Especialistas ‘não têm qualquer poder de decisão’, segundo Ministério da Saúde

Pasta comandada por Eduardo Pazuello rebate pronunciamento de técnicos, que não foram consultados sobre versão nacional do plano nacional de vacinação

Eduardo Pazuello, ministro da Saúde. Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados (via fotospublicas.com)

Jornal GGN – O Ministério da Saúde veio a público neste domingo (13/12) afirmar que os especialistas convidados para participar do plano nacional de vacinação contra a covid-19 “não tinham qualquer poder de decisão” no programa de imunização.

Segundo o jornal O Estado de São Paulo, a pasta comandada pelo general Eduardo Pazuello respondeu que os pesquisadores indicados pelo Programa Nacional de Imunizações atuaram como “convidados especiais”, e que o papel deles era de “cunho opinativo e sem qualquer poder de decisão” sobre o plano.

Dentre os pontos de crítica dos especialistas, está a retirada de grupos prioritários (como presidiários, quilombolas e populações ribeirinhas), a não inclusão de todas as vacinas disponíveis que se mostrarem eficazes e seguras, e a falta de estimativa para o início de qualquer fase do plano.

A estratégia elaborada foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde deste sábado (12/12), mas o grupo de 36 especialistas listados no documento divulgou uma nota alegando não ter lido e nem dado “anuência” ao plano.

 

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Redação

4 Comentários

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  1. Segundo este sujeito que ora fala por um desministerio no desgoverno bozo, e que na minha opinião deve alimentar algum sonho de se tornar um vice num eventual pesadelo que seria uma candidatura de bozo, o papel deles (especialistas) era de “cunho opinativo e sem qualquer poder de decisão” sobre o plano.
    Certo!
    Entao a decisão coube a um grupo de néscios comandado por um almoxarife trapalhão?

    1. Por outro lado, parece ser uma prática deste grupo colocar assinatura de outros sem anuência deste outro.
      (Caso assinatura digital na exoneração do diretor da PF.)

  2. O GGN, com mais essa postagem acrítica não chama atenção que os supracitados cientistas foram incorporados no texto sem a sua anuência, isso para mim é CRIME.

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