Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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O espaço para os temas livres e variados. Podem ser colocados aqui os vídeos e as notícias em geral. Deixe sua dica nos comentários.

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  1. Recebi ontem a noite. Achei interessante, mas está dificil de obter mais informações.
    https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/65677/noticia.htm?sequence=1&isAllowed=y

    Título: Do quartel para o ferro-velho
    Autor: Gustavo de Almeida
    Fonte: Jornal do Brasil, 24/11/2005, Rio, p. A13

    Polícia Civil encontra em depósito particular 25 toneladas de projéteis do Exército que seriam derretidos para venda

    Da natureza, nada se perde, tudo se transforma, segundo a Lei de Lavoisier, de conservação das massas. O ditado vale até para as coisas que não são propriamente naturais, como 25 toneladas de projéteis de três calibres diferentes, encontrados na tarde de terça-feira em Ramos por policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos. Um major intendente (responsável pelo setor de compras do Exército), cujo nome está sendo mantido em sigilo pela polícia, pode ser responsável pelo maior desvio de munição da história do Exército Brasileiro, se forem comprovadas as irregularidades. Dos projéteis, tudo se aproveitava – a cápsula em si, derretida para ser transformada em lingotes de chumbo e vendidas a R$ 1,80 o quilo. A ”jaqueta”, feita de liga de ferro, triturada e transformada em limalha, também vendida para uso industrial. A polícia encontrou, na sala do gerente da fábrica, material de campanha, usado pelo major para dormir no local. O material depositado na fábrica, que inclui ainda duas toneladas de chumbo já derretido e processado, vale aproximadamente R$ 50 mil.

    Dez civis trabalhavam – sem vínculo empregatício formal – no derretimento da munição, ganhando R$ 100 por semana. Um deles, Alex Sandro da Conceição, tinha antecedentes criminais: prisão por tráfico. Todos os dez trabalhadores moravam na região do entorno da fábrica Detalinox – há pelo menos 43 favelas na área. Segundo fontes da Polícia Civil, não foi encontrado qualquer aparato de segurança para o material. Um rolo compressor também estava na fábrica, alugado a terceiros por uma diária de R$ 500.

    Os projéteis, procedentes do Exército, seriam, segundo o Relações Públicas do Comando Militar do Leste, coronel Fernando Lemos, excedente do depósito de munições de Paracambi. Ainda segundo Lemos, está aberta a possibilidade de haver irregularidade administrativa. Para que houvesse qualquer transação financeira envolvendo o material obtido com o derretimento do chumbo, seria necessária uma licitação – o CML vai apurar se os procedimentos foram tomados.

    Da parte da Polícia Civil, foi feito o registro de ocorrência 000508/1904/05 e pedida a perícia ao Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) a fim de constatar que, ao contrário do que afirmaram o major e o dono da fábrica, Agripino Breto, a munição ainda não era ”inservível”.

    Procurado pelo Jornal do Brasil, o delegado da DRF responsável pela operação, Maurício Luciano, foi lacônico. Ressaltando que a munição encontrada no local era nova e não usada, limitou-se a dizer:

    – De fato fomos ao local e constatamos um modo de operar que não é o do Exército Brasileiro. Não havia número de lote, não havia guia de pesagem e contagem, e o máximo de documentos que nos apresentaram por fax foi uma autorização para inutilização do material. Só que era para um procedimento a ser feito dentro de área militar, o que não foi o caso. Esperamos três horas por uma explicação, que não houve. Mas ressalto que tudo está sendo feito por meio do Comando Militar do Leste, a quem informamos o que é de direito.

    De acordo com o apurado pelo Jornal do Brasil, o major intendente que estava na fábrica está com a transferência acertada para a cidade de Corumbá (MS). Apesar de o delegado Maurício Luciano não ter informado sobre a possível abertura de inquérito, se sabe que a polícia trabalha com a hipótese de o major intendente ter acumulado sobras de várias compras feitas a diferentes unidades do Exército e levado para a Detalinox aos poucos, para transformação em material para venda. Os policiais da DRF não quiseram dar declarações ontem, mas fontes da Polícia Civil informaram que as investigações consideram a hipótese de haver amizade pessoal entre o dono da Detalinox e o major intendente responsável pelos projéteis.

  2. J.Marcelo, você não tem filhos? Nunca ouviu falar na vacina contra a poliomielite, contra o sarampo, contra a varíola??? Esta última provavelmente você já tomou e não se lembra. Com relação a estas vacinas, você tem notícia de algum efeito colateral deletério? Você já pensou nas milhões de crianças que escaparam da paralisia infantil por terem tomado a vacina contra a poliomielite?

    Você é burro ou ignorante? Sim, porque existe diferença entre ignorância e burrice, você sabia? Burrice é a dificuldade de entender as coisas, ignorância é desconhecimento a respeito de um determinado assunto, ou falta de conhecimento nas coisas básicas da vida.

    Mas quando a pessoa é as duas coisas, ai não tem salvação.

  3. Ex-secretário de Defesa pede a Biden que renuncie a controle exclusivo de arsenal nuclear
    O pedido veio no mesmo dia que Nancy Pelosi conversou com o principal líder militar do país sobre como garantir que Trump não seja capaz de lançar um ataque nuclear em seus últimos dias no cargo

    https://www.correiobraziliense.com.br/mundo/2021/01/4899291-ex-secretario-de-defesa-pede-a-biden-que-renuncie-a-controle-exclusivo-de-arsenal-nuclear.html

  4. Japan confirms new coronavirus variant in arrivals from Brazil
    KYODO NEWS KYODO NEWS – 35 minutes ago – 20:07 | All, Japan, Coronavirus–10/1/2021(https://english.kyodonews.net/news/2021/01/cf425629b2c4-suga-says-few-days-needed-to-judge-whether-to-widen-virus-emergency.html)

    ——Four people who arrived at Tokyo’s Haneda airport from Brazil have been found to be infected with a new variant of the novel coronavirus, officials said Sunday, amid a resurgence of infections in Japan.

    The confirmation came as Prime Minister Yoshihide Suga said the same day that the government will take “a few days” before judging whether to expand a state of emergency declared over the coronavirus pandemic to Osaka, Kyoto and Hyogo prefectures.

    The National Institute of Infectious Diseases said there was no evidence at present that the new variant was highly infectious.

    Takaji Wakita, head of the National Institute of Infectious Diseases, said the variant showed some similarities to those spreading in Britain and South Africa.

    The ministry said the four passengers, male and female, arrived at Haneda airport on Jan. 2 from Amazonas, Brazil. They tested positive after airport quarantine.

    Of the four, a man in his 40s had been hospitalized due to difficulty breathing, a woman in her 30s had complained of throat pain and headaches, and a male teenager had developed a fever. A female teenager had shown no symptoms.—–

    (https://english.kyodonews.net/news/2021/01/cf425629b2c4-suga-says-few-days-needed-to-judge-whether-to-widen-virus-emergency.html)

  5. INGRÉS NÓIS SABE

    No ACBEU da Bahia (ACBEU=Associação Cultural Brasil Estados Unidos), no quinto semestre do curso básico de Inglês, eu tive uma professora muito competente, muito bonita, mas muito snobe.

    Ela sugeria que diariamente seus alunos ficassem por no mínimo uma hora diante do espelho pronunciando as palavras “impronunciáveis” da língua do Tio Sam e pegava no meu pé com muita frequência . A simpatia era recíproca, e Freud expliaca em que esse tipo de birra sempre acaba.

    Mas teve uma vez que ela extrapolou todos os limites ao me dizer: ‘você tem um inglês razoável, sua pronúncia é compreensível, mas você fala sem emoção.’
    E eu respondi da maneira mais educada possível da seguinte maneira:
    Professora, a senhorita quer que eu sinta emoções quando tento balbuciar algumas palavras numa língua estrangeira? Emoções só na minha própria língua, e olhe lá”. E complementei:

    “Olhe, se um dia eu disser para uma mulher I love you, eu estarei mentindo com certeza, Mas se eu disser para ela algo como eu te amo, pode ser que eu esteja falando a verdade”.
    E, por incrível que pareça, o namoro começou naquele mesmo dia.

    Essa minha querida professora achava que a declinação dos verbos na língua portuguesa era algo dificílimo, comparada à conjugação dos verbos na língua inglesa, mas isso é só parcialmente verdadeiro. O problema na língua inglesa, como sempre, é a pronúncia.

    A pronúncia dos verbos no passado e particípio passado na língua inglesa.

    Na escrita, todos os verbos regulares terminam em
    ed, mas o ed final são pronunciados de 3 maneiras diferentes – /t/, /d/ ou /ıd/
    e é importante distingui-las. O ı de /ıd/ tem a pronúncia do ıt, a terceira pessoa do singular, que é normalmente o pronome usado para animais e coisas. Portanto, não tem a pronúncia o i de see.

    A melhor maneira que eu encontrei para fixar as regras para as diferentes pronúncias foi apelando para a decoreba. Veja como uma das três regras é “simples”: Se o verbo na sua forma do infinitivo terminar em um voiceless sound (som sem vibração nas cordas vocais), como por exemplo, o som de p, k, s, ch, sh, f, x, ou h, falamos o ed final com o som de /t/.
    Exemplos desses verbos no infinitivo que terminam nestas letras: to help, to work, to miss, to watch, to wash, to sniff (cheirar), to fix, to bath, todos com o som de /t/ no passado e particípio passado.

    Não se preocupe com essa estória de “sons sem vibrações nas cordas vocais”. Basta verificar se o verbo regular termina no infinitivo numa das letras anteriormente citadas, e pronto. Porém, se você quiser aprender como sentir se suas cordas vocais vibram ao pronunciar tais verbos, aqui está o link da matéria que lhe ensinará a perceber tal coisa: https://www.skylimitidiomas.com.br/post/pronuncia-dos-verbos-regulares-no-passado-em-ingles

    Pronunciamos /ıd/ quando os verbos no infinitivo terminam em som de t ou d, como nos verbos:

    want – wanted
    need -needed

    Finalmente, para os verbos no infinitivo que terminam numa das letras que não foram citadas nas duas regras anteriores, o ed fica com o som de /d/.

    sob – sobbed
    beg – begged
    breath – breathed
    live – lived
    squeeze – squeezed
    bridge – bridged
    slam – slammed
    clean – cleaned
    bang – banged
    roar – roared
    call – called
    etc.

    É detestável ter que decorar regras sobre pronúncia de palavras numa língua estrangeira. E saiba: muitos dos grandes tradutores brasileiros sabem pronunciar muito poucas palavras nas línguas que eles traduzem. Portanto, existe diferença entre traduzir um texto escrito e ler um texto escrito. Ler significa pronunciar as palavras da maneira que o nativo pronuncia. Traduzir, a partir de um texto escrito, é geralmente a tarefa menos árdua em qualquer língua estrangeira: é só identificar, pela grafia, o significado de cada palavra e construir as frases. E isto sem nenhuma preocupação com a sua pronúncia. E para esta tarefa você pode contar ainda com a inestimável ajuda dos bons dicionários.

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