Folha: Bagunça carnavalesca é compatível com presidente agitador

Para publicação, renova-se esperança de que a folia que deu o tom da política nos últimos dias não resista à quarta-feira de Cinzas

Para jornal, presidente Jair Bolsonaro “não assume o papel de coordenador da política nacional e atua como agitador de nichos”. Foto: Reprodução

Jornal GGN – Em seu editorial, o jornal Folha de São Paulo acredita que a folia que deu o tom da política nacional recentemente não sobreviva à Quarta-Feira de Cinzas.

“Dissipou-se muita energia e flertou-se com aventuras perigosas e até desastres durante a algazarra”, diz a publicação, citando o motim policial no Ceará e o reajuste salarial para o funcionalismo público em uma Minas Gerais de cofres vazios.

O presidente Jair Bolsonaro também foi citado – nos últimos dias, o mandatário brasileiro fez bravata com os combustíveis, provocou governadores e ofendeu jornalistas. Ao mesmo tempo, o general que o aconselha acusou o Congresso de chantagear o Poder Executivo.

Também se pode citar o “fervor” com que o clã Bolsonaro abraçou a causa de um miliciano morto pela política – “com direito a divulgação de notícias falsas”, aponta o texto. O ministro da Economia, Paulo Guedes, também foi citado depois de se referir de forma depreciativa a servidores e a empregadas domésticas.

“A resultante de um presidente que não assume o papel de coordenador da política nacional e atua como agitador de nichos é compatível com a bagunça que se viu nos últimos dias. Pode haver momentos em que o Congresso supra essa lacuna; no entanto sua própria condição de casa ultrafragmentada impõe limites a esse desempenho”, diz o editorial.

O editorial completo pode ser lido aqui.

Redação

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