Editar Querem saber o futuro do Brasil? Olhem para o Rio de Janeiro.

A cidade maravilhosa sempre  foi e será referência para o país.  Dotada de um visual deslumbrante, um povo hospitaleiro e alegre. Belas praias. Montanhas.
Hospedou grandes chefes de estado, intelectuais, reis e rainhas. Atores e músicos “hollywoodianos”.  Conhecida mundialmente pelo turismo.
Moradia e passagem obrigatória para escritores, compositores, artistas plásticos, poetas, músicos, sambistas, passistas, cordelistas, boas-praças, malandros. Teatros, museus abertos e fechados.  Prédios antigos nos remetem ao século passado e ao retrasado. Machado de Assis, Lima Barreto. Passeando pelas  ruas  cariocas respiramos história da nação. Joaquim Nabuco, Marechal Deodoro, Getúlio Vargas.
Dita maneirismo, moda, tendências culturais. Berço do samba, da bossa nova, do funk. Dos grandes eventos. Já recebeu duas finais de copas de futebol e uma olimpíada. O rock-in-Rio.
O Rio de Janeiro é um imenso laboratório para testes e experimentalismos. Quem deseja se firmar passa por seu crivo.
Esta é a parte boa. Existe, claro, a ruim.
A corrupção, o golpe de estado e a crise mundial deixaram o estado combalido.
 E, como se sabe, a fraqueza atrai os aproveitadores, os predadores, os maus intencionados. Escroques, hipócritas e canalhas rondam a carcaça dos fluminenses.
Os bandidos também sabem do potencial desta cidade, do seu povo. E nela perpetram suas maquinações. Não me refiro ao tráfico, aos assaltos, à segurança pública, e sim aos corruptos, aos golpistas, aos verdadeiros facínoras que tomaram o poder à base da vigarice e agora vendem e destroem uma nação.
Os marginais, como vampiros, sugam a força vital dos moradores do Rio. Arrasam o estado. Sem dinheiro, desviado para bolsos do alheio, não pagam os funcionários. Não investem.
O funcionalismo ficou meses sem receber. Algumas categorias estão recebendo de forma parcelada.
Evidentemente que quando o cidadão fica sem receber a situação se agrava. Atrasa aluguel, escola, contas. A sua vida se torna um ato de desespero.  Mesmo as pessoas com viés direitistas se sentem compelidas a participar de manifestações. E a tendência é recrudescer os protestos.
Este cenário de pré-convulsão serve de estudos para usurpadores. Pois eles têm ciência que as medidas tomadas pelo traidor Temer são impopulares e de uma hora para outra podem gerar revolta.
Então, com a frieza que só os canalhas possuem, estudam, vigiam o comportamento dos cariocas diante do aperto. Igual a sessão de tortura em que o médico diz ao carrasco se pode continuar as sevícias ou tem que dar um tempo, os golpistas também vão testando os pacotes de maldades.
Colocaram o exército nas ruas, segundo dizem,  para socorrer a polícia em caso de precisão. Combater a criminalidade e garantir a segurança pública. Pode até ser que prestem este serviço, mas também podem reprimir uma manifestação. A inteligência das forças armadas está aí pra isso, ou não?
Em entrevista a IstoÉ,  Raul Jungmann, ministro da Defesa, quando perguntado se os traficantes perderam o medo das forças militares afirma: “Como já disse, tanques e tropas nas ruas, crime de férias, o que dá uma sensação passageira de segurança. Portanto, não se trata de o crime perder o medo das Forças Armadas ou não. O crime organizado com base no tráfico de armas, drogas – e até de pessoas – ganhou dimensão transnacional. Quando chega nesse estágio, ele desafia o Estado. É disso que se trata no Brasil, de forma mais aguda no Rio, porque lá o conjunto da obra produziu um quadro de falência fiscal, com o crime incrustado no Estado, capturando instituições. É o estado paralelo. Demarcaram territórios. São quase 850 comunidades sob o controle do tráfico.”
 
Bom, diante do que diz o Raul se a revolta, que pode ser da população, desafiar o estado  teremos um exército já treinado e pronto para a guerra contra os brasileiros.
Continuando com o laboratório Rio de Janeiro.
Os “Josef Mengeles” federais fizeram o seguinte:
Em troca de sanar a grave crise financeira o governo golpista  assumiu a direção do estado. E impôs medidas de austeridade que, óbvio, atinge em cheio o cidadão comum.
O acordo: te emprestamos dinheiro e vocês fazem o seguinte: acabem com as empresas públicas, se não for o suficiente pode exterminar a  UERJ. Aumentem a arrecadação, pode ser elevando os impostos. Demitam os comissionados e servidores, mesmo que prejudique o atendimento à população. Aumentem a contribuição previdenciária e criem para os inativos que ganham acima do teto.
E aí os golpistas vão ver o que acontece. Se não houver reação à altura, apertarão o cinto um pouco mais. E assim vão observando até onde vai a paciência dos nativos.
Lembra o FMI dos áureos tempos de FHC. Onde  representantes dos banqueiros internacionais iam ao palácio do Planalto e subiam pela rampa. Com direito a continência e tudo. Os donos chegavam e lá encontravam um presidente totalmente subserviente. Igual ao MT.
É o que vai acontecer com o Brasil. Caminhamos para ficar sem dinheiro. O golpista recorrerá ao FMI. A troika então assumirá o governo brasileiro.  E se reclamarmos os militares estarão a postos para garantir a ordem pública.
É o triste fim de um país chamado Brasil.

Redação

1 Comentário

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  1. E não é só isso

    O Rio nos deu a Assembleia de Deus, a Igreja Universal do Reino de Deus e todos os servos de deus, que têm os planos para uma “nação abençoada”. Eles  já têm um governador mas  pretendem fazer um presidente próprio.

    Periga de o Brasil virar um Rio de Janeiro e então o país ficará como deus quer e o diabo gosta.

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