. Torquemada

             Eis nosso Torquemada, outro que na sua cosmovisão cristão sabia ser ungido por Deus para perseguir os inimigos da fé.

     

  26. Não é pelo fato de o

    Não é pelo fato de o procurador ter sua religião. O preocupante é usar o púlpito de sua igreja para falar de assuntos pertinentes ao Estado, que é laico.

  27.   Moro não é o juiz natural.

     

     

    Moro não é o juiz natural. É o juiz sobrenatural, o Rei do Brasil “republicano”

    28 de julho de 2015 | 11:19 Autor: Fernando Brito

    mororei

    O sistema judicial brasileiro vai adquirindo ares sui-generis.

    Há uma nova instância judicial instalada: o Supremo Tribunal do Moro, que deixou de ser uma vara judicial entre as cerca de 800 existentes no país e passou a ser o responsável por todas as investigações sejam aonde forem.

    Agora, chega à Eletronuclear. Depois, quem sabe a Belo Monte. A seguir, que tal  às obras do Porto de Pecém, no Ceará ou à transposição do Rio São Francisco ou às estradas de rodagem do Centro-Oeste ou ainda, talvez, aos trilhos da Ferrovia Norte Sul.

    Ou a qualquer lugar onde houver uma obra tocada por uma das muitas empreiteiras envolvidas na Lava-Jato, que se tornou um polvo infinito, que estende seus tentáculos punitivos por todo o território nacional, quiçá pelo mundo, porque não demora a irem ver como andam os contratos da Andrade Gutierrez no México ou da Odebrecht no Oriente Médio.

    Obvio que isso não quer dizer que não possam existir irregularidades em outras obras, em outros lugares. Possivelmente haverá, porque, como diz a piada, não há empreiteiro nos campos celestiais.

    Ou nas administrações tucanas, claro, porque as mesmas empreiteiras realizaram obras nos governos do PSDB – Aécio, Serra, Richa e Alckmin. Mas lá, é claro, não se deu um tostão para político ou funcionário algum e, se aconteceu, “isso não vem ao caso”.

    Mas quer dizer, sim, que há uma escandalosa violação do princípio do juiz natural, um dos fundamentos do equilíbrio judicial.

    Não se alegue que, ao investigar uma situação surgem indícios comprometedores em outra: neste caso, o normal seria a remessa aos juízos e ao MP dos lugares onde tais delitos teriam ocorrido, em lugar de englobarem-se todos eles num leque de inquéritos sob o mesmo comando e o mesmo controle (ou descontrole) judicial.

    Segundo o Estadão, ao todo, foram instaurados 789 procedimentos no âmbito da Lava Jato, entre eles 156 inquéritos em andamento, 53 processos de cooperação internacional além de 5 ações de improbidade e 81 ações cautelares patrimoniais. São 119 réus em ações complexas, que envolvem exames em contratos, perícia financeira, milhares de horas de escutas telefônicas e muito mais.

    Tudo isso à conta de uma única vara, de um único juiz.

    Se ainda não fosse pela violação do princípio do juiz natural – que é a garantia constitucional contra tribunais de exceção -, é uma evidência de que, mais do que a eficiência apuratória, perde-se a independência e a capacidade de exame sereno dos fatos.

    E assim, sob o aplauso dos moralistas, criou-se de fato o temido tribunal de exceção que se queria evitar, sob a covardia do Supremo Tribunal Federal, que legitimou o crescente adonar-se do Brasil pelo Doutor Sérgio Moro.

    É o monarca judicial, incontestável, onipotente, onipresente e onisciente, algo de que devem se lembrar aqueles que fizeram aulas de catecismo quando crianças.

    E , em nome da moralidade, fazer do Brasil terra arrasada.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=28528

  28. Socorro! Alguém tem que

    Socorro! Alguém tem que liderar um movimento para acabar com o golpe, a cristianização enfim, com todo essa medievalização do país. Só Lula tem o poder de juntar o povo brasileiro nessa cruzada. Como é possível chegar a ele?  

     

     

  29. Evangelicada de merda, sabem

    Evangelicada de merda, sabem o que eu comecei a preparar ha mais de 10 anos atraz?

    Uma sociedade telepatica.

    QUEM sao voces pra entenderem uma nova lingua quando ate as linguas que voces falam sao institucionalmente aleijadas intencionalmente?  Pelas sua relilgiao de merda?

  30. Defesa nacional
    Há muitos anos vejo o crescimento das igrejas evangélicas com preocupação… leitura de autores americanos deixa claro a finalidade política, e se preciso militar, destas seitas…
    aqui deixamos elas prosperarem com isenção fiscal e garantia de prisão especial para seus membros..
    não consigo entender nossa Inteligência… não temos aqui um equivalente à CIA? E fazem o que?

  31. É por isso que esse Janot que

    É por isso que esse Janot que tanto o Nassif fala que é sério não passa de um babaca, um otário querendo aparecer. Esse não passa no congresso mais, pode até a Dilma por ser “uma otária – republicana” re-indicar, mas não passa.

  32. Apenas reflexo da moçada que

    Apenas reflexo da moçada que se prepara para concurso lendo Wiliam Douglas.

    Isso é só o começo da besteira que está por vir, só quem frequenta cursos preparatórios jurídicos sabe.

  33. Não sei se o procurador com

    Não sei se o procurador com carinha de bom moço tem boas intenções ou não. Pode ser que as  tenha, embora isso não justifique a miscelânea que ele faz do espaço público com o espaço privado. Religião não está na esfera do Estado, é uma coisa pessoal e de cunho íntimo, particular ou, no máximo, compartilhada na comunidade religiosa de cada cidadão. Não é aceitável que um alto funcionário público pregue sobre assuntos do Estado num púlpito de uma Igreja. Como não posso ter certeza se há má fé do cidadão, comecei a pensar sobre as críticas que uma boa parte de comentaristas aqui fez  (entre os quais me incluo) sobre as manobras da oposição para quebrar moralmente o governo do PT. Cada vez que Carlos Sampaio cometia seus factóides, cada vez que criava uma CPI, nós identificávamos como mais um blefe. Enquanto isso, corria pelas margens a verdadeira conspiração. Ficamos muito atrelados às loucuras da ação 470 (ou Mentirão) e queríamos resguardar as conquistas realizadas pelos governos eleitos na forma legítima e legal, legalíssima.  Perguntamo-nos várias vezes quem havia escrito o roteiro do mensalão, mistério cada vez mais intrigante quando JB sumia, ia para a Alemanha ou aos EUA. Poderia até ser jogo de cena. A mídia corporativa manteve a fórmula bem sucedida de desqualificação dos políticos governistas, especialmente os do PT, em cadeia nacional das concessões dos canais de televisão brasileiros. Ampliou com estratégias explicativas em coletivas de imprensa, onde o tom sério era quebrado pelos ares professorais das exposições em Power point, aliás recurso cada vez mais usado pelos marqueteiros de auto ajuda,  empresas de assessoria financeira e cada vez mais condenado como método superficial de lidar com o conhecimento nas universidades. A atuação da oposição parlamentar agiu o tempo todo como ‘escada’ ou apoio de cena para os novatos que se apresentavam num espaço fora do eixo do poder (São Paulo/Brasília/Rio de Janeiro), longe do Congresso, longe do STF, do Palácio do Planalto. Criaram um quartel-general na republiqueta do Paraná (que me perdoem o respeitável senador Requião e a grande senadora Gleisi). Todos os personagens foram sendo pouco a pouco e agora, de forma mais rápida, embora não a jato, transferidos para Curitiba. Curitiba virou uma espécie de capital do Texas reacionário aqui no Brasil. Hoje com a prisão do Almirante que tem um histórico respeitável, a lava jato parece que entrou definitivammente na história do Alienista, um asilo muito louco. Porque eles, como esse moço Delagnol, acreditam que são Cruzados numa guerra santa e prometem que as prisões ainda não acabaram. Ouvi hoje, de forma irônica, que está na hora de 54 milhões de eleitores caminharmos para Curitiba e ocuparmos as cadeias. Talvez, sejamos os verdadeiros sonhadores de um Brasil para todos.

  34. “deus colabora com a Lava Jato”

    Agora a coisa engrossou de vez. Temos um promotor coxinha que trata vom o Senhor diretamente. Onde está o MJ?

    onde está a PGR?

    romério

  35. Falar, qualquer um fala…

    A fé é uma prática -«Nem todo aquele que me diz ‘SenhorSenhor’, entrará no Reino do Céu. Só entrará aquele que põe em prática a vontade do meu Paique está no céu.

     Naquele dia muitos me dirão: ‘SenhorSenhornão foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos tantos milagres?’   Então, eu vou declarar a eles: Jamais conheci vocêsAfastem-se de mim, malfeitores!»  (Mt 7, 21-23)

    * 21-23: Nem mesmo o ato de fé mais profundo da comunidade, que é o reconhecimento de Jesus como o Senhor, faz que alguém entre no Reino. Se o ato de fé pela palavra não for acompanhado de ações, é vazio e sem sentido. A expressão «naquele dia» indica o Juízo final e nos remete a Mt 25,31-46, onde são mostradas as ações que qualificam o autêntico reconhecimento de Jesus como Senhor.   http://www.paulus.com.br/biblia-pastoral/_PVD.HTM#EHFK

     

     

     

  36. Procurador Federal Dalagnol tenta por lava jato acima …

    Alguém já pensou no trabalho de  formação de um Estado Evangélico no Brasil ?

    Será que tem contribuição do Tio Sam, nossos irmãos do norte.

    1. Não tenha dúvidas! Dos mesmos

      Não tenha dúvidas! Dos mesmos cérebros que produziram o EI, saiu a  ideia dessa garotada “jenial” no MPF e no Judiciário do Brasil.

      96% do adultos! com o preparo desses caras, se dariam conta da barbárie que produzem em seu país, que deixarão para seus filhos netos, país, irmãos, …….

      A ideia desse poder todo a esses garotos é a mesma que elaborou o EI.  Um homem com mais de 40 que faz esse tipo de barbaridade, pode encarcerar, é um perverso perigoso para sociedade.

  37. Tradução: mesmo sendo
    Tradução: mesmo sendo Procurador…é de uma estreiteza mental fantástica. Vai ver que também é porta voz de Deus. ..

  38. Gilmar Mendes?

    “Quando as mudanças nas leis contra corrupção, basta saber que, no Supremo, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello fazem críticas à alteração principal, aberração que tenta permitir que a Justiça aceite provas obtidas de modo ilícito.” Bom, se o Gilmar mendes faz críticas é porque deve ser bom e deve valer a pena apoiar o que ele critica. Chamar Gilmar Mendes como apoio (bem como o outro), nesse caso, parece até ironia…

  39. Responsabilidades

    Excelente artigo de PML. Infelizmente, nossos tribunais têm preferido se isentar de cumprir suas responsabilidades, deixando uma vara da Justiça Federal transformar-se em vara única, centralizando todos os processos que bem entender, em qualquer ponto do país .Não  sou da área mas isso me parece atropelar as normas vigentes..

  40. FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO NA JUSTIÇA

    Só faltava essa! Fundamentalismo religioso na justiça. Será que as penas aplicadas serão as execuções sumárias? 

  41. “Evangelismo”


    Será que esse “evangelismo’, tão invocado por muitos, é mesmo para valer? Por que muitas igrejas ditas “evangélicas” (não todas, claro) dão mais ênfase ao Antigo Testamento do que ao Evangelho (Novo Testamento)? Será porque esse atrapalha? Será porque Jesus Cristo não ajuda muito a certas estratégias e prioridades?  Perguntar não ofende…

  42. Este país esta perdido mesmo,

    Este país esta perdido mesmo, procurador da republica agora é .contra corrupção e ainda pedindo apoio para um projeto contra a corrupção onde já se viu isso.

    E ainda por cima numa igreja que é parte da sociedade civil organizada.

    O estado é laico e um procurador não deve pedir assinaturas contra a corrupção numa  igreja.

  43. Onde estava?

    Onde estava o Dr. Dallagnol durante a investigação do caso Banestado? Nós sabemos onde estavam o Dr. Moro e o Sr. Alberto Youssef…

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