eu vejo a tua mão como uma estrada
por romério rômulo
eu deixo à tua mão tumultuada
todo o meu sono, todo o meu desvelo
-a minha ânsia é um caudal de gelo-
eu vejo a tua mão como uma estrada.
se entrego à tua mão meu atropelo
e rasgo a carne doce como nada
eu tenho a tua mão como uma estrada.
-a minha vida é fio e é novelo-
eu te abro nas mãos um labirinto.
o mundo que me cabe é mal traçado
e tudo que te entrego é o indistinto
“furiosamente delicado.”
romério rômulo
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