Dirceu irá depor sobre uso de celular em presídio

Do Terra

DF: Justiça marca depoimento de Dirceu sobre uso de celular em presídio

A Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal marcou para o dia 25 de fevereiro, às 14h, o depoimento do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu no processo de sindicância que apura o suposto uso de telefone celular dentro do Presídio da Papuda, onde ele está preso. O depoimento deverá ser feito por videoconferência. Dirceu cumpre pena de sete anos e 11 meses de prisão, definida na Ação Penal 470, o processo do mensalão. 

O processo de sindicância envolvendo o ex-ministro foi arquivado pela direção do presídio, mas a VEP determinou que a apuração fosse reaberta porque as partes envolvidas, como Dirceu e agentes penitenciários, não foram ouvidas. A decisão fez com que o pedido de trabalho externo fosse suspenso. Dirceu recebeu proposta para trabalhar no escritório do advogado José Gerardo Grossi,  atuando na pesquisa de jurisprudência de processos e ajudando na parte administrativa. O horário de trabalho é das 8h às 18h, com uma hora de almoço.

Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, publicada no dia 17 de janeiro, Dirceu conversou por telefone celular com James Correia, secretário da Indústria, Comércio e Mineração do governo da Bahia. Segundo a matéria, a conversa ocorreu por intermédio de uma terceira pessoa que visitou Dirceu. Na ocasião, a defesa do ex-ministro negou que a conversa tenha ocorrido, mas a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal  abriu processo administrativo para investigar o caso.
 
No entanto, em ofício enviado à VEP, o Centro de Internamento e Reeducação, parte do presídio destinada a presos em regime semiaberto, informou que arquivou o caso porque não havia necessidade de apuração da suposta falta grave cometida. O diretor da unidade prisional concluiu que o fato era “inverídico”. Ao tomar conhecimento da medida, a Justiça determinou que a investigação fosse concluída e que os depoimentos do ex-ministro e dos agentes penitenciários, tomados.
 
 

 

Redação

5 Comentários

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  1. E o Joaquim?

    Quando o Barbosa irá depor:

    – sobre ter ocultado o inquérito 2474?

    – sobre ter uma empresa-fantasma sediada em imóvel funcional?

    – sobre ter comprado apartamento em “Maiâmi” sonegando impostos?

    – sobre o tratamento magnânimo, equânime e imparcial dado a casos como os de Genoíno (preso) e Jefferson (soltíssimo)?

    (segue um longo etcétera)

  2. O showzinho continua: O Batman quer é humilhar sua presa

    O rei Joaquim continua dando seu showzinho com o Zé Dirceu como “seu preso”(e não do Estado). Assim esse escravocrata pensa em angariar mais e mais votos para seu projeto politiqueiro que está posto e não me interessa se ele será candidato agora ou em 2018, se bem que se não for candidato agora em 2018 ninguém mais se lembra desse reles Joaquim Silvério dos Reis. Interessante se notar que o juiz que comanda a desforra é filho de um ex-secretário que foi expulsados de partidos e já perdeu cargos por prática de corrupção, como por exemplo no esquema do mensalão do DEM. Triste.

  3. O Rei Joaquim quer mais

    Mesmo se sabendo que Dirceu é vitima de falsa atribuição de prática de crimes, o Rei Joaquim quer mais de 10 anos de prisão em regime fechado, enquanto isso por um crime hediondo, que abalou GO,  uma parte dos autores foi absolvida por falta de provas(tá vendo Barbosa), um dos autores pegou menos de 10 anos( tá vendo Barbosa):

    Acusado de matar torcedor do Goiás é condenado a nove anos de prisãoSegundo sentença, Brandon Lee América Duarte, torcedor do Vila Nova, atirou em Diego Rodrigo Costa em março de 2012. Outros três acusados são absolvidos

    Diego Rodrigo Costa foi morto no Parque Vaca Brava, em 2012 (Foto:Reprodução/ TV Anhanguera)(Foto: Reprodução/ TV Anhanguera) Por Fernando VasconcelosGoiânia 

    O réu Brandon Lee América Duarte, acusado de matar o torcedor do Goiás Diego Rodrigo Costa, de 23 anos, foi condenado nesta segunda-feira a nove anos de prisão em regime fechado. O crime ocorreu no dia 31 de março de 2012, no Parque Vaca Brava, em Goiânia. Outros três acusados de participação no crime foram absolvidos. De acordo com o promotor de Justiça Maurício Gonçalves de Camargo, Brandon, que era torcedor do Vila Nova, perseguiu e atirou na vítima um dia antes da partida entre Vila e Goiás. Brandon já estava preso por outro homicídio. 

    Também foram julgados Carlos Sousa Freitas, Emerson de Paula Prado e Colimério Leite Cavalcante, todos torcedores do Vila Nova, acusados de terem sido coniventes com o crime. No entanto, eles foram absolvidos, pois de acordo com o promotor de Justiça, o fato de os três estarem próximos a Brandon pouco antes do crime não serve como prova para a condenação. A promotoria pediu absolvição e foi acatada pelo júri. 

    – Entendo que a vontade de chamar o torcedor do Goiás e efetuar o disparo foi obra pura do Brandon. O fato de os outros torcedores estarem próximos não significa que eles também quisessem que o crime ocorresse. Portanto, por falta de provas mais contundentes, eu pedi a absolvição dos outros três torcedores – disse o promotor Maurício Gonçalves de Camargo. 

    O crime 

    O crime aconteceu no dia 31 de março de 2012, um dia antes do clássico entre Goiás e Vila Nova, marcado para domingo (1º), no Estádio Serra Dourada. De acordo com o inquérito policial, houve uma confusão entre torcedores do Goiás e integrantes da organizada rival. Quando um dos rapazes sacou a arma, os jovens correram, mas a vítima, que tinha deficiência em uma das pernas, acabou atingida por um disparo e morreu no local. 

    No dia do crime, sete torcedores vilanovenses foram presos e dois menores apreendidos, suspeitos de participação no homicídio. Com o grupo, a polícia apreendeu um veículo, duas motocicletas, celulares roubados e a arma utilizada no crime. 

    http://m.globoesporte.globo.com/go/noticia/2014/02/acusado-de-matar-torcedor-do-goias-e-condenado-nove-anos-de-prisao.html

     

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