Jornal GGN – Documento divulgado pela CNN Brasil no começo da tarde desta quarta (21) mostra que o Ministério da Saúde mentiu ao afirmar à imprensa, mais cedo, que não houve qualquer “intenção de compra de vacinas chinesas” por parte da Pasta. A declaração foi dada depois que Jair Bolsonaro mandou o setor anular o protocolo de intenções assinado no dia anterior com o Instituto Butantan, que tem um acordo bilateral com a chinesa Sinovac.
No ofício assinado pelo ministro Eduardo Pazuello ainda em outubro, e enviado ao diretor do Butantan, o médico Dimas Covas, o Ministério da Saúde afirma expressamente que tem intenção de adquirir 46 milhões de doses da vacina chinesa, ao custo estimado de 10,30 dólares a dose.
O documento ressalva que, por causa de uma lei de 1976, a efetuação da compra da vacina está condicionada ao fim dos testes clínicos e aprovação da Anvisa.
Para acelerar o processo de compra, o Ministério até solicitou o encaminho, pelo Butantan, dos relatórios acerca das fases de testagem e seus resultados.
Nesta quarta, Bolsonaro afirmou à imprensa que mandou cancelar o protocolo de intenções se o governador João Doria assinou. O ex-militar politizou a questão do imunizante porque entende que a vacina chinesa é uma vitória do tucano.
No dia anterior, o ministério havia anunciado o aporte de R$ 1,9 bilhão para a compra de 46 milhões de doses da Coronavac e mais R$ 80 milhões para o Butantan expandir sua capacidade de produção em São Paulo.
Em agosto, o Ministério da Saúde também anunciou um total de R$ 1,8 bilhão para a aquisição e produção (com transferência de tecnologia para a Fiocruz) da vacina de Oxford, que está no mesmo patamar de testes que a Coronavac.
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Vemos que o Brasil não tem comando na "Saúde-Pública" lamentável as desinformações entre a quadrilha de Brasilia "Bozó" chefão vai ter que aprender a se curvar perante a China que é muito superior em gestões-públicas-privadas em todos setores ou melhor já é a 1ª economia do planeta parabéns China.