Estudo internacional aponta crise da democracia e direitos humanos

"O mundo pode estar revivendo uma política das superpotências, em que interesses de poucos determinarão o futuro de muitos", reportou o correspondente Jamil Chade

Jornal GGN – O jornalista Jamil Chade reportou em sua coluna no UOL, nesta sexta (30), que a Suíça encomendou um estudo independente que, depois de um ano de trabalho, concluiu que a democracia, o estado de direito e os direitos humanos estão ameaçados em várias partes do mundo, e não há como saber quanto tempo esse novo ciclo durará.

O estudo foi elaborado para nortear a diplomacia da Suíça, e apontou que o “mundo pode estar revivendo uma política das superpotências, em que interesses de poucos determinarão o futuro de muitos. A constatação é inequívoca: a democracia está ameaçada.”

“Em muitos locais, a liberdade de expressão vive restrições. A frequência pela qual fatos são confrontado por pseudo-fatos – e não apenas nas autocracias – é preocupante”, comentou o jornalista. “Para os especialistas, é difícil hoje dizer se essas constatações fazem parte de uma ‘recessão temporária onde uma inversão real de tendência, depois de anos de progresso'”, acrescentou Chade.

Há ainda atenção para o uso “abusivo do ciberespaço para motivos políticos, de monitoramento e de defesa militar.”

Esse novo ciclo é marcado pela visão de que os “valores liberais não são mais associados automaticamente à prosperidade”. Rússia e UE, China e Estados Unidos continuarão entre as principais potências nos próximos 10 anos.

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Redação

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