Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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3 Comentários

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  1. Imagina se o ministro da Justiça do Lula visitasse a CIA…
    Imagina se o filho do Lula fosse vizinho do Adélio Bispo…
    Imagina se um deputado do PT tivesse funcionários fantasmas e laranjas em seu gabinete…
    Imagina se o filho do Lula tivesse homenageado o miliciano com uma medalha…
    Imagina se um deputado do PT empregasse a mãe e a mulher do miliciano em seu gabinete…
    Imagina se a Dilma retirasse direitos trabalhistas e previdenciários da população…
    Imagina se a Dilma acabasse com o PIS…
    Imagina se a Dilma entregasse a Base de Lançamentos de Alcântara para os EUA…
    Imagina se o Lula tivesse relacionamento íntimo com milicianos…

    Acho que tá na hora dos coxinhas tirarem as panelas do rabo.

  2. Beto Richa e outros, a prisão num sistema de gangues.
    Sempre se fala que bandidos não tem lealdade entre si, mas na realidade é outra, a lealdade em organizações realmente criminosas (não o que o MP brasileiro qualifica como organizações criminosas), aquelas do tipo Máfia, Cartéis de drogas e outras, é que a lealdade é mantida pelo medo e por quem tem mais poder.
    Uma organização criminosa verdadeira, quando um dos comandados consegue pela sua capacidade de combater e tomar o lugar de chefe, ele simplesmente toma este lugar com atentados e assassinatos de outros tipos.
    No Brasil, exceto as famosas milícias, que começam a se organizar para se tornar uma verdadeira organização criminosa, que no limite poderá tomar conta de grande parte da cidade do Rio de Janeiro, inclusive de bairros de classe média e futuramente nos bairros mais ricos, o que chamam de organizações criminosas são somente conluios das classes dominantes, empresariais, judiciais, policiais e políticas, para tomar conta de determinada área do Estado e com isto obter lucros esvaziando seus cofres.
    Porém, o que ocorre no nosso país nos dias atuais, é que um sistema de gangues tipo soft estão tomando conta da política e do Estado Brasileiro, ou seja, são soft porque não fazem ainda em massa o que as verdadeiras gangues do tipo hard fazem no resto do mundo, a garantia do silêncio é a vida do componente.
    Como o Brasil é um sistema sui generis se começou pelo fim a organização das grandes corporações criminosas, o uso do judiciário, ou seja, nos últimos estágios de evolução de estruturas criminosas é o apoio do judiciário para livrar a cara de seus criminosos e para comprometer seus inimigos também criminosos.
    Há em alguns setores, como o transporte público e coleta de lixo, em que a estrutura de gangue já atingiu a maturidade, ou seja, agindo desde o pequeno “soldado” que serve para intimidar e algumas vezes matar representantes sindicais ou qualquer ação de baixo para cima contra o seu poder, há elementos da polícia que dão apoio as atividades criminosas ou simplesmente ajudam nas mesmas, há um grupo parlamentar que serve para criar leis convenientes e no limite agirem diretamente no encobrimento de crimes, e no fim da cadeia do crime há apoio nos meio judiciário, desde alguns procuradores e juízes.
    Porém esquecem os beneficiários empresariais e políticos destas máfias, que o que vale é o poder, ou seja, um membro do executivo, que não tem cargos vitalícios como os demais agentes públicos envolvidos neste verdadeiro crime organizado, é que quando os mesmos perdem seus cargos, por não conseguirem se reeleger ou colocar um substituto que não os traia, ele se torna completamente vulnerável a ação de novas máfias que procuram o espaço da que vai cair.
    O PSDB parece que está em determinados pontos do país sofrendo com esta luta de poder, e diferentemente do DEM e outros partidos ou elementos destes, não tem uma sólida inserção na política das velhas oligarquias, que fazem exatamente o serviço de manutenção da ordem tanto no nível dos soldados como no nível superior, polícia e judiciário.
    Parece que nossos sociólogos de plantão, tanto os da esquerda como os da direita, não entenderam o básico porque da sobrevivência dos partidos mais vinculados as velhas oligarquias, enquanto os partidos de direita de formação mais recente, como o PSDB, terão devidamente esvaziados os seus bolsos com advogados que sabem bem com quem comprar a liberdade. Eles não entendem que a solidez destes velhos e carcomidos partidos da direita tradicional e oligárquica, está na capacidade de intimidação de caráter criminoso que ainda alguns “capos” do passado ainda mantém.
    Vamos procurar entender porque somente os ramos do PSDB ligados a Alckmin e Tarso Jereissati ainda permanecem livres de serem atacados por investigações direcionadas de ramos da polícia e ministério público vinculados as novas gangues que chegam ao governo. Temos que lembrar que Tarso Jereissati não é um membro da tradicional oligarquia cearense pois sua família é recente em termos de poder oligárquico, porém se verificarmos do seu falecido sogro herdou a importância econômica que pode ser rastreado desde o tempo do Estado Novo. Com a concessão da TV Verdes Mares em 23 de maio de 1969, o grupo Queiroz, fechou um oligopólio mediático na região inspirando-se em práticas monopolísticas de comércio de açúcar (durante a 2ª grande guerra) e posteriormente na distribuição de gás de cozinha desde o segundo governo Vargas, comprando a outra grande distribuidora de gás da região, que era propriedade do pai do atual senador do PSDB, que veio no lugar de brigar contra o Queiroz, casar com sua filha.
    Conforme podemos ver Tarso Jereissat herda da família de sua esposa uma parte significativa de seu poder oligárquico que se vê praticando ainda no século XXI, mais precisamente 2010 atividades características do passado de oligarquias rurais. Para só detalhar estas práticas, podemos colocar o que declarou o advogado do grupo quando confrontado pela imprensa sobre trabalho escravo em um de seus empreendimentos agrícolas no Maranhão:
    “são eventuais e isoladas situações que podem ocorrer num universo de colaboradores que trabalham em locais distantes e ermos. Essas situações são decorrentes de condições históricas e sociológicas de um passado que ainda se projeta no presente. A empresa está envidando todos os esforços para superar essas deficiências, as quais, por questão de justiça, não são de sua culpa exclusiva”. (o grifo é meu).
    Ou seja, em 2010 há ainda colaboradores que trabalham em locais distantes e ermos que empregam em 2010 trabalho escravo, mas são segundo o advogado do grupo meras decorrências de condições históricas e sociológicas de um passado que ainda se projeta no presente, e a que acrescentaria, se necessário poderão fazer ressurgir do passado práticas do passado, que garantirão a inviolabilidade dos dirigentes do presente, no caso o senador.
    Já a figura de Geraldo Alckmin é mais complexa de avaliar, pois se há um apoio a este político, este vem do exterior, muito mais letais e poderosas do que toscos jagunços.
    Todo o texto acima, é para mostrar a blindagem que poucos membros da gangue anterior conseguem ter, e da fragilidade de pessoas que se achavam todas poderosas, como Beto Richa e outros que não entendem que ser poderoso no presente, sem ter um pé num passado pronto a tudo para defende-los.
    Certamente se o governo de Jair Bolsonaro, não se conseguir firmar, e seu apoio numa nova gangue sedenta de poder, mas sem respeito ao passado das oligarquias, resultará quando por acaso este venha a cair, a um surto violento de cadeias para a grande maioria do seu chamado núcleo duro do PDS.
    O gangsterismo do grande capital associado com as oligarquias locais, é extremamente duro e impiedoso, e não pensem que uma horda de desclassificados e totalmente sem noção da estrutura do poder sairão ilesos disto tudo.

  3. Beto Richa e outros a prisão num sistema de gangues.
    Sempre se fala que bandidos não tem lealdade entre si, mas na realidade é outra, a lealdade em organizações realmente criminosas (não o que o MP brasileiro qualifica como organizações criminosas), aquelas do tipo Máfia, Cartéis de drogas e outras, é que a lealdade é mantida pelo medo e por quem tem mais poder.
    Uma organização criminosa verdadeira, quando um dos comandados consegue pela sua capacidade de combater e tomar o lugar de chefe, ele simplesmente toma este lugar com atentados e assassinatos de outros tipos.
    No Brasil, exceto as famosas milícias, que começam a se organizar para se tornar uma verdadeira organização criminosa, que no limite poderá tomar conta de grande parte da cidade do Rio de Janeiro, inclusive de bairros de classe média e futuramente nos bairros mais ricos, o que chamam de organizações criminosas são somente conluios das classes dominantes, empresariais, judiciais, policiais e políticas, para tomar conta de determinada área do Estado e com isto obter lucros esvaziando seus cofres.
    Porém, o que ocorre no nosso país nos dias atuais, é que um sistema de gangues tipo soft estão tomando conta da política e do Estado Brasileiro, ou seja, são soft porque não fazem ainda em massa o que as verdadeiras gangues do tipo hard fazem no resto do mundo, a garantia do silêncio é a vida do componente.
    Como o Brasil é um sistema sui generis se começou pelo fim a organização das grandes corporações criminosas, o uso do judiciário, ou seja, nos últimos estágios de evolução de estruturas criminosas é o apoio do judiciário para livrar a cara de seus criminosos e para comprometer seus inimigos também criminosos.
    Há em alguns setores, como o transporte público e coleta de lixo, em que a estrutura de gangue já atingiu a maturidade, ou seja, agindo desde o pequeno “soldado” que serve para intimidar e algumas vezes matar representantes sindicais ou qualquer ação de baixo para cima contra o seu poder, há elementos da polícia que dão apoio as atividades criminosas ou simplesmente ajudam nas mesmas, há um grupo parlamentar que serve para criar leis convenientes e no limite agirem diretamente no encobrimento de crimes, e no fim da cadeia do crime há apoio nos meio judiciário, desde alguns procuradores e juízes.
    Porém esquecem os beneficiários empresariais e políticos destas máfias, que o que vale é o poder, ou seja, um membro do executivo, que não tem cargos vitalícios como os demais agentes públicos envolvidos neste verdadeiro crime organizado, é que quando os mesmos perdem seus cargos, por não conseguirem se reeleger ou colocar um substituto que não os traia, ele se torna completamente vulnerável a ação de novas máfias que procuram o espaço da que vai cair.
    O PSDB parece que está em determinados pontos do país sofrendo com esta luta de poder, e diferentemente do DEM e outros partidos ou elementos destes, não tem uma sólida inserção na política das velhas oligarquias, que fazem exatamente o serviço de manutenção da ordem tanto no nível dos soldados como no nível superior, polícia e judiciário.
    Parece que nossos sociólogos de plantão, tanto os da esquerda como os da direita, não entenderam o básico porque da sobrevivência dos partidos mais vinculados as velhas oligarquias, enquanto os partidos de direita de formação mais recente, como o PSDB, terão devidamente esvaziados os seus bolsos com advogados que sabem bem com quem comprar a liberdade. Eles não entendem que a solidez destes velhos e carcomidos partidos da direita tradicional e oligárquica, está na capacidade de intimidação de caráter criminoso que ainda alguns “capos” do passado ainda mantém.
    Vamos procurar entender porque somente os ramos do PSDB ligados a Alckmin e Tarso Jereissati ainda permanecem livres de serem atacados por investigações direcionadas de ramos da polícia e ministério público vinculados as novas gangues que chegam ao governo. Temos que lembrar que Tarso Jereissati não é um membro da tradicional oligarquia cearense pois sua família é recente em termos de poder oligárquico, porém se verificarmos do seu falecido sogro herdou a importância econômica que pode ser rastreado desde o tempo do Estado Novo. Com a concessão da TV Verdes Mares em 23 de maio de 1969, o grupo Queiroz, fechou um oligopólio mediático na região inspirando-se em práticas monopolísticas de comércio de açúcar (durante a 2ª grande guerra) e posteriormente na distribuição de gás de cozinha desde o segundo governo Vargas, comprando a outra grande distribuidora de gás da região, que era propriedade do pai do atual senador do PSDB, que veio no lugar de brigar contra o Queiroz, casar com sua filha.
    Conforme podemos ver Tarso Jereissat herda da família de sua esposa uma parte significativa de seu poder oligárquico que se vê praticando ainda no século XXI, mais precisamente 2010 atividades características do passado de oligarquias rurais. Para só detalhar estas práticas, podemos colocar o que declarou o advogado do grupo quando confrontado pela imprensa sobre trabalho escravo em um de seus empreendimentos agrícolas no Maranhão:
    “são eventuais e isoladas situações que podem ocorrer num universo de colaboradores que trabalham em locais distantes e ermos. Essas situações são decorrentes de condições históricas e sociológicas de um passado que ainda se projeta no presente. A empresa está envidando todos os esforços para superar essas deficiências, as quais, por questão de justiça, não são de sua culpa exclusiva”. (o grifo é meu).
    Ou seja, em 2010 há ainda colaboradores que trabalham em locais distantes e ermos que empregam em 2010 trabalho escravo, mas são segundo o advogado do grupo meras decorrências de condições históricas e sociológicas de um passado que ainda se projeta no presente, e a que acrescentaria, se necessário poderão fazer ressurgir do passado práticas do passado, que garantirão a inviolabilidade dos dirigentes do presente, no caso o senador.
    Já a figura de Geraldo Alckmin é mais complexa de avaliar, pois se há um apoio a este político, este vem do exterior, muito mais letais e poderosas do que toscos jagunços.
    Todo o texto acima, é para mostrar a blindagem que poucos membros da gangue anterior conseguem ter, e da fragilidade de pessoas que se achavam todas poderosas, como Beto Richa e outros que não entendem que ser poderoso no presente, sem ter um pé num passado pronto a tudo para defende-los.
    Certamente se o governo de Jair Bolsonaro, não se conseguir firmar, e seu apoio numa nova gangue sedenta de poder, mas sem respeito ao passado das oligarquias, resultará quando por acaso este venha a cair, a um surto violento de cadeias para a grande maioria do seu chamado núcleo duro do PDS.
    O gangsterismo do grande capital associado com as oligarquias locais, é extremamente duro e impiedoso, e não pensem que uma horda de desclassificados e totalmente sem noção da estrutura do poder sairão ilesos disto tudo.

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