Empresários são presos e sede do MBL é alvo de operação policial

Luciano Ayan, guru do MBL, criou "quatro empresas de fachada e tem indícios de movimentação financeira incompatível, segundo a Receita Federal"

Arthur do Val e Luciano Ayan

Jornal GGN – A sede do Movimento Brasil Livre (MBL) em São Paulo foi alvo de buscas e apreensões numa operação da Polícia Civil e da Receita Federal, na manhã desta sexta (10). Segundo informações do G1, dois empresários ligados ao grupo – um deles, suspeito de financiar o MBL – foram presos em uma investigação do Ministério Público sobre lavagem de dinheiro. O MBL nega relação com eles.

Os empresários são Alessander Mônaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso, mais conhecido como Luciano Ayan [foto], investigados por lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio. O MP afirma que a família Ferreira dos Santos, criadora do MBL, tem dívida de R$ 400 milhões em impostos federais.

Ao todo, são seis mandados de buscas e apreensão e dois de prisão na cidade de São Paulo e em Bragança Paulista, no interior. Cerca de 35 policiais civis do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE) e 16 viaturas participam da operação, apontou o G1.

O MP apontou uma “confusão jurídica empresarial” entre as empresas MBL e Movimento Renovação Liberal (MRL). “O movimento teria recebido doações de forma oculta através da plataforma Google Pagamentos – que desconta 30% do valor, ao invés de receber doações diretas na conta. Alessander Monaco Ferreira é investigado por grande movimentação financeira e incompatível, além da criação e sociedade em duas empresas de fachada. Ele realiza doações suspeitas ao movimento através da plataforma Google”, afirmou o portal.

Já Carlos Augusto de Moraes Afonso, o Luciano Ayan, é investigado por fazer ameaças a quem questiona as finanças do MBL e disseminação de fake news. “Ele também criou quatro empresas de fachada e tem indícios de movimentação financeira incompatível, segundo a Receita Federal.”

Em nota, o MBL afirmou que “Alessander Monaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso não são integrantes e sequer fazem parte dos quadros do MBL. Ambos nunca foram membros do movimento. Uma notícia veiculada de maneira errônea por um portal criou tal confusão.”

Redação

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