Jornal GGN – A União Europeia considera dividir a proposta de acordo com o Mercosul, para assim facilitar a aprovação do tratado de livre comércio.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, o formato atual apresenta um horizonte vasto de atuação (áreas como comércio, defesa e ciência, além de compromissos com trabalho e direitos humanos), e acaba por extrapolar a responsabilidade do poder central da UE uma vez que engloba áreas de responsabilidade compartilhada entre os integrantes e a UE – e um acordo nesse sentido só é válido após a aprovação dos 27 parlamentos nacionais e dos parlamentos regionais.
O fatiamento pode simplificar a aprovação pelo poder central do bloco, por dispensar a necessidade de unanimidade dos votos no Conselho Europeu (formado pelos líderes dos 27 países).
O acordo comercial exigiria a aprovação de 55% dos países do bloco (no mínimo 15 países), desde que chegue ao equivalente a 65% da população do bloco. Isso abre espaço para a abstenção de países como a França, onde o acordo tem o apoio da indústria e a rejeição dos agricultores.