Em guerra contra indenizações de vítimas da ditadura, Damares mexe na Comissão da Anistia

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Ministra está numa empreitada contra o que chama de "caixa-preta" das indenizações por crimes da ditadura

Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – A ministra Damares Alves vai trocar membros da Comissão da Anistia, segundo informações divulgadas pela jornalista Mônica Bergamo nesta segunda (11). A pastora, com ajuda da IstoÉ da última semana, decidiu abrir fogo contra o que chama de “farra das indenizações”.

Na visão de Damares, pagamentos processados pela Comissão da Anistia a pessoas que foram presas, exiladas e torturadas durante os anos de chumbo são uma “caixa-preta” que precisa de pente-fino.

Nas últimas semanas, Damares já deixou escapar para alguns veículos de imprensa que pretende negar o pedido de indenização da ex-presidente Dilma Rousseff. A petista demanda cerca de R$ 10 mil ao mês como reparação aos anos aos prejuízos decorrentes de perseguição, prisão e tortura na ditadura militar.

Geralmente, os cálculos são feitos tomando como base as perdas financeiras que as vítimas da ditadura tiveram quando entraram na mira do regime.

Damares também afirmou que vai acabar com os pagamentos de uma vez por todas, porque a ditadura acabou há 35 anos e, segundo ela, não é possível que o Estado indenize as vítimas “para sempre”.

O GGN mostrou, na semana passada, que IstoÉ insinua, sem provas, que a Comissão da Anistia serviu para favorecer algumas pessoas.

Leia mais: Damares usa Ministério dos Direitos Humanos como arma política

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. Damares, a Mestra em mentiras.

    Um Coxinha me dizia que Lula está preso não por perseguição política, mas porque é ladrão.
    Eu indaguei-lhe: Se a prisão do Lula fosse por roubo, o Aécio Neves, o Michel Temer e o Flávio Bolsonaro estariam presos também, pois contra estes não há apenas convicção, há provas irrefutáveis dos crimes cometidos.
    Baton na cueca.

  2. Com a Damares será assim: quem for torturada mas não for estuprada, não recebe bolsa; quem for estuprada mas não for torturada, recebe bolsa.
    Tortura mas não estupra.

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