Exportações chinesas ultrapassam expectativas

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Mesmo com as novas restrições impostas por diversos países, comércio de bens chineses aumentou 6,2% no ano em relação a 2023

Foto de Anja Bauermann na Unsplash

O mercado chinês de exportação apresentou um desempenho acima do esperado pelas autoridades ao longo do ano, uma vez que a demanda externa apresentou estabilidade por conta da “forte competitividade dos produtos chineses” em diversos segmentos, segundo autoridades.

Dados da Administração Geral de Alfândegas mostram que o volume de comércio de bens do país chegou a 24,83 trilhões de yuans no período de janeiro a julho ante o visto em 2023. As exportações aumentaram 6,7%, enquanto as importações subiram 5,4%.

As importações e exportações chinesas em 2024 atingiram uma alta histórica para o período – e as negociações seguiram aquecidas em julho, marcando o quarto mês seguido de crescimento anual acima de 5%.

Nos primeiros sete meses do ano, as importações e exportações totais da China com a União Europeia, Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão somaram 8,49 trilhões de yuans, um aumento de 2,2% ano a ano.

Ao mesmo tempo, o comércio do país com a Associação das Nações do Sudeste Asiático, Ásia Central, América Latina e África atingiu coletivamente 7,6 trilhões de yuans, refletindo um crescimento ano a ano de 9,8% durante o mesmo período.

Segundo o site China Daily, os dados seguiram elevados mesmo com as novas restrições impostas por diversos mercados e o aumento das tensões geopolíticas.

Além disso, a melhora da demanda doméstica e do humor do empresariado após a adoção de diversas medidas políticas nos últimos meses ajudaram a manter a estabilidade das importações.

Na visão dos analistas entrevistados, fatores-chave como ritmo e sustentabilidade da reposição de estoques nos principais mercados devem ser acompanhados de perto, uma vez que a situação econômica global segue moderada em termos gerais, mas diversas incertezas no exterior continuam a surgir.

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