FHC pede “tolerância” a Bolsonaro e nega apoio ao impeachment

Jornal GGN – Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse em entrevista à Rádio Jornal, na sexta (26), que o presidente Jair Bolsonaro merece tolerância, não um processo de impeachment.

“Nós nos acostumamos a tirar do poder [com] impeachment. Como agora. Eu não sei nem se tem razão. Se inventa a razão, se cria a razão. Eu acho que tem que ter um… Se o presidente errar muito, aí não há o que fazer (…) Nós criamos uma democracia que é relativamente jovem e já tiramos dois presidentes. É muita coisa. Eu acho que tem que ter um pouco mais de tolerância”, disse.

Ele ainda afirmou que também não apoiou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff no começo.  “A presidente Dilma, eu fui muito reticente até que não havia mais jeito. E quando não há mais jeito? Quando o governo para de governar, quando a rua começa a gritar e quando o governo incorre em alguma coisa da Constituição e da lei. Tem que ter esses fatores juntos, mas não é bom”, comentou.

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Redação

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    • Caiu a máscara de mais um Covarde !!! Mais um Golpista baixa as calças !!! Já havia sido Barroso. Depois Gilmar. Depois Maia. E agora FHC. Até que tentaram. Mas quem vai colocar o guizo no pescoço do gato? "Do Povo, pelo Povo, para o Povo" A NecroPolítica destes 90 anos replicados em 4 décadas de farsante Redemocracia já está fedendo de podre. Mas sabemos. High Scholls, Cambridge-s, Harvard's entre Cidadanias Estrangeiras e Bolsa de Valores de NY. AntiCapitalistas do Socialismo? E Vocês acreditaram nisto? Diz aí Kate Lira : " Brasileiro é tão bonzinho ". Um último recado das Elites Nepotistas da Redemocracia Tupiniquim : ' Good Bye '. Pobre país rico. Cuba? Vocês acreditaram nisto?!! Mas de muito fácil explicação.

  • Opinião desastrosa. A Dilma parou de governar e o Bolsonaro nunca governou: passa o tempo defendendo a máfia da qual sua família está no topo e ajudando a organizar o saque aos bens do Brasil. Tambem se ocupa em desmontar o estado de direito e a desqualificar a ciência e a educação. Claro, vamos ter tolerância enquanto o comandante do atraso desmantela o país com seu desgoverno.

  • Precisamos corrigir o êrro da eleição de 2018, que foi forjada e fraudada. Para isso, não é o impeachment, são novas eleições. Aí entra o TSE, anulando os efeitos da eleição de 2018. Novas eleições já ! FHC não tem autoridade para falar, o desmonte do Brasil foi efetivado em seu governo.

  • Quando quieto, é sociólogo e ainda tem gente que o leva a sério. Falando, é um traidor entreguista.
    Mas vindo de um cara que apoiaria o Collor - o que levou a Covas estrilar - não dá pra esperar muita coisa.
    A covardia intelectual dele é sem medida e o complemento perfeito para a atitude evitadora de responsabilidade de Bolsonaro. Não há relação alguma entre haver uma democracia recente e suportar um desgoverno completamente antipovo. Afundado em crises sem fim, a redução de todos os efeitos a um "suporte isso" é conversa de dominador fascistóide.
    Até pelo fato de a agenda do Bolsonaro confluir com a do PSDB e, de quebra, com a maioria do Congresso Nacional.
    Mas também pudera: um impeachment dentro do prazo possível para a realização de novas eleições pode significar a eleição de candidato contra esta agenda assassina e entreguista. Ele não quer pagar para ver. Ele quer vender.
    FHC, o kennedyano, coerente com sua trajetória.

  • De onde menos se espera é que não sai nada mesmo. Essa pústula, junto com o não menos desprezível, José Serra, agentes americanos já em 1964, podia fazer o favor de se recolher a sua insignificância.

  • Bolsonaro já cometeu inúmeras ilegalidades e por conta disso o impeachment é justificável. Collor foi um santo perto de Bozo. Houve sim um abuso na recorrência dos impeachments, com todas as forçassões de barra que sabemos, mas não aplica-lo quando cabível é uma aberraçāo. É como não prender um assassino porque já prenderam vários outros antes, não existe base num argumento assim.
    E a cassação da chapa por conta das fakes será o caminho mais seguro. Porque se Bozo não for tirado logo, ele crescerá e milicialização do Brasil será traumática , num ponto que eu não quero nem pensar.

  • Quem lê esses civilizados insultos ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, duas vezes eleito Presidente da República no primeiro turno, acredita piamente que o PT tem garantidos 50% dos votos numa eleição presidencial.
    Não tem.
    NUNCA TEVE.
    O novo "Partidão" foi quatro vezes eleito no segundo turno.

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