Fora de Pauta

PEC da morte

Em 2018 vamos eleger um presidente, governadores e um Congresso comprometidos com a PEC da Vida!

E Lula, respondendo a esse privilégio inaceitável dos banqueiros: Se colocar R$ 100 reais na mão de uma família pobre, o dinheiro vai comprar comida, principalmente girando o circulo virtuoso da economia, movendo a Indústria, gerando emprego e arrecadando impostos. Se botar os mesmos R$ 100 reais na conta do banqueiro ele vai especular. 

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=zpe7r5MWiMI

A Pec da Vida vai ser uma resposta à Pec da Morte, esta que está congelando os gastos públicos por 20 anos e destruindo os serviços públicos.

Ao contrário da PEC da Morte, na da Vida nenhum trabalhador vai ficar sem salário e hospitais, segurança pública, escolas e universidades públicas terão despesas garantidas pela lei. Governante que desobedecer à PEC da Vida será afastado do governo.

 Vamos retomar a Petrobrás que, até outubro de 2016, financiava, só com impostos que pagava cerca de 80% das obras no país, assim voltaremos a tocar as grandes obras, garantindo assim o retorno ao pleno emprego (8).

Não podemos permitir que navios e plataformas sejam construídos no exterior tirando investimentos do país e empregos dos brasileiros. Vamos retomar também a indústria Naval e a engenharia brasileira, destruída pela Lava Jato, no engodo do combate à corrupção (4,5).

A Petrobrás tem que retomar as áreas estratégicas, lucrativas e empregatícias, como a de petroquímica, gás, fertilizantes, biocombustíveis que, criminosamente,  foram tiradas da Empresa pelo tucano Pedro Parente e entregues, de mão beijada aos gringos (3).

Não podemos permitir a retomada do Repetro, criado por FHC, o mesmo que queria privatizar a Petrobrás. Não conseguiu entregá-la, mas instituiu o Repetro, artifício antinacional que permite que importações de máquinas e equipamentos de petróleo ficam isentas de impostos, representando uma pá de cal na indústria nacional do setor (6).

Só a adesão ao golpe justifica o silêncio da Fiesp e suas afiliadas diante da destruição da indústria naval, engenharia nacional e a volta do Repetro.  

Para garantir a PEC da Vida, vamos cobrar os grandes sonegadores:

–  “Dívida dos sonegadores com a União supera R$ 1,8 trilhão (1)”.

– “A mineradora Vale do Rio Doce encabeça a lista dos dez maiores devedores com uma dívida de R$ 41,9 bilhões, seguida por Parmalat (R$ 24,9 bilhões), Petrobras (R$ 15,6 bilhões), Ramenzoni Indústria de Papel (R$ 9,7 bilhões), Duagro (R$ 6,6 bilhões), Vasp (R$ 6,2 bilhões), Bradesco (R$ 4,9 bilhões), Varig (R$ 4,7 bilhões), American Virgínia Tabacos (fabricante dos cigarros San Marino, Seleta, Oscar, Indy e West. Deve R$ 4,1 bilhões) e Condor Factoring (R$ 4,1 bilhões)”.

– Os bancos deixarão de ser os grandes protegidos dos golpistas: 45,1% (R$ 978 BI) do Orçamento da União vai para pagar os intocáveis juros da dívida brasileira aos banqueiros(2).

–  Como se não bastasse: “O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF, deu ganho de causa para o Banco Santander, no último dia 20 de junho, no valor de R$ 338 milhões, acerca de cobranças de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido); o mesmo Carf também livrou o Itaú de pagar R$ 25 bilhões junto à Receita Federal. A dívida perdoada em abril deste ano também era a respeito de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) na fusão com o Unibanco”.

Não por acaso, o presidente do Banco Central nomeado pelo golpista, MiShell Temer, é Ilan Goldfajn, um dos donos do Itaú.  Um banco como o Itaú que tem uma dívida de R$ 25 BI com a Receita Federal, jamais poderia indicar o presidente do Banco Central.

Eu acredito sim é no ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, que ensinava: “A mim não interessam os números da economia, da inflação do PIB, etc. Quero saber se o nosso povo tem emprego, está comendo, as crianças estão estudando e os hospitais públicos estão funcionando”

.E Lula, respondendo a esse privilegio inaceitável dos banqueiros: Se colocar R$ 100 reais na mão de uma família pobre, o dinheiro vai principalmente comprar comida, girando o círculo virtuoso da economia, movendo a Indústria, gerando emprego e arrecadando impostos. Se botar os mesmos R$ 100 reais na conta do banqueiro ele vai especular.    

O golpista, MiShell Temer aplica o programa “Uma Ponte Para o Futuro” que segundo ele, Dilma caiu por que não quis construí-la (7)!

A Ponte dos golpistas além de punir severamente os mais pobres, só beneficia exclusivamente os gringos, os banqueiros e os grande empresários.

Vamos construir uma ponte que contemple a todos brasileiros!   

1 – http://www.quantocustaobrasil.com.br/clippings/divida-dos-sonegadores-com-a-uniao-supera-rs-18-trilhao

2 – http://hojeemdia.com.br/primeiro-plano/pol%C3%ADtica/uni%C3%A3o-gasta-47-do-or%C3%A7amento-no-pagamento-da-d%C3%ADvida-p%C3%BAblica-1.284496

3 – http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-09/petrobras-deixara-setores-de-biocombustiveis-petroquimica-e-fertilizantes

4 – https://www.brasil247.com/pt/247/economia/288405/Com-50-mil-demiss%C3%B5es-Lava-Jato-destruiu-setor-naval.htm

5 – https://jornalggn.com.br/noticia/para-engenheiros-lava-jato-promovo-desmonte-da-industria-nacional

6 – https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2017/12/11/mp-do-repetro-que-da-isencao-fiscal-a-petroliferas-e-prioridade-para-o-governo

7 – https://www.cartacapital.com.br/politica/temer-impeachment-ocorreu-porque-dilma-recusou-ponte-para-o-futuro

8 – https://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20110105/pais-pleno-emprego/3872

Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 2017. 

 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

Meus endereços eletrônicos:

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”Uma política assim teria o

”Uma política assim teria o objetivo concreto e factível de posicionar o Brasil para cumprir um papel construtivo na transição venezuelana que, mais dia, menos dia, virá.”’

Matias Spektor

Expulsão de embaixador cria oportunidade para o Brasil

A expulsão do embaixador do Brasil em Caracas reintroduz ao debate público a difícil questão de como lidar com o regime venezuelano.

Desde a posse, Michel Temer adotou três medidas. Primeiro, liderou com a Argentina o processo de sanção: a Venezuela foi suspensa do Mercosul até a restauração das garantias democráticas. Segundo, o governo brasileiro ofereceu ajuda humanitária na forma de alimentos e remédios. Terceiro, enquanto o governo em Brasília aumentava o tom das críticas, a embaixada do Brasil em Caracas evitou antagonizar o governo em público, mantendo contato com diversos setores da sociedade e incentivando o diálogo entre chavismo e oposição.

Chegou a hora de revisar essa política. Afinal, de lá para cá, Nicolás Maduro só fez aumentar a repressão, rejeitando a ajuda humanitária oferecida e expulsando diplomatas estrangeiros. A nova Assembleia Constituinte eliminou o que restava de democracia, ao passo que a mudança das regras eleitorais escancarou o horror que vem à frente.

Qual o ajuste a fazer?

É necessário reconhecer que o governo em Caracas não tem condições de promover diálogo genuíno com a oposição. Também é hora de reconhecer que o regime não aceitará ajuda humanitária, pois isso demandaria um cronograma de restauração dos direitos hoje suspensos. Nada indica que haverá uma mudança no chavismo a curto prazo e nada garante que a transição, quando vier, será para uma situação de mais democracia e respeito às liberdades civis e aos direitos políticos.

Por isso, nossa diplomacia tem de mirar os próximos anos, não os próximos meses, sempre de olho em criar condições para uma mudança de caráter democrático, impedindo que o vizinho se transforme num Estado quebrado ou falido. Para nós, uma Venezuela arrebentada é um problema de segurança nacional.

Um ajuste dessa natureza levaria o Brasil trabalhar para (a) estabelecer canais de comunicação reservados com as Forças Armadas venezuelanas, jogador central na futura transição, (b) estabelecer diálogo discreto, porém constante, com chavistas moderados e grupos dissidentes, hoje exilados em Bogotá, (c) coordenar com terceiros países os termos do grande pacote de ajuda que será imperativo quando a transição ocorrer, (d) deixar claro a China e Rússia que o apoio econômico por elas dado à cúpula do regime venezuelano fere interesses brasileiros, e (e) denunciar nos foros relevantes, como vem sendo feito, os desmandos de um regime que espalha violência, arbítrio e pobreza.

Uma política assim teria o objetivo concreto e factível de posicionar o Brasil para cumprir um papel construtivo na transição venezuelana que, mais dia, menos dia, virá.