Defesa de Lula recorre ao STJ para que suspeição de Moro seja discutida

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A defesa do ex-presidente Lula recorreu da decisão do desembargador Felix Fischer e solicitou que o julgamento da suspeição de Sergio Moro seja ao menos discutido pelo Superior Tribunal de Justiça. A banca alega que há um “bloqueio” que impede que a parcialidade do juiz de Curitiba seja debatida.

A ação de suspeição de Moro se arrasta desde que a 8ª Turma do do Tribunal Regional Federal da 4ª Região rejeitou unilateralmente o pedido da defesa de Lula. Um recurso foi apresentado ainda no TRF4, mas o então vice-presidente, Thompson Flores (que hoje comanda a corte e já disse que a sentença de Moro era irretocável, mesmo sem ter lido o mérito da decisão), negou seguimento.

A questão foi levada para o STJ. No mês passado, a sub-procuradora-geral da República emitiu parecer dizendo que o recurso deveria ser acolhido para que o Tribunal discuta se Moro é suspeito ou não para julgar Lula.

Na sequência, contudo, o ministro Felix Fischer negou seguimento sozinho ao recurso, impedindo a discussão.

“Hoje (2/10/2017) apresentamos recurso contra essa decisão do Fischer (agravo interno), pedindo que a 5a. Turma do STJ permita que a questão da suspeição seja ao menos discutida no STJ; no recurso mostramos que há um ‘bloqueio’ para que o tema seja ao menos discutido”, diz a defesa de Lula, em nota.

O documento está em anexo.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

5 Comentários

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  1. O parecer foi mais além

    O parecer do MPF foi mais além, pois reconheceu a suspeição de Moro.

    O ministro saiu pela tangente se livrando do processo evitando julgar seu mérito porque, obviamente, não há nada nele que permita fugir à conclusão inevitável: Moro realmente é suspeito para julgar Lula e a condenação é, portanto, nula.

    1. Então é duplamente nula,

      Então é duplamente nula, porque além de supeito ele é incompetente.

      Não há nada no processo que tenha vinculação com a vara de Curitiba.

       

  2. ‘Alega”? É ridiculamente

    ‘Alega”? É ridiculamente óbvio que Sérgio Moro é parcial e que há um bloqueio impedindo ações contra ele e eu vou além, o juíz também é um criminoso e quem diz isso é a sua própria constituição.

    No mundo civilizado um “juíz” como Moro estaria preso.

  3. Houvesse juízes em brasília e

    Houvesse juízes em brasília e o tal moro, além dos félix das peixarias já estariam presos a bem do serviço público. Mas, como a dona carmencita morre de medo das madres superiores, o anoronhado nada de braçada junto com os gilmares dessa vida podre.

  4. Sempre houve este bloqueio

    Sempre houve este bloqueio porque eles sabem que o moro persegue descaradamente o Lula. Aí eles esperam o moro fazer todo o serviço sujo, diga-se de passagem, com muito prazer pra depois dizeram que não tem nada a ver com isso. Que foram arbitrariedades cometidas só pelo soberano curitibano. Sao tão ou mais calhordas que o jacu de toga de curitiba.

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