Fora de Pauta

Lourdes Nassif
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4 Comentários

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  1. Trocentas postagens sobre o Jair, sua falta de governo, o mal que faz ao país, etc. Eu já cansei de ler. Que me desculpem, a mim soa diferentes (infinitas?) Maneiras de descrever a merda.
    Estou sentindo falta de uma discussão de como poderemos enfrentar o que vem. Em termos de grana li apenas o que foi publicado no Estadão sobre a possível utilização do FGTS. Quanto a logística de guerra que se faz necessária, nada. Acho até porque precisa ser pensado por muitas cabeças juntas.
    Mas está fazendo falta a discussão.

  2. MEFLOQUINA
    Disse o Sputnik há dois dias: “A Agência Federal para Assuntos Médico-Biológicos (FMBA) da Rússia anunciou em declaração que apresentou um medicamento para tratar o coronavírus – a pandemia que tem afetado quase todos os cantos do globo.” https://br.sputniknews.com/russia/2020032815387993-agencia-biomedica-federal-da-russia-apresenta-medicamento-para-tratar-covid-19/

    Esse medicamento é um parente da cloroquina. Ambos são usados para tratamento e profilaxia de malária.
    A Mefloquina, em combinação com um medicamento chamado Artesunato, pode ser usado por quem vai viajar para áreas de malária, como profilaxia, ou seja, para evitar pegar a doença.
    A cloroquina também é usada para pacientes com doenças autoimunes como a artrite reumatoide e lúpus, que são doenças em que certos tecidos do corpo são agredidos pelo sistema autoimune do próprio corpo. É sabido que a cloroquina ajuda a controlar essa agressão.
    Há pesquisadores que se dedicam (antes da pandemia) ao estudo dos efeitos da cloroquina sobre as reações teciduais causadas pelos vírus. O Professor Didier Raoult, diretor do Instituto Hospital Universitário Méditerranée Infection de Marselha é um deles.
    A China usou a cloroquina e passou dados para Moscou. Agora Moscou está afirmando que está usando a Mefloquina com sucesso. Trump soube disso, e através dele o Bozó também soube.
    O mecanismo de ação não está esclarecido mas tem uma certa lógica: Se a cloroquina tem ação de conter a autoagressão de tecidos e se a principal causa de morte do corona é uma destruição não explicada do pulmão (autoimune?), possivelmente pode, então, agir contra a destruição dos alvéolos pulmonares.
    Esses medicamentos estão sendo usados junto com o antibiótico Azitromicina, para prevenir a pneumonia secundária.
    Um infectologista de Moscou afirmou recentemente no blog The Saker, que o efeito da cloroquina só é satisfatório no início da doença, quando o pulmão ainda não está muito destruído (ou seja, quando o paciente já necessita de ventilação artificial não existe mais grande eficácia da medicação). Portanto, só vai ter eficácia SE HOUVER A POSSIBILIDADE DE FAZER O TESTE DE CORONAVÍRUS PRECOCEMENTE PARA INICIAR O TRATAMENTO PRECOCEMENTE.
    Controvérsias à parte, se a cloroquina e a mefloquina são medicamentos amplamente usados no mundo há anos, inclusive para uma simples prevenção de malária para um viajante, POR QUE OS LABORATÓRIOS DO MUNDO INTEIRO NÃO JÁ OS ESTÃO PRODUZINDO EM LARGA ESCALA, 24 HORAS POR DIA, PARA SALVAR VIDAS, NA EMERGÊNCIA EM QUE ESTAMOS? Que mimimi é esse de efeitos colaterais? Que estória é essa de que tem de “fazer testes”?
    Numa hora dessas, não convém aos deputados e senadores de esquerda e a esquerda em geral ficar de mimimi, em vez de exigirem trabalho integral na produção desses medicamentos para distribuição universal ao SUS. Vão dar de bandeja esse troféu ao Bozo, que, segundo consta, já mandou os laboratórios das forças armadas produzirem cloroquina.
    Mesmo que os medicamentos não tenham o efeito que precisamos, na hora do desespero não há como esperar. É tentar tudo que apresenta uma esperança.
    A Mefloquina no Brasil é produzida pelo Laboratório da Marinha e, acho, não tenho certeza, por Manguinhos, no Rio.

  3. De tanto ver máscaras, me lembrei deste Mal Secreto, de Raimundo Correia:

    Mal Secreto

    Se a cólera que espuma, a dor que mora
    N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
    Tudo o que punge, tudo o que devora
    O coração, no rosto se estampasse;

    Se se pudesse, o espírito que chora,
    Ver através da máscara da face,
    Quanta gente, talvez, que inveja agora
    Nos causa, então piedade nos causasse!

    Quanta gente que ri, talvez, consigo
    Guarda um atroz, recôndito inimigo
    Como invisível chaga cancerosa!

    Quanta gente que ri, talvez existe,
    Cuja aventura única consiste
    Em parecer aos outros venturosa!

    Raimundo Correia

  4. Propaganda muito antiga, veiculada em rádios. Acho que nos anos 50 a 60, talvez:

    Contra malária ou maleita
    impaludismo ou sezão
    contra todas as maldades
    Metoquina nas cidades
    Metoquina no sertão.

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