Deu na Folha: “Marcha pra Jesus vira palco para críticas ao STF”

 

Comentário prévio: Pra mim fica sempre a pergunta: A BÍBLIA PROÍBE RECEBER JUROS e TRABALHAR E FAZER TRABALHAR NO DIA SEMANAL DE DESCANSO – isto com muito mais ênfase que as poucas referências a homossexualidade (várias delas duvidosas).

POR QUE ESSE PESSOAL NÃO ESTÁ CLAMANDO CONTRA A EXISTÊNCIA DE CADERNETAS DE POUPANÇA, QUE INDUZEM MULTIDÕES AO PECADO DE RECEBER JUROS? Nem contra os estabelecimentos comerciais que abrem 7 dias por semana?  

Isso não será prova de que A BÍBLIA NÃO É O CRITÉRIO DELES, e sim apenas o pretexto alegado para defender um preconceito que não passa de preconceito?  (Ralf Rickli)

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Marcha vira palco para críticas ao STF
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po2406201107.htm

Líderes evangélicos atacam reconhecimento de uniões homossexuais e liberação de manifestações pró-maconha.

Pastores atraem multidão de fiéis e manifestação se torna exibição de força política em São Paulo.

Número de fiéis atraído pela Marcha para Jesus em São Paulo ficou entre 1 milhão e 5 milhões, de acordo com estimativas.

DANIEL RONCAGLIA, DE SÃO PAULO 

 

Líderes evangélicos transformaram ontem a Marcha para Jesus, em São Paulo, em palco para críticas ao Supremo Tribunal Federal e uma exibição de força política.

Os alvos principais foram as recentes decisões em que o STF reconheceu a união estável de casais homossexuais e liberou manifestações pela liberação da maconha.

O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, chegou a recomendar aos fiéis que não votem em políticos que sejam favoráveis à união gay.

“O povo evangélico não vai ser curral eleitoral”, disse. “Se governador, prefeito ou presidente for contra a família, não terá nosso voto.”

Para Malafaia, o Supremo “rasgou a Constituição” ao permitir a união civil entre homossexuais. O pastor negou que seja homofóbico.

No Congresso, 71 deputados e três senadores são ligados a igrejas evangélicas.

O apóstolo Estevam Hernandes, líder da Renascer em Cristo e principal organizador da Marcha, disse que a manifestação não tem caráter político, mas reconheceu a influência dos líderes.

Ele também se pronunciou contra as decisões do STF. “Enquanto a maconha não é liberada, é incoerente marchar por aquilo que não é legal”, disse Hernandes.

Pastor da Igreja Universal, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) criticou o “ativismo judicial” e disse que “não é possível que seis iluminados se julguem capazes de decidir por 200 milhões”. O STF é composto por 11 ministros.

O senador Magno Malta (PR-ES) afirmou que os evangélicos esperam respeito dos homossexuais. “O verdadeiro Supremo é Deus”, disse.

A marcha atraiu uma multidão de fiéis que seguiu sete trios elétricos e percorreu 4 quilômetros do centro de São Paulo até a zona norte. A manifestação é realizada todo ano na cidade desde 1993.

“Meu Deus é dono do ouro e da prata. Enquanto meu Deus age, ninguém pode impedir”, disse a bispa da Renascer Sônia Hernandes, no alto de um trio elétrico. Ela afirmou que continua amiga do jogador de futebol Kaká, que era o principal garoto-propaganda da igreja até romper com ela em 2010.

 

Redação

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