Exército brasileiro já sonda cidades sobre capacidade em cemitérios

Em caráter de urgência, Ministério da Defesa envia ofícios para municípios do Rio de Janeiro e Espírito Santo sobre sepultamento em massa

Foto: Nelson Almeida/AFP

Jornal GGN – O Exército Brasileiro encaminhou a cidades do Rio de Janeiro e do Espírito Santo um questionário, em caráter de urgência, abordando a capacidade de cidades realizarem sepultamentos em massa devido à pandemia do coronavírus.

Os documentos foram encaminhados a diversos postos de recrutamento e mobilização sob ingerência da 1ª Região Militar do Comando Militar do Leste.

O prefeito de Três Rios (RJ), Josimar Salles (PDT) fez uma gravação na rede social Facebook relatando o recebimento de tal documento, onde também reforçou a gravidade da pandemia.

“Diante de um documento como esse, vindo de uma das instituições mais respeitadas do Brasil, o Exército Brasileiro, pedindo informações sobre o número de cemitérios, o número de sepulturas, a nossa capacidade para poder sepultar pessoas, eu não posso, de forma alguma, afrouxar as nossas medidas, porque se o Exército está perguntando isso é porque estão fazendo um levantamento estatístico diante da possibilidade de um caos na saúde pública não apenas no Brasil, mas também no mundo”, disse Salles.

Confira a íntegra do vídeo abaixo:

(com informações de O Globo)

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Redação

10 Comentários

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  1. Deviam sondar a capacidade do sistema de saúde, não a capacidade dos cemitérios.

    Jogaram a toalha e se renderam ao vírus e ao Bolsa de Bosta.

  2. Fico perplexo com os militares!
    São os senhores das armas, do poder de matar!
    Mas a julgar pelos abusos e absurdos que são cometidos na economia, do favorecimento tresloucado do setor financeiro, ou os militares participam de alguma forma desse ataque às riquezas do Brasil, o que não acredito, ou não possuem a capacidade de entender o que está sendo feito!
    O setor financeiro descobriu há muito tempo que é possível se apossar dos recursos públicos, desde que eles se revistam de leis e assim não serão incomodados pelo judiciário e assim poderão “agradar” parlamentares e se tornarem “mentores” dos militares”!
    Via judiciário apoiaram a Lava-jato que destroçou com empreiteiras, que não são sofisticadas e nem tão organizadas quanto o setor financeiro em termos de maracutaia!
    Enquanto as empreiteiras usavam caixa 2 para obter contratos, o setor financeiro usava de aprovação de leis que garantem absurdos que seriam aberrações em qualquer lugar da terra!
    Receber bilhões livres de imposto de renda!
    E o prejuízo que o setor financeiro amargou com a lava-jato, o que ficou como parte podre em seus balanços, vão dar um jeitinho de recuperar tudo isso via impostos!

  3. Quererá o exército criar uma “logística” de exportação de cadáveres por precaução de caos ou por iminência do caos? O que os generais precisam repensar, é sobre o fato do presidente irresponsável e inoperacional ser mantido neste caos e visivelmente sob pressão, sabidamente com incapacidade emocional e mental. Se ele pega a arminha do criado mudo e der cabo à sua vida, eles estão preparados para segurarem o gado ensandecido, a virem com teorias que recairão sobre si e não contra as esquerdas ou de comunistas, se o corpo estendido no chão for localizado na residência presidencial?

  4. “Povo de memória curta, esse é o João” — Millôr Fernandes.

    Ave Caesar, morituri te salutant (“Ave, César, aqueles que estão prestes a morrer o saúdam”) —segundo Suetónio, De Vita Caesarum, em 52 d.C., dito pelos cativos, que seguiam à morte. Cena e frase se repetem, 1.968 anos depois, em Pindorama, diante dos VerdeSauvas. E já se disse, é a História se repetindo, “primeiro como tragédia, depois, como farsa”. No nosso caso o fato é sui generis, começando como uma farsa eleitoral e acabando como um tragédia ao Povo.

  5. Por favor compartilhem na internet os termos do artigo 196 da Constituição que define com exatidão o direito a saúde como (1) ‘direito de todos’ (2) ‘ dever do estado’ (3) garantido mediante políticas macro econômicas (4) que visem a redução do risco de doença e outros agravos (5) regido pelo princípio do ‘acesso universal e igualitário’ (6) às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação.

    Podem fazer a gentileza de compartilhar?

  6. “…uma das instituições mais respeitadas do Brasil, o Exército Brasileiro…”
    Não posso esquecer que Bolsonaro está no poder porque as FFAA tudo fizeram para que ele fosse alçado a presidência. Por conseguinte não posso esquecer que as FFAA são CÚMPLICES de tudo que esse governo faz. Não posso esquecer, em conclusão, as FFAA tem sua parcela de culpa em cada morte, cada demissão, cada família desesperada, em tudo, enfim.

    1. Marcos: você está sendo modesto. “Parcela” uma ova. Tudo isto é cria e obra dos VerdeSauvas. Este Corona tem mais de 100 anos, com crises periódicas, ora pequenas ora grandotas. Esta agora, diga-se, é a maior e mais complexa, na plenitude da DemocraciaDaBaioneta. Esta “Arma” (sempre apontada contra seu Povo), maldita há décadas, precisa ser repensada, juntamente com os conceitos de Nação e Liberdade. O servilismo barato, tão cultivado pelos “comandantes”, deverá dar lugar a atos de dignidade e respeito que um soldado deve ter para com os conterrâneos menos afortunados. Agora, não passam de milicianos, sob comando e tutela do dono do Quintal onde moramos…

  7. As forças armadas, o exército em particular, nunca foram, nem serão, instituições respeitadas; por quê nunca se deram respeito, nem nunca respeitou seu Povo e a sua Constituição.

    * Foram artífices do Golpe de Estado de 2016. São Golpistas.
    * Participaram da farsa de Alijar da disputa eleitoral de 2018 o provável vencedor daquele pleito.
    * Ameaçaram de Golpe contra o STF, quando haveria julgamento de Habeas Corpus de Lula.
    * Ameaçou o Legislativo para ficar de fora da Reforma da Previdência. Os Civis? o Povo? Que de “explodam”.
    Poderia passar o dia todo listando o Desserviço; mas o Povo conhece bem. Sua hora haverá de chegar.
    Como disse o Poeta Popular Chico Buarque: Amanhã há de ser outro Dia.

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