Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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  1. A greve dos bancários: editorial do jornal O Tempo, MG

    http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/editorial/a-greve-dos-bancos-1.1378364

    PUBLICADO EM 29/09/16 – 03h00 

    Nessa quarta-feira (28), fez 23 dias que os bancários estão em greve em todo o Brasil. É a terceira paralisação mais longa desde 2004, quando chegou a 30 dias. Até agora, não houve acordo com os banqueiros, que constituem um dos poucos setores que têm sido menos afetados pela crise.

    A greve prejudica uma parte do público, não todo ele, porque a maioria das operações é feita via internet e plataformas digitais. Hoje, menos de 7% da movimentação é realizada nas agências. O internet banking e o mobile banking respondem por 54% das operações.

    Esse é, aliás, um dos pontos desfavoráveis aos bancários, cujos quadros têm sido reduzidos, gradativamente, à medida que avançam as inovações tecnológicas. Não obstante, eles ainda são mais bem-remunerados, em comparação com outras categorias profissionais.

    É assim desde 2004. Perto da data-base, os bancários param e conseguem um aumento pelo menos igual à inflação do período, enquanto mais da metade das negociações coletivas de outras categorias com vigência em agosto terminou em ajustes abaixo do INPC.

    A lista de reivindicações dos bancários impressiona outros trabalhadores. Querem aumento real, participação nos lucros, auxílio-creche e também um 14º salário. A justificativa é o lucro dos bancos. O setor não está em crise, apesar da conjuntura econômica em recesso.

    Juntos, quatro de nossos maiores bancos tiveram um lucro de R$ 13,4 bilhões no segundo trimestre de 2016. Nos três meses anteriores, o ganho foi de R$ 12,8 bi. No entanto, os banqueiros os comparam com um dos períodos de 2015, quando chegou a R$ 17,3 bi.

    É justo que o setor financeiro, sendo um dos que registram lucros, divida com seus trabalhadores os ganhos de seus negócios, proporcionados por toda a população, que remunera juros e serviços conforme preços considerados exorbitantes.

    Se a greve terminar amanhã, no ano que vem irá se repetir porque não se mexe no setor financeiro.

  2. Operação Borba a Gato
    Nassif, o grande escândalo, além da conversão da detenção provisória de Pallocci em prisão permanente a despeito da legislação eleitoral que o proíbe, é a capa da revista Época estampando a aposentadoria de Dilma Roussef e a pichação de dois monumentos na cidade administrada pelo PT. Tudo isso, ressalva o noticiário da Globo, com grande repercussão: a denúncia da Época (da Globo) foi criticada pelo jornal O Globo, por toda a rede CBN (também Globo), pela maior rede de TV do país (Globo) e até pelo jornal Valor Econômico (Globo), além do blog G1 em todas suas versões regionais. Fala-se até em um livro (editora Globo), tamanho o impacto da “denúncia” sobre tal aposentadoria “repentina e suspeita” (sobre os cinco mil reais mensais que Dilma Roussef poderia estar recebendo há uma década, quando completou o tempo de serviço exigido pela legislação trabalhista). A pichação do Borba a Gato e do monumento às Bandeiras no Ibirapuera é o mote para discussões acaloradas sobre a falência da Guarda Metropolitana dirigida por Haddad, em que os indicadores sobre a falta de segurança pública são imputados indiretamente ao alcaide. Muito embora tenha sido filmado um casal, com compressor, depredando o monumento nas cercanias da Assembléia Legislativa, o filme não é ampliado para mostrar a face dos dois pichadores e a placa do carro deles estacionado ao lado, pois tudo isso não vem ao caso; o que importa é malhar o burgomestre. Nenhuma correlação, igualmente, com o fato da tinta que recobre o Borba Gato em Santo Amaro ser da mesma coloração da usada no Ibirapuera. O G1 chegou a manchetear que a estátua do Ibirapuera era em homenagem à Independência e não aos colonizadores portugueses que primeiro massacraram nossos índios, através de expoentes ferozes como Borba Gato, sob o pretexto de nos colonizar. Se Israel celebrasse Hitler em estátuas e os estadunidenses louvassem o general Custer como herói das nações indígenas por ele trucidadas, estaríamos em boa companhia, mas quem sabe essa estatuária cívica seja provisória e em breve saudemos em monumentos a Michel Temer o grande auge da Coerção Cívica que nos reconduziu outra vez aos braços protetores do FMI/BID? E assim vai ser durante todo o sábado, entre um e outro lembrete sobre a proibição de propaganda eleitoral ou partidária em vigor – o que não impede a Globo de repetir imagens de Marta saltitando, lépida e faceira septuagenária, na periferia, e Dória e Russomano ocupando a maior parte do tempo televisivo. Haddad é mostrado de raspão, mas está em boa companhia, pois há mais de duas semanas que o mecenas da Merenda que custeia Dória e demais tucanos se tornou invisível – talvez aguardando a hora da verdade, no final da tarde deste domingo, quando saberemos se esse banditismo eleitoral surtiu ou não efeito. Caso Haddad vença amanhá e no segundo turno (minha previsão), nada a temer; basta um impeachment qualquer, pois depois de queimarem os 54 milhões de votos que elegeram Dilma presidenta, o vale-tudo é quem impera, sob o primado da apatia que subjuga a Nação.

  3. Ao fim e ao cabo, por Cris Kelvin

    Janela para o Paço, de Cris Kelvin (1996)

    “Era parte das coisas que a gente pode fazer sem merecer um esporro. Era inclusive admitido, estimulado talvez pelas pessoas de bem.”(L. F. Céline)

    1

    Eu não pensava em nada, juro; Junior me obrigou a pensar;  Junior, um malandro ligado numas paradas sinistras; o pai que lhe pagava contas, e eu, em ponto morto, ia na sua cola. Que fazer? Era final de tarde quando me chamou; “você tem que se virar! trinta reais por dia, mais lanche e vale-transporte”; será? 

    Fodido como estou, nem tem que pensar; “vamos entrar?” Se é esse o remédio; entramos; “essas mesas”, continuou, “são para o jogo de cartas, e aquele corredor dá para os quartos das meninas”; fui à janela, afastei as cortinas, sem ligar para o que ele falava; do lado de fora, sobretudos, arquitetura de latão e vidro. Lembrei na mesma hora, ele falando “nos parecemos com os europeus, a introspecção, a colonização, a raça,… veja o movimento: é proporcional  à quantidade de grana e chances de sucesso… por que estão sempre de passagem, como se estivessem passeando? Vão agora mesmo pra casa comer pizza e encher os cornos de cerveja”; fechei a cortina, refletindo minha parte neste mundo de primeira. 

    Voltei para o bar onde ele servia umas latinhas e começamos a beber; o papo enveredou para o governador, que abrira na noite passada o Festival de Teatro, e entre um gole e outro, à coluna do Jornal.

    “Taí!”, apontou para a foto do coquetel de abertura, “de volta aos palcos”.

    Arranquei o anel da lata  e fiquei girando entre os  dedos. 

    “Que acha das peças?”, perguntou.

    “Fabulosas…” 

    Enquanto se afastava para pegar outra cerveja, lembrei dos hotéis lotados durante o festival e da prefeitura que tomara a precaução de distribuir blusas, calças e sapatos novos aos moradores de rua.

    “Aqui não se parece com a Europa?”

     Mudei o rumo do trago e perguntei.

    “E o negócio?” 

    “De vento em popa; vão começar as pinturas, depois os espelhos no teto, nas paredes, as camas…. vai babar quando ver, novinhas, saradas, alto nível…

    Senti uma tontura; não tinha comido nada desde cedo.

    “É a hora de se dar bem” continuou; “um camarada ficou de passar; vai ver como são as coisas!”

    E eu não sabia? 

    “No pega pra capar”, disse a ele, “não tem como não ver…”

    “E não é bom? Mas com uma forcinha, é  fácil.”

    Claro. Bastava jogar as cartas e o destino mostrava a porta: “Aí, nanico! Quer entrar sem pagar?” 

    “Está ouvindo?”; do lado de fora, uma comitiva se aproximava com fanfarra, acenando mais uma vez para o futuro prometido.  

    “O nosso candidato…” 

    “…  ahm?..”

    “… boa pinta”, continuou; “pai banqueiro, sogro governador…”.

    Com o estômago embrulhado,  perguntei pelo banheiro. 

    “No caminho dos quartos, final do corredor”, apontou.

    Fui tateando pelas paredes, perscrutando a escuridão até chegar ao interruptor; não havia luz; segui com os ratos guinchando, o ranger do assoalho, tendo apenas como guia o cheiro de amônia e as goteiras dos canos piavam, até empurrar a porta e topar com ladrilhos submersos e uma pequena janela com barras de ferro iluminando toda sorte de tranqueira empilhada contra o limo dos azulejos;, e pensando nas valetas a céu aberto na periferia e no dilúvio das chuvas que trazem todo o azar para dentro das casas, afundei os  tênis na água, a tempo apenas de abrir o zíper e pensar “quem tem ouvidos para ouvir, que ouça”. Era o que eu queria dizer, mas não percebera o vaso entupido. Tentava com esforço trancar a respiração, mas desviando os olhos às paredes,  as rachaduras deitavam raízes, como se dissessem quem é que manda… como podia aguentar aquilo! Não era impassível, não estava num nirvana para não pensar em nada! E vamos lá, eu estava demais no mundo para que fosse imune… naquela hora, precisava mesmo das manilhas do pensamento para isolar essa imundície, de todos os rodos e esfregões possíveis, mas só conseguia lembrar da minha náusea enquanto a banda passava à minha frente, rente à grade.

    Mal terminei, fugi aos tropeços; tentei me recompor, o estômago doía; suava e sentia que a qualquer momento iria desabar quando, ao voltar à sala, encontrei Junior ao lado de alguém a que eu não conhecia, emparelhando carreiras com um cartão de crédito.  

    “Milico! Aí o cara que lhe falei!”

     Dobrado sobre a mesa com um canudinho de 50 entre os dedos, me olhou com o canto do olho, deu uma piscada, e convidou:

    – Aí? Vai um tiro?

    Não tive tempo. Tombei sobre  a mesa a vomitar.

    2

    Fodido, dá pra escolher? Nos fizeram pegar bandeiras e, duas semanas depois, santinhos nas mãos; talvez por que fosse mais barato… o chefe do comitê procurou o caminhão de som, mas o Milico tinha dado uma banda; na certa ia pegar umas putas ou tirar um cochilo onde ninguém passasse… a gente?… foi se meter num movimentado cruzamento: eu, tomando nota, enquanto o chefe cantava o nome e o número do eleitor… perto, bandeiras vermelhas, um barba com auto-falante não parava de provocar; e não só ele; meu chefe talvez soubesse porque eles se incomodavam,  eles talvez soubessem, mas eu sabia?… Conhecia-os um pouco, crescera entre eles,  jogávamos bola juntos, éramos uma tropa de esfomeados comungando  as ofertas  atrás da igreja; mas aí, nos cutucar no meio da rua?… 

    Sobre nossas cabeças, nas costas, nos braços, estalaram uns atrás do outros, mastros e porradas; eles talvez soubessem porque batiam, mas nós sabíamos?.

    .. Eu tinha uns 18 anos… lojas desertas de clientes, igrejas grávidas de rezas… chegara o dia das pessoas conseguirem o que precisavam para se que se comportassem como bons meninos… se não estivessem tão interessados no programa, se não fizéssemos as coisas tão às claras… melhor se não tivessem vindo… campanha eleitoral era aquilo que a gente achava que sabia… queria saber o que acontecia com todos, comigo… meus afetos em relação a eles eram os mesmos… precisava entender a revolta, e mais: safar-me dali, rapidamente… com bandeirinhas, sem bandeirinhas, com camisetas de campanha, sem camisetas, gritando, apitando, xingando, descontavam com toda carga à revelia.  

    Eu pensava com meus ossos que gostaria de vê-lo aqui, o candidato, esclarecendo o que se faz com uma cabeça quebrada. O chefe de comitê mantinha-se em pé, bordoada após bordoada, com a mesma teimosia com que um boxeador espera o round final para não perder por nocaute… há muitos parecidos, terão sempre um lugar numa repartição… queria mesmo era ver a sogra fantasma do assessor procurando a dentadura na calçada… éramos uns cabaços… fui para o altar com as alianças,  pensando encontrar uma noiva dócil, sem adivinhar que seria batizado de graça.

    “Se me fingir de morto”, imaginei, “quem sabe parem de chutar”; foi quando ouvi o caminhão de som e puxei o chefe pelo que sobrou da manga, na direção do auto-falante; mas por que não desligava aquele  jingle? O Milico só podia estar provocando!”.

     “Abre logo essa porra!”; gritei, empurrando o chefe para dentro; “que cê tá esperando?” 

    Milico fungava,  comprimia os maxilares, rangia os dentes,; parecia excitado, divertido.

    “Fora daqui!”, berrei.  

    Arrancou de ré, bateu no carro de atrás, reengatou a primeira, parou; pedras e garrafas desenharam  mosaicos no pára-brisa.  

    “Desliga esse som! Arranca!”.

    “Calma, véio, olha pra trás…”

    Eu olhava para frente, só pensava em sair vivo; dolorido, girei o pescoço  e descobri, atrás da cortina, na cama da cabine, três garotas  de biquini.

    “O que fizeram com você?”, perguntou a loura, ao memo tempo em que pegava um folder com o programa da coligação, limpava minhas têmporas, e para estancar o corte, alcançava-me um santinho; e enquanto olhava para a imagem do candidato manchada de sangue, disse o Milico:

    “Morena, pega mais um santinho na cama, e enrola uma bomba; o bagulho tá mocado nos panfletos; hora da gente espairecer!”

    O chefe do comitê ainda via estrelas, enquanto eu tentava adivinhar quantos pontos levaria.

    “Esse fumo é o bicho!”, disse o Milico; “vai um tapa ai?”

    Os acontecimentos tinham dado pra bola; queria, mesmo, era um médico, curar minhas feridas, tomar uns analgésicos, um banho, por uma roupa limpa, mas sobretudo, dormir até que a campanha terminasse!

    “Precisamos de um pronto-socorro”, gritei.

    “Cê tá louco! Vão querer saber o que pegou, chamar a polícia, boletim de ocorrência; vamos pro comitê! 

    “Vou cuidar de você, meu lindo”, disse a morena acariciando meus cabelos, enquanto as outras soltavam risinhos.  

    “E ele, não fala?”, perguntou a polaca.

    Quanto maior o posto, maior a responsa, quis responder, mas nada do que falasse traria alívio, pelo contrario; cada movimento do corpo, cada solavanco dos pneus faziam os cortes, hematomas e fraturas cantarem em coro. 

    “Pessoal”, era o Milico ao celular, “ tem uns camaradas quebrados ; tamos levando, chegando… como?”

    Disseram que não podíamos desembarcar no comitê; o candidato estava lá, com a imprensa, o diabo a quatro. 

    “Aguenta um pouco!” disse o Milico.

    Não tinha escolha; deu meia volta e tomou a direção da periferia; para onde nos levava? Que eu soubesse, não havia hospital, posto de saúde praquelas bandas; cruzamos a cidade, quebradas e nem cheiro de farmácia.

    O sol já fugia quando pegamos um carreador de mato, perto da serra, e chegamos numa chácara. Um guardião abriu a porteira e estacionamos ao lado de um galpão; não dava pra ver direito; botei os pés no chão, as pernas estavam engraçadas, tentei remover o chefe, ele não se mexia, e me passou pela cabeça que deveria tê-lo deixado lá, imobilizado, encurtaria caminho e estaria, naquele momento, ouvindo sinos e arpas; então  o Milico entrou no barracão, voltou com uma cadeira-de-rodas, e com a ajuda das moças, apeou o chefe que não emitia qualquer queixa ou palavra. O rosto inchara pra burro, estava  escuro, irreconhecível. 

    “Que coisa!”, pensei, “que sentido tinha aquilo?”.

    Entramos no barracão  e vimos à nossa frente um depósito abarrotado de mercadorias… imagine tudo o que um cidadão precisa, rádios, TVs, geladeiras, fogões, botijões de gás, bicicletas, carriolas, sacos de cimento, tijolos, grades de cachaça, cerveja, remédios, próteses, pneus, computadores; os caras eram espertos, conheciam bem as necessidades do povo. 

    Fomos instalados num canto daquela superloja, entre caixas de dentadura, muletas e cadeiras de roda; tratamento de primeira, moças atenciosas, mais que enfermeiras, numa azáfama, correndo de um lado pro outro, trazendo bacias de água quente, sabão, algodão, água oxigenada; não dava pra reclamar; cuidavam da gente, alternando baldes de gelo e bolsas de água quente quando o celular tocou:

    “…fala, meu lindo!… estamos cuidando… pode ser…um beijo!

    Afastou-se, vasculhou umas caixas de remédio, voltou com seringas e ampolas, tomou nossos braços e  injetou…

    “Agora, vocês vão ficar bem… o médico, a ambulância não demoram… vão para um hospital particular, de confiança… farão radiografia… receberão pontos, o que for preciso!

    Senti naquele instante todos os meus nervos cederem, a dor ia passando, tudo ficando vívido, as agruras do dia se atenuavam, ao mesmo tempo que me invadia uma gostosa sensação de bem-estar quando acrescentou:

    “O assessor mandou dizer que vocês não serão esquecidos! A violência que vocês sofreram  vai passar no jornal”

    Pela primeira vez, o chefe do comitê sorria como uma criança… estava tudo tão claro… peguei umas armações com lentes de uma caixa e fiquei observando a distorção ótica; a morena me alisava e contava como era dura vida nas ruas; e me embalando, como um menino, adormeci em seus braços.

  4. A riqueza do Brasil

    A maior riqueza de um povo

    Enganam-se os que acham que a maior riqueza de um país ou de um povo, sejam suas reservas de petróleo e minerais valiosos, ou suas terras férteis, ou de seu clima agradável.

    Isto tem algum valor relativo, mas não um valor absoluto. Países como o Japão por exemplo, não tem riquezas minerais quase que nenhumas, não tem terras férteis, e consegue ser um dos mais ricos do mundo.

    A verdadeira riqueza de um país é seu patriotismo, que torna seu povo capaz de se regenerar a cada golpe recebido. Vejam o exemplo de países como Israel, que por milhares de anos foi colonizado, destruído, escravizado, e sempre se reergueu das cinzas. Babilônios, Egípcios, Persas, Romanos e muito mais dominaram o povo Israelita, mas ele sempre se reergueu das cinzas, como a Fênix, numa resiliência formidável.

    Praticamente todos os países desenvolvidos, ou em franco desenvolvimento  tem esta riqueza, o Patriotismo. EUA, China, França, Alemanha, e muitos outros.

    O Patriotismo, tal como uma religião, forma a coesão para o tecido social do país. Não uma religião no sentido de dogmas, mas uma religião no sentido de Nobreza, de Heroísmo.

    Todas as histórias de sucesso de Impérios foram devido a este Patriotismo, e todas as ruínas foram devido à falta deste.

     

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