Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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O espaço para os temas livres e variados. Podem ser colocados aqui os vídeos e as notícias em geral. Deixe sua dica nos comentários.

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8 Comentários

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  1. Noblat, no twitter:
    Como youtubers bolsonaristas ganham R$ 100 mil mensais com informações privilegiadas do Planalto

    Estadão’ teve acesso ao inquérito dos atos antidemocráticos do STF que investiga a organização e o financiamento das manifestações contra a democracia
    https://twitter.com/BlogdoNoblat/status/1334812713390837761

    https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,como-youtubers-bolsonaristas-ganham-r-100-mil-mensais-com-informacoes-privilegiadas-do-planalto,70003539302?utm_source=estadao:twitter&utm_medium=link

  2. Em 2006 os fundos de pensão eram assunto para muitos. Inclusive para Elio Gaspari que escreveu sobre o mico do “investimento privado na infraestrutura”. Parece muito com o Brasil de hoje.

    ELIO GASPARI

    O mico ferroviário é um gênio
    O melhor negócio do mundo é fazer qualquer coisa, desde que a Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil) e o Funcef (da Caixa Econômica) botem dinheiro de seus trabalhadores na empreitada. Um telefonema do Planalto para o velho e bom BNDES, uma assessoria de fundecas transgênicos, e abracadabra. O tucanato fez essa mágica em 1996, quando vendeu a malha ferroviária que liga o Centro-Oeste a São Paulo.
    À época, a palavra mágica era “privatização”. Quando um grupo americano liderado por uma empresa que fabricava pipocas carameladas arrematou os trilhos, o ministro do Planejamento, Antonio Kandir, ensinou: “Sem investimento privado na infra-estrutura, o país não cresce”.
    Blablablá do capitalismo prometido. O investimento saiu do BNDES, da Previ e do Funcef. Dez anos depois do palavrório tucano, a empresa Brasil Ferrovias, que resultou da fusão dos privatas de 1996, não conseguia honrar as prestações do arrendamento (R$ 280 milhões) nem os impostos que devia à Viúva. A redenção da infra-estrutura virou um buraco de R$ 1,6 bilhão na barraca do Largo da Carioca.
    Se o palavrório capitalista fosse sério (como o foi na hora de desempregar perto de 500 trabalhadores), a Brasil Ferrovias deveria ser levada ao mercado e vendida pelo que valesse. Nesse caso, os fundecas seriam responsabilizados pela leviandade de seus investimentos e pelo silêncio instalado a partir de 2003. Foi preciso empinar uma nova palavra mágica. Em outubro passado, ela veio da retórica retumbante de Lula:
    “Hoje é um dia muito importante, porque além de reestruturarmos a Brasil Ferrovias, estamos reordenando o processo de privatização que deixou à deriva o sistema de transporte ferroviário, tão essencial num país continental como o Brasil”.
    A empresa passou a se chamar Nova Brasil Ferrovias. Sob a coordenação de um telúrico escritório de arquitetura financeira (Angra Partners) habitado por ex-dignatários dos fundos, transformou-se calote em carinho. Cerca de R$ 400 milhões de dívidas vencidas viraram ações compradas pelo BNDES. Isso e mais outros R$ 400 milhões de dinheiro novo. A conta fechou em cerca de R$ 1 bilhão. O índice de estatização da malha, que transporta 15% da soja nacional, ficou em 90%. Como acontece desde o século 19, privatiza-se, avacalha-se, estatiza-se e volta-se a privatizar. (Faria bem à patuléia conhecer os nomes de todos os doutores que integraram seu conselho de administração, bem como o valor de seus honorários.)
    O palavrório de Lula e o dinheiro da Viúva desinfetaram a empresa e ela talvez seja vendida nas próximas semanas. Um ProFerro. Por motivos inexplicados, a Nova Brasil Ferrovias teve um surto de calotismo. Passou três meses toureando um débito de R$ 273 milhões com o Tesouro. Chegou perto da perda da concessão.
    Desde setembro do ano passado, a empresa sabe que teve protestada uma dívida de R$ 5,6 milhões com uma empresa de participações. Desde novembro, sabe que teve a falência requerida. Preferiu não tomar a providência acauteladora do depósito judicial. Na semana passada, teve a falência decretada pelo juiz da 2ª Vara de Falências de Recuperações de São Paulo. Promete recorrer, mas reduziu sua margem de manobra.
    Quando a Angra Partners desenhava a injeção de mais dinheiro da Viúva na privatagem ferroviária, o presidente da Funcef, Guilherme Lacerda, garantiu: “A empresa está numa situação grave, e essa é uma solução estruturante, que resolverá de vez todos os problemas”.
    Todos? De quem?

  3. Noblat retuitou: Polícia do Rio intima Bonner e Renata após censura do caso Queiroz na Globo

    https://twitter.com/BlogdoNoblat/status/1334924995647184905

    Procurada, a TV Globo informou que não se manifesta sobre procedimentos legais em curso. A emissora foi proibida judicialmente de publicar informações sigilosas sobre o caso, que envolve o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), primogênito do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e o ex-assessor dele Fabrício Queiroz.

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