Jornal GGN – Ricardo Saadi cedeu a pressão de Jair Bolsonaro (sem partido) e deixou a chefia do Departamento da Polícia Federal do Rio de Janeiro em 2019. A moeda de troca seria a nomeação para um cargo internacional, oficializada nesta quinta-feira, 9 de julho. As informações são de Bela Megale, no O Globo.
De acordo com a nomeação publicada no Diário Oficial da União (DOU), Saadi deve assumir, por dois anos, a função de oficial de ligação do governo brasileiro junto à Europol, a Agência da União Europeia para Cooperação Policial. Segundo Megale, o delegado deve se mudar para Haia, na Holanda, no próximo mês.
O tal cargo foi prometido a Saadi em 2019, após ele ser removido da chefia da PF do Rio, antes do previsto. A pressão de Bolsonaro sobre o delegado foi relevada pelo ex-ministro da Justiça, Sergio Moro.
Desde então, Bolsonaro é investigado em inquérito que apura sua interferência política nos trabalhos da PF.
No entanto, integrantes da PF afirmam que “o cargo não foi criado para abrigar Saadi” e que ele tem as qualificações necessárias para assumir o posto.
Uma questão que necessita de um olhar mais profundo é a correlação entre o crescimento…
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Folha 16 agosto 18h51 ...A investigação sobre a natureza dos supostos elos entre milícias do Rio e a família do Bolzo teve papel de destaque no surpreendente anúncio de demissão do Superintendente da PF Ricardo Saadi.
Folha 16 agosto 10h11...presidente atropelou comando de PF.
Um pais nao pode criar cargo na europol e muito menos o Brasil com seu status de miliciano. O ex-delegado nao pode fazer muito na PF no Rio mas pode fazer muito la porque fatalmente vai acessar dados da milicia no exterior. Ja tem um banco de dados para a milicia la.