
Jornal GGN – Empresários que participavam do esquema de corrupção envolvendo o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), apontam o pagamento de 2% a 3% de propina sobre os contratos fechados com a gestão do prefeito.
A revelação consta de delação fechada com o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, segundo a jornalista Bela Megale, em sua coluna no jornal O Globo.
Os executivos do grupo Assim Saúde, João Carlos Gonçalves Regado e Carlos Eduardo Rocha Leão, falaram sobre o acerto de 3% sobre o montante recebido em contratos fechados com a prefeitura, e os pagamentos eram feitos de forma diluída mensalmente “para não levantar suspeitas”. Ao todo, os executivos se comprometeram a pagar R$ 52 milhões em multas.
Já o empresário João Alberto Felippo Barreto, dono da Locanty, disse ter pago 2% de propina à gestão, e revelou ter montado uma rede de empresas com o nome de laranjas para ocultar a condição de dono das prestadoras de serviços favorecidas por pagamentos da prefeitura. Barreto acertou o pagamento de uma multa de R$ 4 milhões.
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RICARDO OLIVEIRA
- 2020-12-22 16:43:52O tempo passa mas os métodos de achaque não mudam. Maluf fazia isso na Prefeitura há décadas atrás, cobrava percentual para pagar aquilo que a prefeitura devia. Perguntem às empresas de ônibus. Ele enviava um motoqueiro com capacete e placa de moto falsa para receber envelope em dólares. Incrível, não é mesmo? Pagar para receber aquilo que lhe é devido.