Delatores afirmam que Cunha possui mais cinco contas no exterior

 
Jornal GGN – Não quatro, mas sim nove contas no exterior podem estar ligadas ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Dois empresários da Carioca Engenharia, Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior, que aceitaram o acordo de delação premiada, acusam o parlamentar de ter recebido propina em pelo menos cinco novas contas, mantidas no exterior.
 
A Folha de S.Paulo teve acesso aos dados, ainda sob sigilo. Segundo a reportagem, para conseguirem a liberação de verbas do fundo de investimento do FGTS para o projeto do Porto Maravilha, no Rio, os empresários tiveram que pagar propina para Cunha em contas do Korngut Baruch no Israel Discount Bank (sede em Israel), Esteban García no Merrill Lynch (EUA), Penbur Holding no BSI (Suíça), Lastal Group no Julius Bär (Suíça) e outra Lastal Group no Banque Heritage (Suíça)
 
Folha de S.Paulo
 
Delatores apontam cinco novas contas de Eduardo Cunha no exterior
 
Aguirre Talento
Gustavo Uribe
 
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é acusado por dois empresários da Carioca Engenharia de ter recebido propina em ao menos cinco novas contas mantidas no exterior e até então desconhecidas das autoridades brasileiras.
 
Em outubro, a descoberta de quatro contas secretas na Suíça mantidas por Cunha e sua família agravou sua situação política e gerou um novo inquérito contra o peemedebista. Se confirmados os novos relatos, totalizariam nove contas bancárias no exterior ligadas ao deputado.
 
A Folha teve acesso à tabela de transferências bancárias no exterior entregue pelos empresários Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior no acordo de delação premiada que afirmaram com a Procuradoria Geral da República na Operação Lava Jato. A documentação está sob sigilo.
De acordo com os empresários, as transferências eram propina para Cunha com objetivo de obter a liberação de verbas do fundo de investimento do FGTS para o projeto do Porto Maravilha, no Rio, do qual a Carioca Engenharia obteve a concessão em consórcio com as construtoras Odebrecht e OAS.
 
Essa liberação ocorreria por influência do aliado de Cunha Fábio Cleto, que ocupou uma vice-presidência da Caixa Econômica Federal e também o conselho do fundo de investimentos do FGTS.
 
As transferências informadas à PGR totalizam R$ 3,9 milhões entre 2011 e 2014, saindo da conta da Suíça dos delatores para cinco contas no exterior que eles afirmam terem sido indicadas pelo próprio Cunha.
 
“Em geral, seu filho [Ricardo Pernambuco Júnior] se reunia com Eduardo Cunha para saber em qual conta deveria ser feita a transferência”, disse Ricardo Pernambuco em seu depoimento, prestado em 30 de setembro e ainda sob sigilo.  
 
“Todos os pagamentos feitos a Eduardo Cunha foram no exterior”, afirmou.
 
Novas contas de Cunha
 
As contas que receberam propinas foram as seguintes, segundo os empresários? Korngut Baruch no Israel Discount Bank (sede em Israel), Esteban García no Merrill Lynch (EUA), Penbur Holding no BSI (SUíça), Lastal Group no Julius Bär (Suíça) e outra Lastal Group no Banque Heritage (Suíça).
 
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Redação

5 Comentários

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  1. PQP, o Lula compra um

    PQP, o Lula compra um barco/iate de quase 5 mil reais e vocês estão preocupas com 5 contas no exterior em nome do nosso representante máximo do legislativo.. tenham a santa paciência.  

  2. E daí ?Grande bosta.E isso

    E daí ?

    Grande bosta.

    Em se tratando de Eduardo Cunha, isso por acaso é notícia ?

    Trata-se apenas de uma rotina na vida desse sem  vergonha.

    Nesse caso, o poste não mijou no cachorro

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