É Lula, mas não pode ser Nada!, por Luc Matheron

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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É Lula, mas não pode ser Nada!

por Luc Matheron

De tanto ver “análises” eu me proponho em fazer uma análise da análise, apenas para exercitar o bom e velho senso crítico que é o fundamento da reflexão racional. Volto, para tanto, à questão tão rebatida entre militantes de esquerda, tantas vezes citada em exemplo quando abordamos o tema das próximas eleições, que é o bordão “É Lula ou Nada!”.

Para determinados setores da própria esquerda, “Lula ou Nada” significa não aderir ao conto do lobo disfarçado de vovó para comer a netinha, o que é relacionado à situação das eleições presidenciais francesas em que o “bom moço” estava enfrentando o atemorizante “gênio do mal”.

Embora se trate de uma referência a outra cultura, podemos concordar que houve, na França, tendência em apresentar o dilema desta forma, e os “incautos” caíram no conto do vigário.

Haveriam eles feito melhor deixar o adversário se eleger? É uma história sobre a qual nem interessa se debruçar. Não é nossa.

Entretanto, esses críticos transpõem essa representação ao contexto brasileiro para apoiar seu apelo a se abster de votar nas eleições de 2018, caso o candidato Lula não participe pessoalmente do pleito.

Ora, analistas e seguidores, como vocês podem transpor uma situação para a outra?

Na França, o país estava organizando as eleições regulares, finalizando o mandato presidencial normal, nada fugindo do processo democrático e constitucional, apesar de uma baixíssima taxa de aprovação do então governante François Hollande. Note que numa situação normal de democracia, a taxa de aprovação não leva a expulsar o mandatário para colocar outro. Ainda no caso dessas eleições, e apesar de uma mídia politicamente ativa e também seletiva, os candidatos eram legítimos e livres de concorrer.

No Brasil o país está organizando eleições no prazo correto, mas com um governo ilegítimo, que só se ergueu ao poder após uma destituição controversa e contestada da presidenta democraticamente eleita. Ou seja, por todos os efeitos, a situação no país não corresponde a uma situação normal de democracia plena, e onde se configurou um golpe de Estado que tirou a presidenta eleita para instituir uma república de malandros. Outra diferença fundamental, o principal protagonista das eleições está preso, através de mais um processo duvidoso e contestado que só se mantém por causa do aparelhamento dos três pilares democráticos: judiciário, legislativo e executivo, todos unidos com o golpe!

Pois bem! Eis a situação.

Como alguém pode comparar, no maior descaramento ou na maior ingenuidade, um caso com o outro? E pior ainda, tirar conclusões e emitir posicionamento tão radical quanto o de não votar para “não aderir às eleições burguesas” em curso quando o país passa por uma situação de caos como estamos vivendo.

Eu não retiro o provável valor de determinadas análises nacionais e/ou internacionais que servem para esclarecer as pessoas a partir de um ponto de vista distinto daquele veiculado pela imprensa que apoiou e apoia o golpe no Brasil. Eu faço minhas próprias análises, multiplicando minhas fontes, mas isso é algo pessoal e intransferível e queria deixar bem claro o meu posicionamento e seus motivos.

Cada um faz o que quer com seu voto, claro, é seu, disponha como quiser, mas não divulgue suas fantasias nem contamine o voto alheio com falácias politiqueiras cuja finalidade ainda resta a esclarecer.

Se a batalha é sempre por #LulaLivre, e se assim deve permanecer qualquer seja o desfecho das eleições, a luta é também para não perder espaço no cenário político e para a reconquista da democracia com a chapa #LulaManuHaddad que está bombando país afora. Mas essa reconquista da democracia passa também pela conquista de assentos no Congresso Nacional e de cargos eletivos nos governos de Estado, e isso está relacionado ao PT como um todo. Nessa altura, apelar a votar nulo é jogar contra.

Entendo o bordão “É Lula ou Nada” desde que este seja entoado pelo povo unido na rua exigindo a liberação do Lula, mas não desde atrás do teclado para minar as eleições e deixar assumir os adversários sob o falacioso pretexto de “não legitimar o golpe”. Quando penso que até hoje nenhum dos protagonistas do golpe de 1964 foi condenado oficialmente, e que provavelmente nunca serão, vejo certa infantilidade na afobação de determinados setores em querer “reparação já”. O que precisa, é reconquistar o poder e restabelecer a democracia para que o processo “reparatório” possa se instalar.

Senão há outra solução, algo tipo “Revolução de Outubro”… Algum candidato a líder de um tal movimento? A rua o está esperando, aposto!

 
Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

25 Comentários

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  1. concordo!

    É Lulaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

    Se o eleitor não quiser, tomara que dê Boçalnaro.

    Justifico: Já que o destino é o brejo, que seja rápido!

  2. las derecha

    As direitas, com os coxas, com o judiciário, com os militares, com o PLIMPIG, com a NSA, com as zélite com o golpe com tudo, NÃO querem deixar eu votar no LULA.

    Eles mandam no voto deles.

    No meu, mando eu.

  3. Exatamente!

    Eu sou Lula ou… quem ele indicar.  E, por sorte minha, caso ele não seja candidato, terei o prazer de votar em quem muito admiro. Quando da campanha de Fernando Haddad para prefeito de São Paulo, cansei de aqui nesse espaço, lamentar ser carioca e não poder conferir-lhe meu voto. Assim como por várias vezes disse que gostaria de vê-lo na Presidência do Brasil!  Importantíssima a conquista de assentos no Congresso e de cargos eletivos nos governos dos Estados, do contrário, será difícil manter a paz e a estabilidade do país. E segue abaixo uma lista de inimigos do povo. Lista apresentada por um não menos elogiável.  link para whatsapp:   https://youtu.be/PKtmTvd-pE

    [video:https://youtu.be/PKtmTvd-pE%5D 

     

  4. Exatamente!

    Eu sou Lula ou… quem ele indicar.  E, por sorte minha, caso ele não seja candidato, terei o prazer de votar em quem muito admiro. Quando da campanha de Fernando Haddad para prefeito de São Paulo, cansei de aqui nesse espaço, lamentar ser carioca e não poder conferir-lhe meu voto. Assim como por várias vezes disse que gostaria de vê-lo na Presidência do Brasil!  Importantíssima a conquista de assentos no Congresso e de cargos eletivos nos governos dos Estados, do contrário, será difícil manter a paz e a estabilidade do país. E segue abaixo uma lista de inimigos do povo. Lista apresentada por um não menos elogiável.  link para whatsapp:   https://youtu.be/PKtmTvd-pE

    [video:https://youtu.be/PKtmTvd-pE%5D 

     

  5. O mito de Sísifo.

    Argumento interessante.

     

    Como não temos capital político para tocar a luta fora dos limites institucionais (o velho jogo dos limites consentidos, como faziam com a Arena e MDB), vamos concordando com a luta dentro dos limites para recuperar algo que está além do nosso alcance.

    Ah, e esses limites não são colocados pelos efeitos de nossa luta (visto que não detemos um instumento sequer para alterar a agenda pré-colocada de juízes e as quadrilhas que os cercam), e sim pelos que desejamos derrubar!

    Como burros atrás da cenoura colocada na extremidade de uma vara segurada pelo charreteiro. Sim, os burros somos nós.

    Então é a eleição de um presidente e seu mandato (justamente aquilo que nos foi tirado por um golpe que patrocina nova eleição) que nos dará condições de recuperar aquilo que não existe: a democracia ou espaços democráticos?

    Ah, sim, e quem não concordar, fique em silêncio para não incomodar a santa missão dos que creem nas eleições, ou seja, nem divulgue seus malignos propósitos (“revolucionários”).

    Para que então, NUNCA tenha capital político algum, haja vista o silêncio que lhe é imposto!

    (risos e mais risos).

    Assim, de fato, as ruas permanecerão vazias de líderes bolcheviques, claro!

    Sim, então vamos sonhar com o picolé de chuchcu (o nosso haddad) com manú na presidência.

    Bem, e daí?

    O que esse argumento colocado pelo rapaz esquece que já tentamos pactuar dentro desses limites.

    E só tomamos!

    Olha que Dilma colocou até o Levy na Fazenda, e Levy faz Meirelles parecer Keynes!

    A questão que o moço do texto não quer dizer (deve ser pecado) é que qualquer resultado saia das urnas, já estamos de antemão derrotados.

    Bem, isso se concordarmos que estamos todos do mesmo lado.

    Ou seja: no golpe, é OU NADA OU NADA! porque o que está em jogo acontecerá a despeito de haddad ou bolsobosta!

    O contexto é mais embaixo (ou mais em cima, lá nos nortes do Rio Bravo, fiote!).

     

    PS: Deixamos de ser ameaça ao estamento quando temos medo sequer em pensar em sua aniquilção! O texto é um tratado de covardia travestido de pragmatismo político!

    Putz, á cada uma!

    1. Telegramas de Pasárgada: reply

      -> O que esse argumento colocado pelo rapaz esquece que já tentamos pactuar dentro desses limites. E só tomamos!

      o Golpe de 2016 gerou uma enorme crise no Brasil, mas não apenas objetivamente falando. a cabeça das pessoas se desestruturou. pois os referenciais se perderam. a luta de classes se acirrou. e a lumpenburguesia brasileira arreganhou suas presas e suas garras: “É tudo ou nada! “

      entreguem tudo ou fiquem sem nada!

      desde então entramos numa situação-limite. e a maior parte das pessoas detesta situações-limite. tentam desesperadamente negar a realidade e buscar algum forma de acomodação.

      o próprio artigo já traz em seu bojo sua contradição e os argumentos para sua refutação. ou seja:

      “Quando penso que até hoje nenhum dos protagonistas do golpe de 1964 foi condenado oficialmente, e que provavelmente nunca serão, vejo certa infantilidade na afobação de determinados setores em querer “reparação já”. O que precisa, é reconquistar o poder e restabelecer a democracia para que o processo “reparatório” possa se instalar.”

      se até hoje não houve o necessário acerto de contas com o Golpe de 1964, mesmo após a redemocratização, por que diabos deveríamos repetir o mesmo caminho viciado “para que o processo “reparatório” possa se instalar”?

      quem não aprende com seus erros, se condena a repetí-los. não é sem motivos que repetimos 1964 em 2016.

      todos querem uma solução mágica que nos poupe dos sofrimentos inevitáveis de uma guerra de libertação.

      quanto mais fugimos do sofrimento, mais o sofrimento nos persegue. e não para nos libertarmos, apenas para permanecermos oprimidos, frustrados, deprimidos, exauridos.

      por outro lado, também devemos considerar outra possibilidade: existem pessoas que apenas desejam reestabelecer seus negócios. então, tudo na política se resumiria apenas a uma questão de  business.

      seja como for, de algo podemos estar certos: estamos sim fudidos. e é desta constatação que ou nos erguemos ou sucumbimos.

      .

      1. Telegramas de Pasárgada: tréplica

        Só um pequeno, quase imperceptível reparo:

        Não é tudo ou nada: é TUDO E NADA.

        Entregamos tudo E ficamos sem nada.

         

        E ainda vem um tipo empolado desses, trazendo analogias à francesa, com nome chique para nos convencer que estuprar pode, desde que não mate!

        E claro, a culpa é nossa, andamos em más companhias, e nosso comportamento desperta a luxúria da direita espumante!

        Pois é.

      2. O q vcs propõem é uma imensa mortandade e acirramento da repress

        É de uma irresponsabilidade total. Guerra de libertaçao? Feita por quem, cara-pálida, por meia dúzia de gatos pingados, como em 68? Já vi esse filme e nao gostei do final.

        1. É Lula, mas não pode ser Nada!

          vídeo: 15 MAR 2017: Sul de Minas

          [video: https://www.youtube.com/watch?v=OT1HWOTlHQE%5D

          .-> O q vcs propõem é uma imensa mortandade e acirramento da repressão

          AnaLú,

          nos conhecemos aqui neste Blog do Nassif de longa data, desde antes de 2009.

          em nome desta nossa longa convivência e dada a gravidade da situação, lhe faço um apelo:

          já estamos em guerra, saibamos ou não, queiramos ou não. a lumoenburguesia brasileira a serviço de seus aliados transnacionais declarou guerra ao Brasil e ao Povo.

          “Guerra de Libertação” não implica necessariamente “pegar em armas”, mas sim num amplo e capilarizado movimento de massas – sendo este a única arma para se derrotar um golpe, uma lição que nos foi legada pela derrota da Luta Armada no Brasil.

          com ou sem resistência das massas nas ruas, “a mortandade e o acirramento da repressão” já estão acontecendo (vide a Guerra aos Pobres no Rio). e só tendem a aumentar.

          além disto, mesmo no caso de vitória eleitoral da Esquerda, como governar sem ser com apoio de um movimento popular?

          .

          1. Amplo e capilarizado movimento de massas

            Até concordo que se deva TENTAR criar isso. Mas onde vc está vendo isso se organizar? Leva muito tempo, e precisa de um trabalho longo de CONSCIENTIZAÇAO. Vc acha que temos um povo preparado já para isso? Entao, enquanto nao se consegue isso, devemos abandonar outros caminhos? Cai na real, Arkx…

          2. É Lula, mas não pode ser Nada!

            vídeo: MG: #31M

            [video: https://www.youtube.com/watch?v=4DKcBrgeFac%5D          

            -> Mas onde vc está vendo isso se organizar?

            -> Cai na real, Arkx…

            o movimento ocupou as ruas. por toda a parte, por todo o tempo. desde 2016. mas o Lulismo operou para normalizar o golpe e direcionar tudo para as eleições.

            a real é que Lula, o Lulismo, o PT, a CUT e associados jamais quiseram enfrentar o golpe nas ruas.

            mas posso colocar aqui dezenas de vídeos provando isto que não vai adiantar. vc, e muitos outros (inclusive vários amigxs meus de longa data) tem uma posição fechada e se negam a ver a realidade.

            a consequência vai ser um atroz sofrimento para todos nós. vai ser o NADA…

            .

          3. Ah bom… o movimento ocupou as ruas. por toda a parte, por todo

            Depois vc reclama qdo digo que vc é delirante… Está alucinando.

          4. É isso? Compare com as manifestaçoes de 2013…

            Parece que quem tem “competência” para organizar manifestaçoes sao os estrategistas de Direita…

             

          5. É Lula, mas não pode ser Nada!

            na ilustração acima, apesar do que a princípio pode parecer, não se trata de uma juventude aguerrida das favelas e periferias enfrentando um Caveirão da genocida PM carioca, na noite de 20/06/2013.

            e sim agentes da CIA operando audaciosamente no meio da rua para derrubar o “nosso governo”.

            fala sério, AnaLú! vc jamais esteve nas ruas em Junho de 2013. qualquer um que por elas então marchou sabe muito bem não ter sido obra de nenhum estrategista, muito menos da Direita.

            vc tem experiência de vida, e tb formação, para saber muito bem que um obstinada negação da realidade sempre conduz a um sofrimento atroz. pois a vida, ela própria, se encarrega de cobrar um pesado tributo quando fugimos de admitir o óbvio.

            que venha o NADA…

            .

          6. Vc cria uma realidade paralela e eu é quem nego a realidade?

            Ok, Arkx, vc venceu. Se o que vc sugere é verdade, é pior ainda: um processo da juventude de esquerda foi instrumentalizado para fins da Direita. Ou vai negar que as manifestaçoes de 2013 foram instrumentalizadas? Claro que nao foram agentes da CIA na rua, é mais sofisticado do que isso. Vc viu os vídeos da Change Brazil na época? Enganaram até o Nassif. Havia algumas youtubers passando discursos terríveis, mas pseudo contestatários. E tudo dirigido contra “o governo”, sem nenhuma distinçao de qual governo (federal? estadual? municipal? os temas eram ora relativos a um ora a outro) E bobocas aqui achando ótimos. Eu na época fiquei bem dividida no início, mas logo deu para perceber a instrumentalizaçao.

            E foi um movimento internacional, nao foi só aqui, lembra-se das várias “primaveras”? Há cada vez mais especialistas em manipulaçao de massas, em “data mining”, exércitos de trolls infiltrados nas discussoes na web, etc. E houve toda uma preparaçao aqui tb.

          7. É Lula, mas não pode ser Nada!

            -> Ou vai negar que as manifestaçoes de 2013 foram instrumentalizadas?

            -> E foi um movimento internacional, nao foi só aqui, lembra-se das várias “primaveras”?

            não sou do tipo que dialoga tentando impor a própria opinião.

            compreendo sua visão sobre Junho de 2013. é coerente com a narrativa dominante de grande parte da Esquerda, principalmente de apoiadores de Dilma e Lula. como já escrevi antes, tenho amigxs que pensam da mesma forma.

            existem outras abordagens, com as quais tenho afinidade.

            por exemplo, em 2007 um coletivo denominado Comitê Invisível publica o livro “A Insurreição que vem”. uma  notável antecipação de cenário, antecipando as diversas insurreições que de fato vieram: Tunísia, Egito, Grécia, Ucrânia, Espanha, Itália, Brasil.

            em 2014, o mesmo Comitê Invisível publica “Aos Nossos Amigos”, com uma análise destas insurreições.

            Junho de 2013 no Brasil dialoga com o Junho de 1848 em Paris. a supressão deste gerou o 18 Brumário de Luis Bonaparte, em 1851. a supressão de Junho de 2013 gerou o Golpeachment de 2016.

            fiz um apanhado sobre Junho de 2013: os Brasis: um fantasma ainda assombra

            .

  6. Um Coxinha acabou de me perguntar em quem vou votar

    – Eu vou votar no Lula – respondi-lhe.

    Ele retruca:

    – Mas o Lula tá preso.

    Eu trepliquei:

    Então vou votar no Aécio, que tá livre.

  7. eh eh eh…

    Olhem só a ideia ou a lógica do rapaz:

    Como deixamos correr frouxa a ação 470, e não fomos as ruas em 2006, concordamos com a prisão de quase todo o núcleo duro do PT;

    Como nada fizemos em junho de 2013, após a primavera da CIA, Dilma foi para o cadafalso, e trouxe o Levy para acalmar os chacais do mercado;

    Dilma teve suas conversas gravadas, nada de nós nas ruas!

    Lula foi impedido de ser nomeado ministro, e nada, aceitamos o jogo do judiciário.

    Como o apetite deles não cessa, tomamos o golpe;

    Não fomos às ruas, ou pouco fomos, concordamos em lutar pela via jurídica, acreditando que Lula redimiria a tudo e a todos em 2018;

    Pois bem, Lula foi conduzido coercitivamente, Lula condenado, não reagimos, Lula foi preso…jogamos as fichas no processo do TRF4 e…e…e…

    Trolha!

    Agora acreditamos que a eleição vai resolver nosso problema e ampliar os limites para que reconquistemos o espaço!

     

    Sim, precisamos menos de porralouquice e temos que acreditar mais nas instituições e no judiciário, não é mesmo?

    Nada, depois de eleito, o presidente haddad vai ser o mais republicano dos republicanos! 

    (risos até morrer de rir).

    É o tal do pacto caracu…eles com a cara e nós com a rima!

    1. É Lula, mas não pode ser Nada!

      vídeo: Contra o Desmonte da Previdência – Varginha – 15/03/2017

      [video: https://www.youtube.com/watch?v=Fy2jmup2iU%5D

      -> Só um pequeno, quase imperceptível reparo: Não é tudo ou nada: é TUDO E NADA. Entregamos tudo E ficamos sem nada.

      correto! ficou mal redigido. erro meu. mas era exatamente o que pretendia dizer: “- É TUDO e NADA, sua cambada de arregados!”.

      caro, não tenha vocação para kamikaze, sempre fui contra arroubos esquerdistas, tenho experiência de vida suficiente para saber que recuos táticos são necessários.

      mas por isto mesmo, estou sempre atento para as confirmações que a própria vida nos traz.

      exemplo:

      encontrei hoje na rua um secundarista aqui da pequena cidade do interior próxima. participou no ano passado de inúmeras atividades na região e em BH. tem um perfil de liderança, de agitação, perfeito para eventos de rua.

      ele está desolado.  disse:

      “- Acabou tudo?! Fizemos tanta coisa o ano passado… E agora? Cadê Fulano? Cadê Fulana? Sumiu todo mundo? Olhaí, tá tudo parado… E o Congresso do Povo? Nada! Só se fala em Eleição.”

      é isto o que dói mais.

      .

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