Empresa britânica desenvolve teste rápido de coronavírus e Brasil receberá protótipo

Segundo a Reuters, se o teste der certo e for validado, pode ser "um divisor de águas na luta contra a pandemia"

Jornal GGN – É destaque na Reuters do Reino Unido que a empresa britânica Mologic, que criou um dos primeiros testes de gravidez em casa, está desenvolvendo um teste de anticorpo conta coronavírus de 10 minutos, que custará cerca de 1 dólar, e começou a enviar protótipos aos laboratórios para avaliação.

Segundo a Reuters, se o teste der certo e for validado, pode ser “um divisor de águas na luta contra a pandemia”.

“Os testes de anticorpos são projetados para estabelecer se as pessoas foram infectadas anteriormente, em oposição aos testes de antígeno que mostram se alguém realmente tem a doença de COVID-19 causada pelo vírus”, explicou a Reuters.

“A Mologic disse que a avaliação e validação do teste de diagnóstico COVID-19 começou nesta semana na Escola de Medicina Tropical de Liverpool e no hospital St Georges, e que os parceiros globais também examinariam os protótipos.”

Brasil, China, Estados Unidos, Malásia, Espanha e Senegal serão os países que recberão os protótipos para validação. A Mologic tem sede perto de Bedfor, norte de Londres.

Joe Fitchett, diretor médico da Mologic, disse que o objetivo é “criar testes baratos e amplamente disponíveis.” O Reino Unido não fez encomendas de testes com a empresa, mas já comprou mais de 3 milhões de unidades de outras companhias e, agora, realiza testes antes de distribuir à população, para evitar problemas de imprecisão.

Com informações da Reuters.

Redação

3 Comentários

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  1. Mesmo que não seja possível tratar o infectado, é fundamental diagnosticar a sua doença a fim de que ele saiba o que possivelmente vai matá-lo e se recolha à sua insignificância

  2. No caso desse teste, pelo que entendi, a pessoa saberá que já foi infectada anteriormente, que teve a doença e, eventualmente, não tem mais. Pode ter infectado um ‘porrão’, como, possivelmente, o ‘fela’ que nos comanda. Por seis merréis tá muito bom. E, sabendo que a pessoa teve e é saudável, para aquele outro método do plasma, que também se comenta, sendo bem sucedido, pode vir a ter mais gente capaz de doar sangue. E assim, em meio ao caos, vamos navegando.

  3. Eu tinha lido num dos blogues que acompanho (Revista Forum ou Brasil 24/7 ou Diário do Centro do Mundo, além daqui) que uma startup brasileira (acho, nao tenho certeza) tinha desenvolvido um teste que levava 15 minutos, num aparelhinho pequeno que era um mini-laboratório. Seria bom saber mais a esse respeito, porque é melhor ter testes que vejam se a pessoa tem realmente a doença, nao só se ela já teve.

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