Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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  1. “Lava gaiato”: a nova fórmula de enriquecimento

    20 apartamentos com malas de dinheiro. Isso mesmo, vinte vezes 50 milhões é um bilhão de reais!

    Equivalente a duas mil malinhas de Rocha Loures; 500 pacotes de “dois milhão” levados por “primos que depois a gente manda matar”.

    Tudo isso: um bilhão de reais, depois de uma martelada de Juiz, levaram de “HONORÁRIOS” os advogados que demandaram à Petrobrás defendendo os fundos abutres nos EUA. Esse dinheiro é seu, é nosso, do povo brasileiro.

    Recentemente, aqui mesmo no Brasil, depois de uma ação contra o sistema financeiro, advogados levaram 1,2 bilhões em honorários.

    É possível que parte do dinheiro da corrupção esteja caminhando para o bolso dos advogados: da defesa, da acusação e do advogado com toga que bate o martelo e distribui o butim entre colegas (normalmente dinheiro do Estado, nosso). Isso que é uma quadrilha, ainda “legal”, para lavar dinheiro do crime através de polpudos honorários. Trata-se de uma “lava gaiato”, que depois de identificada alguma grana de corrupção esta é novamente lavada e retirada do bolso do sujeito que foi pego, e ao qual a “justiça” dá um “premio” pela delação, do tipo tapinha nas costas e um muito obrigado pela grana.

    Mais de 1 milhão e cinquenta mil advogados com carteira existem no Brasil (havendo ainda mais de 3 milhões de bacharéis). Este mercado é pilotado por outro grupo de advogados concursados, com toga e martelo, que controla a “dosimetria” e que sustenta todas as categorias antes indicadas. Essa é a justiça hipertrofiada do andar de cima. Lá em baixo é prisão sumária e bala.

    Brasil se especializou em criar dificuldades para todos e vender facilidades para quem possa pagar; gerando a reserva de mercado para operadores da Lei. Brasil possui – sozinho – mais faculdades de direito que todo o mundo ocidental, somadas. Essas são as faculdades que formam vendedores de facilidades e, naturalmente, para ajudar a criar as dificuldades, no momento em que isso seja possível, em todas as instancias possíveis, gerando uma legislação hipertrofiada, inútil e permissiva.

    A advogada Catta Preta, que foi morar em Miami com 22 milhões que ganhou na “Lava gaiato”, apenas assinando e representando a delação “muito premiada” de alguns corruptos que o “esquema” não dá condição de falar por sim mesmos diante o Juiz.

    Um tempo atrás uma câmera flagrou um advogado, no congresso, ensinando a um parlamentar de como ele deve fazer para falsificar a sua assinatura, abrindo “interface” ou brecha para poder utilizar posteriormente, se for pego.

    Uma greve do judiciário (já anunciada) poderá mostra o quão inútil o Judiciário é para 99% da população brasileira (e quanto dinheiro do povo seria poupado ao deixar de bater esse martelo da fortuna, por algum tempo). O contrário aconteceria com greve no SUS, onde o andar de cima nem perceberia. Isso ilustra bem o abismo que existe entre a justiça em relação ao povo, ao ponto que preferem enviar militares para as favelas apenas para combater e reprimir o não para pesquisar, provar, acusar, condenar e prender.

    O caso do cantor Belo foi muito interessante, pois mesmo estando preso tinha autorização para fazer alguns shows no final de semana, muito provavelmente para juntar dinheiro para pagar ao advogado que o estava depenando.

    Vivemos no Brasil uma permanente operação Lava gaiato, onde uma categoria esperta depena qualquer sujeito com alguma grana que cair no “esquema” chamado de justiça, no Brasil.

  2. PF acusa Raquel Dodge de blindar Temer

    Brasil 247

    PF acusa Raquel Dodge de blindar Temer

     

    A Polícia Federal solicitou à Procuradoria-Geral da República a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de Michel Temer há dois meses, e ainda não obteve resposta da procuradora-geral, Raquel Dodge; a solicitação é relacionada ao inquérito que investiga o esquema nos portos, em que Temer é suspeito de favorecer empresas do setor; o pedido de quebra de sigilo fiscal, telefônico e bancário foi encaminhado à PGR quatro dias depois de o delegado responsável pelo caso, Cleyber Lopes, receber um relatório em que analistas da PF afirmaram ser “necessária” a quebra dos sigilos de Temer e de outros investigados

    23 de Fevereiro de 2018 às 18:39 /

    247 – A Polícia Federal diz que a Procuradoria Geral da República (PGR) tem dificultado a quebra de sigilos de Michel Temer no âmbito do inquérito do esquema nos portos, em que Temer é suspeito de favorecer empresas do setor por meio de um decreto presidencial assinado em 2017.

    Segundo reportagem do Globo, que teve acesso ao documento, a PF solicitou à PGR a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de Temer há dois meses, dia 19 de dezembro de 2017, e ainda não obteve resposta ao pedido por parte da procuradora-geral, Raquel Dodge.

    O pedido foi encaminhado à PGR quatro dias depois de o delegado responsável pelo caso, Cleyber Lopes, receber um relatório em que analistas da PF afirmaram ser “necessária” a quebra dos sigilos de Temer e de outros investigados. O documento também pede a prorrogação do prazo da investigação por 60 dias.

    https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/343793/PF-acusa-Raquel-Dodge-de-blindar-Temer.htm

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