Diretor da Prevent Senior falta à CPI e Renan Calheiros fala em condução coercitiva

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Embora tenha alegado prazo exíguo para cumprir a convocação de última hora, o diretor teria recorrido ao Supremo Tribunal Federal e aguarda resposta sobre um habeas corpus para ter o direito de ficar em silêncio

Jornal GGN – Alegando que não foi intimado dentro do prazo de 48 horas antes da oitiva acontecer, o diretor da Prevent Senior, Pedro Benedito, informou à CPI da Covid que não irá comparecer ao depoimento agendado para esta quinta (16). Ele recebeu o convite na tarde de quarta-feira, após um outro depoente programado para hoje informar que também não poderia comparecer.

O senador Humberto Costa ironizou a ausência. Isto porque embora tenha alegado prazo exíguo para cumprir a convocação de última hora, o diretor teria recorrido ao Supremo Tribunal Federal e aguarda resposta sobre um habeas corpus para ter o direito de ficar em silêncio.

À imprensa, o relator da CPI, Renan Calheiros, falou em aguardar para confirmar se Benedito irá negociar nova data ou se será preciso recorrer à Justiça em busca de um mandado de condução coercitiva.

A Prevent Senior entrou na mira da CPI após informações de que adotou medidas que espalharam o vírus entre os funcionários do hospital no auge da pandemia, além de ter disseminado o tratamento precoce com hidroxicloroquina, que ainda não teve sua eficácia comprovada contra o novo coronavírus.

Os senadores estão discutindo a situação da Prevent Senior e devem votar requerimentos ainda nesta quinta (16).

Acompanhe na TVGGN.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

1 Comentário

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  1. Disseminou o tratamento precoce, no início da pandemia, baseado num estudo antiético e cujos “resultados” foram divulgados por meio de publicação de preprint falsificada, vale lembrar. Uma “fraude científica”, enfim. Tal embuste, naquele momento, foi lembrado pelo excrementíssimo presidente na sua defesa da hidroxicloroquina. E muita gente bem intencionada comprou essa história, promovendo involuntariamente o grupo de saúde privada antiético, agora investigado pelo próprio CRM-SP.

    https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/04/estudo-da-prevent-senior-com-cloroquina-nao-tinha-autorizacao-governo-ve-indicios-de-fraude.shtml

    https://www.revistaquestaodeciencia.com.br/questao-de-fato/2020/04/18/uma-aula-de-como-nao-se-deve-testar-um-medicamento

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