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Jornal GGN – Diversos políticos e intelectuais opositores ao ex-presidente Michel Temer (MDB), preso pela Lava Jato nesta quinta (21), usaram as redes sociais para manifestar contrariedade em relação a medida requerida pelo Ministério Público Federal. O mandato de prisão foi expedido pelo juiz Marcelo Bretas, da Justiça Federal do Rio de Janeiro.
A líder da minoria na Câmara dos Deputados, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), explica que o processo não teve trâmite correto e que a prisão de Temer “poderia ter sido após uma condenação com provas e julgamento justo.”
Os líderes do Partido dos Trabalhadores (PT) se manifestaram em nota e esperam “que as prisões de Michel Temer e de Moreira Franco, entre outros, tenham sido decretadas com base em fatos consistentes, respeitando o processo legal, e não apenas por especulações e delações sem provas, como ocorreu no processo do ex-presidente Lula e em ações contra dirigentes do PT.”
Jornalista e professor da Universidade Federal do ABC (UFABC), Gilberto Maringoni diz que a oposição não pode concordar com “dois pesos e duas medidas” nas ações da Lava Jato. “Tenho sérias dúvidas em comemorar a prisão de Temer”, declara via Facebook.
A jurista e professora da Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ) Carol Proner também usou o Twitter para se manifestar. Para ela, a prisão “está esquisita e imiscuída em briga de poderes”, afirma.
Já o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) declara que essa é uma consequência das atitudes daqueles “que ajudaram a desestabilizar o país”, mas que essas ações podem ter um “desfecho terrível.”
Ainda, o deputado federal, Orlando Silva (PCdoB-SP) pontua uma possível medida do governo Bolsonaro para desviar os olhares da população e da mídia. “Qual seria melhor medida para tirar o governo Bolsonaro das cordas? Bingo! Acertou quem respondeu: fazer uma operação espetaculosa!”, declara em seu Twitter.
Confira essas e outras declarações:
Mas a sociedade merece uma resposta sobre essa prisão, que ocorre num momento muito conturbado, confuso, com crise política, em meio à Reforma da Previdência. Nos estranha o momento em que essas prisões são efetuadas.
— Jandira Feghali (@jandira_feghali) 21 de março de 2019
Aqueles que ajudaram a desestabilizar o país também pagam o preço da destruição das regras do Estado de Direito. O vale-tudo que passamos a viver desde 2015 prossegue. E pode ter um desfecho terrível, se não houver amplo diálogo e serenidade.
— Flávio Dino (@FlavioDino) 21 de março de 2019
Temer e seus sequazes são agora alvos do estado de exceção de que foram cúmplices. Sempre dissemos que um dia as criaturas se voltariam contra os criadores. A Lava Jato tenta recuperar a credibilidade perdida por seus próprios crimes e desmandos.
— Wadih Damous (@wadih_damous) 21 de março de 2019
Temer é um canalha. Não merece compaixão. Mas não aplaudo medidas arbitrárias por parte do Estado. Mesmo contra canalhas.
— Wadih Damous (@wadih_damous) 21 de março de 2019
O governo Bolsonaro em queda livre nas pesquisas, sem base no Congresso Nacional, sem conseguir se explicar diante de tantas denúncias…e qual seria melhor medida para tirar o governo Bolsonaro das cordas? Bingo! Acertou quem respondeu: fazer uma operação espetaculosa!
— Orlando Silva (@orlandosilva) 21 de março de 2019
Muita calma nessa hora. Essa prisão está esquisita e imiscuída em briga de poderes. Não devemos comemorar, mesmo sendo do Temer, pois não parece ter fundamento jurídico e vem como vingança da Operação Lava Jato agora que foi desmascarada.
— carol proner (@carolproner) 21 de março de 2019
Nota na integra do Partido dos trabalhadores (PT)
O Partido dos Trabalhadores espera que as prisões de Michel Temer e de Moreira Franco, entre outros, tenham sido decretadas com base em fatos consistentes, respeitando o processo legal, e não apenas por especulações e delações sem provas, como ocorreu no processo do ex-presidente Lula e em ações contra dirigentes do PT.
Temer assumiu a presidência em um golpe deplorável. Sua agenda no governo levou ao aumento da desigualdade e da miséria, no entanto
é somente dentro da lei que se poderá fazer a verdadeira Justiça e punir quem cometeu crimes contra a população. Caso contrário, estaremos diante de mais um dos espetáculos pirotécnicos que a Lava Jato pratica sistematicamente, com objetivos políticos e seletivos.
O que fica evidente é que, cumpridos os objetivos do golpe do impeachment de 2016 e da proibição ilegal a Lula de concorrer as eleições de 2018, seus principais artífices estão sendo descartados pelos que realmente movimentaram os cordéis: o sistema financeiro, os representantes dos interesses estrangeiros no país, com o apoio da mídia conservadora. Isso vale para a própria Lava Jato e seu comandante, Sergio Moro, que travam hoje uma encarniçada luta pelo poder contra o Congresso, o Supremo Tribunal Federal e a cúpula da PGR.
Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT
Humberto Costa, líder do PT no Senado
Paulo Pimenta, líder do PT na Camara
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O cabaret tá pegando fogo!! As quadrilhas dominantes já não estão se entendendo.
Livre pensar,é só pensar.Rodrigo Maia,se calma tiver,pode desossar o esqueleto.Tem tudo para isso.O mais contundente deles:Abrir ou negar processos de Impechemant contra o Presidente da Republica.Nesse estágio atual,Moro nem os Lavajateiros de plantão são pareos para ele.A Reforma da Previdência,Troféu Lula II,depende quase que exclusivamente dele.Mexeram com os seus brios .Não acredito que Bolsonaro quebre lanças a favor de Moro,contra Maia.Deletéria,desqualificada e corrupta,Maia tem a Camara de Deputados nas mãos,e arrasta Alcolumbre com ele.Por certo,Maia não tem o charme de um ACM,o original,mas se bem calibrado,coloca o já combalido Governo Bolsonaro para lamber sal no cocho.E Moro?Tá doido para ministrar aulas em Cambridge.
Sim, como sustentar o discurso de perseguição política, DELETE LULA, quando Eduardo Cunha está preso e agora Michel Temer?
Lembro com saudade de Brizola e sua máxima que nenhum político deveria desconsiderar. Dizia o velho caudilho: “A politica adora traição, mas abomina os traidores”. Mas não vejo nesta ação nenhuma relação com os atos imorais deste grupo na farsa do impeachment.
Como já alertado no Blog, estas prisões poderiam estar relacionadas às picuinhas entre Maia e Moro, nascidas da resistência de Maia em atender aos delírios de Moro que acredita ser divina e prioritária qualquer atividade na qual se insira. Ou, talvez, seja apenas para manter o protagonismo dos lava-jateiros, haja vista decisão do STF sobre requisitar para si os trâmites dos crimes eleitorais.
Mas, neste tabuleiro de xadrez, também não caberia a hipótese de este ataque a Maia, via seu sogro gatinho angorá, ter por objetivo pulverizar o congresso sepultando de vez esta absurda “reforma” da previdência levando com ela para o túmulo esta gestão infeliz de Bolsonaro?
O MDB, não se discute, ainda têm muito poder e o PSL, laranjal base do “mito”, não pode ser considerado um partido político logo não possuí nenhuma capacidade de articulação.
Construíram, com a lava jato, a ideologia de dominação…
é a ideologia de dominação, com seus discursos falaciosos e suas decisões fundadas apenas no contentamento dos representantes de um partido sem história, que faz com que os ignorantes políticos ( para não dizer os idiotas que elegeram Bolsonaro ) acreditem que é a política, e não apenas alguns políticos, a culpada por todos os males sociais
mídia bandida ajudou muito, com seus elogios ao grupo que sonha governar o Brasil a seu modo, com dominação miliciana e entreguismo
por qualquer critério de avaliação, um verdadeiro nascedouro de fascistas deslumbrados com o poder de dominação