Doria reduz críticas ao PT e diz que caminho é pelo “centro”

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – É destaque no Painel da Folha deste sábado (23) que o prefeito de São Paulo Joao Doria (PSDB), nunca campanha de aproximação com o DEM de olho na corrida presidencial de 2018, diminuiu as críticas ao PT e afirmou que o caminho certo para a próxima eleição é pelo “centro”. Segundo o jornal, Doria ainda disse que a data do jantar que ocorreu na última quinta (21) deveria ser lembrada como o início de uma grande aliança nacional pelo Brasil.

“No jantar com integrantes do DEM, nesta quinta (21), o prefeito de SP, João Doria, amenizou o tom de enfrentamento ao PT e a rmou que o caminho certo para as próximas eleições é o centro. No encontro, Doria passou por espécie de sabatina. Foi questionado sobre saúde, agronegócio, Nordeste e emprego. Segundo participantes do jantar, o prefeito pediu aos convidados que levassem para casa o menu, que tinha a data da reunião. A peça, disse, marcaria o dia em selaram uma aliança ‘para o futuro do Brasil'”, afirmou o Painel.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

22 Comentários

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    1. Nesse aspecto lembra a Marina

      Nesse aspecto lembra a Marina Silva. Torna a pessoa facilmente derrotável quando instada a declarar posições e a ter declarações comparadas com ações.

      1. PARA O DÓRIA SER MARINA

        vai ter que nascer de novo.

        Marina, apesar dos pesares (e que pesares) é uma pessoa com história, inteligência, articulação, ideiais e conhecimento político de peso. O discurso de Marina quando não candidata é notável pela sua própria experiência.

        Dória, por sua vez é só  uma embalagem tanto no aspecto físico  quanto no comportamental e nesse particular, pelo menos,  ele é coerente. Falso na aparência e  falso na essência.

        Não sei se Marina ou Dória são derrotáveis. A política tem seus meandros nem sempre acessíveis aos reles  mortais.

        Na política assim como no futebol , o importante  às vezes não é com quem se  compete e sim ter aguém para competir, porque os resultados podem estar garantidos de antemão.

        Abrs.

  1. O óbvio ululante: o centro

    não foi este o teor de Carta Aos Brasileiros , pelo PT/Lula? Ganhar extratos das mais diversas classes sociais, e não xingá-los com conceitos aprofundadíssimos…Até porque o que era classe média uniforme ontem, já não é mais, há a crescente desigualdade e proletarização, sim, persiste uma ideologia conseervadora, mas é uma tarefa a menos. Outra coisa a se aprender com as diferenças e até os opostos: Luciana Genro em debate respondeu que o nome não importava, se era socialismo, se era isso ou aquilo. (Votei nela no 1º turno porque achava importante alguém não ter papas na língua e também porque já achava que Dilma tava no 2º turno) Dilma no 2º).

    1. adaptável às conveniências,e quem não faz isso no jogo político?

      primário erro: esquerda de juventude inflamada,e de orelhas de livros q vê outras leituras e pensamentos “fora de linha” como o diabo foge da cruz. Enferruja. O senso de humor.Falta a este Blog. Ia me referir a uma pseudoesquerda,evitei pq a galera leva pra agressão e tem outra galera que precisa de discurso crítico,mesmo o mais elementar.Pseudoesquerda quero dizer: é a q não procura ampliar,q se fecha,q se encastela,q não dialoga,vira uma confraria,uma irmandade  q eternamente precisa de seguir um pastor (Exemplo de humor e inteligência visto a abertura: “romulus” !! aqui https://jornalggn.com.br/blog/sergio-saraiva/a-divisao-do-exercito-do-general-mourao-por-sergio-saraiva

  2. Depois de se revelar como

    Depois de se revelar como sociopata o sujeito agora quer fingir que é um moderado? (o evento dele jogando as flores no chão com uma expressão de nojo jamais será esquecido)

    O povo brasileiro não têm memória tão curta assim para depois votar nesse asshole em 2018, certo? Certo?

  3. Eleições e quem está no páreo

    Eu vi o depoimento de Lula a Moro. Vi o de Palocci. O GGN viu com outros olhos e outro coração. Vi Lula nervoso. Vi Palocci sereno. Mas só posso, só podemos dar pitacos e mais pitacos porque não lemos e não podemos bem interpretar os Autos do Processos (no plural). No meu achômetro (e aposto que, sem dizer pro distinto público, a hierarquia do PT deve ter a mesma opinião) foi um erro cultivar a vida toda um só líder, sem renovar, sem instrumentos de controle porque a carne é fraca. E meu pitaco é que a carne de Lula é fraca, bem podia ficar como o melhor presidente, mas respinga inclusive nas esquerdas que precisam se reinventar. Ou vamos fingir?

     

    1. Já viu cachorrinho

      Ficar nervoso com seu dono Puppy? Palloci era o puppy do moro naquele momento! Se moro pedisse para deitar e rolar ele faria. Você como o puppy do moro, interpreta o que todos viram como outra surra homérica do Lula nos ganidos do moro como uma vitária deste. Por isto nick (coerente, é o nome do bochon frise da minha mulher) para de fazer caca e xixi por que aqui não é sua casa. Passa nick, passa!

      Resultado de imagem para bichon frise

  4. Como todo marqueteiro que se

    Como todo marqueteiro que se preze, age de acordo com pesquisas de opinião. Seu anti-petismo histérico em que xingava Lula sobre qualquer pretexto era calculado, como uma forma de encarnar o anti-Lula lançando-se na frente do Alkimn e demais tucano/pemedebista.

    Diante de sua estagnação nas pesquisas, agora reavalia a estratégia. Provavelmente constataram que o discurso do ódio já começa a incomodar coxinhas também. Quem sabe não se lance como “Dorinha paz e amor”? Cara-de-pau tem para isso.

    Este indiíduo considera-se a si mesmo como um produto a ser vendido, tal qual um sabão em pó. É um Collor levada às raias do absurdo

  5. pra quem não entendeu (ou eu não soube expressar melhor)

    minha postagem abaixo pretendeu chamar a atenção da mais calejada direita (certamente ouve e se cerca de um monte de assessores, além de ele mesmo ser um bom comunicador – bom comunicador não significa que eu goste ou concorde, obs pra evitar outro mal entendido, ou… proposital “mal entendido”).Pretendi (como noutras postagens antigas e voltando recente-mente) alertar, chacoalhar, até usar de deboche, pra lerdeza do que chamo as esquerdas, e da ilusão de que se pode fazer tudo, passar a perna na direita velha de guerra, continuar com a tradição, ampliando suas bases parlamentares e econômico-sócio-políticas, sem serem incomodadas pelos órgãos de vigilância e de justiça do sistema.

    1. Palocci e pontos de vista GGN. Ampliar e não estreitar:

      creditava que o GGN era aberto a pontos de vista diferentes. Naturalmente, há filtros: os destoantes sumiram, ou nem entra-ram.Ou vão sumir.Eu não defendi o Palocci,não consigo ver isso.Quem vê,distorce a postagem.Mas eu poderia.Agora,que o GGN tem sofrido ataques irritantes,tem.Mas começamos a ver outra forma de ataque:a do vocabulário baixo (tá nas regras de conduta do GGN como motivo de suspensão ou expulsão).Uma amostra q alia termos baixos q se tornam ainda mais baixos é o fel,o ódio q exala num comentário mais abaixo,só por discordar(e mal interpretar)de postagem minha.

      1. Os ataques

        Outra amostra de ataque ao GGN empurrando-o como se fosse um blog extremista porra-louca já é manjada, a do adolescente inflamado a pregar ditadura do proletariado. Nickname: me admira quem não sabe o que é nickname,login,password. Já botei meu nome e Nickname por um tempão, acho gracioso,

        mas tem gente q comeu e não gostou. Respeito.

        Noto também que argumentação indireta ou que não seja do restrito discurso torna incompreensível. Vou tentar.

        Respeito, também (dá pra perceber a rima proposital e de ênfase?)

  6. Quem Conhece o Doria Não Vota no Doria…

    O problema letal para Doria é que quanto mais conhecido se torna, principalmente para quem o conheceu através do marketing político da campanha de 2016, mais deixa de ser aprovado e pior, passa a ser rejeitado.

    Elegeu-se prefeito de São Paulo como sendo o novo, não político e gestor, mas quando é dado ao “enganado” conhece-lo de fato, descobre-o, sexagenário, político militante há quase quarenta anos e gestor de uma organização que não produz “um parafuso” sequer.

    Seu carro chefe empresarial, a LIDE, dedica-se fundamentalmente a promover simpósios, convenções e banquetes para apresentar Empresários a Políticos e Políticos a Empresários, com participação usual de orgãos públicos no patrocínio.

    Antes do sucesso nesse filão da LIDE, que une “o ganha pão ao ganho político”, seus outros “grandes sucessos” empresariais foram: Comandar reality-shows de terceira linha em TV’s de segunda e a promoção de desfiles de bebês e de cães, de “Madames”, em Campos do Jordão.

    Não a toa, Quem Conhece o Doria Não Vota no Doria, pois até na aparência “engana”.      

  7. Inconsciência de classe

    Antes, essa mudança no marketing de Doria já era esperada. Falar mal do PT tinha por objetivo trazer votos antipetistas, surfar na onda antipetista. E o novo argumento de venda é que aqueles que não queriam votar no playboy apenas porque era antipetista, agora já podem querer. E se o PT ousar tentar mostrar quem é esse Doria corre o risco de perder voto. Pedir voto dizendo que o outro candidato não presta – por menos que realmente preste – é tiro pela culatra. Ok, Doria metia o pau no PT mas não era para pedir voto, era para venda de imagem. Agora, que é para pedir voto, vem com essa lenga-lenga.

    Quem sabe se um partido aliado ao PT mostrar à população quem é esse Doria, explicar porque é que um privatista jamais pode ter acesso aos cofres públicos e às decisões políticas, de governo. Esse é o ponto fraco de Doria: os funcionários públicos sérios da prefeitura de São Paulo não o estão aguentando. Fora que a cidade está abandonada, fisicamente e em programas sociais. Claro que há os que até preferem o desprezo com que o prefeito  e seus secretários estão administrando a cidade. Mas esse desprezo atinge principalmente os mais vulneráveis que coincidantemente são os que menos voz na mídia têm… A coxinharada até gosta da cidade ruim, pode abrir firmas de conserto de semáforos… e morar em Alphaville.

    Uma tristeza, uma pena. Mas muito dessa desgraça a classe média ajudou a construir.

    1. A coxinharada

      não gosta da cidade ruim, só está acostumada.

      A boa notícia é que a maquiagem do Dorian já está derretendo.

      La Prensa já está lhe dando combate nada discreto.

      O Cesar Tralha não se cansa de mostrar a “competência” da prefeitura e se esmera em critica-la todos os dias do meio-dia a uma hora na Globa.

  8. A intervenção na Rocinha é mero ensaio?
    Nassif, quando nosso alcaide-turista busca uma aliança com a centro-esquerda em jantar com o DEM e pede para os participantes do ágape guardarem o menu, seria bom um xadrez desse cardápio, a começar pela entrada, em que propõe o ressurgimento da Arena, essa velha aliança nacional que sucedeu a UDN que seu pai defendia no Nordeste. O restante das iguarias fica por conta da imaginação do leitor, sabedor que Dória esteve predisposto até a privatizar a praça da Sé para grupos evangélicos nesta recente onda de concessões que enviou à Câmara… A maldade é bene trovata, principalmente se levarmos em conta que ele propôs o turismo dos bem de vida às regiões castigadas pela estiagem e miséria, quando foi presidente da Embratur no Governo Sarney, logo depois de ter assumido a Paulistur aos 26 anos graças à reputação de ter morado em Paris alguns anos antes… Adotado por Alckmin, passou-lhe uma rasteira que deixou nosso “picolé de chuchu” tão desnorteado que chegou a gritar em tom estentóreo contra o deputado federal Major Olympio em São Carlos, em meados do mês, durante uma inauguração de viaturas da PM em que foi cobrado sobre o reajuste da PM paulista. Na réplica, o governador investe contra o major de dedo em riste e semblante colérico, acusando-o de receber nababesco salário da Câmara Federal. Tal perda de compostura em um ex-médico anestesista famoso pela impessoalidade e distanciamento – o que lhe valeu o epíteto de frio e insosso “picolé”, numa flagrante injustiça contra o saboroso chuchu quando bem refogado – foi creditada ao fato de Dória estar prestes a deixar o PSDB pelo DEM, para concorrer contra Alckmin numa eventual eleição para a Presidência da República em 2018. Eventual, mesmo, pois se Dória procura aliar-se à centro-esquerda é por ter convicção de que Lula não irá concorrer à mesma, é por ter a crença, a fé ou a opinião obstinada que levará Moro a condenar Lula mesmo sem prova e à revelia da lógica dedutiva que só converte probabilidade em certeza quando há fatos comprobatórios. Caso contrário, em Poços, Franca ou Maringá, o convicto é apelidado de “convencido” ou iludido se depois provar ter sido logrado, enganado ou induzido a erro. Em caso de tragédia como a que vivemos, porém, não há desculpa, o “convencido” é sinônimo de criminoso. Entretanto, só a leitura do cardápio de nosso néo-Collor poderá esclarecer se esse burgomestre-viajante fala em aliar-se ao centro depois do mesmo ser destroçado – com todas as consequências nefastas daí advindas, que farão a intervenção militar na Rocinha ser conhecida como mero ensaio do que pode ocorrer em todo país. A volta da ditadura militar, talvez com alguém fantasiado de gari ou de alta patente à sua frente, pois nesse caso a terceirização é sinônimo de prudência, pois as ruas podem virar praças de guerra civil, quando o povo descobrir que o botox e outros artifícios encobrem tão somente a falsidade, sordidez e golpismo lesa-cidadania ou Nação.

    1. BINGO!!!

      Agora está explicada a  tão longa permanência de Alckimin na governança paulistana. O Picolé ERA MÉDICO ANESTESISTA.

      No mais,  o Dorian aliar-se ao partido do DEMO é mais do que previsível. Além de o partido ser a cara dele, ainda tem ligações internacionais de peso.

      Aliás, prefeitos de sampa adoram esse partido. Kassab se fez lá.

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