A Arábia Saudita tem cem mil tendas com ar condicionado que poderia assentar três milhões e acolheu ZERO REFUGIADOS
Enquanto a Europa fica com o peso da crise dos refugiados.
por Paul Joseph WATSON | 10 de setembro de 2015
Enquanto os países europeus são criticados pela sua impotência de acolher suficientemente os refugiados, a Arábia Saudita – que acolheu precisamente Zero imigrantes – tem cem mil tendas climatizadas, mantidas vazias, que poderiam abrigar mais de 3 milhões de pessoas.
A vasta rede de tendas de alta qualidade está localizada na cidade de Mina, espalhada em um vale de 20 km², e é usada somente por cinco dias ao ano pelos peregrinos do Hajj (peregrinação anual à Meca). Como foi relatado pelo site Amusing Planet: “Durante o resto do ano, Mina permanece praticamente deserta”.
As tendas medem 8m x 8m, e foram construídas pelo governo saudita para uso permanente, no início da década de 1990, e em 1997 receberam melhorias técnicas, entre elas a resistência ao fogo. Elas são agrupadas em blocos que incluem instalações de cozinhas e banheiros.
As tendas poderiam fornecer abrigo a quase todos os 4 milhões de refugiados sírios que foram deslocados pela guerra civil do país, parcialmente agravada pela participação da Arábia Saudita no financiamento e no aparelhamento de armas aos grupos jihadistas.
No entanto, como relata o Washington Post, as ricas nações árabes do Golfo, como a Arábia Saudita, Qatar, Kuwait e outros receberam precisamente zero refugiado sírio. Embora a Arábia Saudita afirme que tem recebido quinhentos mil sírios desde 2011, grupos de direitos humanos apontam que essas pessoas não estão autorizadas a se registrarem como migrantes. Muitos delas são imigrantes legais que se mudaram para trabalho. Em comparação, o Líbano aceitou 1,3 milhão de refugiados – mais de um quarto da sua população.
Embora recuse a receber refugiados, a Arábia Saudita se ofereceu para construir duzentas mesquitas aos quinhentos mil refugiados por ano, que são esperados a entrarem na Alemanha.
Os sauditas afirmam que as tendas em Mina são necessárias para sediar a peregrinação islâmica anual à Meca, mas como o conceito árabe, Ummah, supõe que se ofereça proteção a todos os muçulmanos sob uma irmandade, certamente um local alternativo poderia ser encontrado para que Mina possa ser redefinida para abrigar famílias desesperadas que fogem da guerra e da perseguição do ISIS.
Enquanto a Europa está sendo sobrecarregada por milhões de pessoas que não compartilham da mesma cultura ou religião de seus anfitriões, os estados árabes do Golfo se recusam a fazer sua parte, decidindo apenas colocar seu dinheiro no problema.
A probabilidade de os sauditas oferecerem Mina aos refugiados sírios é praticamente zero, mas os milhares de barracas vazias servem como uma representação física da hipocrisia compartilhada pelos ricos países do Golfo, quando se espera que ajudem a solucionar a crise.
Créditos das fotos: Akram Abahre.
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