Fake news sobre Marielle foi disseminada por empresário ligado ao MBL

Criador do site Ceticismo Político, Luciano Ayan (identidade de Carlos Augusto de Moraes Afonso) foi preso por suspeita de lavagem de dinheiro

A vereadora Marielle Franco. Foto: Reprodução

Jornal GGN – O responsável por disseminar a fake news que apontava a existência de um relacionamento entre a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e o traficante Marcinho VP foi o empresário Carlos Augusto de Moraes Afonso, que atuava na internet com o pseudônimo de Luciano Ayan, criador do site Ceticismo Político.

A identidade de Ayan foi criada para evitar a ligação de seu nome com o ativismo político, que ganhou força depois que o Movimento Brasil Livre (MBL) compartilhou uma matéria falsa publicada em seu site a respeito da vereadora, assassinada em 2018 no Rio de Janeiro.

Segundo informações do portal UOL, os primeiros boatos relacionando Marielle ao traficante surgiram no Twitter, dois dias após o assassinato da vereadora e de seu motorista, Anderson Gomes.

E uma das pessoas que replicou a mentira foi a desembargadora Marília de Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio – que admitiu ter se precipitado. Contudo, o site Ceticismo Político se apropriou dos tuítes e das declarações da desembargadora para publicar uma reportagem falsa sob o título “Desembargadora quebra narrativa do PSOL e diz que Marielle se envolvia com bandidos e é ‘cadáver comum'”.

Luciano Ayan/Carlos Augusto de Moraes Afonso foi preso nesta sexta-feira junto com o empresário Alessander Mônaco Ferreira, em operação conjunta realizada pelo Ministério Público e a Polícia Federal, sob suspeita de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio. Ambos são acusados de ligação em operação que desviou mais de R$ 400 milhões.

 

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Redação

3 Comentários

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  1. Empresário, tem grana, financia mentiras, deseja a nossa morte.
    Esta é a conclusão que tiro. Precisa de mais?

  2. Fico imaginando a cara desta escória, destes estrumes, reunidos com suas famílias e biblia na mão, seja na igreja (geralmente “neopentecostais”) ou na mesa de jantar de seu ap luxuoso adquirido as custas dos impostos sonegados, “abençoando” as mãos não de quem prepararou a comida (pois cagam e andam para estes) e “orando” pelos “homens de bem” (como eles, rs).
    Enquanto isso em seus escritórios, também bancados com milhões sonegados, seus funcionários, também bancados com milhoes sonegados, vão enxovalhando reputações e memórias, por ordem daqueles cristãos canalhas que se entregam em orações por um Brasil de ordem, paz e progresso.
    Dificil definir esta camarilha.

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