Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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9 Comentários

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  1. …o país do ódio e o “eu não brigo por política…”
    ….O país do ódio, o “eu não brigo por política”… (e o equívoco brutal por trás dessa sentença fácil…)
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    Quando Moro determinou a condução coercitiva de Lula, num dos eventos mais carregados de signos de ódio e perseguição política da História, aquilo foi como que um DIVISOR DE ÁGUAS para muitos brasileiros.
    Lembro que o Face foi inundado com posts de pessoas que até então NUNCA haviam publicado nada sobre política.
    Descobri amigos simpatizantes de Lula e contra o golpe, que eu jamais suspeitaria, muitos começavam seus posts assim:
    “Até hoje evitei me manifestar sobre política, MAS……”
    E contido nesse “Mas…”, a perplexidade, o transbordar de um sentimento de indignação pela violência do evento, sua absoluta desnecessidade, o país enveredando pelas mãos de um juiz, psicopata, obsessivo, sem limite algum em sua sanha de massacrar o ex-presidente e sua família.
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    Para mim esse divisor implicou em muitas apreensões da realidade política e a realidade das pessoas à minha volta, sua ética, seus preconceitos, seu ódio, a ingenuidade inacreditável de algumas dessas pessoas, e o mais deplorável de tudo, sua aparente INCAPACIDADE de um pensamento ético, digno, humano, coerente com seus valores íntimos, uma vez que não criticaram nem o juiz nem o seu crime, sua parcialidade óbvia, já que o atingido pela violência era o ser sobre quem depositam deu nojo, seu desprezo político, social, existencial: Lula!
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    Escrevi vários posts sobre esse tema, porque segui meu impulso visceral de bloquear dezenas de amigos, alguns deles pessoas que ainda amo e admiro no que cabe, mas não podendo mais suportar a indigência mental e espiritual de alguns de seus posts e comentários. Comentei na ocasião que não tinha regras nem comportamento muito claros para mim, que seguia a intuição, o coração, e me espantava com os que tinham clareza absoluta na questão, uns jamais bloqueando qualquer amigo, outros bloqueando a todos os que apoiaram o golpe, até hoje não tenho limites claros, certezas óbvias, sigo tateando com dificuldade e conflitos esse tempo de sociedade FRATURADA a partir dos que aceitaram o discurso fácil dos preconceitos e do ódio, destilado pela grande mídia e reverberado com vigor pela sociedade.
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    Essa semana li de novo posts sobre o tema, amigos tristes por bloquearem pessoas intolerantes, amigos afirmando sua postura de “não brigar por política”.
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    Ouvi essa frase de alguns amigos a quem bloqueei: “Nossa!… me bloquear por causa de política? Não se estraga uma amizade por política…”
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    E sempre que eu ouvia a frase fácil e cômoda, me dava uma preguiça danada de explicar que, de fato, “não se briga por POLÍTICA”, brigamos, alguns de nós (ou nos afastamos, como é a minha escolha…), APENAS QUANDO A AÇÃO POLÍTICA DAS PESSOAS, é uma ANULAÇÃO, UMA AGRESSÃO À POLÍTICA E AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DE TODO HOMEM!
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    Bloqueei amigos de esquerda, que tinham praticamente 100% de semelhança com minhas ideologias e pensamentos políticos. Mas sua insistência em usar termos vulgares e grosseiros contra os antipetistas em geral, sem qualquer base intelectual para tanto, e o ódio de seus posts eram em tudo semelhantes ao ódio da turma da direita, que aquilo me fazia o mesmo mal.
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    Portanto, as pessoas confundem o “não brigar por política”, com o não se incomodarem mesmo com os que demonstram preconceitos, ódio, fanatismo, e a perda de valores e princípios de vida que são basilares, os que têm uma ética seletiva, perversa, os que se alegram com o massacre de um homem e sua família, por não terem respeito HUMANO por aquela pessoa. Isso lá é “política”?!?
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    O paradoxo inacreditável dessa turma, “os que não brigam por política” (sic….) é que em 99% das vezes a sentença é dita justamente pelos mais INTOLERANTES! Foram esses tais que criaram a FRATURA SOCIAL BASEADA EM PRECONCEITOS E ÓDIOS no nosso país. Foram eles que endeusarem Moro e cia., pela perseguição a Lula, Dilma, PT. Foram eles que PREFERIRAM o caminho tenebroso do GOLPE DE ESTADO, para afastarem Dilma, “a anta, a puta, a vaca”, e deixarem no poder a quadrilha de Temer, Aécio Neves, etc., foram eles sempre, a negarem a Lula o mais elementar dos direitos, o da presunção da inocência, foram eles, sempre, a se calarem, quando nossos líderes e artistas eram xingados nas ruas, hospitais, restaurantes, não li ou ouvi desses brasileiros “que não brigam por política”, uma crítica sequer a essa onda social fascista, perversa, intolerante, maligna……
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    É de uma singeleza ou ingenuidade ou hipocrisia ímpares, “não brigar por política”, mas apoiar todo o processo social doentio que nos trouxe tantas fraturas sociais, um ambiente odioso, como NUNCA havíamos vivenciado.
    Como é FÁCIL uma sentença em determinadas bocas….
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    Com uma coisa ao menos, concordo com esses brasileiros, mas em outros termos: eu não brigo por política! Mas brigo contra a hipocrisia, a falta de ética, o fanatismo, o ódio, a intolerância, as incoerências óbvias, os abusos de poder dos agentes públicos, a violência, onde quer que estejam.
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    (eduardo ramos)

    1. Maria-Vai-Com- As- Outras

       Eduardo Ramos,

       

      Parabéns pelo seu post !

      – ” Política é a arte de unir os contrários” – frase atribuída ao político e espírita Bezerra de Menezes.

      Com a massificação da mídia, lá no meio do século passado, todos os vigaristas intelectuais e pagos por interesses monetários diversos, se achavam no direito de substituir os filósofos – pessoas cultas que nos mostravam aonde o nosso pensar, de maneira lógica e compreensível ( a exemplo de uma aplicativo web de hoje), iria com seus resulrados nos levar.

      – o custo-benefício, tão propagado pelos egoístas, tem nos levado a este estado de barbárie e incompreensão como assinalado no post acima. Ninguém lembra da frase do Lula em que é dito que pobre é a solução e não  problema. De forma conceitual simples, quanto mais “grana” o pobre tiver, mais ele vai gastar e girar a economia. Ao POBRE falta muito para atingir um estatus “classe média” . E com a mídia “vendendo “, o pobre vai querer ter carro mais novo, ser sócio de algum clube, comer fora com  mais frequência, botar filho para falar inglês…….. Mas os economistas vulgares, que se dizem católicos fervorosos, são USURAS e adoram os seus pares da Globo/CBN, manipuladores dos maria-vai-com-as- outras.

      – a briga mundial tem mostrado que este modelo que não beneficia uma percentagem grande dos mais necessitados está a ser descartado e no momento está a se procurar um modelo mais justo. Um modelo que permita os necessitados sinceros de propósitos humanitários e sociais se desenvolverem, criando assim um mundo menos desigual e mais fraterno.

      – estas mensagens fraternais , dia a dia mais frequentes, que nos são enviadas pela Web / WhatSap/ outros nos demonstram que estamos na transição para um período futuro melhor. Um ciclo egoísta está se exaurindo e esperneando-se para resistir – os esoteristas assim dizem  ‘que os tempos são chegados ” !

  2. “ELEIÇÕES IN-DIRETAS”: O PT DEVE OU NÃO COMPOR

    “ELEIÇÕES IN-DIRETAS”: O PT DEVE OU NÃO (RE)COMPOR COM OS… “GOLPISTAS”?!

    Por Romulus & Núcleo Duro

    – À primeira vista, a resposta parece evidente, não?

    Contudo…

    – Se levadas em consideração todas as possíveis implicações de tal decisão, trata-se, sem dúvida nenhuma, do maior dilema ético-político desde o grande pacto que antecedeu a redemocratização.

    – Parábola:

    “Assaltavam o Jararaca grandes dúvidas: o que seria melhor para ele? E para sua família? E para toda a tribo?

    Teria de escolher entre:

    (1) a “cruzada”, justíssima e moralíssima, ou

    (2) aquele pacto que faria até sua mãe cuspir em seu rosto quando voltasse com a “boa” nova”. 
     

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  3. Ontem as televisões não deram

    Ontem as televisões não deram a mínima para as manifestações de Copacabana. A Globo apenas disse que houve, e mostrou uma imagem ligeirinha. A Record, sempre em ciam do muro pra falar mal de Temer, também nem piscou. E a Band, pra variar, levou ao Canal livre uma mulher para discorrer sobre as reformas, o que pode acontecer com o mercado financeiro se não forem aprovadas, tudo dito sob os olhares apreensivo dos jornalistas da banca de negócios. Fernando Mitre perdeu completamente o senso. O Brasil explodindo pelas safadezas tucanas, e temerosas, enquanto sua missão tem sido defender reformas, e dizer que o Brasil não pode retoceder justo quando os números da economia vinham melhorando.

    Cabrini resolveu aparecer na Papuda para entrevistar Luiz Estêvao. Outro modo de televisão tentar desviar as atenções do povo. Só faltou bater na cara do ex-senador. Uma agressão esquisita e muito feia para um repórter. Primeiro mostro a mansão cinematográfica do ex-político que prosseuirá sendo arquimilionário, pelo muito que soube roubar e investir: duas mercedez vermelhas e um jatinho logo na entrada da mansão, e mais nada, porque ele não deve ter sido autorizado a entrar na residência, mas, em conversa com Estêvão, Cabrini perguntou sobre as obras de arte que coleciona. Pelo meio da entrevista, o preso disse que está confinado no mesmo lugar dos presos do mensalão. Disse que conversa muito com Pizollato. O Repórter quis explorar para saber o que diz o mensaleiro, mas o entrevistado não adiantou coisa nenhuma. Até dizer que o homem caiu numa solitária por ter levado para a cela um chocoate e uma cafeteira foi colocado por Cabrini, a título de humilhar o cara. 

    Luiz Estêves foi investigado por anos a fio, e de tão inteligente para negócios, em liberdade, fundou um time de futebol, que lhe rendeu muitos frutos, Foi preso em 2016 apenas, e tem uma dívida de bilhões a pagar à justiça, que diz assumir porque, mesmo se reconhecendo inocente – que não é -, a honrará.

    Essa é a imprensa que nós temos. Aí, a gente diz, por ser verdade, que sem blogues e tudo mais, ficaríamos tal como ao tempo da ditadura – tudo alienado. Resta saber se a escolha do novo ministro de justiça chegou no momento em que Temer precisa de seua força para salvar-se do calvário, e se na esteira de sua salvação não vão rolar cabeças pensantes como os jornalistres livres, progressistas. 

    Um olho no padre e outro na missa. 

  4. “Não sou robô!”

    Muito prezado Nassif.

    Costumo dizer que quem queira estar bem informado, politicamente, basta ler diariamente “Luis Nassif on line”.

    Sou idoso ( 80 anos ) e tenho “Degeneração macular, sêca”! Em estado avançado, o que me limita, muito, para leitura. Assim, como não conseguiria ler todos os posts, diariamente, pré selecoono o que mais me agrade.

    Acontece que de uns dias para cá surge a insuportável, para mim, página “Não sou robô”! Claro que sei ler, mas as figuras que testam minha capacidade robótica são pouco nítidas, talvez propositalmente! Para minha deficiência visual isso é uma barreira impertinente e, profundamente, desagradável! Ver quais as placas de ruas ou colinas e morros é uma tarefa inglória! Sempre necessito de algumas tentativas! Será que não existe algum tipo de “dispensa”, ou de outra maneira, mais inteligente de provar que não sou “ROBÔ”?

    Um puta abraço, Nassif.

    Jairo Teixeira Mendes Abrahão.

    1. Não sou robô (status: verificando)
      Prezado Sr. Jairo Teixeira Mendes Abrahão, Boa tarde! Estamos verificando junto ao departamento de TI do Jornal GGN, a melhor forma de ajudá-lo.Pedimos a gentileza de aguardar o nosso retorno! Agradecemos imensamente por sua consideração e respeito. Nos sentimos muito honrados com suas palavras! Até breve! Atenciosamente, Fabiana Ribeiro 

  5. Corre a notícia que João

    Corre a notícia que João Vaccari Neto pegou uma pena juntamente com diretores da Caixa e gente da Engevix. Operação Greenfield investigava o uso dos fundos da FUNCEF. Sei que os funcinários da CEF andavam muito irritados desde quando surgiu o boato de que o dinheiro desse fundo estava sendo desviado por corrupção.

    Todas as notícias colocam o petista como primeiro da lista, como tendo arrecado mais de cinco milhões entre 2009 e 2010. Se ele teve mesmo esse comportamento tão vil, merece o castigo, pois ninguém tem o direito de sair usando o que não lhe pertence.

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