FGV também irá investigar mestrado de Decotelli

Decisão foi anunciada depois que economista usou redes sociais para apontar possíveis indícios de plágio no trabalho do ministro da Educação

Carlos Alberto Decotelli, Ministro da Educação. Foto: Marcos Corrêa/PR (via Wikipedia)

Jornal GGN – A Fundação Getúlio Vargas (FGV) irá investigar a suspeita de plágio no mestrado do novo ministro da Educação, Carlos Decotelli.

De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, a decisão foi tomada depois que o economista e professor do Insper Thomas Conti apontou, no Twitter, indícios de cópia no trabalho que Decotelli defendeu em 2008 na Escola de Administração Pública e de Empresas da FGV, como é possível ver na thread abaixo:

Embora a reprodução de trechos de outros trabalhos acadêmicos seja comum em dissertações e teses, ela sempre deve ser indicada ao final da sentença, com detalhes a respeito da obra e do autor nas referências bibliográficas.

Com a repercussão do caso, a FGV declarou que irá realizar uma apuração interna. “A FGV está localizando o professor orientador da dissertação para que ele possa prestar informações acerca do assunto”, informou a instituição.

A decisão foi tomada em sequência ao que ocorreu na Argentina, onde a Universidade de Rosario negou que Decotelli finalizou o doutorado na instituição.

 

 

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Redação

6 Comentários

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    1. FGV? Homenagem a Ditador Fascista Assassino? “Quer ter opinião, compre um Jornal”, dizia seu Capanga da ‘ Imprensa Marron ‘ quem trouxe do Coronelato da Indústria da Seca para vigiar a Imprensa Paulista. Um tal Chateaubriand. Ao lado de Filinto Muller, realmente reescreveram a história brasileira. Mas a pergunta de 1 milhão: Por que as Elites Esquerdopatas a partis desta década de 1930 até hoje tem tanto apego a Um Ditador Caudilhista Assassino Fascista, como ninguém outro, quem mais a perseguiu? Como se deu este milagre? Pobre país rico. Nem Ulstra saberia responder. Revisionismo Histórico? Mas de muito fácil explicação.

  1. Vamos considerar o seguinte: que haja plágio. Passou por alguma banca? Se sim, cada um leu e não se deu conta? Se não passou em banca, que mestrado pagou-passou é esse?
    Já vi monografias medíocres, sobretudo naquelas em que os autores possuem relações estreitas com a própria instituição e estas monografias, curiosamente, versavam sobre algum assunto da própria instituição.
    É um modo sutil de dizer que a pesquisa foi medíocre e endogâmica.
    Ou mesmo casos em que pesquisador e orientador mantinham relações pessoais diretas, o que foi denunciado e a orientação cancelada.
    A situação do ministro é aquela em que os problemas apontam para outros problemas, estruturais, da pesquisa brasileira, exaustivamente relatadas, sobre a qualidade e relevância da pesquisa realizada, da relação entre pesquisadores, dentre outras mazelas.

  2. O cara entrou com pós-doutorado e, pelo jeito, vai sair só com a graduação. Por enquanto.

    Primeiro caso de carreira acadêmica inversa. Um caso para se estudar.

    Agora, alô FGV!!! Orientador, banca, etc, etc, etc… e nada de perceber plágio? Tá, como diria o ministro, passando a boiada? Beleza, hein!

  3. Na douta Fundação, poderiam aproveitar o ensejo para dar um aperto no malandro em relação à autoria do livro editado pela própria FGV, em 2014, intitulado “Matemática financeira aplicada”, em cuja capa o indigitado consta como o terceiro autor. Será verdade? Será troca de favores com os ouros autores? Quem serão os outros? Concordaram com alguma armação? Em vez de investigação científica ou acadêmica, essa escumalha está mais próxima de uma boa investigação policial.

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