
Jornal GGN – O atual governo, com atos e palavras de Jair Bolsonaro, do chanceler Ernesto Araújo e de Eduardo Bolsonaro, entre outros assessores “sem qualificação para o cargo”, estão causando problemas para a imagem do País no exterior, e preocupando diplomatas de carreira nas questões econômicas envolvendo sobretudo os Estados Unidos, China e União Europeia. A visão foi reportada pela jornalista Miriam Leitão, em sua coluna desta sexta (15) em O Globo.
“Este governo, através de atos e palavras do presidente e do chanceler, da atuação do filho do presidente, e de um assessor internacional na Presidência sem qualificação para o cargo, tem espalhado ofensas contra diversos países. Isso em diplomacia tem consequência. A de encolher o Brasil”, anotou.
Segundo a jornalista, “os riscos que a política externa corre neste momento são concretos.”
A bancada do agronegócio teme perder mercado na China, nosso maior parceiro. O mesmo ocorre com a União Europeia, com Eduardo Bolsonaro liderando uma cruzada ideológica nesse setor e com Araujo reformando detonando a área responsável por lidar com o bloco e a integrando à África e Oriente Médio.
“Eduardo Bolsonaro representa no Brasil um movimento que se propõe a lutar contra a União Europeia, outro grande mercado brasileiro. A política externa está virando uma coleção de fios desencapados. (…) Ele foi nomeado pelo ex-estrategista de Trump Steve Bannon como representante na América Latina do The movement, que, instalado em Bruxelas, se propõe a lutar contra a União Europeia.”
Não bastasse isso, Eduardo Bolsonaro não mede as palavras nas questões latinas. “Ao assumir a Comissão de Relações Exteriores, o deputado disse que Venezuela e Cuba são a escória da humanidade, ou seja, ele confunde países com governos. Pensa estar criticando o chavismo e está ofendendo o país, nosso vizinho de fronteira.”
Há ainda o temor de “uma posição de alinhamento automático aos Estados Unidos”, que pode vir a ser assumida por Bolsonaro após o encontro com Donald Trump nos EUA. Isso atenderia aos interesses daquele País, não necessariamente do nosso.
Na tentativa de melhorar a imagem lá fora, Bolsonaro ainda erra ao mandar demitir 15 embaixadores numa tacada só. O embaixador Roberto Abdenur disse à jornalista que a decisão “é uma intervenção sem precedentes” e equivocada, “porque a imagem dele [Bolsonaro] não é feita no exterior, é feita no Brasil.”
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Eu acho que todo cuidado é pouco ao divulgar os atritos da famiglia globo com os boçalnaros, pra não fazer parecer que sao “isentos”.
Desqualificadas a globo e sua jornalista convocaram quantos panelaços contra o bolço? Deram quantas horas no jn contra o governo entreguista? Sabotaram quantas vezes os assaltos contra o povo nas reformas trabalhistas e previdenciárias? Abriram os seus canais para quantos especialistas que criticam a sabotagem da soberania?
-Ei, globo, vá ver se eu estou na esquina!
Tudo isso é verdade. Talvez ainda seja até pouco. Ocorre que não podemos viver de ressentimentos, de contenciosos. Em especial quando está em jogo o destino do país.
Parafraseando a famosa tirada de Churchill quando lhe questionaram sobre a aliança com Stálin na Segunda Guerra: “Para derrotar essa súcia que hoje governa o país me aliaria até com o Diabo”.
Nós da Esquerda precisamos acabar com esse sectarismo, esse espírito revanchista. Política não se faz com bilis, com adrenalina, mas com inteligência e senso de oportunidade.
Não é um pouco tarde para lamentar as ações do governo Bolsonaro?
O ódio ao PT fez as pessoas abraçarem o capeta. E depois elas se indignam quando ele age como todos sabiam que iria agir.
O secretário Especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse nesta sexta-feira, 15, que a reforma do sistema de aposentadorias é a última oportunidade para que o Brasil conduza um ajuste fiscal sem ter de alterar direitos adquiridos de quem já é beneficiado pelo sistema.
Ora, e como fica o dispositivo constitucional que garante que a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada?
Tudo isso é verdade. Talvez ainda seja até pouco. Ocorre que não podemos viver de ressentimentos, de contenciosos. Em especial quando está em jogo o destino do país.
Parafraseando a famosa tirada de Churchill quando lhe questionaram sobre a aliança com Stálin na Segunda Guerra: “Para derrotar essa súcia que hoje governa o país me aliaria até com o Diabo”.
Nós da Esquerda precisamos acabar com esse sectarismo, esse espírito revanchista. Política não se faz com bilis, com adrenalina, mas com inteligência e senso de oportunidade.
Globo e suas marionetes defendem o Estado mínimo a qualquer custo e, quando este objetivo é alcançado, a marionete econômica declara estar decepcionada. Não devemos esperar o mea-culpa desses canalhas, porque não se trata de culpa, mas de crime.
agora é tarde…
quem mandou esconder, indo contra, as tomadas de decisão da política externa brasileiro no tempo de Lula e Dilma?
isso aí, e só agora, é como ter vontade de mudar de lugar em um trem lotado de fascistas da pior espécie
Desqualifica é a Mirian Leitão….que recebia do PT atenção especial e favores….por isso está todo dia reclamando….cobra ferida.