Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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  1. Falta hoje ao Brasil um militar nacionalista como o General Henrique Lott e um congressista como Nereu Ramos. Por isso, a morte, a fome, a desgraça dos pobres e o fim da soberania e da grandeza da pátria.

    Acessei por acaso o blog “NOCAUTE” do Fernando Morais, e vi nele um pronunciamento do grande jornalista e escritor José Augusto Ribeiro, que apresenta uma proposta audaz mas urgente, discutível mas necessária, não legal mas legítima (tudo que serve de proteção ao povo e à própria nação é legítimo), e achei descrição do fato na própria Agência Senado – que transcrevo abaixo. A gestão do governo da União, que qualquer um com o mínimo de honestidade intelectual sabe, pode ser legal mas é escancaradamente ilegítima, por tudo o que o TSE fez ou deixou de fazer, por tudo o STF fez ou deixou de fazer e, principalmente, pela covardia, falta de projetos, falta de um programa, falta de condições de liderança e absoluta falta de segurança do candidato que fugiu dos debates e, por isso e pela enxurrada de notícias falsas que inundaram os meios sociais da midia alternativa, acabou por enganar a sociedade, predominantemente analfabeta social, e se elegendo para comandar os destinos da nação. Com um ano de gestão o país passou por sua pior fase desde 2002, e o povo foi perdendo seus direitos lentamente, com a cumplicidade do Congresso no desmonte das leis trabalhistas. Para confundir as pessoas no demonstrativo do orçamento da União o governo insere os custos da Previdência Social dentro do orçamento do Ministério da Economia, além de apontar o percentual dos gastos da Previdência DEPOIS de subtrair da conta os custos com o pagamento da dívida pública (o qual representa historicamente juros sobre juros do dinheiro que cerca de 190 instituições financeiras “emprestam” ao governo para ele pagar contas imediatas, para as quais alega não ter caixa – o que é uma mentira – e representa o capital financeirizado, doença psicopática do capital, cuja esquizofrenia o obriga a SEMPRE capitalizar, infinitamente). Aliás, no Ato das Disposições Transitórias da Constituição Federal de 1988, consta, no Artigo 26 a obrigatoriedade do Congresso, no prazo de um ano a contar da promulgação da CF, examinar a dívida pública: estamos esperando até hoje, 32 anos. Com a “confusão” falam então que a Previdência gastaria 32,60% do orçamento. Entretanto, na expectativa da receita de 3,8 trilhões para 2020, a estimativa da despesa com os juros da dívida pública é de 1,004 trilhão (para o rentismo, ou seja, dinheiro que NÃO paga imposto de renda e não gera um centavo de riqueza para o PIB do país). Se, corretamente, calcularmos os custos com a Previdência Social a partir de TODO o orçamento, veremos que ela será de 15,14%. Concluo, antes dos leitores desta mensagem passarem ao texto que mostra a plena cidadania e o nacionalismo mais puro de dois cidadãos, um civil e um militar, também apontar uma solução para o desgoverno que está completamente perdido para “achar” a fonte de financiamento para conceder o auxílio financeiro necessário para que o povo não morra de fome ou passe para um movimento anárquico em busca da sobrevivência: fechar por oito meses a Bolsa de Valores, congelar o valor das ações pelo mesmo prazo, e aplicar o trilhão estimado de custos para este ano em ações de salvamento de todos os nossos irmãos brasileiros. Enquanto isto, vamos procurar nos quartéis os militares realmente nacionalistas, que são inúmeros, e dentro do Congresso a mesma coisa, e aí já será mais fácil porque se conhece todos.
    Mareu Soares

    Dois presidentes do Brasil sofreram impeachment em 1955
    Ricardo Westin | 31/08/2016 – AGÊNCIA SENADO
    Com o impeachment de Dilma Rousseff, a história do Brasil passa a ter quatro presidentes da República retirados do cargo por decisão do Congresso Nacional. O caso mais famoso é o de Fernando Collor, que sofreu impeachment em 1992. Bem menos conhecidas são as duas primeiras destituições, ocorridas em 1955, quando a Câmara dos Deputados e o Senado votaram pelo impedimento dos presidentes Carlos Luz e Café Filho.
    A diferença entre os casos de Luz e Café e os de Collor e Dilma é que nos episódios de 1955 não se seguiu a Lei do Impeachment (Lei 1.079/1950). Os deputados e os senadores entenderam que a situação era extremamente grave, com risco de guerra civil, e finalizaram os julgamentos em poucas horas, sem dar aos presidentes o direito de se defenderem na Câmara e no Senado.
    A destituição de dois presidentes em 1955 foi o ponto mais crítico do turbulento período compreendido entre o suicídio de Getúlio Vargas, em agosto de 1954, e a posse de Juscelino Kubitschek, em janeiro de 1956.
    Quando as urnas deram a vitória a JK, quem governava o país era Café Filho, vice e sucessor de Vargas. Os políticos da UDN e os militares, que eram os grupos mais conservadores, não aceitaram o resultado eleitoral e se articularam para dar um golpe de Estado que impedisse a posse de JK, que pertencia ao PSD. Nessa trama, eles contaram com o apoio de Café e Luz.
    Em novembro de 1955, Café Filho se licenciou do cargo sob a alegação de que precisava se tratar de um mal cardíaco e transferiu o poder interinamente para Carlos Luz, presidente da Câmara. O golpe militar que Luz estava prestes a dar acabou sendo abortado por uma reação armada comandada pelo general Henrique Lott, da ala legalista do Exército. No confronto, o Forte de Copacabana disparou tiros de canhão contra o navio em que o presidente interino fugia do Rio para organizar uma resistência em Santos (SP). Não houve feridos. Em 11 de novembro, em sessões tumultuadas, a Câmara e o Senado aprovaram o impedimento de Luz – que passou apenas três dias como presidente.
    A Presidência da República foi transferida para Nereu Ramos, que comandava o Senado e era o terceiro na linha sucessória. Café Filho logo anunciou que desejava reassumir a Presidência da República. Após se reunir com Café, o general Lott concluiu que ele, uma vez de volta ao poder, também trabalharia para que JK não fosse empossado. Lott, então, mandou que tanques de guerra cercassem a casa do presidente licenciado, em Copacabana, para que ele não chegasse ao Palácio do Catete. Os deputados aprovaram o impedimento de Café em 21 de novembro. Os senadores viraram a madrugada em debates no Plenário e confirmaram a decisão da manhã no dia 22.
    Para impedir novas tentativas de golpe, Nereu Ramos governou sob estado de sítio pelos dois meses seguintes, até entregar a faixa presidencial a JK, em 31 de janeiro de 1956.
    — Para que os dois presidentes fossem impedidos naquele final de 1955, a Constituição precisou ser rasgada algumas vezes. Fizeram vista grossa porque o objetivo era salvar a democracia. Não fosse isso, JK não teria assumido a Presidência — explica o jornalista Wagner William, autor da biografia de Lott O Soldado Absoluto (ed. Record).
    Fonte: Agência Senado

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