Delfim acredita que Dilma será reeleita

Sugerido por Mário de Oliveira

Do O Globo

Vai dar Dilma, diz Delfim

Mario Sergio Conti

Como ele previu outras vitórias, é o caso de prestar atenção à profecia, mas quais são as ‘grandes linhas’ que levariam à reeleição?

O ex-ministro Delfim Netto é daqueles que acreditam ser mais seguro prever o passado do que o futuro. Foi contrariando a birra com especulações, portanto, que deu uma de pitonisa: “Mantidas as grandes linhas de hoje, Dilma será reeleita”. Como ele previu a vitória de Collor, Fernando Henrique e Lula, é o caso de prestar atenção à profecia. Mas quais são as “grandes linhas” que levariam à reeleição?

“Não é só a economia”, disse Delfim na semana passada no seu escritório, um casarão cinquentenário no Pacaembu, bairro do dinheiro velho paulistano, equivalente carioca ao alto do Jardim Botânico. “Os números mostram que a vida melhorou, e muito, para mais de 80% da população desde que Lula tomou posse. Como ninguém sobe na vida individualmente, o processo de ascensão foi de massa, mexeu no país inteiro. Isso criou a perspectiva de que, com o PT, o Brasil está no caminho certo e continuará a melhorar, apesar das confusões e tropeços. O que chamo de ‘grandes linhas’ é essa percepção realista do passado e otimista quanto ao futuro.”

Uma disparada da inflação, no raciocínio linear, enrolaria as linhas da eleição de outubro como um filhote de gato. “Mas absolutamente ninguém, e muito menos eu, prevê um aumento súbito e dramático da carestia”, afirmou. “Até porque nossos números são sólidos e a situação internacional é calma”. Ele reconheceu que o grande empresariado e uma parte significativa do mundo político não compartilham a sua avaliação: “Os empresários, que ganharam muito dinheiro nos últimos anos, acham que a Dilma quer controlar o lucro deles, o que é um erro de percepção e uma tentativa de lhe arrancar compromissos”. A força da burguesia, contudo, é exercida primordialmente por meio da grande imprensa — “e a massa de gente que elegerá o próximo presidente não lê jornais nem revistas”.

Delfim almoçara na semana anterior com Luiz Inácio Lula da Silva. Conheceram-se em 1987, quando se tornaram deputados. “Hoje somos amigos, nos respeitamos”, disse, “e às vezes almoçamos no Instituto Lula; ele manda vir um filé de frango de um restaurante da vizinhança e conversamos sobre o Brasil”. O último frango com o ex-presidente lhe ratificou o que já achava. “Lula não será candidato”, afirmou. “Ele me garantiu, olhou no meu olho e argumentou que a sua candidatura não seria boa nem para ele nem para o Brasil”. Impassível, qual um Buda do Pacaembu, Delfim escutou o argumento axiomático — e nem por isso falso — de que o PT não irá para o matadouro com Dilma podendo ganhar uma boiada com Lula. Sem sequer suspirar, rematou: “Acredito no que ele me disse”.

Antes de prosseguir na análise especulatória, fez um pit-stop para tomar uma xicrinha de café de coador e falar de candidatos de oposição: “Não vejo futuro no Aécio. No Eduardo Campos, sim; mas não agora, em outubro”. Mencionou com desdém políticos tidos por jovens (pelos seus marqueteiros) e bem apessoados (quando confrontados a um Edison Lobão). Como manda a tradição entre oriundi calabreses, zunzuns, boatos, mexericos, rumores e maledicências foram trocados às mancheias, acompanhados de juras de silêncio eterno fora do circuito da Ndrangheta. Delfim encerrou o recreio com o augúrio: “Todos terão que se haver com a Troika”. Ma che cazzo è questa Troika? “É aquela integrada por champanhe, cocaína e starlets”, respondeu, “e já arrostou uma penca de políticos promissores”. (Não disse starlets, mas, em se tratando de um jornal de família, fiquemos em companhia delas).

Avançando pesadamente pelo pântano do imponderável, Delfim limitou a duas palavras os percalços da presidenta na reeleição: Copa e Petrobras. “Meu sobrinho contou que conseguiu comprar ingresso, por mais de mil reais, para um jogo no Itaquerão”, relatou. “Ele também disse que irão botar telões fora do estádio. Muito que bem. Mas, se a seleção perder, pode não sobrar um telão”. Admitiu não ter entendido o que se passou em junho passado. “Acho que houve uma exasperação coletiva”, arriscou. “Todos se deram conta de que é possível fazer coisas úteis com o que o país tem: hospitais no lugar de estádios. Não acho que a exasperação tenha terminado”.

Quem diz corrupção diz Petrobras? Delfim respondeu que não sabe. Supunha que os negócios da estatal na África eram explosivos, mas a bomba estourou em Pasadena. “Qualquer levantamento de opinião pública mostrará que a Petrobras é considerada um patrimônio nacional, e administrá-la mal obviamente tem custos”, disse. Mas, como Dilma não tem envolvimento com as roubalheiras (“boto minha mão no fogo por ela”) e as denúncias seriam investigadas por um Congresso de pouca credibilidade, Delfim não vê como elas abalariam a campanha re-eleitoral. “Vai dar Dilma”, vaticinou.

Redação

51 Comentários

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  1. Delfim tem muitos defeitos mas

    burrice e loucura não fazem parte deles, e ele tem uma longa experiência do poder e dos homens (e mulheres).

    Acho que a “previsão” dele faz todo o sentido a saber:

    1 – Dilma re-eleita: não há de fato candidato com potencial de vencê-la em 2014,

    2 – o fim da ilusão Aecio Neves: a nível nacional o controle da mídia como a irmã faz em Minas não funciona, a decisão de chamar para si a “herança” de FHC é suicida (mas ajuda a obter $$$$ do A. Fraga e seus amigos multi-milionários – nas Ilhas Cayman), e o candidato dele para o governo de Minas é muito ruim (fora o fato que é o “pai espiritual” do M. Valério o que há de ter custos em algum momento). Acho que é o fim da linha para ele e sua turma, helipóptero inclusive.

    3 – futuro do E. Campos: ele sem dúvidas errou na sua estratégia, inclusive deve estar bem arrependido de ter aceito o Marina no seu barco, mas acho que tem capacidade de aprender.

  2. Caducou de vez

    Pendura as chuteiras, se não entendeu a complexidade envolvida em junho de 2013 o que o leva a pensar que ficaste mais esperto e sabido?

    Este jogo não é para você e o Lula, na minha humilde opinião.

    1. Me conta?

      Alexandre Weber, por favor, se vc sabe o que aconteceu em junho, me conta…

      Eu tenho uma vaga ideia, opinião amalucada, mas adoraria conhecer a tua (ou tuas) certeza (s).

      PelamordeDeus, me conta, vai…

        1. Fico com o Godel entre ser simplório ou simplista.

          O Godel tinha uma teoria conspiratória que ele proclamava, este vídeo expilca, infelizmente em Inglês também.

          [video:https://www.youtube.com/watch?v=-W8fA0Z2cRE&src_vid=Rl2Bw4Aor_0&feature=iv&annotation_id=annotation_511914%5D

          Published on Aug 15, 2012

          http://www.garygeck.com for more info. In this part, I reveal parts of history relating to Voltaire and Isaac Newton’s opposition to Gottfried Wilhelm Leibniz. 

          I also get into the real story of the enlightenment and the dawn of the modern age. It may not be what you expected. This is my darkest video to date and it is not recommended for children because of the intensity and darkness of the content. 

          The subject of this video is not mysticism and spirituality versus science. This was not the war that raged in western civilization in the period covered in this video. The real war was between two very different kinds of spirituality as personified in Leibniz and Newton. Voltaire acts as a popularizer of Newton. 

          Also, we study the Enlightenment. There are two enlightenments at work according to the thesis presented. One is the more familiar one and the other much less familiar…

          Link to Professor Evans of Stanford’s lecture on Voltaire’s Candide:http://itunes.apple.com/us/itunes-u/t

          For more on Voltaire’s attack on metaphysics check outhttp://plato.stanford.edu/entries/vol… …a quote from that page: “Voltaire should be seen as the initiator of a philosophical tradition that runs from him to Auguste Comte and Charles Darwin, and then on to Karl Popper and Richard Dawkins in the twentieth century.”

           

      1. Sistemas complexos, a turba de junho de 2013 e a violência

        O Delfim não entende nada de sistemas complexos, nem como neles a violência gera violência, mas este vídeo, infelizmente em Inglês, trás de forma didatica e clara o que aconteceu, mais ou menos no minuto 29. O vídeo é interessantíssimo e vale a pena ser assistido.

        [video:https://www.youtube.com/watch?v=AErRh_yDr-Q%5D

        Na parte especulativa, podemos supor que os interessados nos conflitos, com capacidade técnica e financeira para influir na população, dispondo de meios e conhecimentos agiram de forma a transformar um movimento disperso em uma manifestação violenta de milhões. Por exemplo, um tiro com bala de borracha em uma pessoa formadora de opinião ou de destaque, que têm cobertura midiática seria em determinadas circustâncias o estopim, pode ser algo semelhante ou análogo, mas o campo de pesquisa se restringe muito e o indivíduo provavelmente pode ser indentificado, como no caso do rojão que acertou o cinegrafista da Band.

        Quanto ao Raí, entendo o problema dele, mas o mundo não para.

         

        Published on Mar 28, 2014

        From Crystal Ball to Magic Wand: The New World Order in Times of Digital Revolution.

        Dirk Helbing, ETH Zurich.

        Talk delivered via skype on March 24, 2014, to the AAAI workshop on THE INTERSECTION OF ROBUST INTELLIGENCE AND TRUST IN AUTONOMOUS SYSTEMS

        We need another Apollo project, but this time focusing on our Earth. I am ready for this, are you?

        Please watch this movie to the end. The solution to our world’s problems is different from what one might think.

         

         

    2. O Dr. Weber St. Goban sabe tudo…

      Aceredito que se responder sobre o que aconteceu em Junho de 2013 (tava na globo jogando merda?) vai se apossar do discurso dizendo que foi o mesmo que aconteceu na marcha de 1º de abril pra família rica oligárquica.

      Sabe o que é caducar?

      Como  sabe que quem caducou, por acaso, não foi você?

      Esses caras nunca procuraram emprego…

  3. Coitado… Esse aí é de longe

    Coitado… Esse aí é de longe o “pensador” mais caduco do país, se é que um dia já foi atual. 

    E o que é pior: não se cansa de fazer cálculos mediocres, não enxerga um passo além do próprio umbigo.

    Claro, a não ser sua maior paixão, os States. Louco com esse objeto.

    Meu conselho é o Wilson Cano no Valor.

    Goleia esse aí de muito.

    1. Eu li a entrevista do Wilson

      Eu li a entrevista do Wilson Cano no Valor, de fato foi boa. Mas vc nao engana, a sua raiva com o Delfim eh que ele nao falou coisas tao negativas sobre o Governo, apenas isso, se ele tive dito que estah tudo erado, vc estaria dizendo…”esse tem visao”. Nessas horas eu lembro de um posto recente aqui no Blog, que terminava dizendo, AINDA BEM QUE EU SOU ATEU!

      1. Reeleição

        Francy Lisboa,

        Delfim Netto e tucanos à parte, quem pode ter dúvida, neste momento, sobre a reeleição de DRousseff ? A discussão, caso possa existir, é quanto ao turno em que a fatura será liquidada.

        Em 2010 apareceu aquela arrancada marota da acreana nos dois útimois dias, vamos ver o que precisará acontecer agora, prá se conseguir tirar da cartola um praticamente impossível segundo turno. 

         

      2. Não me preocupo com a raiva

        Não me preocupo com a raiva que direcionam ao governo, mas com as boas críticas.

        Essas não estão do lado à direita do PT, mas do esquerdo. O que hoje nem está tão difícil assim, visto que tornaram-se um centro-esquerda mal disfarçado com a desculpa geral da “Realpolitik”. Os ratos continuam se sentindo muito bem em sua companhia.

        Ela – a boa crítica – tenta refletir sobre questões menos ecomicistas…

        Não coaduna e sente prazer com teorias do índice de crescimento, taxas de inflação, câmbio, juros, coisas que os mequetrefes adoram incapazes da complexidade do sistema.

        Mas com sua qualidade, solidez, modelo. O aumento absurdo de mortes de motociclistas, a água boa que não chega na torneira, a baixa qualidade da governança, os gerentes pouco instruídos, as mil e uma externalidades…

        Não se trata da Dilma reeleger-se, mas a qualidade do processo político, os financiadores de sua campanha e dos outros, os avalistas e operadores do sistema, o velho jogo de cartas marcadas.

        Tem condições de entender isso ou é muita coisa?

        Por isso, digo e repito: não sou eu quem diz que o Delfim é fraco… É ele não dizer nada em nenhum momento sobre o que realmente interessa. Um peixinho tolo dentro do aquário.

    2. A entrevista é do Wilson Cano, o título da entrevista é do Valor

       

      Chico Pedro (quinta-feira, 10/04/2014 às 12:20),

      Gosto do Wilson Cano, dos estudos dele comparando o Brasil com a Coreia do Sul, e outros trabalhos semelhantes, mas não cheguei a ler a entrevista de Wilson Cano no jornal Valor Econômico. A entrevista foi reproduzida na íntegra no blog de Luis Carlos Azenha “Viomundo” e pode ser vista no seguinte endereço:

      http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/wilson-cano-economia-brasileira-sente-os-efeitos-do-desmonte-neoliberal.html

      O título que a reprodução da entrevista de Wilson Cano ao jornal Valor Econômico ficou bem distinto no Blog Viomundo. Lá no Viomundo o título é “Wilson Cano: Economia brasileira sente os efeitos do desmonte neoliberal”. O título no jornal Valor Econômico era “Para economista, país está sem rumo e falta um projeto nacional”.

      Ontem o jornal Valor Econômico estava empesteado e não se devia dar muita relevância aos títulos que o jornal arrumou. Ao ver o título do jornal Valor Econômico pensei o Wilson Cano ia ficar restrito a questão da falta de planejamento econômico no Brasil e a entrevista não ia ser muito produtiva, porque se tratava apenas de uma idealização. Assim fiquei desestimulado a ler a entrevista. Ainda assim li a resposta a primeira pergunta com a qual concordei e li também a resposta a segunda pergunta e que transcrevo a seguir:

      “Os erros da ditadura militar, que geraram a crise do endividamento, e depois os erros crassos da adoção de uma política neoliberal, que foram e são calamitosos”.

      Não havia porque não concordar e bater palmas. Então vi que no fundo ele ia dizer o que eu penso. É claro que como sou leigo, ele iria dizer de um modo um pouco mais técnico. E, de certo modo, não tive interesse de ler até o fim a entrevista.

      O seu comentário aqui neste post “Delfim acredita que Dilma será reeleita” de quinta-feira, 10/04/2014 às 11:10, originado de sugestão de Mário de Oliveira para a matéria de Mario Sergio Conti no Globo intitulada “Vai dar Dilma, diz Delfim”, ao fazer a crítica a Antonio Delfim Netto e a elogiar o Wilson Cano deu-me a sensação de que você se deixara enganar pelo título do Valor Econômico. Como eu não havia lido a entrevista fui lá conferir. Lendo a entrevista por inteiro não tenho dúvida, o título do jornal Valor Econômico enganou você.

      Resumindo, o que o Wilson Cano diz é que a famosa herança maldita, que eu reverbero aqui desde longa data e posso resumir nas seguintes amarras: Regime de Metas de Inflação, Câmbio Flutuante, Livre Fluxo de Divisas, Liberação do Comércio Exterior, não deixa o Brasil ter rumo. O que se depreende é que Wilson Cano gostaria que nós tivéssemos uma economia planejada como a Chinesa. E para quem gosta de Wilson Cano como eu, há que entender que esta é uma crítica no plano teórico. No plano prático não há como um governo não hegemônico conseguir dar o rumo que Wilson Cano quer que se dê à economia brasileira. E ainda que o governo fosse hegemônico, em uma democracia, esta opção pelo modelo chinês, parece-me totalmente inviável.

      Quanto a Antonio Delfim Netto, creio que vale deixar alguns links aqui. O primeiro é para a matéria do Jornal GGN intitulada “Delfim Netto critica estatal do Pré-Sal e diz que não “quebrou” o país nos anos 70” de segunda-feira, 07/10/2013 às 11:55. O endereço da matéria “Delfim Netto critica estatal do Pré-Sal e diz que não “quebrou” o país nos anos 70” é:

      http://72.55.165.238/noticia/delfim-netto-critica-estatal-do-pre-sal-e-diz-que-nao-%E2%80%9Cquebrou%E2%80%9D-o-pais-nos-anos-70

      Recomendo esta matéria porque ele guarda relação com a entrevista recente que Antonio Delfim Netto concedeu ao jornal a Erica Fraga e Ricardo Balthazar do jornal Folha de S. Paulo intitulada “Quem quebrou o Brasil foi o Geisel, afirma Delfim” e que foi reproduzida no post “Para Delfim, resistência de Geisel levou economia à falência nos anos 70” de sábado, 05/04/2014 às 12:59, aqui no blog de Luis Nassif e originado de sugestão de Gilberto Cruvinel. O endereço do post “Para Delfim, resistência de Geisel levou economia à falência nos anos 70” é:

      https://jornalggn.com.br/noticia/para-delfim-resistencia-de-geisel-levou-economia-a-falencia-nos-anos-70

      E recomendo a matéria “Delfim Netto critica estatal do Pré-Sal e diz que não “quebrou” o país nos anos 70”, porque nela há dois links vinculados a discussão sobre Antonio Delfim Netto. Primeiro há o link para uma entrevista de Antonio Delfim Netto dada ao jornal “O Globo”. A entrevista intitulada “‘Estatal Pré-sal S/A vai ser um encosto’, diz Delfim Netto” pode ser vista no seguinte endereço:

      http://oglobo.globo.com/economia/estatal-pre-sal-sa-vai-ser-um-encosto-diz-delfim-netto-10267713#http://oglobo.globo.com/ajax/comentario/buscar/10267713/2.json

      Além do link para a entrevista completa de Antonio Delfim Netto no jornal O Globo intitulada “‘Estatal Pré-sal S/A vai ser um encosto’, diz Delfim Netto”, há também um link para o post “O pecado que Delfim Netto nunca conseguirá expiar” de terça-feira, 08/10/2013 às 00:24. O endereço do post “O pecado que Delfim Netto nunca conseguirá expiar” é:

      https://jornalggn.com.br/noticia/o-pecado-que-delfim-netto-nunca-conseguira-expiar

      Deixei os dois links porque o post “O pecado que Delfim Netto nunca conseguirá expiar” da lavra de Luis Nassif foi de boa qualidade ainda que em minha opinião o post merecesse algumas críticas. E também porque a análise de Luis Nassif fez-se um pouco diferente da que ele expressou recentemente no post “O jeitinho nos anos eleitorais” de quinta-feira, 03/04/2014 às 06:00, aqui no blog de Luis Nassif. O post “O jeitinho nos anos eleitorais” pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/o-jeitinho-nos-anos-eleitorais

      Fiz todas essas reminiscências para mais bem contextualizar Antonio Delfim Netto. Aliás, indiquei tanto o post “Para Delfim, a resistência de Geisel levou a economia à falência na década de 70”, como o post  “O pecado que Delfim Netto nunca conseguirá expiar” porque nele exponho mais como eu considero Antonio Delfim Netto. Penso que quem for analisar Antonio Delfim Netto não pode e não deve esquecer os anos que ele serviu com orgulho (ou com cinismo como dizem outros) à ditadura. Só que em minha opinião, e que se ressalve que é opinião de leigo, ter o Antonio Delfim Netto como morto não ajuda a compreender o Brasil nem favorece a se fazer as boas escolhas para o futuro do país.

      E deixo ainda mais um link. Trata-se do post “O Brasil policêntrico” de sexta-feira, 04/11/2011 às 10:31, aqui no blog de Luis Nassif com uma matéria intitulada “País não tem plano para superar desequilíbrios” de Lilian Milena, no Brasilianas.org da Agência Dinheiro Vivo em que se reporta sobre a fala do então reitor da Universidade Federal de Minas Gerais, Célio Campolina Diniz, especialista em desenvolvimento regional e que fora convidado a falar no 16º Fórum de Debates Brasilianas.org

      O endereço do post “O Brasil policêntrico” é:

      https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-brasil-policentrico

      Fiz a chamada para este post “O Brasil policêntrico” porque é um post fácil de se achar e nele há um comentário seu enviado sexta-feira, 04/11/2011 às 11:02, em que se vê a razão para você ter gostado tanto da entrevista de Wilson Cano ao jornal Valor Econômico com o título “Para economista, país está sem rumo e falta um projeto nacional” (Talvez você não tivesse gostado tanto da entrevista se ela tivesse o título dado por Luiz Carlos Azenha).

      Bom eu não me surpreenderia se Wilson Cano, assim como fez Célio Campolina Diniz, viesse a prestar serviço ao governo de Dilma Rousseff. Não me surpreenderia e ficaria satisfeito que dois economistas de renome estivessem contribuindo com o conhecimento que eles têm sobre economia e sobre planejamento para ajudar o Brasil a se desenvolver. Não me surpreenderia, ficaria satisfeito, mas não tenho a ilusão que o conhecimento teórico que eles têm sobre a economia e sobre o planejamento seria a panaceia para a resolução dos nossos problemas práticos imediatos, de médio e de longo prazo.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 10/04/2014

      1. Delfim tem seus méritos, mas não têm soluções

        Caro Clever, como sempre seus posts são muito bem escritos e trazem todos os links pertinentes de forma completa, mas um ponto de sua argumentação tocou de leve na minha opinião, sintética sobre o Delfim, de quem gosto e tenho muito respeito, porém falta-lhe cabedal e atualização ao mundo moderno das Big Datas, grandes sets de informações que são processadas de maneira estupendas pelos computadores.

        Falta-lhe também a liberdade de espírito para poder conjecturar sobre a Petrobras e os escâncalos que a atigem hoje e que se materializam em prejuízos que afundaram a balança comercial, com a explosão do deficit em conta corrente da conta petróleo, a gasolina que deveria estar sendo processad em nossas refinarias que não funcionam.

        Não dá para tapar o sol com a peneira, o Guido fez uma reserva de 400 Bi que seriam mais do que suficientes para atrevessar esta quadra sem problemas, caso a Petrobras entregasse a gasolina nacional que os investimentos a ela destinados tivessem sido feitos de maneira correta.

        A Dilma têm problemas que, na minha humilde opinião, nascem no gerênciamento imperfeito da Nação, com seus 39 ministérios onde ninguém responde por nada. Sem uma reforma ministerial, sugiro 14 pastas e uma coordenadoria, que coloque um staff competente a ajudando iremos, com certeza, de mal a pior.

        1. Como será o amanhã não é tarefa para mortais como A. D. Netto

           

          Alexandre Weber – Santos – SP (quinta-feira, 10/04/2014 às 22:40),

          Primeiro aproveito para indicar o post “Wilson Cano: país está sem rumo e sem projeto nacional” de sábado, 12/04/2014 às 08:01, aqui no blog de Luis Nassif, contendo a entrevista de Wilson Cano ao jornal Valor Econômico. O post “Wilson Cano: país está sem rumo e sem projeto nacional” originou de sugestão de João Sabóia Jr. e pode ser visto no seguinte endereço:

          https://jornalggn.com.br/noticia/wilson-cano-pais-esta-sem-rumo-e-sem-projeto-nacional#comment-279705

          Deixei o link para o post com a própria indicação de comentário que eu havia feito embora não fosse preciso, pois lá em meu comentário eu faço apenas uma breve introdução à transcrição do comentário acima que eu enviara para Chico Pedro.

          Bem, você, como sempre gentil, elogia-me pelo comentário a Chico Pedro. E critica Antonio Delfim Netto. De antemão eu agradeço o elogio e observo que se eu fosse merecedor do elogio e Antonio Delfim Netto da crítica, vindo elogio e crítica em um mesmo parágrafo e sendo o elogio conferido a mim e a crítica a Antonio Delfim Netto, eu teria que agradecer o elogio de modo muito mais efusivo.

          É bem verdade que a sua crítica a Antonio Delfim Netto, segundo você, veio em um rastro qualquer em minha argumentação. Não sei bem de onde você a inferiu. De todo modo importa saber que para você Antonio Delfim Netto não tem domínio sobre os grandes números. Bem, sobre esta falta de aptidão de Antonio Delfim Netto, eu contarei alguns casos. Começarei relembrando um não dos dias atuais, pois não se chuta cachorro morto, mas de época em que valia à pena criticar Fernando Henrique Cardoso. Naquela época, eu gostava de rememorar uma reposta de Fernando Henrique Cardoso quando em 1993 questionaram-no pelo fato de ele ser indicado ministro da Fazenda tendo formação em Sociologia. Fernando Henrique, que alguns anos antes quando pediram para ele opinar sobre o Plano Verão de Maílson da Nobrega em 1989 respondera humildemente que não era economista e deixaria esta tarefa para os economistas do partido dele e mencionara o Luiz Carlos Bresser Pereira, respondeu com altivez que enquanto Antonio Delfim Netto dava aula de Estatística, ele dava aula de História do Pensamento Econômico. Bem, tenho por mim que esta era uma grande superioridade de Antonio Delfim Netto: saber tratar com as indicações que possam existir em uma quantidade imensurável de números.

          Outra história que eu contaria aqui é uma que eu desenvolvi na década de 70 quando li em um texto de Paulo Francis uma referência a frase de uma escritora e crítica de cinema e teatro americana Mary McCarthy. Na frase, Mary McCarthy dizia: “An open mind about Vietnam has no mind at all”. A frase tratava da impossibilidade de se ser imparcial quando se tratava de falar sobre o Vietnam. Eu fui mais além, e dizia da impossibilidade do homem deixar de tomar partido. Nós os humanos sempre seremos parciais.

          Na mesma época já se desenvolvia a idéia do super computador. O computador que pudesse ganhar do grande jogador de xadrez americano, Robert James Fischer. Eu então desenvolvi a idéia de que o computador nunca poderá igualar ao ser humano porque o ser humano é burro. Com esta idéia eu queria dizer que nós tomamos uma decisão em que agimos racionalmente até certo ponto e de repente deixamos a racionalidade de lado e tomamos a decisão. Já para a tomada de decisão pelo computador, haverá sempre a necessidade de ele se enveredar por caminhos ainda não percorridos em que cada novo fator será sopesado até que não reste fator algum para sopesar. Ocorre que os fatores são infinitos. Então, a menos que se desenvolva um mecanismo para emburrecer o computador, o homem sempre estará na frente dele.

          De certo modo é o problema do acúmulo de informação. Muita informação é informação de menos. Então não creio que a informática que chegou com o grandes computadores já na década de 60, possa ser um empecilho para as avaliações econômicas de Antonio Delfim Netto de tal modo que as avaliações dele não possam ser consideradas como de melhor qualidade ainda que se esteja em um mundo cada vez mais dominado por experts de competência extremada.

          É de observar pelo meu comentário que eu não dei importância ao texto de Mario Sergio Conti sobre a capacidade de previsão de Antonio Delfim Netto. Achei que o texto de Mario Sergio Conti tinha muita fofoca e sei muito bem que as previsões de Antonio Delfim Netto falham com frequência.

          Enfim, mesmo que Antonio Delfim Netto não fosse um homem moderno ao seu tempo e, portanto, fosse incapaz de trabalhar com grandes números, o que não me parece ser o caso dele, eu não creio que se deva dar importância a este suposta incapacidade que acometeria ao ex-ministro. Há um post recente de Paul Krugman em que ele trata do problema de se centrar a análise econômica nos dados. Trata-se do post “Data as Slogan, Data as Substance” de quarta-feira, 26/03/2014 às 01:00 pm, e que pode ser visto no seguinte endereço:

          http://krugman.blogs.nytimes.com/2014/03/26/data-as-slogan-data-as-substance/?_php=true&_type=blogs&_r=0

          E a questão apresentada no post “Data as Slogan, Data as Substance” fora mencionada antes no post “Tarnished Silver” de domingo, 23/03/2014 às 10:48 am, também no blog de Paul Krugman e que pode ser visto no seguinte endereço:

          http://krugman.blogs.nytimes.com/2014/03/23/tarnished-silver/

          Como diz Paul Krugman em uma tradução hipossuficiente, “os números não contam a história por si só. Eles precisam ser vistos através de lentes de algum tipo de modelo”.

          Enfim, há evidências suficiente para dizer que Antonio Delfim Netto não só sabe trabalhar os números em um meio computacional como ele invariavelmente tem o modelo. Ainda que eu não seja economista, como divirjo ideologicamente de Antonio Delfim Netto, eu, muitas vezes, questiono as idéias dele. Assim, o modelo dele pode não ser o correto, mas de qualquer forma ele tem o crédito de não ficar só na apreciação de dados.

          O seu segundo parágrafo pareceu-me um tanto confuso. No que o segundo parágrafo não é confuso – a frase inicial do parágrafo – ele não me pareceu refletir bem a realidade. Dizer que Antonio Delfim Netto não tem liberdade de espírito para conjecturar sobre a Petrobras não tem sustentação nem mesmo quando se consideram colunas recentes dele.  Talvez agora neste ano, no fim de março ou princípio de abril, eu tenha lido alguma crítica de Antonio Delfim Netto à Petrobras. Ele recriminava o aparelhamento que o PT estaria fazendo na Petrobras. E neste post “Delfim acredita que Dilma será reeleita” há uma passagem na conversa com o Mario Sergio Conti em que ele diz que supunha, em relação à corrupção, que os negócios explosivos seriam na África. Este exemplo serve para mostrar não só que há muitos dutos por onde escorrer dinheiro de corrupção na Petrobras, como também que Antonio Delfim Netto não sofre de limitações para os apontar. Então o que bem faz Antonio Delfim Netto em relação à Petrobras é fazer críticas que demonstram a liberdade de espírito dele que só sofre a barreira da própria ideologia dele e dos limites legais que condenam com severidade os que praticam calúnia, injúria e difamação.

          No mais, o seu segundo parágrafo descamba para pobremente discutir sobre a corrupção. Isto fez-me lembrar de uma brincadeira que eu fiz com o colega que considera minha avaliação do problema da corrução insustentável. Ele acha que eu sou leniente com a inflação. Eu não sou leniente. O que eu sei é que eu acompanho o quanto de desenvolvimento da máquina burocrática estatal ocorre no mundo há muito tempo e sei o quanto de mecanismos para acompanhar e controlar o problema da corrupção foram desenvolvidos. E sei que o Brasil é um dos países mais avançados no mundo no que diz respeito aos órgãos de controle dos gastos públicos.

          A minha brincadeira consistia em lembrar que na minha época de estudante de segundo grau eu tinha aula de religião. E numa sequência de aulas, o padre, um poliglota, deixou para a última aula a prova definitiva da existência de Deus. Então quando chegou o dia da aula dele, ele simplesmente disse como prova definitiva da existência de Deus, que os verdadeiramente sábios acreditavam na existência de Deus.

          Então na brincadeira com o meu colega, depois de lembrar a história da aula de religião eu dizia que os verdadeiramente sábios não discutem sobre corrupção. Deixam esta tarefa para juízes, promotores e procuradores de justiça, advogados defensores dos réus, investigadores e peritos da polícia civil e especialistas na imprensa desde que este últimos não pratiquem crime de calúnia, infâmia ou difamação.

          No terceiro parágrafo há mais confusão. A questão toda da relação governo e Petrobras no que diz respeito ao preço da gasolina é saber se o governo como maior acionista da Petrobras tem o direito de usar a Petrobras para garantir uma inflação atual mais baixa e lá à frente quando a produção e o refino próprio da Petrobras for maior, o lucro da Petrobras com um preço mais baixo possa ser maior, não criando uma bola de neve de custos em razão dos mecanismos de indexação.

          Uma política parecida foi tentada de modo em meu entendimento equivocado com a redução do preço de energia elétrica. A redução do preço de energia elétrica é diferente do não aumento do preço dos combustíveis embora as duas busquem não só não um menor efeito na alta do índice de preços como também a redução de custos de modo a repercutir nos preços das mercadorias reduzindo os preços. No caso da energia elétrica a proposta é equivocada porque enquanto no caso dos combustíveis o não aumento de custos vai significar o não aumento de preços, no caso da energia é sabido que a redução dos custos não vai significar redução de preços.

          De todo modo, ao manter os preços de energia e de combustíveis baixos, o governo perde um instrumento importante de combate à inflação, qual seja, a retirada de dinheiro da economia via arrecadação, pois os dois setores são altamente tributados. Como sou leigo em economia, imagino que tudo que eu disse é também de conhecimento do governo e ele tenha técnicos com conhecimento suficiente para analisar todas estas consequências na política de combustíveis e de energia elétrica.

          E no quarto parágrafo, você recupera um dos leitmotivs dos seus comentários e quer a volta dos 13 ministérios. Como eu disse muitas vezes aqui no blog de Luis Nassif, e muitas das vezes em comentários diretamente para você, não existe uma sistemática científica que consiga demonstrar a quantidade ideal de ministérios. Você traz o conhecimento do Tarot, Geometria e Astrologia para justificar o seu número ideal. Eu tenho criticado o seu argumento sob dois enfoques.

          Primeiro considero que se trata de um conhecimento hermético sendo poucos os que podem fazer uso dele e, portanto, em um sistema democrático, onde a transparência é fundamental e constitui instrumento de controle da população sobre a máquina pública à medida que todos tenham capacidade de entender o funcionamento de governo, você quer a adoção de um mecanismo que praticamente todo mundo desconhece. Seria no mínimo necessário que se ensinassem as pessoas a aplicação do Tarot, Astrologia e Geometria para que só então o próprio governo pudesse enveredar por este caminho.

          Além disso, não é do meu conhecimento que a aplicação do Tarot, da Astrologia e da Geometria tenha sido dada como exitosa em algum lugar do mundo. Enquanto resultados positivos da aplicação de metodologia tão pouco usual não forem apresentados, penso que é perigoso que o país tome a dianteira nesta área.

          Clever Mendes de Oliveira

          BH, 13/04/2014

  4. Eu acho que por acreditar nas

    Eu acho que por acreditar nas palavras de Delfim eh que as portas do descarameno da mida foram para o beleleu.  O interessante eh que a campanha jah comecou e estah me fazendo lembrar uma coisa: A PASADENA de Hoje eh a Erenice Guerra de Ontem, no fim, o resultado serah o mesmo, e ninguem vai se lembrar ou tentar entender.

  5. tomara que ele esteja

    tomara que ele esteja errado.. o nosso presidente lula errou feio ao colocar a presidenta dilma lá, infelizemente ela é muito limitada intelectualmente…. a minha esperança é que o eduardo campos retome o legado do presidente lula, acho que se dilma perder será talvez o dia mais feliz da minha vida, tenho sofrido muito com os preços escorchantes e as três conduções que tenho que pegar por dia, às vezes perco minha marmita por isso (a presidenta dilma errou feio ao incentivar o transporte individual em vez do transporte de massa…só de pensar fico vermelho de raiva, como alguém pode errar tanto)…. se não for com o presidente lula, vou de eduardo campos.. valew!

    1. O velho golpe do petista

      O velho golpe do petista arrependido.

      Se o sujeito aí dissesse que é tucano, não seria levado a sério devido à desmoralização que eles sofrem (merecidamente por sinal), então tem que dizer que é petista para tentar ser levado a sério (no que fracassa miseravelmente porque o truque é manjadíssimo).

      Quem votou em Dilma e mudou de idéia critica e pronto. Não fica apresentando credencias de petista antes de jogar seu veneno.

      O texto é tão ridículo que o troll justifica a falsa mudança de opinião com o transporte público, que não é atribuição federal (é dos municípios no caso dos ônibus e dos estados no caso do Metrô) e contrapondo o incentivo aos empregos na indústria automobilistica (e toda a cadeia que a ela está associada) ao transporte público. Ora, eu uso o transporte público todos os dias (3 conduções) e escuto reclamações de todo o tipo, menos essa de que a redução do IPI para os automóveis é a causa do péssimo serviço de ônibus e metrô, pois uma coisa evidentemente nada tem a ver com a outra.

      Isso aí tem todas as características de trollagem profissional, o que de fato é.

      Como são mentirosos esses tucanos!!!

      1. Ruy, minha resposta ao fulano

        Ruy, minha resposta ao fulano (snoopy)  foi quase a mesma sua. Até parece que eu li a sua primeiro, mas só aconteceu agora. Desculpe, ou talvez lendo 2 vezes a mesma opinião o cara aprenda, né?

      2. é uma postura ditatorial esta

        é uma postura ditatorial esta de que quem não está comigo só pode ser troll… pare a analise, nunca me declarei petista, mas sou presidente lula 4 vezes e tenho plena convicção de que a presidenta dilma faz um dos piores governos da história republicana deste país, por deficiência intelectual mesmo… e é lógico que o incentivo à compra de carros abarrotou as ruas, tornando o transporte público insuportável… para de abanar o r*** pra tudo que vem do pt…acorda pra vida, rapaz!!

    2. Ou Deus ou o Diabo?

      Já vi gente saindo de uma denominação de igreja, e indo para outra, ou até de uma religião para outra, agora falar que acredita muito em Deus, mas que vai para o Capiroto eu particularmente nunca vi.

      Ser devoto à ideologia do Lula e ir para o Campos, só pode ser pura falácia. 

    3. Será que uma pessoa c/ um

      Será que uma pessoa c/ um mínimo de conhecimento , não sabe que o transporte público é de responsabilidade dos governos estaduais ? Ainda não percebeu que grande parte do dinheiro destinado aos Metrôs foram embolsados pelos governadores através de licitações formadas por cartéis internacionais? Está quase  todo dia nos jornais, TVs e internet. Não sabe que em SP pagaram pela restauração de trens velhos, quase o mesmo preço de um trem novo do metrô? É por isso que diariamente há panes no metrô paulista e carioca? Não sabe que um governo central, tendo em vista a crise desde 2008, priorizou as montadoras pela quantidade grande de empregos que ela gera ? Então o governo priorizou o emprego p/ os brasileiros, ou não?

      1. foi uma política totalmente

        foi uma política totalmente errada da presidenta dilma, o volume de recursos relativos ao número de empregos que salvou é absurdo… não sou petista, sou presidente lula, e inegável que o governo da presidenta dilma é muito fraco..não tem comparação com o do presidente lula…por digo, sou presidente lula, se ficar entre dilma e eduardo campos, não dá nem pro começo..presidenta dilma NUNCA MAIS!!!!

  6. Mais 4 anos de mediocridade econômica? Não!
    Se essa desgraça ocorrer, torço para que não aconteça, serão mais 4 anos de crescimento anêmico e inflação alta. Quem pensa que a doutora da Unicamp fará alguma coisa de diferente errará mais uma vez.
    Gestora medíocre que não cumpriu o que prometeu.
    O desemprego está aumentando pra coroar a magnífica gestão da “muié”.
    Para certas gênios que escrevem no blog é mais importante ter uma taxa de desemprego baixa do que ter crescimento econômico. Falando em desemprego, ele alcança 7,1%, conforme IBGE. Eu não sei porque o dono do blog insiste nesse discurso de mudança que NÃO ACONTECERÁ.
    Por um simples motivo: A madame que está no poder é um fracasso político e econômico, por isso isso NÃO HAVERÁ MUDANÇAS.
    Será 4 anos de crescimento de 1,5% e 2% e inflação de 6% e 7%.
    Mas é bom a patrulhinha petralha acreditar em nacional desenvolvimentismo, na mudança de eixo do comércio mundial Sul-Sul………
    kkkkkkkkkkkk

    1. Correção: A taxa de dsemprego

      Correção: A taxa de dsemprego médio foi de 7,1% em 2013.  O índice é obtido somandos os índices mensais depois divide-se o resultado por 12.

      Obviamente esse número é diferente do nível mensal. Porém, é importante notar que desde dezembro há uma curva ascendente da taxa de desemprego:

      Dezembro    4,3%

      Janeiro         4,8%

      Fevereiro     5,1% 

  7. Delfim anda acendendo uma

    Delfim anda acendendo uma vela pro santo e outra pro diabo. Em ambientes pró mercado (principalmente infomoney )ele critica fortemente o governo. Vai entender.

    Chegou até a concordar com Arminio sobre a tempestade perfeita.

     

    Quem está pulando fora do barco é Gerdau. Quem quiser é só conferir no infomoney.

     

      1. Engraçado… Quando a Dilma o

        Engraçado… Quando a Dilma o chamou para fazer parte de sua equipe (segundo o blog, só não foi ministro porque não quis) não me recordo de apontarem esta circunstância.

        Pelo contrário, o Gerdau serviu MUITO de exemplo da competência gerencial da Presidente.

    1. Nulidade

      carlos batista,

      Sugerir como referência o jornalismo praticado por aquele site n]ao passa de piada de péssimo gosto. 

      Ontem, a justificativa para a baixa do Ibovespa, inferior a 1%, foi o temor de um racionamento de energia e você pode ter acreditado naquela estultice. E sobre tucano colocando os paulistas prá beber lama, você já leu isto por lá?  Nem com a lupa do Dr.Watson.

      Como você diz, aquilo lá é agressivamente anti-governo, com uma turma de jornalistas que são verdadeiras nulidades.

      Quanto à observação a respeito de DNetto, concordo.

  8. A menção à “Troika”,tem

    A menção à “Troika”,tem endereço certo.Atinge o candidato das  alterosas  e desconfia  do pernambucano.

    Talvez uma hipérbole  de advertência  à juventude excessiva  dos candidatos afoitos.

    O desespero do   PIG,que nunca foi tão PIG quanto agora,chega ao ponto de  usar  qualquer coisa que lhes caia à mão como artilharia. Os  jornais,  tornaram-se  ilegíveis,batem nesse  quesito  marcas históricas dos últimos  60 anos.

    Delfim pode    despertar ressentimentos e algumas desconfianças e com carradas  de razão,mas é sábio.Pela experiência e pela  renúncia   da  ambição.Afinal, Lula  conhece como ninguém o interlocutor  de sua escolha….

  9.  
     
     
     
     
    Não tomo banho de

     

     

     

     

     

    Não tomo banho de pó de talco e não creio que o povão votará no mineiro/carioca .

    C ampos traiu e pagará lá adiante .

    Aliás  a grandde mídia   não fala sobre o helicóptero lotado de cocaína aqui no ES.

  10. Realmente o Delfin Neto é um

    Realmente o Delfin Neto é um profeta, quando ele assinou o AI-5 previu ao Presidente Costa e Silva que aquilo seria pouco. De fato o AI-5 foi pouco e o regime partiu para tortura, assassinatos, repressão a imprensa…..

  11. Che cazzo è questa troika?

    Alguém entendeu de quem ele está falando?

    “Mencionou com desdém políticos tidos por jovens (pelos seus marqueteiros) e bem apessoados (quando confrontados a um Edison Lobão). Como manda a tradição entre oriundi calabreses, zunzuns, boatos, mexericos, rumores e maledicências foram trocados às mancheias, acompanhados de juras de silêncio eterno fora do circuito da Ndrangheta. Delfim encerrou o recreio com o augúrio: “Todos terão que se haver com a Troika”. Ma che cazzo è questa Troika? “É aquela integrada por champanhe, cocaína e starlets”, respondeu, “e já arrostou uma penca de políticos promissores”. (Não disse starlets, mas, em se tratando de um jornal de família, fiquemos em companhia delas).”

  12. Tiro no pé

    Esses analistas econômicos só se concentram na analise da Dilma, porque?

    O PSDB está moralmente morto, vitimado por FHC.

    Dos pontos gerais pressupostos, a refinaria de Pasedina e a inflação, não mostram o conhecimento social suficientemente desenvolvido ou injustiça aos oponentes, em termos de virtude, para reinvindicar em si status histórico dos elementos positivos da sociedade, por chegar às condições de ocupar o palácio da Alvorada.

    Formar a figura chave com o mercado financeiro, mídia e institutos de pesquisa para combater a Dilma com inflação e difamação pessoal não irá gerar vinculo nacional auto-objetivante.

    Os candidatos são por isso incapazes de nobreza intelectual em suas próprias ideias para representar a sociedade quando apenas assumem o papel de opressores do regime vigente.

  13. Uno ragazzo

    “Ma che cazzo è questa Troika? “É aquela integrada por champanhe, cocaína e starlets”, respondeu, “e já arrostou uma penca de políticos promissores”.

    Esse Delfim é uma figura. Deve ter visto muita coisa nesse circulo de poder politico-econômico. O Nassif, se possivel, almoce mais amiude com Delfim e traga para o blog “os publicaveis!” 

  14. e por se falar em delfim que

    e por se falar em delfim que fim levou os fins justificam os meios…

    “Falamos disso longamente em Cannes durante um jantar no qual estavam também Colette, minha mulher, Lucia Bosé, que se encontrou novamente naquela oportunidade com Antonello Trombadori e outros companheiros italianos de sua juventude e o própro Domingo. Durante aquele jantar Luis Miguel, com aquele finíssimo instinto que o caracteriza e o cinismo do qual faz alarde, certamente com o intuito de se proteger e se garantir, prognosticou – a Domingo e a mim – um imediato desengano no caso de vitória dos nossos. “Vocês não amam o poder – dizia Luis Miguel – mas é o poder a única coisa que importa. Vocês são visceralmente homens da oposição, da luta contra o poder e não da luta pelo poder. Hoje vocês estão contra Franco, amanhã estarão contra Carrillo se este vier a encarnar o poder. Comigo dá-se o contrário: sou sempre do lado do poder. Porém, não se preocupem; tal como agora, eu posso intervir amanhã para defendê-los quando Carrillo se tornar amigo meu e quando vocês forem perseguidos.””

    Autobiografia de Federico Sánchez, de Jorge Semprún. Trad. Olga Savary. 1984.

     

  15. Não menosprezem o Delfim…….

    “O homem pode ter muitos defeitos, mas burro não é”. (Disseram) e eu concordo plenamente!

    Se é um oráculoo ou profeta, não saberia dizer, mas a verdade é que ele mantém  boas relações com a chamada Troika, ( O grupo, integrado por Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu e Comissão Europeia), que são na realidade os arquitetos das economias no mundo.

    Palavras do Lula – ” … eles nunca ganharam tanto em meu governo”, e continuam ganhando no governo Dilma também,.

    Haja visto a quanto anda os juros, além do que lninguém comenta que é a remessa de lucros para o exterior!

    Assim meus caros, ouso dizer que se o Lula e Dilma, não tivessem aceito a Agenda deles, possivelmente não teriam sido “eleitos”!

    1. Lula impingiu um plebiscito PTXPSDB no País

      PT e PSDB são farinha do mesmo saco, defendem a banca e seus juros pornográficos.

  16. Sem mais comentários.
    Com todos as minhas desconfianças e os meus inesquecíveis problemas com as suas perfórmances, nas suas andanças pelos ministérios militares e neo-liberais, não dá prá discutir a sabedoria do Prof. Delfim, e sua certeza, de que esta eleição, assim como a próxima(aí sim, ele crê que o Lula volte) já tá decidida.

    1. Rai veja o sábio de Omaha, o Buffet

      Ter idade e um retrospecto brilhante na carreira não significa acertos futuros.

      O Delfim já era, esta caduco.

  17. Ninguém  vai aguentar mais 4

    Ninguém  vai aguentar mais 4 anos de enrolação e choradeira petista. Se o PT vencer vai condenar o país a mais 4 anos de  subdesenvolvimento.

    Vão condenar o estado do Rio Grande do Sul a “doar” 216 bilhões r$ para a união e só receber de retorno 48 bilhões.r$.

    Vão condenar os outros estados a “doar”  4.553 bilhões r$ para a união e ter apenas  1.216 bilhões r$ de retorno.

    Depois vão falar desculpe nós não tinhamos recursos para a saúde, para a educação, para a segurança.

    Vão condenar a morte por assassinato 200 mil pessoas neste periodo de 4 anos.

    Este Karma o país não merece. 

     

  18. Ilação……

    Comentar artigos publicados aqui no GGN na base de ilação é f…….!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Até relevo probreza de argumentos, mas falta de inteligência, não !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

     

    1. Traga sua colaboração

      Enriqueça o debate e traga a sua colaboração para que possamos melhorar nosso nível, eu estou sempre querendo apreender truques novos.

  19. Ilações na falta de argumentos!!!!!!

    “O Brasil superou, em 2012, a meta dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU) de reduzir a mortalidade infantil em dois terços até 2015.  Em 1990, o País registrava 62 mortes por mil nascidos vivos. Em 2012, essa relação baixou para 14 mortes por mil nascidos vivos.  “Somos o País que mais reduziu a mortalidade infantil”, destacou Tereza Campello. Entre 2008 e 2012, essa queda foi maior na região do Semiárido.

    Em 2011, a região Nordeste reduziu em 50% a taxa de mortalidade infantil, superando o índice da média nacional, que obteve redução de 40%. Em seguida vêm as regiões Sul (34%) e Sudeste (33%). Nas regiões Norte e Centro-Oeste, esses índices foram de 28% e 26%, respectivamente.

    Indicadores

    Ao apresentar a evolução dos indicadores sociais da última década, a ministra Tereza Campello disse que o País tem estabelecido metas ousadas, o que nos coloca em outro patamar de desenvolvimento. “O Brasil reduziu a pobreza, de 24,25%, em 2002, para 8,55%, em 2012. E a extrema pobreza caiu de 8,8% para 3,5%, no mesmo período. O investimento do governo federal nas políticas de segurança alimentar e nutricional quintuplicou entre 2004 e 2013. “Nesse período, o orçamento na área saltou de R$13,4 bilhões para R$ 77 bilhões. Entre 2011 e 2013, o governo Dilma duplicou o orçamento”, afirmou.

    “O Brasil é uma referência mundial. Todos querem saber como conseguimos tantos avanços em tão pouco tempo. Reduzimos a pobreza e as desigualdades sociais, valorizamos o salário mínimo, aumentamos a renda dos brasileiros e melhoramos a qualidade de vida das mulheres, dos pretos e pardos e das populações mais pobres que vivem nas periferias”, ressaltou a ministra.”

    Fatos, não ilações é o que interessa!!!!!!

    Fonte:Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a fome.

     

  20. Como quase todo brasileiro já

    Como quase todo brasileiro já odiei o Delfim, mas com o tempo aprendi a respeitá-lo e prestar atenção nas sua opiniões, porque ele tem grande conhecimento é extremamente perspicaz, e não emite opinião sem fundamento. 

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