Em despedida, Trump diz que foi prejudicado por “vírus chinês” e promete voltar

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Republicano exalta feitos na economia e afirma que entrega as bases do crescimento econômico dos EUA ao novo presidente Joe Biden, que toma posse nesta quarta (20)

Jornal GGN – O republicano Donald Trump se despediu da Casa Branca na manhã desta quarta (20) com um discurso marcado por auto-elogios e lamentações por ter sido “prejudicado” pelo “vírus chinês”. Ele disse que, apesar da pandemia, conseguiu construir e agora entrega a base do crescimento econômico dos Estados Unidos ao sucessor, Joe Biden. Trump se recusou a passar o bastão pessoalmente ao democrata.

Em seu discurso, Trump disse que fez “milagres” nos últimos 4 anos, atingiu realizações “realmente incríveis”. Insistiu que a economia estava crescendo até que o novo coronavírus “abalou” seu governo. “Tivemos números bons no emprego, números absolutamente incríveis quando começamos. Se não tivéssemos sido abalados pela pandemia, teríamos os melhores números da historia.”

Sem citar o nome de Joe Biden, Trump desejou “boa sorte e sucesso” ao novo presidente, e insinuou que fez a nova administração der certo, foi porque o republicano deixou o caminho preparado. “Ele [Biden] tem as fundações para fazer algo espetacular. Estamos numa boa posição apesar de sermos atingido pela pior praga dos últimos 100 anos.”

CONQUISTA DA VACINA

Trump também creditou ao seu governo, e não à ciência, a conquista das vacinas contra a Covid-19. “Conseguimos a vacina, foi desenvolvida em apenas 9 meses. Conseguimos fazer duas vacinas e tem uma terceira chegando rapidamente. Foi uma grande realização. Vamos ver nos próximos meses os números da pandemia caírem muito.” No início da pandemia, Trump reagiu como um negacionista e foi copiado por Jair Bolsonaro. Em seu último discurso, o republicano apareceu sem máscara.

O ex-presidente não fez acenos ou falas inflamadas ao seu eleitorado mais radical, nem reafirmou o falso discurso de fraude eleitoral, mas agradeceu aos quase 75 milhões de votos que teve na tentativa fracassada de reeleição. Ignorou os protestos violentos que atingiram Washington no começo do mês.

Trump disse que se orgulha de ter deixado ainda três ministros de sua escolha, todos de perfil conservador, para a Suprema Corte, além de ter escolhido mais de 300 juízes federais.

Depois de desavenças no episódio da invasão ao Capitólio, Trump agradeceu nominalmente ao ex-vice-presidente Mike Pence e ao Congresso. “Trabalhamos bem com o Congresso, conseguimos realizar coisas que não pensávamos ser possível.”

Ao final, Trump disse aos seguidores um “até logo, amamos vocês, estaremos de volta de alguma forma.” Embarcou no avião presidencial com a família rumo à Flórida, onde ficará nos próximos dias.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

5 Comentários

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  1. Tremendo bebe chorão, o psicopata e mentiroso crônico, que parece ser default entre seus seguidores, afirma: “Ele disse que, apesar da pandemia, conseguiu construir e agora entrega a base do crescimento econômico dos Estados Unidos ao sucessor, Joe Biden. ”
    Cara de pau!
    A unica coisa que este maluco conseguiu foi colaborar para a morte de 400mil de seus conterrâneos e manter o mundo em suspense com suas ameaças de apertar o gigante botão atômico.

  2. O que será que Trampa quis dizer com “Voltaremos, de um jeito ou de outro”?
    Existe “outro” jeito numa democracia?
    Hmmm, sei não, melhor impixá-lo logo, pra não ficar arrumando (mais) treta.
    Kinem quiaki…
    Né não?

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