Jornal GGN – Elissandro Spohr, um dos sócios da boate Kiss e réu no processo sobre a tragédia ocorrida na boate em janeiro de 2013, pede indenização contra o poder público. Ele quer responsabilizar o Estado do Rio Grande do Sul, a prefeitura de Santa Maria, um promotor de justiça, o prefeito, secretários e funcionários públicos por negligência, alegando que a tragédia só aconteceu porque os órgãos públicos nunca apontaram problemas na estrutura do prédio.
Elissandro pede uma indenização de R$ 528 mil, o equivalente a 40 salários mínimos, pelas autorizações para o funcionamento irregular da boate. Ele diz que o valor será destinada à Associação de Vítimas e Sobreviventes da Trágedia de Santa Maria.
Enviado por evandro condé de lima
Do Uol
Réu no caso Kiss, ex-dono da boate quer indenização
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Ele vai processar o estado
Ele vai processar o estado por ter deixado a SUA própria boate funcionar irregularmente?
É resultado da cultura do fiscal!
A lógica do proprietário da Boate se encaixa extremamente bem na lógica desenvolvida no Brasil, a lógica da responsabilidade do fiscal.
No Brasil tanto em casos como a Boate Kiss ou no caso da Samarco a lógica da população, dos órgãos de imprensa e até de comentaristas deste blog é da responsabilização do Estado quando os proprietários mesmo errados e fora das normas técnicas conseguiram diblar a fiscalização.
Explicando melhor, quando alguém faz alguma obra e a fiscalização deixa passar esta obra, daí por diante o proprietário se torna isento de qualquer prejuízo que venha ocorrer devido a outras falhas não detectadas. Isto quer dizer, se uma barragem rompe não é culpa de quem construiu de forma errada e sugeito à ruptura, mas sim do fiscal que não olhou todos os projetos, não acompanhou diariamente a obra, não verificou todos os ensaios de solo feitos pela empresa, enfim que não agiu como engenheiro responsável.
Da mesma forma o proprietário da Kiss está transferindo a responsabilidade da má execução de um projeto de engenharia ao Estado, porque o mesmo não acompanhou ponto a ponto o projeto e a implantação do mesmo.
Isto é uma verdadeira inversão criada por pessoas estranhas ao processo de responsabilidade técnica que as partes devem ter.
A população em geral e mesmo agentes públicos, procuram ao fim de cada tragédia não verificar os responsáveis mas sim as falhas na fiscalização, e pedem a intensificação da mesma como isto fosse uma resposta razoável para erros de engenharia como estes.
Depois destas tragédias, os jornais impressos e por radio difusão questionam sempre no primeiro momento o seguinte:
– Onde estava a fiscalização?
Enquanto em qualquer país decente e não povoado de bacharéis a pergunta correta seria:
– Onde estavam os engenheiros responsáveis e os proprietários?
Mas somos uma sociedade cartorial, de licenças e fiscalizações, que só servem para tentar tirar a responsabilidade dos verdadeiros responsáveis, os proprietários e os engenheiros responsáveis pelas obras.
Boa
Acho apenas que devemos agregar a cultura esperta dos advogados que, na frente de uma desgraça, procuram onde há dinheiro para receber os honorários e não necessariamente o culpado.. Um motorista embriagado, num caminhão Volvo, atropela algumas pessoas. Se bobear, o advogado demanda à Volvo, na própria Suécia. Agora se o motorista é o filho do Eike Batista, aí os advogados depenam o pai do motorista. Temos o caso da barragem. Se fosse um garimpeiro qualquer é obvio que os advogados iriam cair acima do Estado. Como se trata da Samarco, VALE e BHP, querem um rio novo, tratamento de esgoto e lixo de todas as cidades da bacia, navegável até Mariana, e ainda com salmão e truta para pescar.
poeta
…o avesso do avesso do avesso.
[video:https://youtu.be/cN-dWLUxEjw%5D
Eduardo Cunha vai processar
a Receita porque não disseram prele que depositar dinheiro na Suiça clandestinamente é crime.
PF vai processar legisladores
Porque não disseram pra ela que manter a mulher presa desumanamente para forçar o marido a fazer delação premiada é coisa de carrasco da idade média.
NAO EXISTE dono de boate com
NAO EXISTE dono de boate com UMA UNICA saida que “nao sabe” da existencia real de uma carnificina como a que aconteceu.
Ponto final.
Intervenção do Estado X privatistas
Não ficarei surpreso se encontrar em algum lugar uma gravação deste senhor, falando mal da intervenção do estado na economia.
Não ficarei surpreso se a Vale for absolvida porque a fiscalização não a avisou dos riscos.
Não ficarei surpreso se a legislação que a Vale mesmo criou ( um certo deputado apresentou a proposta de lei com papel timbrado do escritorio de advocacia que serve a Vale e a Sanmarco) culpabilizar o estado por qualquer prejuizo.
Não ficarei surpreso se o CEO Murilo Pinheiro da Vale alegar falha do estado e entrar com processo de perdas e danos a favor de seus acionistas.
(Acredito que mais gente possa dar mais exemplos destas ações perpetradas por grandes empreendedores.)
Culpem-se as vítimas!
Seguindo essa mesma lógica rábulesca, daqui a pouco, ladrões e assassinos condenados, entrarão com processos de revisão de pena, pois foram as vítimas que possuiam o produto do roubo e os mortos atravessaram (ainda com o agravante da má fé, e tal e coisa) o “caminho livre” da bala ou da faca.
Livres todos! Culpem-se as vítimas.
Pela Lei brasileira (Art. 109), até o homicídio prescreve.
A Samarco
Fará o mesmo.
Mas ele tem razão, afinal de contas, não transitou em julgado E estes casos de indenização são mais simples e rápidos, então, provavelmente deve ser julgado antes de transitar em julgado O processo de responsabilização pela morte de centenas de pessoas.
Estado Mínimo só é possível
Estado Mínimo só é possível onde o Indivíduo é Máximo e assume sua responsabilidade individual.
Botou espuma vagabunda, matou gente envenenada, então passe a vida na cadeia.
E se preparem porque vai cair
E se preparem porque vai cair para alguém no Tribunal da Cidadania que vai dar ganho de causa.
argumento difícil,
a defesa pode alegar que seus clientes foram corrompidos por ele, e inverter a ação!
no mundo surreal que vivemos, nem duvide desta possibilidade!