Escracho em frente à casa de Serra o acusa de entreguismo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A frente Povo Sem Medo fez um escracho em frente à casa do ministro das Relações Exteriores José Serra (PSBD), acusado de entregar o pré-sal a estrangeiros pelos movimentos sociais. Enquanto senador, Serra assina um projeto que altera o regime de partilha do pré-sal. Gritando palavras de ordem, cerca de 150 manifestantes ainda apontaram que o tucano é um “golpista”, em alusão ao apoio de seu partido ao impeachment de Dilma Rousseff (PT).

Manifestantes fazem ato de repúdio à política praticada por José Serra

Da RBA

A Frente Povo Sem Medo realizou ato hoje (14), em frente à casa do ministro interino das Relações Internacionais, José Serra (PSDB), no Alto de Pinheiros, zona oeste da capital paulista. Aproximadamente 150 pessoas entoaram palavras de ordem, acusando o tucano de ser “entreguista” e “golpista”. Senador por São Paulo, Serra redigiu um projeto que altera a lei da partilha de exploração do pré-sal.

Agora em trâmite na Câmara dos Deputados, o PL 4.567/16 retira a obrigatoriedade da participação da Petrobras na operação dos campos de petróleo. “Hoje realizamos um escracho na casa do ministro Serra. Foi um ato de repúdio a ele e ao golpismo e entreguismo que ele representa”, disse Guilherme Boulos, integrante da Frente Povo Sem Medo e coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST).

“Além de ser autor do projeto de entrega do pré-sal, como ministro interino, ele tem representado uma política externa que dilapida a soberania nacional e deixa o país subserviente aos interesses norte-americanos, em especial”, continuou Boulos.

O ato marcou a retomada das mobilizações pela Frente Povo Sem Medo – há mais de um mês sem organizar protestos – que convocou, em entrevista coletiva realizada hoje, uma mobilização contra o governo interino de Michel Temer (PMDB) para o dia 31.

Em nota, a Frente Povo Sem Medo afirma que defenderá “nas ruas as reformas que o país precisa (…) Não aceitando nenhuma privatização”. Os movimentos ainda afirmam que querem de volta o controle das estatais, em especial o “controle sobre o pré-sal e o conjunto de recursos naturais do Brasil”. Em seu facebook, Boulos criticou o tucano, “aquele que fala grosso com a Bolívia e fino com os Estados Unidos. Aquele que quer entregar o pré-sal para a Chevron”.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. presidente 2038

    Vai dar, ÇERRA45 vice fegacê…….viiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiixe!

    Em 2038 não tem para mais ninguém. O polvo! adóra o ÇERRA.

  2. Eu fui contemporâneo do Serra

    Eu fui contemporâneo do Serra (ele em São Paulo e eu no Rio, pois Graças a Deus nunca o vi pessoalmente!), mas, desde aqueles movimentos estudantis dos anos 60, o pessoal da UNE que não o aceitava (ou que não o tolerava… que sabia ver sua dicotomia ideológica – ou vazio mental mesmo) já o chutava pra corner.

    Sua ação política, principalmente nas ações de grilagem do erário e do patrimônio político e institucional, durante o (des)governo do insípido FHC, mostravam claramente o que se pode chamar – sem medo de errar – de entreguismo, de luta pela defesa dos interesses pessoais e de estrangeiros,

    Esta sua atuação era mais do que suficiente para crucificá-lo politicamente, mas nem todos tinham essa clarevidência, diga-se, e continuavam errando na análise que dele faziam e fazem – basta ver seus invariáveis poucos porcentos em campanhas presidenciais. Desse modo, ele chegou por vezes a ganhar algum combustível político, sendo eleito para cargos destacados – mas só enganou sempre e sobretudo a desavisada parcela do povo paulista.

    Viciado em seu desejo infame de entregar a Petrobrás aos interesses de companhias estrangeiras; quem sabe visando algum prestígio (ou algo que o equivalha) para si próprio, a ele ninguém pode negar a conduta imoral de, com a cara mais cínica do Mundo, querer achincalhar o nome e a fama daquela empresa, para tomar na mão-grande todo o potencial que ela tem para tornar a vida do povo brasileiro bem melhor e entregá-lo a estranhos. O potencial incrível que a Petrobrás tem de transformar o Brasil numa nação bem-sucedida por seus próprios méritos – o que bem poucoas nações têm no Mundo.  

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