Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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3 Comentários

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  1. Sobre o churrasco da morte.

    Tenho vários motivos para fazer um churrasco; tomando os cuidados recomendados, não vejo problema. Essa não é a questão.

    Se o imbecil fizer ou não, isso não muda o fato de que pessoas morreram e outras vão morrer; e não duvido que ele já pense nessa resposta quando for se pronunciar, não se enganem, ele é meticuloso, nunca foi louco, é pilantra mesmo.
    Exige-se de um líder que não se comporte por si, que aja em função do seu povo, procurando o bem deste, sofrendo e se alegrando em função do coletivo e das circunstâncias gerais de sua nação. Muitos, do passado e do presente, foram e são assim, mas esses eram estadistas e não moleques inescrupulosos.
    Muitas famílias no Brasil inteiro farão churrascos no fim de semana. Por motivos diversos, desde um simples almoço comum, passando por um pequeno aglomerado familiar, ou ainda, pela data das mães, talvez aconteça algo um pouco mais extravagante. Essas pessoas não têm as responsabilidades gerais de quem devia liderar um povo, no máximo vão compartilhar alegria reprimida, a distância teimosamente vencida momentaneamente, mas que logo voltará a ser a rainha do momento. Elas podem e precisam disso, tomando os cuidados necessários, repito: nada demais.
    Ele pode? Pode. Deve? Não. Lembram do Homem-Aranha? “Grandes poderes, grandes responsabilidades”. Prefiro Lc 12, 39-48: “a quem muito se dá, muito será cobrado”.
    Finalizando, ele vai fazer não porque pode nem porque deve, mas porque não pode evitar a evidência maldosa da sua índole caricata e criminosa, que nada tem de doentia. Ele não é doente, ele é mau. É o típico miliciano da periferia, que comemora o seu sucesso com festa em função do sofrimento dos fracos.

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