Drible da gravatinha no plim plim

Vejo uma notícia inusitada em um portal de notícias: bit.ly/VQQyuS . Uma grande montadora de automóveis fechou contrato com 20 campeonatos regionais de futebol e não fechou cota de patrocínio com o plimplim. Vai gastar 10 milhões de reais patrocinando os Estaduais, terá placas publicitárias e colocará seus carros expostos nos estádios,  além de prever painéis com sua logomarca onde os jogadores serão entrevistados.

Para completar, fechou contrato com outra emissora que também transmite os jogos, e nesta outra emissora com menor audiência, seu nome e sua logomarca serão divulgados para todo o país.

O plimplim usará -como já estamos acostumados a não ver- os recursos eletrônicos para “apagar” do vídeo qualquer citação a esta montadora, que no passado fabricou o Opala. Afinal, ela tem como patrocinadora a montadora que fazia o Fusca. Mas não deixa de ser interessante observar as consequências desta ação ousada de marketing. Provavelmente este não patrocinador no plimplim terá uma boa exposição junto ao torcedor e cá entre nós, economizará uma boa grana, porque uma cota de patrocínio nacional de futebol na emissora carioca custa bem mais caro.

De repente, ela começa a usar também ações na internet e ai, adeus velha mídia. É…além das audiências das TVs abertas terem caido em todas as emissoras no ano passado, agora os efeitos disso começam a chegar no faturamento delas. Soa o alarme (e não é do carro, ok?)

P.S.: Vi a informação na internet de que a ex-fabricante do Fusca paga R$ 192 milhões por ano por uma das cotas do futebol na emissora.

Redação

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