Desapareceram postagens de Bolsonaro, do dia da morte de Marielle, por Luis Nassif

No dia 14 de março de 2018, dia do assassinato de Marielle Franco, o então deputado Jair Bolsonaro, já candidato à presidência da República, almoçou na residência do deputado Carlos Manato em Brasilia.

Mais uma peça no nosso Xadrez.

No dia 14 de março de 2018, dia do assassinato de Marielle Franco, o então deputado Jair Bolsonaro, já candidato à presidência da República, almoçou na residência do deputado Carlos Manato em Brasilia. Manato é do Espírito Santo e, no almoço, anunciou sua intenção de se filiar ao PSL no dia 2 de abril.

O post mostra cenas da refeição.

Debaixo do post, comentários de admiradores de ambos, invocando Deus e a família.

No final dos comentários, Julio Duda, funcionário da Câmara de Vereadores de Vitória, anota que desapareceram todas as postagens de Bolsonaro do dia 14 de março. 

Atribuiu o fato às esquerdas.

 

Luis Nassif

11 Comentários

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  1. O corpo fala.
    Nesta foto podemos ver um Bolsonaro de cabeça baixa. Na foto dele, no Congresso, o mesmo semblante : como diria a guria : tá tenso!
    E não era por causa da caganeira fake: não aguentou a tensão e viajou para o local do crime no dia seguinte
    Isso são apenas suposições : pode ser que a tensão seja devido a feijoada, rss

  2. Muita coisa para ocultar, muitas provas para adulterar, muitos atos a emperrar, muita gente para atrapalhar.
    É demais para quem não tem nada a ver com o assassinato.

  3. Se a justiça funcionasse….. não aguentava duas semanas de investigação. Um investigador com 10% da capacidade do Nassif matava a charada em poucos dias. Até acredito que tenha pessoal competente para investigar mas certamente estão trabalhando para destruir todas as provas e evidencias.

  4. A maior das evidências é o desejo de matar ou de que alguém mate…
    presente em muitas postagens da época

    Podemos estar diante de um assassinato com milhões de testemunhas oculares da intenção

    de indícios, fatos, declarações e imagens que progressivamente se correlacionaram para mente de qualquer juiz ou ministro. Esperar por mais o quê?

  5. O Élcio Queiroz visitou Ronnie Lessa 12 vezes no condomínio Vivendas da Barra.
    O dia do assassinato da Marielle foi a única vez em que ele pediu para visitar a casa 58, do Bolsonaro, conforme revelou o porteiro no depoimento, e conforme consta nas planilhas de visita.
    Em todas as outras 11 vezes, ele pediu para ir à casa 65/66, do Ronnie Lessa.
    Isso explicaria porque o porteiro da gravação mostrada pelo Carlos Bolsonaro não é o mesmo que prestou o depoimento na polícia.
    Haveria 11 registros de gravações de áudio da portaria que podem ter sido usados naquele vídeo mostrado pelo Carlos Bolsonaro. Ou seja, um desses 11 áudios de outras datas pode ter sido copiado, renomeado e colado no lugar do áudio original apagado do dia do assassinato, que mostraria o miliciano pedindo para visitar a casa 58. Sendo assim, haveria 2 áudios exatamente iguais nas gravações da portaria. A não ser que, com a ajuda do outro porteiro, eles tenham forjado um áudio inédito, já que o mesmo disse que reconheceu a sua voz, mas não lembrou de mais detalhes sobre o dia ou quem mais estava na portaria com ele. Acho essa última hipótese meio improvável, porém não a descartaria.
    De qualquer forma, o porteiro do depoimento, que fez o registro na planilha antes mesmo do assassinato acontecer, não teria motivos para mentir ou registrar na planilha de maneira incorreta no dia do ocorrido. E, a planilha não tem rasuras no número 58. Além disso, ele disse no depoimento que se lembra de ligar novamente para a casa do Bolsonaro, porque viu que o carro não parou lá e dirigiu-se para a casa 65/66. Portanto, se alguém está mentindo, não creio que seja o porteiro do depoimento.
    O registro da planilha e o depoimento do porteiro não batem com a versão dada pelas promotoras, que usam o áudio como argumento para dizer que o porteiro mentiu. O porteiro fez o registro antes do crime acontecer. O áudio foi obtido depois, no computador que o Bolsonaro e o filho Carlos confessaram ter acesso. Mais claro, impossível.

  6. não basta só a intenção de matar!!!!!?
    o mais impressionante é esse esforço digamos hercúleo
    de desmentir tudo a que se refira a uma possível reiação com o crime.

  7. “Para mim, policial que matar 15, 20 deve ser condecorado, não condenado”. – Bolsonaro

    “Polocial que não mata não é policial”. – Bolsonaro

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