Eleições 2018: nunca antes na história do Brasil…

Todas as fichas dos gringos no Brasil estão sendo usadas para garantir a exploração do nosso pré-sal que eles consideram ser deles. Recentemente duas autoridades do império estiveram no Brasil em momentos distintos: primeiro o vice-imperador ao norte veio ao país, depois quem sujou os sapatos aqui foi o Secretario de Guerras Preventivas dos EUA.

Convém, portanto, imaginar como os super-heróis brasileiros se posicionariam em relação as eleições presidenciais. Os candidatos à disposição do respeitável público são: Lula (preso), Marina Silva, Jair Bolsonaro, Cabo Daciolo, Ciro Gomes, Geraldo Alckmin e Guilherme Boulos. Abaixo as biografias não autorizadas dos presidenciáveis. 

Lula: sindicalista honesto e combativo, o sapo barbudo fundou o PT, foi deputado constituinte, disputou a presidência 5 vezes, duas delas ele ganhou. Lula entrou na presidência desacreditado pela oposição e saiu dela com uma imensa popularidade em razão de ter criado condições para o país crescer de maneira consistente e com inclusão social. Lula tirou o Brasil do mapa da fome, eletrificou o sertão, criou dezenas de universidades públicas e expandiu o crédito educacional. Ele elegeu e reelegeu a sucessora, mas então Dilma Rousseff fez uma cagadinha (ela nomeou um ministro neoliberal que empurrou o país para o abismo agravando uma crise econômica e política que não foi solucionada pelo Impedimento dela).

Marina Silva: ela cresceu nos ombros de Lula depois trocou o verde das matas pelo verde dólar. A única proposta política dela é continuar disputando eleições para fazer caixa e continuar levando uma vida muito mais luxuosa do que a da maioria de suas primeiras companheiras.  

Jair Bolsonaro: mau militar segundo um general-presidente, Bolsonaro entrou pelo cano quando planejou explodir a adutora de Baixo Guandu para deixar a Baixada Fluminense sem água. Convidado a sair do Exército ele iniciou uma carreira política que rendeu a ele muito dinheiro. Ele não entende nem de economia, nem de educação, nem de habitação, nem de planejamento, nem de políticas públicas, nem de diplomacia, nem de desenvolvimento humano… Na verdade ele não entende de merda nenhuma, mas é considerado um mito porque diz abertamente que odeia o PT e que pretende armar a população.

Cabo Daciolo: ele trocou a profissão de bombeiro pela de incendiário político. Disputa os votos de Jair Bolsonaro, acredita na realidade da URSAL e se escondeu numa montanha com medo de ser assassinado seguindo o exemplo de Bin Laden.

Ciro Gomes: desde que começou na política, Ciro Gomes troca de partido com a mesma facilidade e frequência que troca de cueca. Ninguém confia nele. Ele não faz questão alguma de ser confiável, pois acredita que o Brasil é uma versão ampliada de Sobral (onde a família dele manda e desmanda). Algumas vezes ele defende o desenvolvimentismo, outras ele acena com um neoliberalismo FHCiano.

Geraldo Alckmin: ele privatizou tudo no Estado de São Paulo e em razão disso a importância econômica do Estado que ele governou várias vezes está declinando de maneira consistente. A única coisa que cresce em na paulicéia desvairada é a população carcerária, o PCC e a certeza de que a quadrilha tucana roubou alguns bilhões da CPTM e do Metrô. Dificilmente Alckmin será incomodado ou encarcerado, pois é cediço (também aprendi a usar o palavrório sofisticado que é característico da tucanagem paulista) que Alckmin abduziu totalmente o MP e o Judiciário ao proporcionar salários nababescos, aposentadorias suculentas e vários outros privilégios senhoriais aos promotores e juízes paulistas.

Guilherme Boulos: candidato de esquerda que não tem medo de se dizer de esquerda. Boulos está muito bem assessorado (pela economista Laura Carvalho) e tem propostas consistentes para o Brasil, mas será vítima de sua própria sinceridade. Ele defende abertamente alguns movimentos identitários que são rejeitados pela maioria da população brasileira.

Os principais heróis norte-americanos são: Capitão América (ele pensa que estamos nos anos 1950 e acredita na superioridade moral norte-americana), Mulher Maravilha (heroína do feminismo que não tem medo de dar porrada em machistas), Homem de Ferro (playboy que fabricava armas e que se tornou inimigo do militarismo), Hulk (ele é verde, grande, musculoso e nunca amarela, mas quando se apresenta como Bruce Banner é afeminado), Superman (ele não é deste mundo, muito embora vista a cueca por cima da calça ele não é nem biruta nem vulnerável), Batman (o homem morcego é um típico sadomasoquista de classe alta que troca porrada nas ruas porque não consegue nem casar com a Mulher Gato nem assumir sua relação estranha com o Robin), Homem Aranha (contrariando a anatomia dos aracnídeos, ele solta os fios de teia pelos pulsos e se balança nelas como se fosse um macaco), Thor (filho de um deus, ele foi primeiro rebaixado a ser humano comum e depois promovido ao posto que tinha originalmente; o maior inimigo dele é o irmão, donde podemos concluir que Thor tem uma relação mal resolvida com a mãe), Pantera Negra (ele é uma versão black power do Batman, outro caso de cara rico que gosta de dar e levar porrada).

Para contra balançar os heróis gringos alguns personagens brasileiros foram convocados a votar: O Amigo da Onça, Reco-Reco, Bolão e Azeitona, Capitão Lamarca (personagem que eu criei para brandir o verdadeiro tacape de Cunhambebe contra os invasores gringos), Rampal o Paranormal, Bob Cusp, 68, Piratas do Tietê, Graúna, Rebordosa, Coronel Telhada, Wood e Stock e, é claro, o inesquecível Analista de Bajé. Os heróis brasileiros são todos bem conhecidos e, portanto, não é preciso tecer quaisquer comentários sobre os poderes deles.

Distribuídas as cédulas apuramos o seguinte resultado.

Lula: ele recebeu os votos do Superman, Homem de Ferro, Pantera Negra, Thor, Homem Aranha, Reco-Reco, Bolão, Azeitona, Graúna, Analista de Bajé e 68.

Marina Silva: ganhou os votos do Capitão América e da Rebordosa, mas a Rebordosa avisou que estava querendo apenas dar uns amassos no bonitão gringo.

Jair Bolsonaro: só foi votado pelo Coronel Telhada e pelo Analista de Bajé, mas o gaúcho disse aos Piratas do Tietê que só votou no capitão porque queria chegar próximo dele o suficiente para aplicar-lhe um joelhaço.

Cabo Daciolo: Bob Cusp deu de ombros e disse que tanto faz votar ou cuspir num bombeiro incendiário.

Geraldo Alckmin: o santo paulista recebeu dois votos com louvor, o do Loki (que resolveu aparecer no meio da eleição só para sacanear o irmão) e o do Amigo da Onça.

Guilherme Boulos: Batman e Hulk votaram no PSOL porque estão tretados com o Capitão América e com o Thor; dos personagens brasileiros Wood e Stock também votaram nele.

Os Piratas do Tietê anularam seus votos. Eles confessaram em off que desistiram de votar em Alckmin porque detestam corsários não sindicalizados. Rampal o Paranormal não conseguiu votar porque a urna desapareceu quando ele chegou perto dela. O Capitão Lamarca foi desqualificado antes da votação porque nenhum quadrilho dele foi publicado. O voto do Loki teve que ser validado porque ninguém teve coragem de desafiá-lo.

Apurados os votos dos heróis gringos e dos seus “manos” brasileiros, Lula confirmou sua liderança. Ciro Gomes disse que vai impugnar a eleição porque não recebeu nenhum voto. Ele está convicto de que merece todos os votos de Lula e alguns de Guilherme Boulos. O Quarteto-Fantástico secundou a impugnação de Ciro Gomes dizendo que eles foram discriminados durante a elaboração da lista de eleitores. 

 

Fábio de Oliveira Ribeiro

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