Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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12 Comentários

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  1. Alguém inseriu na letra da canção a palavra “merencória”, e a gente cantava e cantava, sem atinar para o significado real. Mas sabíamos que aquilo devia ser tristeza, porque a letra inteira era um choro só.
    Conhece “Última Estrofe”, aquela música de seresta?
    Dizem que o autor foi Cândido das Neves:
    A noite estava assim, enluarada,
    Quando a voz já bem cansada
    Eu ouvi de um trovador.
    Nos versos que vibravam de harmonia
    Ele em lágrimas dizia
    Da saudade de um amor.
    Falava de um beijo apaixonado,
    De um amor desesperado,
    Que tão cedo teve fim
    E desses gritos de tormento,
    Eu guardei no pensamento
    Uma estrofe que era assim:
    “Lua, vinha perto a madrugada
    quando em ânsias minha amada
    em meus braços desmaiou
    e o beijo do pecado
    o teu véu estrelejado
    a luzir glorificou.
    Lua, hoje eu vivo tão sozinho
    ao relento e sem carinho
    na esperança mais atroz
    de que cantando em noite linda
    esta ingrata volte ainda
    escutando a minha voz.”
    A estrofe derradeira, merencória,
    Revelava toda a história
    De um amor que se perdeu
    E a lua que rondava a natureza
    Solidária com a tristeza
    Entre as nuvens se escondeu
    Cantor, que assim falas à lua
    Minha história é igual à tua
    Meu amor também fugiu
    Disse eu em ais convulsos
    E ele então, entre soluços
    Toda a estrofe repetiu.

    https://www.youtube.com/watch?v=ppRR8C-JQiI

    1. Eu não devia ter dito que “alguém inseriu”, pois foi o autor da canção que utilizou a palavra merencória, sinônimo de melancólica.

  2. Moça, Rapaz, Dona, Senhor……………………………..
    não tem escritos doces hoje aqui não?

    hoje é dia de Cosme Damião, sabiam!?, e ainda não me encontrei nas poucas crianças que vi ao caminhar pelas ruas do meu bairro. Que diferentes dos idos da minha existência primeira

    tem não?

    então, por favor, tragam ou escrevam doces dos bons tempos de nossas vidas

    1. voltei o mesmo em dois só pra dizer que levamos maior bronca do Senhor Zizinho do Fogo das Velas
      ele pensa que eu tenho medo dele, mas tenho não, té hoje mais respeito do que desafio, e assim mesmo só desafio que é para Ele sorri………………..apesar de carrancudo, ter voz de trovão, ele gosta muito da gente porque um dia fomos Ele…………………..nessa época a gente já lia cabeças, memórias amplas, imensas, próximas e distantes e livres de sistemas imunológicos existenciais. Ele não, nem tinha surgido na dele ainda. Ele aprendeu com o povo dele. Nós não aprendemos de ninguém. Nós nascemos só do que já sentimos……………………voltei a caminhar pelas ruas do meu bairro e em três das dez encruzilhadas do ponto de partida encontrei uma bala de tamarindo, das que mais gostava quando vagava e brincava pelas ruas de Bangu. Encontrei o Senhor Zizinho numa dessas e ele foi logo perguntando com cara de trombudo……………………
      – vai pegar a garrafa pra quê, criança?
      – é para vender e comprar pão
      – me pediu licença?
      – não, mas já li no Senhor que pode
      – leu? Ninguém me lê criança
      – mas eu li. Li que tenho de pegar e derramar a cachaça nos quatro cantos da encruzilhada
      – tá bom, criança. Pega, despeja em cada canto, mas não prova
      – provei. Mas neste então eu já era outro muito mais velho que Ele

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