Desmistificando uma Teoria da Conspiração.

Desmistificando uma Teoria da Conspiração.

Parece que 83% da população brasileira acreditam que a queda do avião com Teori Zavascki foi um atentado. Como curto muito ficar no sentido contrário das maiorias comecei a pensar no que poderia levar a este atentado e para isto pensando no mesmo cheguei uma sólida conclusão igual aos 17% que não acreditam nisto.

Para se imaginar uma teoria da conspiração tem-se que primeiro colocar na pele dos conspiradores e de quem executa, e através do imaginário assassino cheguei a conclusão que foi um acidente mesmo, pois vamos as razões.

Imagine que alguém quisesse assassinar o Ministro do Supremo, primeiro vamos pensar quem seria o executante, pois o(s) mandante(s) aí é outra parte da teoria que falo depois. Mas vamos imaginar que o(s) mandante(s) seja(m) uma () pessoa(s) poderosa(s) com vínculos com outras pessoas especializadas em derrubar aviões, isto só seria conseguido com contato com organismos de inteligência de outros países bem mais desenvolvidos, tais como USA, Rússia, UK, França, Alemanha ou Israel.

Primeiro o pressuposto anterior é que este especialista ou grupo de especialistas soubessem exatamente os passos do ministro e a priori, antes da contratação dos mesmos o(s) mandante(s) soubessem exatamente que o ministro se deslocaria de avião (e com a data aproximada), pois para isto deveriam preparar no máximo poucos dias antes algum dispositivo que causasse a queda da aeronave. Ou seja, tudo isto vai ser rapidamente descoberto até pela nossa polícia federal, não é preciso o FBI ou a Scotland Yard para tanto, se quaisquer destas certezas forem furadas a hipótese do atentado fica também furada.

Imaginando que tudo o previsto tenha sido superado, que o técnico em atentados tenha sido contratado e ativado para cometer o crime. Aí que vem o mais interessante de tudo, no pouso do avião é que seria o último lugar para ser cometido este atentado, salvo que quem contratou deseja que o atentado seja descoberto!

Por que o parágrafo anterior? Simplesmente porque uma suspeita de atentado a figura tão proeminente terá, e já se poderia imaginar anteriormente que teria uma investigação criteriosa pela Aeronáutica.

Investigações de acidentes ou atentados de aviões são na imensa maioria dos casos determinado com precisão a sua origem, e principalmente um atentado em que o avião caiu no lugar em que o mesmo caiu. As investigações de quedas de avião são dificultadas principalmente se o mesmo prende fogo, pois o fogo tem capacidade de esconder algumas provas. Outra coisa, como o trajeto do avião passou por cima da Serra do Mar, qualquer um sabe que um avião numa região com uma vegetação densa e caindo em terra provavelmente pegaria fogo, seria muitas vezes mais difícil de achar provas de um sutil método de derrubar este avião.

Como o avião ficou intacto, que na região em que ele caiu o mar é calmo e sem grandes correntes, praticamente todas as peças do avião vão ser achadas e a reconstituição do mesmo será muito simples para os peritos em desastres aéreos.

Geralmente as investigações sobre quedas de aviões demoram muito tempo primeiro que as partes dos mesmos não são achadas e segundo porque geralmente aviões prendem fogo, logo estas duas dificuldades não vão existir nesta investigação.

Devido a isto tudo se alguém fosse fazer um atentado ou faria quando este avião estivesse voando sobre a terra e jamais sobre o mar numa baia de águas tranquilas, ou somente haveria a chance de ocorrer este atentado se os mandantes quisessem que este fosse logo classificado como tal.

Agora sobre os prováveis mandantes, acho que apesar das delações da Odebrecht serem valiosas e podendo até derrubar o governo, não vejo quem tentaria postergar estas tais delações mediante um atentado contra um membro do supremo, pois se este confirmado por mero espírito de corpo, os membros do supremo acharem que alguns dos prejudicados pelas delações da construtora foram responsáveis por isto, certamente agirão com muito mais rigor, pois é a segurança pessoal de cada um que estará em jogo.

Por isto e por outras que faço parte dos 17% que acredito como o caso um destes acidentes que começam a se repetir em aeroportos sem a mínima condição de ter uma utilização tão intensa como estão tendo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador